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Terceirização de Armazéns XVI

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GESTÃO DE 
ARMAZENAMENTO, 
ESTOQUE E 
DISTRIBUIÇÃO
Isis Boostel
 
Terceirização de armazéns
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os principais custos em terceirização.
  Determinar os trade-offs em logística de armazenagem.
  Analisar estratégias em redes de armazenagem próprias ou 
terceirizadas.
Introdução
A gestão de armazéns é uma tarefa complexa, que envolve o gerencia-
mento de atividades relacionadas ao estoque e ao transporte de produtos, 
bem como o controle dos custos associados a essas atividades, que 
são bastante significativos. Dessa forma, a terceirização dos serviços de 
armazenamento é uma boa saída, principalmente para as empresas com 
menor poder de investimento em tecnologia e menos conhecimento 
de gestão de um armazém. Porém, é importante ter em mente que essa 
terceirização também gera custos para a empresa, devendo ser escolhida 
a opção que traga mais vantagens, com base em suas necessidades 
logísticas.
Neste capítulo, você vai estudar os principais custos de terceirização 
do processo de armazenamento e distribuição de produtos e as ques-
tões a serem consideradas antes de uma decisão nesse sentido: o tipo 
de armazenamento adequado ao modelo de negócio, a variedade de 
produtos, o fluxo de entrada e saída, o tempo de armazenamento e os 
custos. Você também vai aprender sobre as principais estratégias de 
armazenamento e as razões que devem ser consideradas ao se determinar 
o melhor serviço de armazenagem. 
Custos da terceirização
O processo de armazenagem costuma ser complexo, principalmente para 
empresas que precisam gerenciar uma grande quantidade de trabalhadores. A 
má gestão desse processo resulta em prejuízos e, muitas vezes, pode acarretar 
a falência de uma empresa. Os custos de armazenamento são signifi cativos. 
Além do investimento elevado com a construção da edifi cação e com a com-
pra de equipamentos de movimentação e de software para gerenciamento do 
armazém, existem os custos operacionais, que envolvem, principalmente, mão 
de obra e manutenção da instalação e do maquinário, despesas com seguros, 
IPTU, água, energia elétrica, limpeza e segurança.
A terceirização dos armazéns é uma boa saída, principalmente para as 
empresas com menor poder de investimento em tecnologia e menos conhe-
cimento de gestão de um armazém. Uma das formas de terceirização desse 
serviço é a armazenagem contratada, na qual uma empresa contrata ou aluga 
um espaço para armazenar seus produtos, porém, os recursos para gestão 
da operação ainda são próprios. Já em um armazém terceirizado, a empresa 
logística contratada é responsável por gerir todo o processo, fornecendo, além 
do espaço físico, mão de obra operacional, equipamentos de movimentação e 
toda a tecnologia necessária para a atividade. Como a gestão do armazém passa 
a ser realizada pelo terceiro, a empresa contratante pode focar no planejamento 
estratégico de outras áreas mais significativas para o negócio, como produção, 
compra de matéria-prima, marketing, entre outras.
Porém, toda terceirização, em qualquer setor que seja, tem um custo para 
a empresa contratante. Podemos destacar os seguintes custos na terceirização 
de um armazém:
  Espaço no armazém — é o custo do espaço físico utilizado para ar-
mazenamento dos produtos do contratante. Esse espaço é calculado de 
forma volumétrica.
  Transporte — esse custo pode incidir tanto no recebimento de produtos, 
quando a empresa contratada fica responsável pela coleta dos produtos 
a serem armazenados, quanto na expedição, quando a contratante é 
responsável pela entrega dos produtos aos clientes. Geralmente os custos 
de rastreamento e roteirização são agregados ao custo de transporte.
  Mão de obra — esse custo é definido pelo valor gasto com o quadro de 
funcionários que a empresa contratada necessita para receber, armazenar 
e movimentar os produtos do contratante no armazém. Os custos de mão 
de obra envolvem salários, encargos, contratação, rescisão, férias e faltas.
  Equipamentos — é o custo com aquisição, manutenção e depreciação 
de máquinas e equipamentos de movimentação e armazenamento.
Terceirização de armazéns2
  Embalagens — a contratante pode ter um custo adicional com em-
balagens secundárias, terciárias, etc. Pode também haver custos com 
embalagens retornáveis, como paletes, bags e caixas. Nesse caso, é 
necessário o transporte dessas embalagens para retorno ao armazém. Há 
também o custo com a unitização das cargas, que consiste em agrupar 
volumes isolados em uma carga única.
  Picking — é o custo com o processo de separação ou preparação de 
pedidos que serão enviados para os clientes. Nesse processo, o produto 
do pedido é localizado no estoque do armazém, depois coletado e 
movimentado; o produto é então embalado, endereçado e encaminhado 
para transporte. Toda essa etapa é documentada. Os gastos com picking 
correspondem a até 55% da despesa de operação dos armazéns, e essa 
função exige bastante atenção, pois as chances de envio de produto 
errado são maiores nessa etapa. 
A terceirização é indicada principalmente para produtos sazonais, para 
os quais a demanda é bem maior em uma determinada época do ano. Dessa 
forma, a empresa não precisa adquirir uma edificação que permanecerá vazia 
por boa parte do ano.
Utilizar armazéns infláveis, de lona ou desmontáveis também é uma boa 
solução para armazenar produtos temporários (Figura 1). Nesse caso, a empresa 
pode alugar um armazém e montá-lo na propriedade; quando não houver mais 
produtos para ser estocados, a estrutura é devolvida.
Figura 1. Armazém inflável.
Fonte: Pistelli Pelz ([2018]). 
3Terceirização de armazéns
As vantagens do uso de um armazém inflável são:
  não há necessidade de fundação para instalação;
  agilidade na montagem;
  o projeto não precisa de aprovação;
  não há colunas internas, o que permite ocupação total da área;
  pode ser instalado sobre qualquer tipo de piso;
  o armazém é inflado em poucos minutos;
  possui acesso para máquinas e equipamentos, como empilhadeira, 
caminhões, etc.;
  a ventilação forçada pode ser um fator interessante para certos tipos 
de produtos.
Já as desvantagens do uso de um armazém inflável são:
  devido ao formato do armazém, o espaço vertical é maior no centro;
  há necessidade de uma antecâmara para entrada e saída, dificultando 
o acesso;
  as portas devem permanecer fechadas;
  há necessidade de uso contínuo de ventiladores — dessa forma, o con-
sumo de energia elétrica é constante;
  a estrutura é frágil;
  controle interno de temperatura e umidade é complexo;
  há necessidade de motor reserva e gerador para garantir o funciona-
mento do sistema.
Trade-offs em logística de armazenagem
Trade-off é uma expressão que signifi ca escolher uma coisa em detrimento 
de outra e, muitas vezes, é traduzida como troca compensatória. A escolha de 
uma opção implica em abrir mão de alguma vantagem da opção descartada. 
O mundo globalizado e os constantes avanços tecnológicos fazem com que as 
empresas vivam em um ambiente de incertezas e as obrigam a tomar decisões 
objetivando a competitividade e o alcance de metas. 
Há vários trade-offs na logística de armazenagem, dos quais podemos 
destacar:
Terceirização de armazéns4
hosan
Realce
  Entradas no estoque — deve-se escolher qual a forma de gerencia-
mento do estoque dos produtos. As opções, nesse caso, são empurrar 
ou puxar o estoque nos pontos de armazenamento. Empurrar consiste 
em abastecer o estoque à medida que os produtos são comprados ou 
produzidos. Já o termo puxar significa repor os estoques à medida que 
os produtos armazenados são expedidos. 
  Saídas no estoque — é preciso definir a forma de saída dos produtos. 
Temos aqui algumas opções de escolha, como o método UEPS, em que 
o último produto a entrar no estoque é o primeiro a sair, e o método 
PEPS, em que o primeiro produto a entrar no estoque é o primeiro a sair.
  Transporte— a decisão de quais modais de transporte serão emprega-
dos dependerá da localização do armazém em relação aos fornecedores 
ou à fábrica, das distâncias até os clientes, do tempo de atendimento 
acordado no pedido e do custo com o frete.
  Armazém — esse trade-off consiste em definir se a atividade de ar-
mazenamento será própria ou terceirizada. 
O Quadro 1 apresenta as vantagens e desvantagens da terceirização de 
armazéns.
Vantagens Desvantagens
Custo e qualidade do serviço Dependência excessiva da contratante
Redução de investimento em 
ativos (edificação, máquinas 
e equipamentos)
Menor envolvimento com 
clientes e fornecedores
Foco em outras atividades Perda de sensibilidade a 
mudanças necessárias
Flexibilidade operacional Cumprimento de metas 
preestabelecidas
Alta tecnologia Necessidade de fiscalização 
do terceiro
Mão de obra especializada Perda de informações-
chave do mercado
Redução de custos com manutenção 
da edificação e de máquinas e 
equipamentos de movimentação, 
transporte e armazenamento
Inabilidade de resposta às mudanças 
nas condições de negócio
 Quadro 1. Vantagens e desvantagens na terceirização de um armazém 
5Terceirização de armazéns
No caso de armazenamento próprio, também conhecido como vertical, 
os principais impactos são o alto investimento na edificação do armazém 
e na aquisição de máquinas e equipamentos de movimentação, transporte e 
armazenamento e, consequentemente, os gastos com a manutenção desses 
ativos. Dessa forma, o armazenamento se torna um dos pilares do negócio, e 
é necessário um maior número de pessoas para liderar e gerenciar essa etapa. 
Em contrapartida, o armazenamento próprio oferece maior envolvimento com 
o cliente e maior controle sobre a operação.
Para a escolha adequada de soluções para a logística de armazenagem, 
principalmente no que tange aos serviços de transporte e à manutenção do 
estoque, visando a favorecer a competitividade da empresa, deve-se levar 
em consideração o custo total das atividades do armazém, conforme mostra 
a Figura 2. Segundo Ballou (2006, p. 57):
Escolher um serviço de transporte com base nas tarifas mais baixas ou na 
promessa de maior rapidez nem sempre é o melhor método. Quando se esco-
lhe um serviço de transporte, o custo direto desse serviço e o efeito indireto 
do custo sobre os níveis de estocagem no canal logístico — decorrentes dos 
diferentes índices de desempenho dos transportadores — estão em conflito 
mútuo. A opção econômica mais adequada ocorre no ponto em que a soma 
de ambos os custos é mais baixa, como é mostrado pela linha pontilhada na 
Figura a seguir.
Figura 2. Conflito generalizado entre custos de transporte e de estoque como uma função 
das características de serviços de transporte.
Fonte: Ballou (2006, p. 57).
Terceirização de armazéns6
Redes de armazenagem
Defi nir se a armazenagem de produtos de uma empresa será própria ou tercei-
rizada é uma tarefa bem difícil. A variedade de possibilidades apresentadas 
no mercado permite que a empresa combine serviços contratados com serviço 
próprios, defi nindo, assim, a estratégia para cada etapa da operação logística.
Figueiredo (2005) destaca a importância do processo de seleção, pois 
é nesse momento que se deve estabelecer o nível de exigência que existirá 
durante toda a parceria. Ou seja, é nesse momento que todos os objetivos e as 
responsabilidades devem ser estabelecidos para se evitar problemas futuros. 
O armazenamento próprio exige, além do alto investimento, conhecimento 
para gerenciamento do processo. Em contrapartida, permite à empresa um 
controle total sobre a operação e uma aproximação maior do cliente. Já o 
armazenamento terceirizado pode oferecer um custo menor da operação, pois 
os custos dos equipamentos de movimentação, transporte e armazenamento e 
os custos com edificação, sistema operacional, tecnologia e mão de obra são 
rateados entre os clientes do operador logístico.
A empresa pode terceirizar toda a etapa de armazenamento ou apenas uma 
parte da operação. O importante é definir o melhor custo–benefício entre a 
terceirização e o armazenamento próprio. Os pontos fundamentais para a 
tomada de decisão relacionada à logística envolvem o tipo de material a ser 
armazenado, o impacto ao cliente e a viabilidade financeira. Veremos a seguir 
os principais tipos de serviços de armazenamento terceirizado.
Operadores logísticos
O operador logístico é um fornecedor de serviços que busca atender a todas as 
necessidades do contratante, de forma personalizada, aumentando a efi ciência 
e reduzindo custos na armazenagem. O Quadro 2 apresenta as principais dife-
renças entre os operadores logísticos e os prestadores de serviços tradicionais. 
Os principais serviços oferecidos pelo operador logístico são:
  transporte;
  armazenagem;
  picking;
  serviços de mão de obra e gestão;
  serviços específicos, incluindo gestão do inventário, planejamento 
estratégico da distribuição e disposição do armazém.
7Terceirização de armazéns
Prestador de serviços tradicionais Operador logístico integrado
Oferece serviços genéricos 
— commodities
Oferece serviços sob medida 
— personalizados
Tende a se concentrar em uma única 
atividade logística — transporte 
ou estoque ou armazenagem
Oferece múltiplas atividades de 
forma integrada — transporte, 
estoque e armazenagem
O objetivo da empresa contratante 
do serviço é a minimização do custo 
específico da atividade contratada
O objetivo do contratante é reduzir os 
custos totais da logística, melhorar os 
serviços e aumentar a flexibilidade
Os contratos de serviço 
tendem a ser de curto a médio 
prazo (6 meses a 1 ano)
Os contratos de serviço tendem a 
ser de longo prazo (5 a 10 anos)
O know-how tende a ser limitado 
e especializado (transporte, 
armazenagem, etc.)
Possui ampla capacitação de 
análise e planejamento logístico, 
assim como de operação
As negociações para os contratos 
tendem a ser rápidas (semanas) 
e em um nível operacional
As negociações para contrato 
tendem a ser longas (meses) e 
em um alto nível gerencial
 Quadro 2. Principais diferenças entre os operadores logísticos integrados e os prestado-
res de serviços tradicionais 
Condomínio logístico
Uma estratégia de armazenamento que vem ganhando espaço no mercado nos 
últimos anos são os condomínios logísticos. Trata-se de construções imobili-
árias de espaço fechado, com a infraestrutura envolvendo serviços comuns, 
como segurança, manutenção, limpeza, estacionamento, portaria, refeitórios 
e vestiários. Essas despesas são rateadas entre os condôminos, diminuindo, 
assim, os custos indiretos com o armazenamento. A mão de obra na operação 
de condomínios logísticos pode ser própria ou terceirizada. 
Os galpões são construídos por investidores, que posteriormente alugam o 
espaço para as empresas. Há dois tipos de galpão em um condomínio logístico:
  Flex — nesse caso, não há clientes definidos; sendo assim, a construção 
deve ser flexível para atender a uma maior diversidade de empresas. Os 
galpões podem ser utilizados de forma individual ou em agrupamento. 
Terceirização de armazéns8
  Monousuário — nesse caso, a construção é destinada para apenas 
uma empresa. Nos casos de locação pré-definida, a construção pode 
atender às necessidades específicas de um determinado cliente, tor-
nando o imóvel personalizado. A desvantagem é que haverá restrição 
de empresas que poderão usar o espaço no futuro, caso o cliente inicial 
decida encerrar a locação. 
A localização estratégica do condomínio é o maior diferencial, privile-
giando o acesso a estradas, portos e aeroportos e facilitando o transporte de 
produtos. Já a dificuldade em aumentar o espaço de armazenamento, caso o 
condomínio esteja totalmente ocupado, é uma desvantagem do condomínio 
logístico. Outra desvantagem é o aumento no valor das despesas rateadas caso 
existam galpões de armazenamento que não estejam alugados. 
Centro de distribuição
A fi nalidade do centro de distribuição (CD) é armazenarprodutos em um local 
estratégico, que permite uma distribuição mais ágil, dinâmica e efi ciente. Todo 
o estoque é concentrado em um único local específi co de uma região. Por 
realizar recebimento e expedição de produtos em cargas maiores, a redução 
dos custos com transporte é uma das maiores vantagens dos CDs. 
A concentração do armazenamento também proporciona um maior controle 
operacional, possibilitando um atendimento de maior qualidade. No entanto, 
o uso de tecnologia e de software de gestão de armazém passa a ser quase 
obrigatório. Essa forma de armazenamento é muito usada por empresas que 
possuem diversos canais de vendas e grande fluxo de entrada e saída de 
produtos.
No CD, uma única empresa utiliza o espaço para a operação, portanto, os custos 
indiretos da armazenagem são de responsabilidade total da empresa. Já no condomínio 
logístico, o empreendimento é dividido entre várias empresas, possibilitando o rateio 
dos custos indiretos. Um CD pode ser localizado em um condomínio logístico. 
9Terceirização de armazéns
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logí stica empresarial. 5. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2006. 
FIGUEIREDO, R. Seleção de prestadores de serviços logísticos: adequando o processo 
seletivo a cada necessidade. 2005. Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/
selecao-de-prestadores-de-servicos-logisticos-adequando-o-processo-seletivo-a-
-cada-necessidade/>. Acesso em: 31 jul. 2018. 
PISTELLI PELZ. Armazém inflável: armazenagem de emergência. [2018]. Disponível em: 
<http://pelz.eng.br/produtos/Armazem-Inflavel-Armazenagem-de-Emergencia.html>. 
Acesso em: 31 jul. 2018.
Leituras recomendadas
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2014.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2012.
MOURA, R. A. Armazenagem: do recebimento à expedição em almoxarifados ou centros 
de distribuições. 4. ed. São Paulo: Imam, 2006.
MOURA, R. A. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais. 6. ed. 
São Paulo: Imam, 2008.
Terceirização de armazéns10
http://www.ilos.com.br/web/
http://pelz.eng.br/produtos/Armazem-Inflavel-Armazenagem-de-Emergencia.html
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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