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Hipnose, Teoria e Prática da Regressão da Memória

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HIPNOSE, TEORIA E PRÁTICA, REGRESSÃO DA MEMÓRIA 
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Ensino FAMART 
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HIPNOSE, TEORIA E PRÁTICA, REGRESSÃO DA MEMÓRIA 
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HIPNOSE, TEORIA E 
PRÁTICA, REGRESSÃO 
DA MEMÓRIA 
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HIPNOSE, TEORIA E PRÁTICA, REGRESSÃO DA MEMÓRIA 
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SUMÁRIO 
O Cérebro e a Mente .......................................................................................... 4 
Cérebro: Lado Esquerdo x Lado Direito ............................................................. 4 
Consciente e Inconsciente ................................................................................. 6 
A REGRESSÃO DE MEMÓRIA ......................................................................... 8 
A Leitura da Alma ............................................................................................. 12 
O Hipnotismo Primórdios ................................................................................. 16 
A Questão do Cetismo ..................................................................................... 21 
O “Ser” Teoria Científica ................................................................................... 23 
O MOB - Como Teoria ............................................................................................. 30 
Psicanálise e TVP Uma avaliação .................................................................... 30 
Instrumento Terapêutico ....................................................................................... 32 
Premissas básicas .................................................................................. 39 
A Verdadeira História do Tempo ................................................................................ 41 
O PASSADO ......................................................................................................... 45 
A Memória ........................................................................................................ 45 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 48 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Famart de Educação. Reprodução Proibida. 
Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998. 
Grupo Famart – Comprometimento com o seu ensino. 
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HIPNOSE, TEORIA E PRÁTICA, REGRESSÃO DA MEMÓRIA 
4 
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O Cérebro e a Mente 
 
 
É muito comum se fazer confusão entre os conceitos de cérebro e mente, ou 
seja, serem tomados como sinônimos. Muitos querem atribuir ao cérebro a função 
de criador de pensamento/consciência, assim como o fígado produz bile, ou rim 
produz a urina, a questão é que a bile ou a urina são substâncias bioquímicas, 
enquanto o cérebro produz elementos subjetivos como ideias, emoções e 
inteligência. Mais de acordo com a doutrina dos espíritos é o conceito de que a 
mente seria a entidade inteligente que comanda o órgão material cérebro, 
semelhante ao motorista que dirige um grande caminhão. Poderíamos melhor 
comparar com o que na informática chamamos de hardware e software. Onde 
hardware seriam os circuitos eletrônicos digitais e o software seriam os programas 
que agirão nesse hardware. Dessa forma o hardware (matéria) seria o cérebro e o 
software (Inteligência), a mente. Ou seja, um é o agente, o outro é o instrumento. 
 
Cérebro: Lado Esquerdo x Lado Direito 
 
 
O cérebro é, portanto, um sofisticado e complexo circuito bio-eletrônico, por 
onde trafegam ideias que recebe, interpreta, processa e despacha. Há uma simetria 
na forma do cérebro, conjugada com uma assimetria de suas funções. O hemisfério 
esquerdo controla o lado direito do corpo e dele recebe as sensações 
correspondentes, ao passo que o hemisfério direito do corpo controla o lado 
esquerdo. À exceção dos canhotos, a fala e o pensamento espacial constituem 
atribuições praticamente exclusivas do hemisfério esquerdo. Por outro lado, o direito 
é especializado em aspectos não verbais, tais como: aspectos imateriais, emoções, 
música e artes em geral, sendo-lhe, pois, indiferente que passem por esse ou aquele 
hemisfério. 
O pensamento consciente costuma ser eminentemente verbal, portanto no 
domínio do lado esquerdo, enquanto o lado direito como não verbal sediaria os 
pensamentos inconscientes. 
Curioso observar que nos canhotos todas as funcionalidades do cérebro 
estão invertidas. Mais ainda, se um dos hemisférios se danifica, o outro pode 
assumir tarefas para as quais, em princípio, não estaria programado. 
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Individualidade e Personalidade: 
Seguindo as estruturas desse estudo, precisamos de dois conceitos 
fundamentais, abalizados pela experiência do Hermínio C. Miranda. 
 
Individualidade: 
O ser inteligente, o espírito eterno. 
Guarda em si, todas as experiências fisiológicas e psicológicas desde a sua 
criação, todas as memórias de suas vidas na matéria e fora dela; normalmente 
instalada (conectada) no hemisfério direito; a mente. 
 
Personalidade: 
O mesmo ser individual, porém sem todos os recursos da individualidade. 
Dispõe, regra geral, da memória da vida atual, do núcleo dos instintos, das 
aquisições morais e de Inteligência, sem, no entanto, lembrar-se das memórias 
arquivadas das existências anteriores; normalmente instalada no hemisfério 
esquerdo; a alma. 
O espírito, esse ser consciente, responsável, lúcido e permanentemente 
ligado à mente cósmica, está instalado no hemisfério cerebral direito seu posto de 
monitorização e comando. É a Individualidade que traz nas suas próprias estruturas 
espirituais, não apenas a vivência de todo um passado de experiências, como a 
programação para cada nova experiência que se inicia na carne. Uma vez colocados 
na memória operacional da criança, no hemisfério esquerdo, os programas 
necessários à manutenção da vida, ela se retira para o contexto que lhe é próprio e, 
através de seus terminais no lobo direito, monitora a atividade que a Personalidade 
vai desenvolvendo. 
Pelo mecanismo da reencarnação, a Individualidade vai aprendendo a vencer 
as limitações da matéria e a dominá-la, sendo cada vez mais ela própria, até que a 
personalidade não lhe constitua mais empecilho à sua manifestação. Assim quando 
uma Individualidade atinge o nível evolutivo do Cristo, a matéria na qual se acha 
mergulhada a Personalidade não oferece mais nenhum obstáculo à expressão da 
Individualidade. Nesse caso praticamente não é mais perceptível a diferença entre a 
individualidade e a personalidade encarnada. 
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A Alma 
Pequeno vocábulo que apresenta segundo o dicionarista, 26 significados. 
Relacionemos alguns que interessam ao nosso estudo para análises: 
 
 
Verbete: alma 
1. Princípio de vida. (Princípio Vital) 
2. Filos. Entidade a quese atribuem, por necessidade de um princípio de 
unificação, as características essenciais à vida (do nível orgânico às manifestações 
mais diferenciadas da sensibilidade) e ao pensamento: as faculdades da alma. 
3. Princípio espiritual do homem concebido como separável do corpo e 
imortal: "A alma precisa de silêncio e prece" (Cruz e Sousa, Últimos Sonetos, p. 95): 
Reza pelas almas dos vivos... (Perispírito). 
4. O conjunto das funções psíquicas e dos estados de consciência do ser 
humano que lhe determina o comportamento, embora não tenha realidade física ou 
material; espírito: Seu estado de alma sempre lhe transparece nos olhos. 
5. Pop. Espírito desencarnado: Diz ele que anda vendo almas. 
(Perispírito) 
6. Pessoa, indivíduo: Era uma boa alma; Mora num lugarejo de dez mil 
almas. 
Quando o Allan Kardec perguntou aos espíritos que lhe assessoravam “O que 
é a alma? ”, responderam simplesmente que “é o espírito encarnado”, mas que isso 
dependeria do entendimento que se quisesse dar a essa palavra. A reposta, apesar 
de curta, apresenta uma grande objetividade e coerência com os demais postulados 
da doutrina dos espíritos. Para o sentido popular “6. Espírito desencarnado”, temos o 
conceito de perispírito, que é mesmo “Ka” dos egípcios, ou corpo espiritual (ou 
pneumático) no dizer do apóstolo Paulo. 
A alma, portanto seria no presente estudo um sinônimo para personalidade. 
É, portanto uma entidade da mesma natureza que o espírito (ou individualidade), 
porém não dispondo de todos os seus recursos; ou seja, é um espírito encarnado, e 
dessa forma limitado pelas circunstâncias que lhe são imposta pela sua condição de 
encarnado. 
 
Consciente e Inconsciente 
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Fonte: https://www.libertas.com.br/freud-consciente-pre-consciente-e-inconsciente/ 
 
 
Podemos agora relacionar essas duas definições com os conceitos 
geralmente utilizados na psicologia. 
Consciente: é a interface entre a Personalidade e a vida/mundo material. 
Inconsciente: é a parte da Individualidade não incorporada à personalidade. 
Os habituais conceitos da psicanálise de consciente e inconsciente nos 
induzem a crer que há dois seres “dentro” de cada pessoa encarnada. Não podemos 
deixar de reconhecer que suas dissemelhanças apresentam-se tão veementes que 
justifica em parte o pensamento acima. Apesar disso, não há dois seres distintos em 
nós, o que há é uma realidade única, o psiquismo superior, ou Individualidade, que, 
mergulhado por uma de suas pontas na matéria densa, tem a outra acoplada ao que 
poderíamos chamar de psiquismo cósmico. O Livro dos Espíritos, no capitulo VIII, 
“da emancipação da alma”, trata dessa questão, ou seja, das atividades que o 
espírito encarnado exerce nos seus momentos de liberdade relativa. HCM observa 
que não deve ser qualificado de inconsciente, um processo consciente de si mesmo 
e que sabe o que quer e para que metas se dirige. 
 
Acesso à Memória Integral 
Sendo assim e tendo em mente as estruturas de tempo e espaço, nada há de 
surpreendente no fato de que se empregando técnicas apropriadas seja possível ter 
acesso tanto à memória da vida atual (própria da Personalidade) quanto à memória 
integral pertencente a Individualidade. 
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HCM sugere que a memória integral é semelhante a um conjunto de 
disquetes (eu diria hoje, CD regraváveis que são mais duráveis e de maior 
capacidade). Para cada nova existência, um novo disquete é preparado para 
armazenar toda aquela vida. Ao final da experiência na carne os dados seriam 
transferidos para a área de armazenamento da individualidade. Isso explicaria em 
parte o fenômeno da recapitulação panorâmica no momento da morte, conforme 
relatos mediúnicos e as pesquisas de experiências de quase morte. A personalidade 
teria então um fácil acesso as gravações da vida presente. Durante o transe numa 
seção de Regressão de Memória, a personalidade adquire momentaneamente 
alguns recursos a mais da individualidade, incluindo aí o recurso de acesso aos 
disquetes armazenados de existências passadas, e até mesmo de períodos entre as 
encarnações. 
Dessa forma o mecanismo envolvido na recuperação das lembranças seria 
tão somente uma questão de memória, ou seja, a capacidade de recuperar todas as 
informações gravadas anteriormente, e não envolveria diretamente a dimensão 
tempo e, portanto, não explicaria as progressões de memória. 
Um outro esquema possível para acesso à memória integral é como se o lado 
direito do cérebro (ou comandado por ele) pudesse sintonizar da mesma forma 
como em um receptor de ondas eletromagnéticas de rádio ou TV, com um tempo 
não-presente e obter as informações detalhadas de todos os períodos das suas 
existências. Assim explicaria tanto as progressões de memória, quanto a grande 
carga emocional que o sujeito apresenta quando regride e também o fato dele se 
sentir lá como se tivesse revivendo a cena. Muitas vezes, em transe profundo, é 
como se fizesse uma viagem no túnel do tempo. 
Talvez também possa ser um misto das duas ideias. De qualquer forma é bom 
ter em mente essas ideias e quem sabe em futuro breve possamos pesquisar mais 
profundamente essas questões. Por enquanto nos limitaremos a pesquisar o 
fenômeno da regressão em si, sem nos preocuparmos qual o mecanismo intimo do 
armazenamento e acesso às informações. 
 
A REGRESSÃO DE MEMÓRIA 
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A regressão de memória é uma técnica, bastante antiga, que foi utilizada e 
restrita somente a sociedades esotéricas fechadas. 
Hoje vem sendo pesquisada de uma maneira científica pela psicologia 
contemporânea e empregue na resolução de comportamentos inadequados quando 
as causas lógicas são aparentemente desconhecidas. 
Quando pensamos em regressão, várias perguntas brotam em nossa mente: 
 
 
O que é regressão? 
Regressão é a busca, em 
seus arquivos de memória, de 
situações traumáticas que 
vivem em nosso inconsciente, 
dando origem a distúrbio físico 
ou comportamento emocional 
inadequado que a pessoa tende 
a repetir mesmo que, 
conscientemente, não o deseje. 
 
Porque regressão? 
Porque nela não há somente a lembrança do fato traumático mas, 
principalmente, a sua vivência, que é a maneira mais efetiva de conseguirmos 
modificar as gravações que dele derivam e nos acompanham, dificultando o nosso 
desenvolvimento. 
 
Para que regressão? 
Primeiro, para buscar estas situações primárias que, uma vez conscientizadas 
e vivenciadas, perdem sua intensidade de atuação. Depois, para que a pessoa 
possa se liberar das consequências, desagradáveis e muito prejudiciais, resultantes 
desta situação traumática original. 
Todo comportamento inadequado, seja ele físico (doença psicossomática) ou 
emocional é resultante de uma defesa estruturada realizada sem o concurso da 
razão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://ispnl.com.br/regressao-hipnotica/ 
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O objetivo é fazer com que o indivíduo possa ser livre para escolher 
racionalmente o comportamento que realmente lhe convém. 
 
Quandofazer regressão? 
Sempre que detectamos, em nós, comportamentos repetitivos indesejáveis, 
sem causa lógica, que se impõe de uma maneira praticamente incontrolável, assim 
como: medos incompreensíveis, irritabilidade gratuita, dificuldade de desempenho 
diante de situações específicas, etc. 
Em resumo, quando a nossa reação não apresenta um fundamento lógico e 
real aparente, causando problemas de relacionamento e atuação desajustados no 
ambiente em que vivemos, dificultando o nosso aprendizado, crescimento e 
desenvolvimento. 
Por exemplo, sentirmos medo de um cachorro bravo é um comportamento 
natural de preservação. Porém, sentirmos este mesmo medo diante de um 
cachorrinho pequeno e manso, denota uma reação deturpada frente a um estímulo. 
Nascemos para sermos livres e certas situações que não conseguimos controlar nos 
tolhem esta liberdade. 
No caso anterior, esta pessoa não é livre para conviver em ambientes onde 
existam cachorros (poderá até mesmo perder uma pessoa que gosta muito, pelo fato 
de ter medo de ir a casa dela onde existe um pequeno e simpático cachorrinho). 
 
Até que idade é possível regredir? 
Em princípio, podemos regredir para qualquer idade, porque temos gravado 
todos os fatos de nossa vida desde o útero materno. 
 
A regressão abrange vivências anteriores? 
Não há maneira científica de se provar a existência de outras vidas. Porém, 
existe em nossa inconsciente gravação de histórias inteiras, com emoção e dor 
física, de origem desconhecida e que interferem diretamente em nossa vida dando 
origem a vários comportamentos e tendências que apresentamos hoje. 
Se estas histórias provêm ou não de vidas passadas, na prática não importa 
muito, o que importa é que as conscientizando e vivenciando-as, a pessoa se torna 
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mais apta a modificar certas situações e comportamentos indesejáveis que, em 
síntese, são provocadas pela própria pessoa. 
 
Como é feita a regressão? 
Pode ser feita individualmente, através de técnicas esotéricas ou pode ser 
feita acompanhada por alguém que saiba como induzi-la, química ou psiquicamente. 
 
Como são empregadas estas técnicas? 
Sempre buscando um estado alterado de consciência, através de uma 
pulsação cerebral reduzida. 
Individualmente ela é conseguida através de técnicas progressivas, 
principalmente aquelas ligadas ao yoga, em que a pessoa vai reinando lentamente 
até atingir o grau necessário. 
Com acompanhamento, pode ser feito através da narcoanálise, hipnose ou 
relaxamento profundo. 
Na narcoanálise o indivíduo ingere certas drogas que o levam à 
inconsciência, portanto, há sempre o risco de dano físico. 
Na hipnose e no relaxamento profundo o indivíduo é levado a um estado 
alterado de consciência, através de técnicas psíquicas; porém, na hipnose não há 
lembrança, nem consciência do que se vivencia. 
No relaxamento profundo a consciência é preservada durante todo o 
processo. 
Finalizando, gostaria de dizer que a experiência mostra que a regressão é 
uma arma útil no combate aos bloqueios, um instrumento mágico de 
autoconhecimento e, consequentemente, de um valor inestimável para o 
autodesenvolvimento. 
 
 
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A Leitura da Alma 
 
 
Poucas línguas preservaram o sentido original da palavra “magia”, como em 
francês, por exemplo, em que a palavra “magie”, deve ser considerada como 
“mistérios” no sentido de conhecimento de uma realidade superior e transcendental. 
“As tradições orais que chegaram até nós, à falta de documentos mais 
confiáveis, foram de grande valor, mas, no curso dos séculos, tornaram- se 
desfiguradas, como medalhões corroídos, cuja idade os arqueólogos tentam 
decifrar... (Christian Paul, 1972)” 
 
No Antigo Egito 
Fonte: http://aumagic.blogspot.com/2018/04/os-rituais-de-iniciacao-espiritual-do.html 
 
O Antigo Egito era possuidor dessa “magia”, tinha conhecimento da realidade 
espiritual, o Deus único, a lei de ação e reação e a doutrina da reencarnação era 
uma das colunas mestras dessa estrutura de conhecimento e sabedoria. Tecnologia 
adequada foi desenvolvida para obter-se o desdobramento, ou seja, a separação 
temporária e controlada entre o períspirito e o corpo físico, no ser encarnado. 
Relativamente livre da prisão celular, a Personalidade tinha condições de 
utilizar-se da memória integral; de deslocar-se no tempo e no espaço; de entrar em 
contato com seres desencarnados; realizar diagnósticos em si mesmo ou em outras 
pessoas, recomendando tratamento adequado para os males do corpo e da mente. 
Não era, pois, de se admirar que tão rigorosos fossem os testes criados para não 
deixarem a mínima dúvida quanto às faculdades e à moral do candidato à posse de 
tais conhecimentos. Ali se operavam o desdobramento, a regressão de memória, a 
autoscopia, diagnose por psicometria ou vidência, a telediagnose, o tratamento por 
passes, a mediunidade, materializações, etc. 
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Vejamos uma descrição do processo de iniciação, descritos por alguém, 
durante uma seção de regressão: 
 Os iniciados eram levados até uma porta, o véu de Osíris. Entravam numa 
sala onde estavam representados os sete símbolos sagrados da vida. Havia então 
uma série de portas e tinha que descobrir a porta da sabedoria. 
 Então ele passava a uma sala escura e fria, onde um poço profundo e 
uma passagem estreita simbolizava a passagem da sabedoria cega para a 
racionalização do espírito. Ele devia descobrir a saída dessa sala. 
 Depois ele passaria pela segunda sala, a prova da água, simbolizava o 
batismo, era a prova da sabedoria e da coragem. 
 Com sabedoria e coragem, chegava até a terceira prova, a do fogo, o véu 
de Osíris e a sabedoria de Rá. 
 E a última prova, a mais difícil de todas, a tentação da carne. Mulheres 
lindas que lhes tentam os sentidos, comidas finas, vinhos saborosos. Se sucumbir, 
será escravo de nossas pirâmides, para sempre. Se passar, será então admitido á 
iniciação. 
 Estudará astrologia, os segredos da filosofia, um mundo de sabedoria, 
mas ainda não terá conhecido Osíris nem Rá. 
 Somente após anos de estudo, quando ele aprender a ser humilde e 
destituído, de tudo, então será levado aos grandes mestres, à sala de Osíris. Lá ele 
será levado, a um sarcófago. Será encerrado vivo e, por uma longa noite, conhecerá 
tudo que já foi. 
 
Todos esses conhecimentos foram aos poucos se perdendo, até que ma 
idade média forma quase que totalmente esmagados pelo poder dogmático da igreja 
dominante. 
 
A Chave do Universo 
“A alma é a chave do universo”, escreveu Schuré na introdução de Os 
grandes iniciados. Mas era necessário o segredo para usar a chave. Por séculos 
esse segredo ficou oculto ao ocidente, e uma das áreas mais prejudicas foi a 
medicina, que ainda hoje vê no homem apenas o corpo material. Após o término do 
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período de tirania da Igreja Católica, houve uma retomada no pensamento nessa 
área do conhecimento humano. 
Um dos pioneiros foi Paracelso (1.493), o médico maldito, que reconhecia o 
aspecto espiritual do homem e questões como a reencarnação. Reencarnariadepois 
como Hahnemann (1.755) com as mesmas ideias e criaria a homeopatia. Antonie 
Mesmer (1.733), médico excêntrico, que descobriu o magnetismo-animal, ou seja, o 
fluido- animal, que pode ser utilizado com fins curativos, e que hoje é aplicado hoje 
nos centros espíritas. 
Se a alma é a chave do universo, então podemos concluir que a chave da 
alma é a reencarnação. Nenhuma abordagem racional aos problemas da alma, bem 
como elevada percentagem dos problemas do corpo físico será viável sem levar em 
conta o conceito das vidas sucessivas e tendo como pano de fundo a 
responsabilidade pessoal de cada um pelos seus atos. Junto ao conceito de 
reencarnação, está o de evolução do ser espiritual, onde a cada nova etapa absorve 
novos conhecimentos e novas experiências. 
 
Leitura da Alma 
Alquimia da mente, pudemos conjeturar como seria o mecanismo de 
armazenamento e recuperação das informações na memória. Reconhecemos ali a 
impossibilidade, no atual estágio de pesquisa, de chegarmos a alguma conclusão. 
No entanto, as técnicas e métodos de leitura dessas lembranças estão muito bem 
definidas e documentadas, e são elas que nos deteremos a detalhar nesse 
momento. 
Com certeza as técnicas a serem utilizadas para acessar a memória integral 
da Individualidade, não podem ser as mesmas que investigam os fenômenos de 
âmbito e natureza essencialmente materiais. O caminho é desenvolver técnicas que 
reduzam a influência inibidora do corpo físico sobre a Personalidade, ou seja, 
provocando o desligamento parcial e controlado entre um e outro. É o fenômeno do 
desdobramento onde o períspirito se afasta pelo menos um pouco do corpo 
continuando a ele ligado, e nessas condições possa transmitir seu pensamento, que 
como Individualidade, pode acessar os seus “arquivos secretos” e transmitir 
informações por intermédio de seu próprio corpo físico. Trata-se, portanto de um 
fenômeno anímico. 
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Estado Alterado de Consciência 
 
 
É, consegue fazer com o seu perispírito se afastasse um pouco do corpo 
físico, as suas ondas cerebrais apresentam claros sinais de alteração, podendo 
inclusive ser mensuradas por aparelhos específicos para essa função. As ondas 
cerebrais variam de 25 Hz, que é o estado de vigília e 0 Hz, que é o estado de 
morte cerebral. 
Classificação das Frequências Cerebrais 
 
 
Hz Onda Descição 
14 a 25 Beta Vigília 
08 a 13 Alfa Relaxamento 
04 a 07 Teta Hipnose Profunda 
01 a 03 Delta Estado de sono profundo 
 
Quando o cérebro passa a emitir ondas na faixa de 01 a 13 Hz, dizemos que 
esse indivíduo está em um estado alterado de consciência. Podemos ver claramente 
pela tabela que quanto menor o acoplamento do perispírito, menor a frequência das 
ondas cerebrais. 
Há várias maneiras de conseguir as condições necessárias para o 
desdobramento, ou seja, de conseguir esse acoplamento entre os a memória 
integral e os sensores do indivíduo encarnado. Em princípio, portanto, qualquer 
técnica que provoque o desprendimento parcial é válida: hipnose, magnetização, 
uso de drogas específicas (anestesia, por exemplo), choques elétricos e emocionais, 
rebaixamento do nível de vitalidade, sono comum, relaxamento muscular profundo, 
hiper- oxigenação, sopros, fixação do olhar, etc. 
Aqui vamos nos concentrar no estudo e aplicação dessas duas técnicas: 
Magnetismo animal e Hipnose, que embora para muitos seja a mesma coisa, 
manteremos a diferenciação. Magnetismo utiliza passes e/ou toques, enquanto a 
hipnose fica restrita à sugestão verbal, transmitindo as instruções, em cadência e 
tom de voz adequada. Sendo que os dois métodos tanto podem ser usados 
separadamente, como ser combinados e aplicados simultaneamente, conforme 
teremos a oportunidade de aprofundarmos no assunto a seguir. 
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O Hipnotismo Primórdios 
 
 
A hipnose (hipo – radical grego para sono) é a prática para se conseguir o 
desdobramento, que utiliza basicamente a sugestão verbal do hipnotizador para o 
sensitivo. O primeiro a definir técnicas de hipnotismo foi o Dr. James Braid (1847), 
com isso reformulou alguns conceitos do que se chamava até então de magnetismo 
animal, mas também caindo no erro de pensar que tudo era explicado somente pela 
sugestão. Na realidade são conceitos distintos, mas que produzem basicamente o 
mesmo resultado; dois caminhos diferentes, mas que chegam ao mesmo destino. 
Pessoas refratárias a um método podem ceder ao outro, bem como os insensíveis a 
um certo método por uma pessoa podem mergulhar em um transe profundo com o 
mesmo método aplicado por outra pessoa. O Dr Liébaut, um dos pioneiros, 
determinou que cerca de 87% das pessoas são susceptíveis de chegar a um estágio 
de transe mais profundo. 
Atualmente usada na psicologia e na odontologia (em pacientes a que não 
lhes podem ser administrados sedativos ou analgésicos) a hipnose é aceite na 
comunidade científica atual desde 1965, data em que num congresso médico em 
Paris a hipnose foi considerada válida cientificamente. Quando digo na «comunidade 
científica», refiro-me a minoria de cientistas, claro que nem todos aceitam o valor da 
hipnose. 
 
Teoria 
A teoria do mecanismo de funcionamento da hipnose ainda hoje é muito vaga, 
exatamente porque ela trata diretamente dos mecanismos internos da mente, e 
sabemos que isso é de difícil exame. No entanto vamos seguir o raciocínio de HCM, 
nesse terreno: 
 
Existe semelhança entre o hipnotismo e o Sono comum? 
Sim. Existem semelhanças e também diferenças. Assemelha-se no aspecto 
externo e por ambos serem desdobramento. A principal diferença está no diálogo 
que pode ser mantido entre Operador e Sensitivo. 
 
Por que tantas sugestões são aceitas e cumpridas sem exame crítico? 
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Não nos ocorre por que nenhum argumento racional, para explicar por que o 
indivíduo em estado hipnótico cumpra ordem que recusaria prontamente em estado 
normal, como, por exemplo, tocar um violino imaginário ou comer uma cebola 
achando que uma deliciosa maçã. No entanto essa aceitação se verifica quase 
sempre, somente nas fases iniciais do transe. Na fase mais profunda do transe, a 
chamada sonambúlica pelos magnetizadores, não ocorre mais essa cega 
obediência, e muito pelo contrário, às vezes o sensitivo se recusa a obedecer e 
repreende o operador. 
 
—E, por quê a obediência nesses casos? 
Não sei. Talvez seja, como sugere Dr. Pavlov, similar a paralisação automática 
que ocorre em certos animais quando sem possibilidades de fuga, incapaz de fugir 
ou reagir ele se faz de morto para não chamar atenção do predador. Mecanismo 
semelhante parece fazer com que em estágio intermediário, o indivíduo enquanto 
não completa o processo de desdobramento, prefere “agradar” o operador, no qual, 
confia desconfiando. Uma vez que a Individualidade considera a posição de certa 
forma segura, reassume as posições de crítica. 
 
Considerações 
A ideia de controlar a vontade de qualquer outra pessoa é totalmente 
impossível, pois ela deve estar pré-disposta e aceitar esse “controle”. 
Auto-hipnose assistida seria provavelmente o nome mais adequado a ser 
atribuído a uma sessão de hipnose, já que o sensitivo precisa estar pré-disposto a 
ser hipnotizado, e o hipnotizador não será mais que um mero guia, condutor ou 
explorador. 
Uma analogia interessante é a visualização de um filme nocinema: o 
espectador sabe que é apenas um filme, contudo assume que a história é real 
durante o tempo que dura o filme. 
Não é necessário ao condutor qualquer tipo de faculdades paranormais ou 
mediúnicas. 
Os indivíduos demasiado rígidos (conservadores) ou que se acham espertos 
(como aqueles que desafiam que se lhes tente hipnotizar) não são, obviamente, 
bons candidatos. 
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Pessoas inteligentes e calmas, ou então inseguras ou inquietas são 
preferíveis. Deve-se sempre esclarecer que a hipnose não é controlada pelo 
hipnotizador, mas pelo sensitivo, que pode sempre interromper a sessão a qualquer 
momento. 
Existem dezenas de livros e manuais de técnicas de indução hipnótica, um 
confiável é manual de Hipnose Médica e Odontológica do Professor Osmard de 
Andrade. 
 
Técnica 
Existem várias técnicas de Indução hipnótica, a seguir descrevemos uma 
técnica como exemplo: 
 
 Preparação do local da sessão: Uma divisão isolada de som, sem 
elementos distrativos é preferível. O sensitivo deverá estar confortavelmente 
instalado, preferivelmente numa cadeira reclinável e com braços. Gravata e objetos 
dos bolsos deverão ser retirados antes da sessão. 
 Preparação do sensitivo: Para que a experiência aconteça, é necessário 
que o sensitivo esteja calmo e totalmente confiante no condutor. Um modo de testar 
e acalmá-lo é a «queda para trás»: Estando ambos de pé e direitos, o condutor 
apóia as mãos nos ombros do sensitivo e verifica que os pés estão juntos e 
paralelos. Para confirmar que o sensitivo está relaxado, levanta-se-lhe um braço em 
cerca de 30° e larga-se - deverá cair sem qualquer resistência. Em seguida pede-se 
ao sensitivo para fechar os olhos, levar as pupilas acima (olhando para cima) e 
levantar a cabeça um pouco para trás. 
Dizer-lhe algo como «Agora eu vou contar até dez, a cada número vai 
pensando intensamente em cair para trás. Quando eu chegar ao número dez tu 
cairás para trás - na minha direção - tranquila e confiantemente». Proceder a uma 
contagem lenta. Importante: segurar o sensitivo para que não caia. 
 
Resultados: 
O sensitivo deverá oscilar ligeiramente sobre si, estando em pé, reflexo de 
falta de tensão; Será visíveis uma ausência de suor e deglutição, e a boca 
entreaberta. 
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 Bloqueio: Nesta fase o sensitivo já estará mais sugestionável e receptivo. 
Proceder-se-á ao bloqueio de um membro, como uma perna. Olhando o sensitivo a 
cerca de meio metro, dir-se-á algo como «agora as tuas pernas estão a ficando 
insensíveis... e ao som da minha voz vais ficando com sono... cada vez mais 
insensíveis... bloqueados na cadeira...», «quando eu bater as palmas voltarás ao 
normal e sentir-te-ás perfeitamente bem». Pedir ao sensitivo que se levante devagar 
e sem esforço e bater as palmas assim que possível. 
 
 Bloqueio ocular : O objetivo é produzir cansaço nos músculos oculares, 
para que eles se mantenham fechados durante o resto da sessão. Há várias 
opções, como fixar-lhe o teu olhar, fazê-lo seguir um objeto oscilando ou então - a 
minha escolha - pedir que se abram e fechem os olhos de um modo repetido e 
monótono enquanto são introduzidas sugestões de cansaço «... as tuas pálpebras 
estão ficando mais pesadas... quanto mais as tentas abrir... mais te pesam... já não 
consegues abrir as pálpebras porque estão muito pesadas... já não queres abrir...», 
«só poderás fazê-lo quando eu disser». 
Avaliar o tempo entre a abertura e fecho das pálpebras, que deverá aumentar 
progressivamente; A pupila deverá dilatar-se e «fugir» para cima. 
Fase do «sono hipnótico» alcançada. O sensitivo está consciente. 
 Verificação e aprofundamento: Pedir ao sensitivo que levante um braço 
(este deverá subir lentamente) enquanto se lhe é instruído 
«... Os teus olhos estão perfeitamente fechados... Agora levanta o braço bem 
esticado e com o punho fechado... Devagar... O teu braço começa a ficar 
insensibilizado, começando pelo ombro... 
Passando pelo cotovelo... à mão fechada... Vou contar até dez, a cada 
número que eu contar o teu braço estará cada vez mais insensível. Quando eu 
disser "dez" podes abrir os olhos, sentir-te- ás bem, mas não consegues dobrar o 
braço. Só poderás fazê-lo quando eu disser 
Nota: Se desejares acordar o sensitivo nesta fase, é recomendável esperar 
pelo menos um minuto. O despertar deve ser suave, usando uma contagem algo 
como «vou contar até cinco, a cada número vais-te sentindo mais desperto. Quando 
eu disser "cinco" sentir-te-ás perfeitamente bem e sereno». 
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 Sugestão verbal: Esta fase é dirigida para o terreno mais fértil: a 
imaginação. Deveremos ter previamente, uma ideia do campo pessoal dos desejos, 
aptidões, esperanças, tensões, ocupações e diversões do sensitivo. É perguntado 
ao sensitivo se prefere a praia, o campo ou a cidade. Há que saber se o sensitivo 
sofre de claustrofobia ou outros medos que serão evitados a partir deste ponto. É 
requerida do condutor uma linguagem adequada, criando um cenário tridimensional, 
rico em detalhes e sensações, incluindo o olfato. 
 Contagem de ajuste: «Agora vou contar até vinte, e a cada número você 
ficará cada vez com mais sono, o seu sono vai-se tornar cada vez mais profundo. 
Quando eu chegar a vinte você estará completamente adormecido». Iniciar a 
contagem. 
Toda a atenção do sensitivo deverá estar centrada no que o operador está 
dizendo, pelo que se aconselha sugerir «você dorme profundamente, muito 
profundamente. Tudo no mundo está distante para você... Só ouve a minha voz... O 
seu sono torna-se cada vez mais profundo...», «está ouvindo a minha voz e a 
seguindo o que eu estou dizendo». 
Se o sensitivo tiver mostrado preferência pela cidade, pode-se-lhe administrar 
a sugestão do elevador, caso tenha escolhido o campo, a sugestão do prado. 
Pessoalmente recomendo uma combinação das duas sugestões (ligando-as mais ou 
menos assim: «saia do elevador, estás agora num prado...») a não ser que uma 
aversão por um dos cenários seja evidente. Aprofundar com a visualização de: 
a) Um elevador pequeno, cômodo, quente, acolhedor que vai descendo 
lentamente, enquanto aprofunda o sono». Insistir na sua segurança. Alguns detalhes 
como luzes azuladas (que têm o efeito de relaxamento) ou o fato de ser silencioso 
contribuem para uma sensação de relaxamento. A viagem deve ser lenta, mas não 
longa (Maximo 3 minutos). Parar o elevador, sair para o sono profundo. 
b) Um prado descrito com os seus aromas e cores, o perfume da erva recém 
cortada, uma leve e tépida brisa primaveril. 
«Não tens problemas de tempo, não tens nenhuma preocupação, a tua mente 
está em branco, estás perfeitamente calmo e tranquilo, sentes-te incrivelmente bem. 
No ar morno, movido por uma leve brisa, há um aroma muito agradável de erva 
acabada de cortar. Ao longe ouve-se o som claro de um riacho a correr. 
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Sentas-te e respiras este ar balsâmico a plenos pulmões e, desse modo, 
voltas a carregar-te de energia vital. Tudo é paz e bem- estar... à tua volta... e dentro 
de ti. 
 
Verificar as expressões faciais. Num estado mais profundo perguntar o que 
vê. Caso surjam elementosperturbadores no sensitivo, acordamos sem perder a 
calma, contando até vinte. Não permitir que as recordações desagradáveis sejam 
recordadas. 
 
A Questão do Cetismo 
 
 
Fonte: http://oestadodaarte.com.br/ceticismo/ 
 
 
Uma questão interessante a ser analisada é a que diz respeito a 
determinação do rótulo crente/céptico. O pensamento céptico geralmente 
apresentado é mais ou menos assim: 
“Existe um ponto a ser considerado em relação à postura cética que é o do 
ônus da prova. Considera-se que este recai sempre sobre quem afirma alguma 
coisa, ou seja, se alguém afirma que algo existe, cabe a esta pessoa provar que 
existe, e não às outras pessoas provar que não existe. Em resumo, cabe aos 
proponentes de um fenômeno apresentar as provas. Em muitos casos, no entanto, 
nem sempre essas provas são fáceis”. 
“Por esse motivo, nenhum cético sério irá afirmar categoricamente que um 
determinado fenômeno não existe. A inexistência não pode ser provada. O que um 
cético realmente afirma é que não acredita no fenômeno em questão, ou que não 
considera sufucientes as provas apresentadas”. 
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Esse céptico descrito acima, é na realidade um céptico teórico difícil de ser 
encontrado. Participei por algum tempo do FCB – Fórum Céptico Brasileiro 
(Internet), a convite de um amigo e com raras exceções, me pareceu mais um grupo 
de fanáticos defendendo a sua causa (a pureza cientifica e anti-religião) a qualquer 
custo. Quando me apresentei, disse que "buscava a verdade”, apesar de ser 
espírita... o moderador então me disse que a "a busca da verdade" não lhe 
interessava e que para isso já existia a comunidade cientifica, etc etc... Para mim 
um recado obvio. Não venha para cá com essas ideias fantasmagóricas. Argumentei 
que tinha algumas ideias e experiências interessantes. Retrucou então que se EU 
tivesse algum trabalho publicado na Nature ou similar e somente assim poderia citá- 
la. Fim de papo. 
Onde quero chegar?! No meu entender a questão das crenças e descrenças 
pessoais são dois lados da mesma moeda. Um crente e um pseudo-céptico na 
realidade estão calcados em suas crenças (ou descrenças) pessoais com a mesma 
intensidade. Ambos tem extrema dificuldade de passar a aceitar a verdade do outro, 
mesmo quando apresentadas evidencias consideráveis. A historia da ciência, da 
filosofia e da religião, mostra muitos desses casos. Como exemplo, cito a aceitação 
pela dita comunidade cientifica da teoria da órbita da terra em redor do sol. Os 
cépticos da época, não aceitaram a teoria e muitos morreram com essa convicção, 
apesar dos de todos os dados auferidos. Alguns, entretanto, não aceitaram as 
explicações ad-hoc, ou seja, os tais dos movimentos retrógrados dos planetas, e 
creram na nova teoria, apesar de dados precários e ainda imprecisos. E assim, 
quanto maior numero de crentes foram aderindo, mais respeito foi dado à teoria. Até 
que esses últimos passaram a ser maioria e a teoria passa a ser a teoria 
oficialmente aceita. 
Ou seja, na realidade, em ultima instancia a teoria é aceita como foro intimo, 
ou seja, cada um avalia se "considera suficientes as provas apresentadas” seguindo 
o método que entende como o melhor dos métodos. 
Para muitos o método cientifico. (Sim, mas qual deles????) E como saber da 
medida para considerar suficientes as provas apresentadas, 1 prova, 2, ou mil? 
Quantos experimentos 1,2 ou mil? Quantos experimentos de PSI serão necessários 
para prová-la junto a comunidade cientifica internacional, 1, 2 ou mil?? --- Para 
algumas pessoas uma (experiência pessoal, por exemplo), para outras 2, para 
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outras NADA é suficiente. Na realidade, de acordo com a maioria dos filósofos da 
ciência, nenhuma teoria pode ser totalmente provada, somente pode ser declarada 
falsa, quando ela for refutada Somente quando a maioria (POR CRITÉRIOS 
INDIVIDUAIS) aderir à teoria ela passara a ser aceita como valida para a 
comunidade. Será o novo paradigma. 
 
O ―Ser‖ Teoria Científica 
 
 
Infelizmente (ou felizmente) o método cientifico não é único. Sendo ele 
próprio, o método científico, uma teoria cientifica estudada no âmbito da filosofia da 
ciência, uma meta-ciência, desenvolve-se e altera-se com o passar do tempo. Ou 
seja, o que era considerado cientifico no passado, pode já não sê-lo hoje e o que é 
hoje poderá deixar de ser. Antes o indutivismo, hoje o falseonismo, que por sua vez 
já é criticado pelas ideias do paradigma e dos Programas de pesquisa de Lakatos e 
outros. Certamente muita água ainda vai correr por baixo dessa ponte. Acima de 
tudo estão os fenômenos, os fatos, esses em ultima analise é que prevalecerão, 
apesar de todas as teorias. Penso que em PSI, e antes na metapsíquica, e na 
Parapsicologia em geral a falta de um modelo teórico, ou princípios básicos, é o que 
mais dificulta o progresso dessa ciência. Os experimentadores praticamente ficam 
repetindo ad-eternum, experimentos, experimentos.. E não formulam uma teoria 
consistente que explique os principais fenômenos. 
 
Conclusão 
Tanto pelos pesquisadores mostrados nesse livro, quanto por nós mesmos 
dão apoio à confirmação da teoria da RMVP. Os cépticos em geral alegam, não 
haver pesquisas que realmente apresentem características de um programa de 
pesquisa científico. Em parte eles têm razão, já poderíamos ter avançado bastante 
nessa área. Entretanto os dados e pesquisas acumulados até o momento são muito 
promissores e fatalmente nos próximos anos os cépticos e a comunidade científica 
em geral não poderão ficar à margem desse novo conhecimento, principalmente 
aqueles envolvidos em trabalhos e pesquisa com o psiquismo humano. Um 
indicativo desse caminho é que os consultórios desses profissionais cada vez mais 
têm se habituado com conceitos como vidas passadas e reencarnação. Falta 
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realmente dar a essa prática, mais suporte teórico através de pesquisas que 
atendam a um grau maior de cientificidade. 
Enquanto isso, podemos verificar com uma certa facilidade que levando em 
consideração os fatos e pesquisas até agora realizados a teoria que melhor explica 
e se enquadra é de fato a RMVP. 
 
Programa de pesquisa 
Lembrando a Vida Imediatamente Anterior 
Alguns projetos de pesquisa na área de regressão de memória tem sido 
utilizados por pesquisadores diversos. Vejamos uma pequena síntese: 
 
1. Lembrança espontânea em crianças – O principal pesquisador é o Dr. 
Ian Steavenson. Suas mais recentes pesquisas incluem o detalhado exame nas 
marcas de nascença; 
2. Pesquisa estatística socio-econômico-cultural – Realizada pela Dra. 
Hellen Wanback. Comprovando a veracidade histórica dos dados relembrados; 
3. Pesquisa de personalidade Histórica – Realizado pelo Hermínio C 
Miranda. Através do estudo do caso Camille Desmoulins e agora o caso “Nefertiti” 
pesquisado por mim. 
4. Terapia de Vidas Passadas – Vários profissionais de saúde mental já 
utilizam a Regressão de Memória como meio profilático. O psiquiatra Brian weiss e 
Roger Woolger. são os mais famosos. 
O tipo de pesquisa que pretendo iniciar é diferenciado desses apresentados, 
não porque eu as considerei insatisfatórias, e sim como uma forma de apontar para 
um novo caminho para comprovar e entender as nuanças do fenômeno. 
 
Objetivo: 
Realizar uma série de experimentosobjetivando que o sujeito relembre a sua 
ultima existência. Nessas condições obter o máximo de informações pessoais e 
contextuais. A partir daí por meios de pesquisa e estatísticas estabelecer as 
conclusões. 
Características: 
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As pesquisas terão como suporte o conjunto de principio teóricos 
estabelecidos na descrição formal da teoria no capitulo anterior. 
As técnicas para obtenção do estado de transe será as que foram descritas 
no capitulo que trata da “Leitura da alma”. 
Protocolo Simplificado: 
1. detidamente o sujeito com relação à sua vida atual, identificando 
características que possam ser possível fazer alguma previsão sobre a vida anterior. 
Informações do tipo: Fobias, Hobbies, Habilidades Manuais, predileção por alguns 
lugares ou épocas, problemas de relacionamentos, etc... 
2. Treinar o sujeito na obtenção de visualizações e lembranças da vida atual 
(Infância); 
3. Realizar quantas seções forem necessárias para obtenção dos dados da 
vida imediatamente anterior. Informações do tipo Nome Completo, datas varias. 
Nome Completo dos familiares, Localização geográfica precisa, nome de 
governantes locais, Casamento, formação acadêmica, etc... 
4. Efetuar pesquisa nos locais adequados a fim de confirmar ou não a 
existência da personalidade lembrada, e caso confirmada chegar a veracidade das 
demais informações. 
5. Concluída a fase de coleta das diversas amostras (100, por exemplo), 
eliminar as que apresentem algum indicio de fraude ou vazamentos sensoriais 
(personalidades históricas ou de localidade onde o sujeito já teve algum contato). 
6. Elaborar gráficos e relatórios que possibilitem as conclusões sobre os 
resultados. 
 
Modelo Organizador Biológico. 
(Teoria de Hernani Guimarães de Andrade - Apresentada nos livros: A teoria 
corpuscular do espírito; Novos rumos a experimentação espíritica; Parapsicologia 
experimental; e A matéria PSI.). 
 
Núcleo: 
-- Existência de um campo-psi e de uma materia-psi, participante de uma 
realidade mais ampla, da qual o campo-eletromagnético e a matéria-física são casos 
particulares. 
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-- Existência de estruturas autônomas oriundas do campo e matéria psi, fora 
do âmbito do nosso espaço e em outras dimensões além das três registrada pela 
nossa experiência direta. 
-- Existência da possibilidade da interação entre os dois domínios. 
O MOB - Modelo Organizador Biológico e o CBM-Campo Bio-magnético. 
MOB - Uma unidade autônoma e evolutiva pertencente ao domínio PSI, 
capaz de interagir com a "matéria orgânica", e desse fato resultar o ser biológico 
como conhecemos. 
-- Uma das propriedades do MOB é a de ser portador de um "campo 
biomagnético" CBM, cuja principal função é permitir a açao do modelo, sobre as 
moléculas da matéria orgânica e vice-versa. 
CONSIDERACÕES: Conclusões e previsões a partir dessa teoria: 
 
 
Evolução Biológica: 
"O desenvolvimento dos seres vivos, desde a origem da vida até agora, 
demonstra uma sistemática tendência ao aperfeiçoamento e sabe-se que de acordo 
com a genética que a simples experiência de um ser vivo não é biologicamente 
herdada pelos seus descendentes. Para explicar essa evolução sem lançar mão da 
hipótese de Lamarck, criou-se a teoria das sucessivas mutações ocasionais, 
seguidas da seleção adaptativa. 
Essas teorias, entretanto, deixam sem explicação o ”porque” o embrião deve 
passar obrigatoriamente por fases epigenéticas que sugerem uma recapitulação dos 
estágios evolutivos da espécie a que pertence. Ficam sem explicação a existência 
de órgão e detalhes nos organismos vivos, inúteis uns, demais engenhosos outros 
para terem sido obtidos por mutações aleatórias seguidos de ensaios e erros. HGA" 
Admitida a existência do MOB e do seu CBM, essas questões seriam 
resolvidas com uma certa facilidade, um MOB (pertencente a uma determinada 
espécie-viva) guardaria em sua memória, todas as fases da sua própria evolução e 
principalmente todas as suas experiências vividas na matéria orgânica e fora dela. 
Dessa forma as mutações genéticas-melhores-adaptadas passariam adiante o seu 
sucesso. 
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Eis o processo da reencarnação. Para aprofundamentos sugiro além dos 
livros do Hernani, o livro de Chico Xavier (Evolução em dois mundos - autor 
espiritual André Luís) de onde com certeza o Hernani hauriu suas inspirações. 
 
Fenômenos PSI: 
"Ao analisarmos as características dos fenômenos paranormais, veremos que 
as suas leis não puderam ser enquadradas nos esquemas das leis que regem os 
fenômenos ditos normais. Os fenômenos causais eficientes que governam os 
eventos paranormais provavelmente se desenrolem fora do nosso espaço físico, em 
uma outra circunstância espacio-temporal, não obstante possuírem meios de 
interação com os objetos do mundo em que vivemos. Sendo a função-psi uma 
faculdade da mente, e se essa se relaciona com determinada organização material 
(nosso sistema nervoso), talvez sua estrutura se prolongue para além do espaço- 
físico, operando em outro tipo de espaço de onde partiram as causas eficientes dos 
fenômenos paranormais. Este prolongamento mental poderia encontrar-se no MOB. 
Seu meio de interação com a matéria física seria o campo-biomagnetico CBM.” 
 
Memória Extra-Cerebral: 
 
 
"Se, após a morte do corpo físico, alguma outra coisa sobrevive como suporte 
da personalidade e repositório da memória de suas experiências ( e de suas 
mutações), por que não admitir a possibilidade do seu retorno ao palco da vida? Não 
seria esse o processo básico da evolução biológica?? É possível que o MOB 
possibilite duas modalidades de ação. 
Uma seria a estrutura espacio-temporal do MOB, operando como fator de 
recapitulação OBJETIVA das experiências biológicas pelas quais transitou em sua 
evolução pretérita. A outra seria a recordação SUBJETIVA da sua experiência 
psíquica. Esta memória extra-cerebral, quando inconsciente, poderia manifestar-se 
como tendências, aptidões inatas, genialidades e instintos. Em certas ocasiões, 
emergindo para o consciente, provocaria o surgimento das RECORDACOES DE 
VIDAS anteriores. 
Da mesma forma o MOB poderia transferir, de uma encarnação para outra, 
certas características físicas adquiridas." 
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Sobre esse fenômeno esta na obra de Steavenson, Reencarnação e Biologia. 
Um livro com mais de 2.000 páginas, com o maior critério cientifico, com fotos, 
depoimentos, comprovações onde crianças apresentam sinais de nascença nos 
locais onde sofreram ferimentos numa vida anterior, fatos esses comprovados reais 
por Steavenson e sua equipe. Uma outra linha de pesquisa muito promissora, na 
lembrança de vidas passadas mediante a indução a estados alterados de 
consciência... já existindo uma grande quantidade de estudiosos estudando esse 
fenômeno. 
 
Fenômenos Mediúnicos: 
Uma vez admitido o MOB e a sua relação com sistemas orgânicos, ficaria 
evidente o fenômeno conhecido como mediúnico, uma vez que a entidade do 
domínio da materia-psi poderia influenciar o sistema neurológico humano com 
menor ou maior grau e produzir os mais diferentes fenômenos. Vale a pena citar os 
trabalhos de Materializaçãorealizados por William Crookes e Albert Von Schrenk, 
onde poderia se admitir a utilização do MOB e seu CBM na produção do fenômeno; 
Os casos de Xenoglassia onde um Médium pode falar e conversar (ou escrever) 
numa língua desconhecida para ele; Casos de efeitos inteligentes, onde a 
comunicação esta muitíssima além das possibilidades culturais e intelectuais do 
Médium, cito o caso de Chico Xavier que publicou o livro "Parnaso de além túmulo" 
com 20 anos de idade e apenas o ensino fundamental (da época) apresentando 
versos, poesias e sonetos da suposta autoria dos maiores poetas brasileiros (Castro 
Alves e Augusto dos Anjos, entre outros) ate hoje considerado um "assombro" pelos 
acadêmicos de letras. Outra obra sua já citada aqui (Evolução em dois mundos) uma 
obra complexa e extremamente acadêmica tratando de profundos conceitos de 
biologia, química, genética, etc. Onde se lê na introdução, que a pedido do "espírito" 
os capítulos impares foram Psicografadas pelo próprio Chico e os pares por outro 
médium, em outra cidade, pelo Médium Waldo Vieira. Para controle cientifico 
segundo ele. 
 
Fenômenos de Quase-morte: 
Onde pessoas que tiveram morte aparente e muitas vezes cessaram os sinais 
vitais, alegam permanecer conscientes durante esse lapso de tempo. Quem primeiro 
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estudou esse fenômeno foi o Dr. Raymood Jr, a partir da década de 70. Segundo 
suas pesquisas, algumas ocorrências obedeceram a um padrão recorrente, 
independente de crenças e aspectos culturais. 
1. Visualização do próprio corpo e do ambiente ao redor; 
2. Encontro com entes familiares já mortos; 
3. Visão de um ser de luz, que transmite paz e amor; 
4. Passagem através de um túnel, com uma luz brilhante no final; 
5. Recapitulação de cenas da vida em alta velocidade. 
O resultado desse estudo confirma um outro realizado no final do século de 
19. Realizado por Gabriel Delanne, onde as informações sobre a morte são obtidas 
por via "mediúnica" entrevistando "espíritos". Ha um alto grau de correspondência 
entre um e outro estudo apesar da diferença das formas de investigação. Atualmente 
outros pesquisadores utilizando regressão de memória a vidas passadas, também 
chegaram a resultados bastante aproximados do estudo do Dr. Raymood. A 
diferença destes dois últimos e o primeiro é evidentemente quanto ao desfecho, uma 
vez que neste o sujeito não completa o processo de morte. Outra linha semelhante 
são os casos de "aparições" no leito de morte com um grande numero de casos 
relatados. 
 
Psicanálise / Terapia de Vidas Passadas 
 
 
Também a partir da década de 70 alguns psicólogos, psiquiatras e 
psicanalista começaram a experimentar a Regressão de Memória a vidas passadas, 
como ferramenta para tratamento psicológico contra males psíquicos. Pode-se 
ressaltar Dra. Edith Fiori, Dra. Hellen Wambach, e mais recentemente Dr. Brian 
Weiss e Dr. Raymood Jr. passaram a incluir a TVP no seu modelo de tratamento. 
Essa terapia tem obtido excelentes resultados, a despeito da crença ou descrença 
na reencarnação seja do paciente ou do psicoterapeuta. Muitos pacientes 
apresentaram melhora surpreendente (às vezes numa única seção de regressão), 
mesmo que antes tenham feito meses de terapia convencional. O fato de ver (ou 
rever) as cenas que „presumidamente‟ deram origem aos problemas eliminam os 
sintomas reclamados. 
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Considerações 
"Pensamos que a investigação da existência do campo biomagnetico (CBM) 
seria, o primeiro passo no sentido de confirmar ou REFUTAR a hipótese do MOB. 
Poderíamos aprender a detectá-lo e a medi-lo, usando os próprios meios biológicos 
como, por exemplo, culturas bacterianas que, devidamente padronizadas se 
prestassem para isso. Uma primeira pista já esta franqueada, pois os campos 
magnéticos estáticos exercem influencia no desenvolvimento de bactérias, ratos, 
tumores... conforme já se verificou pelos trabalhos da "Biomagnetic Research 
Foundation". 
Poderá parecer sem sentido estabelecer correlação entre os fenômenos 
paranormais e os fenômenos biomagnetcos. Todavia, se analisarmos 
cuidadosamente as características dos fatos paranormais, veremos que suas leis 
não puderam ate agora, serem enquadradas nos esquema das leis que regem os 
fenômenos ditos normais. 
Sendo a função-PSI típica da mente, e se essa se relaciona com determinada 
organização material (nosso sistema nervoso), talvez sua estrutura se prolongue 
para alem do espaço físico, operando em outro tipo de espaço de onde partiriam as 
causas eficientes dos fenômenos paranormais. Esse prolongamento mental poderia 
encontra-se no MOB. Seu meio de interação com a matéria física seria o campo- 
biomagnetico (CBM).Hernani Andrade, A matéria PSI. 
 
O MOB - Como Teoria 
 
 
Penso ter demonstrado suficientemente o argumento que a Teoria do MOB 
seja verdadeiramente uma TEORIA CIENTIFICA. Os fatos e pesquisas que aqui 
apresentei são suficientes em número e qualidade pra que seja respeitada. O 
preconceito por ser uma teoria que "pareça" ser mística / religiosa não deve ser 
entrave para que seja avaliada como uma outra qualquer. E caso seja uma teoria 
falsa, que seja refutada. 
 
Psicanálise e TVP Uma avaliação 
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Nesse texto não temos por objetivo, estudar detalhadamente a TVP (Terapia 
de Vidas Passadas), está inclusive nos nossos planos uma incursão nessa área em 
um outro momento. No entanto é imprescindível que quem interesse pela teoria e 
principalmente pela prática de regressão um conhecimento razoável sobre essa 
área, uma vez que estará em contato direto com a psique dos indivíduos. 
Compararemos então de forma superficial a TVP com a Psicanálise. 
A rigor a regressão de memória pouco tem a ver com a Psicanálise como foi 
concebida por Sigmund Freud (1856 – 1939 ) que foi baseada muito mais na 
interpretação dos sonhos e outras análises subjetivas. Quando muito os 
psicanalistas modernos utilizam a hipnose para fazer com que os pacientes 
relembrem de algumas experiências traumáticas ocorridos na infância. 
Paradoxalmente, Freud, que revolucionou o tratamento das doenças mentais, 
chamadas até então de nervosas, e passou-lhes a considerar um problema da 
psiquê (alma em grego), até o fim dos seus dias foi um materialista convicto. Foi 
também um dos primeiros a entender o psiquismo dividido em consciente e 
inconsciente. 
 
A base de sua doutrina: 
Interpretação dos sonhos; O Ego, Id e Super-ego; Complexos sexuais 
(Electra, Édipo, etc); Instinto; Sexualidade Infantil; Inconsciente; Neurose; Ab-reação; 
e Traumas. 
O principal problema com essa doutrina é a questão do Pansexualismo e o da 
sexualidade infantil, onde na sua ótica tudo gira em redor do sexo e de uma forma 
exagerada, onde todos os problemas tem que ser assim explicados. 
 
Um Novo Modelo Clínico 
Não é difícil observar-se que a psiquiatria e psicologia mostram-se mais à 
vontade nesse início de milênio com o conceito de reencarnação, que aos poucos 
vai se integrando às práticas de consultório, introduzindo sutis modificações no 
modelo clínico básico até agora adotado. Contudo, este conceito, uma vez absorvido 
nas estruturas do novo modelo, provocará profundas reformulações, porque ela não 
constitui aspecto isolado da problemática do ser. Teria que ser levado em conta toda 
a estrutura apresentada nesse estudo e algumasoutras contidas na doutrina 
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espírita, sem no entanto querer dizer que o terapeuta tenha que pertencer ao 
movimento espírita. 
 
 O ser humano desenvolve-se ao longo de lento processo evolutivo, 
durante o qual vai se tornando cada vez mais consciente de si mesmo e do universo 
que o cerca. 
 Conhecimento e moral seguem esse processo evolutivo autônomos entre 
si, em paralelo, mas não no mesmo ritmo nem ao mesmo tempo. 
 A dor seja física ou moral, é indício de conflitos emocionais, mais ou 
menos sérios e resulta de atos cometidos em prejuízo alheio (ou próprio). 
 Os conceitos estímulo / reflexo / condicionamento corresponderia a 
erro/sofrimento/ correção sem muitas adaptações. 
 Da mesma forma somos estimulados a desenvolver certos aspectos 
éticos, ante o estímulo do prazer na sua mais elevada e pura conotação – a da paz 
espiritual. 
 As experiências de regressão de memória demonstram que há um 
encadeamento lógico na sequência das diversas existências, após estágio mais ou 
menos longo no mundo espiritual. 
 Elas revelam também, a existência de um componente ético conjugado 
com um severo mecanismo de responsabilidade pessoal, a lei de ação e reação 
(Carma). 
 
Instrumento Terapêutico 
 
 
A regressão para fins terapêuticos deve considerar no seu modelo clínico não 
apenas o aspecto mnemônico, mas também e principalmente, o ético. Ou seja, não 
basta desentranhar a lembrança do erro cometido das profundezas do inconsciente, 
é preciso trabalhar os conflitos e fazer com que o paciente compreenda que as leis 
cósmicas exigem a reparação do equívoco ou a reposição da ordem perturbada. 
O paciente precisa entender que deve promover em si mesmo as mudanças 
de comportamento (reforma íntima) que, por sua vez desencadeiam o processo de 
cura ou reajuste. Do que se conclui que o profissional de saúde mental tem seu 
inevitável componente doutrinário, aconselhador, harmonizador. A regressão facilita 
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o processo e lhe confere confiabilidade, porque o paciente é atraído precisamente 
pelos episódios que tenham a ver com os seus conflitos do presente, mesmo que 
uma época muito remota. Uma vez identificado a causa do problema, recorre-se ao 
diálogo, o debate, a doutrinação, no sentido de racionalizar o trauma. 
No caso de Identificado o ódio por alguém no passado como sendo a causa 
de um trauma, a solução não é tão somente “assumir” esse ódio. Necessário faz-se 
identificá-lo, admiti-lo, racionalizá-lo e principalmente a reconciliação e 
harmonização com a pessoa odiada num contexto de compreensão, tolerância e até 
perdão. 
O esquema que estamos propondo incorporar à tecnologia terapêutica não é 
uma receita mística para elaboração de uma panaceia universal que cure desde o 
mau-olhado até a apendicite. A regressão de memória é apenas instrumento de 
busca e identificação dos núcleos traumáticos situados no inconsciente, não uma 
terapia por si e em si mesmo. Sendo assim deve ser utilizada como instrumento 
terapêutico por profissionais da área de saúde mental com a devida formação 
acadêmica e jamais deve ser utilizada por mera curiosidade. 
 
TVP – A Terapia de Vivências Passadas 
No nosso entender a TVP representa uma ruptura com a escola tradicional de 
psicanálise e que utiliza a regressão como principal instrumento terapêutico, no 
entanto estará incorrendo em grave erro, se não seguir a estrutura proposta nesse 
texto. Para os que estudam com atenção as estruturas da doutrina dos espíritos e 
observam na dinâmica dos fenômenos psíquicos, é difícil de entender como possa 
alguém, dedicar-se ao tratamento de distúrbios mentais, sem sólidos conhecimentos 
dos mecanismos espirituais. 
Método Prático de Regressão em Grupo 
Indução por relaxamento/indução hipnótica 
 
 
Preparação: 
 
 
 Observar as condições preliminares já citadas anteriormente. 
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 Iniciar a prática com alguns esclarecimentos sobre a técnica que será 
usada (falar sinteticamente de todo o processo que se seguirá) e sobre os 
resultados esperados. 
 Tenho trabalhado com uma turma de 15 pessoas, mas esse número 
poderá ser maior caso haja mais pessoas para ajudar em caso de algum imprevisto. 
 É Recomendada a realização de algumas seções (de aproximadamente 
60 minutos cada) de preparação para visualizações de imagens, como sugestão, 
cito a técnica do caminho e uma regressão na vida presente (na fase infanto- 
juvenil), neste caso sugerir a lembrança de momentos agradáveis como festas, 
passeis, jogos, etc. 
 
Relaxamento: 
 
 
 Tem dado um bom resultado, antes de provocar o transe, fazer leves 
exercícios físicos de relaxamento com movimentos no pescoço, ombros, cintura e 
membros por aproximadamente 5 minutos. Isso descontrai física e mentalmente o 
grupo. 
 
etc.). 
 Não esquecer de minimizar o risco de interrupções (portas, celulares, 
 
 Lembrar de colocar uma música instrumental suave ao fundo de estilo 
oriental ou “nova era”. 
 Todos devem estar confortavelmente acomodados sem nada nas mãos e 
de preferência descalços.
 
 Indução ao transe: 
 
 
FASE 1 - Iniciar o monólogo de uma forma calma, monótona, pausada e 
firme. (5 minutos) 
 
 A partir de agora, gostaria (Começar sem parecer estar ordenando e aos 
poucos tomar uma postura mais imperativa) que mantivéssemos (usar o plural) os 
olhos fechados e a sua atenção para as minhas palavras. Pausa 3seg.
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 Vamos interiorizar o pensamento, e vamos por alguns instantes 
concentrarmos somente na respiração. Respire (a partir daqui usar o singular) 
lentamente e profundamente, observe atentamente todo o movimento da respiração. 
Dessa forma você começa a sentir-se bem relaxado. Pausa 30seg.
 Pois muito bem... mantenha os olhos fechados e imagine que você possui 
mãos invisíveis e com elas massajará todas as partes do nosso corpo; quero que 
utilize o seu poder de imaginação mental e visualize um quadro branco e nele veja o 
número 10.
 
Relaxamento: (10 minutos) 
 
 
 Visualize o número 10... e com as suas mãos invisíveis massageie os 
seus pés; sinta os músculos sendo massageados e ficando bem soltos, relaxados, 
sinta a massagem por todo o pé, entre os dedos, e a partir daqui deixe-os assim o 
mais relaxado possível.
 Visualize o número 9... e com suas mãos invisíveis massageie suas 
pernas e joelhos, fique bem relaxado.
 Visualize o número 8... massageie suas coxas e quadris. Concentre a 
atenção nesses músculos e sinta-os relaxarem completamente.
 Visualize o número 7... massageie suas mãos e seus braços. Sinta como 
eles estão relaxados e ficando cada vez mais insensíveis.
 Visualize o número 6... massageie agora os ombros e os músculos do 
pescoço. Os músculos se afrouxam e permitem que você fique ainda mais relaxado, 
leve e muito tranquilo.
 Visualize o número 5... massageie as costas e sinta sua coluna relaxar, 
sinta um bem-estar enquanto você libera as tensões musculares e nervosas dessa 
região lhe deixando tranquilo para continuar com o relaxamento.
 Visualize o número 4... massageie agora a região do peito, os músculos 
do abdômen e envolva nessaenergia os órgãos internos... isso fará com que se 
sinta ainda mais relaxado.
 Visualize o número 3...use as sua mãos invisíveis para massagear 
suavemente a cabeça, especialmente o couro cabeludo e a nuca. Relaxe, relaxe... 
relaxe.
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 Visualize o número 2...massageie suavemente os músculos da face e da 
testa, você se sente cada vez mais tranquilo, em paz e muito relaxado. Relaxe 
profundamente e mantenha atenção nas minhas palavras.
 Visualize o número 1... massageie agora as narinas, e sinta ar da 
respiração entrando pela faringe, garganta, e indo até os pulmões, sinta prazer em 
sentir sua respiração...! Respire lentamente e profundamente. Isso lhe deixará em 
estado profundo de relaxamento. Relaxe, relaxe.
 Visualize o número 0... você está agora totalmente relaxado, e com uma 
enorme sensação de paz e tranquilidade. Quero que mantenha esse estado de 
relaxamento até o final da nossa experiência e que fique muito tranquilo e confiante.
 Agora, imagine que você está dentro de um espaçoso e confortável 
elevador; nele há uma suave luz azulada. (Pausa) elevador começa a movimentar- 
se muito lentamente...você continua inteiramente relaxado e concentrado 
plenamente na minha voz. O elevador continua se movimentando e quando eu 
contar até 3, o elevador irá parar e a porta irá se abrir e você verá uma cena de um 
momento de uma vida passada. Mantenha-se tranquilo e relaxado. Nessa 
experiência você poderá sentir as emoções que acompanham as lembranças, se 
isso acontecer fique confiante que elas não lhe causarão nenhum mal. Você já 
passou por elas antes e sabe que está seguro, e permanecerá tranquilo e relaxado 
até o final da experiência.
 
Exploração da vida passada 
 
 
 Então, quando contar até 3, o elevador irar parar e abrir a porta, então 
você verá uma cena de uma vida anterior... 1.. ( 2 seg)... 2 (2 seg) e 3. Veja a cena.
 Calmamente observe a cena que está visualizando ou começando a se 
formar (3 seg)...Simplesmente observe. (3 seg).
 Tente olhar para os seus pés...Veja se esta usando algum calçado... Olhe 
para o chão em volta dos pés. (2 seg).
 Observe calmamente as suas vestes... A sua aparência, como você se 
vê?.. (3 seg)
 Agora, observe novamente a cena, procure lembrar o que ela representa, 
o que está acontecendo? (10 seg)
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 Observe se há outras pessoas nessa cena,... Se há, o que estão 
usando?... E quem são elas? (10 seg)
 Veja como é esse lugar que você está vendo...Há algum tipo de 
construção?... Como é a geografia desse lugar?
 Continue relaxado... Observando e lembrando de como era essa sua vida 
passada. Caso não saiba responder a alguma pergunta, espere calmamente pelas 
próximas perguntas...
 Lembre de como era e como vivia sua família... (5seg)... E como era o 
local que morava... (5 seg)... Você se consideraria rico ou pobre?
 Qual era a sua ocupação... .. Trabalhava? Estudava? Cuidava da casa? 
(10 seg)
 Qual era a sua crença, ou religião? (5 seg)
 Procure lembrar do seu nome...Caso não lembre tente ouvir como alguém 
lhe chama. (10 seg)
 Lembre o nome do lugar ou País que vive nessa vida passada (5 seg).
 Qual o nome do governante desse lugar ou País? (5 seg)
 Agora, quero que lembre o ano em que passa essa cena? (5 seg).
 Sinta-se bastante relaxado e tranquilo e veja agora outro momento dessa 
mesma vida e fique bem a vontade de observar sem ter que responder as minhas 
perguntas... Por alguns minutos... Observe! ( 5 min. )
 
Final 
 
 
 Agora, você voltará para o elevador do início. Lembre que isso foram 
lembranças de uma vida passada e que essas lembranças devem fazer você 
compreender melhor a sua vida presente. Sinta a luz azul tranquilizante que lhe dará 
ainda mais energias e manterá todas as lembranças aqui vivenciadas.
 O elevador começa a se movimentar lentamente e o trará para a vida 
presente. E quando eu contar até 3, o elevador parará e estará de volta ao presente 
e desperto. 1 – 2 – 3. Acorde. (Pedir que acordem sem pressa).
 
 
 
Um pouco da história da Regressão de Memória 
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“Regressão de memória é o processo provocado ou espontâneo, por meio do 
qual, o espírito encarnado ou desencarnado fica em condições de relembrar o 
passado, da vida atual ou em existências anteriores, sejam elas recentes ou 
remotas”. 
A definição acima é bem ampla, e está assentada nos preceitos básicos da 
doutrina espírita, sem, no entanto ser uma criação desta, e nem oriundas de uma 
revelação transcendental revestidas de caráter místico ou dogmático. Antes é um 
fenômeno natural que pode ser pesquisado utilizando métodos e técnicas 
apropriadas, e que apesar dos recentes estudos e pesquisas, sabemos de sua 
utilização já em culturas antigas como no Egito e na Grécia. 
A aplicação prática mais usual para esse tipo de pesquisa, seria uma inclusão 
no modelo clínico atual no tratamento para as doenças da alma, traumas 
psicológicos e até somáticos, em muitos casos mostra-se uma técnica que facilita a 
solução de muitos problemas. 
Além disso, vislumbro a perspectiva de podermos utilizar a regressão de 
memória como instrumento de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, 
e/ou como instrumento para terapeutas possibilitando um melhor conhecimento do 
paciente de psicanálise, sobre essa questão sugiro a leitura do livro Investigando 
Vidas Passadas, de Raymond Moody Jr. 
Poderíamos também conjecturar, em que seria possível uma espécie de 
arqueologia espiritual, onde poderíamos explorar determinados pontos obscuros 
da história, em beneficio geral da humanidade. Como exemplo cito o livro de HCM - 
Hermínio C. Miranda, “Eu sou Camille Desmoulins”, onde ele mostra um magnífico 
caso de regressão, identificando um dos líderes da revolução francesa. 
Há de se ressaltar que essa obra foi compilada, quase que totalmente 
transcrita dos livros de Hermínio C. Miranda, e principalmente do livro “A Memória e 
o Tempo”. O autor, apesar da sua modéstia, é um dos maiores pensadores 
encarnados em se tratando desse assunto,. Uma outra parte foi tirada de diversos 
autores, bem como do aprendizado próprio através de algumas experimentações 
práticas de nossa parte. Recomendo ao leitor que caso se interesse por esses 
estudos não deixe de ler esse e outros livros do autor que constam na bibliografia. 
“As tradições orais que chegaram até nós, à falta de documentos mais 
confiáveis, foram de grande valor, mas, no curso dos séculos, tornaram- se 
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desfiguradas, como medalhões corroídos, cuja idade os arqueólogos tentam 
decifrar... (Christian Paul, 1972)” 
Equivale a dizer, que o conhecimento de importantes aspectos do espírito e 
das leis naturais, foi muito extenso e profundo em remotas eras e que a história 
„oficial‟ não tem registros. No Egito antigo foi desenvolvida a tecnologia de 
„desdobramento‟. Nesse estado que atualmente muitos chamam de „estado alterado 
de consciência‟ – o ser espiritual, parcialmente liberto, tinha condições de utilizar-se 
de conhecimentos que na vida de vigília lhe seriam inacessíveis; de deslocar-se no 
tempo e no espaço; de

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