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ABNT-PADRAO atividade prática de aprendizagem Politicas publicas em saude

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFATECIE
TERAPIA OCUPACIONAL
DANIELE DE SOUZA FERREIRA
Estudo de casos: Políticas publicas em saúde.
SANTO ANDRÉ-SP
2021
DANIELE DE SOUZA FERREIRA
Estudo de casos: Políticas publicas em saúde.
Estudo de caso apresentado em cumprimento das exigências da disciplina de Políticas Publicas em Saúde do curso de terapia ocupacional do centro universitário Unifatecie.
SANTO ANDRÉ-SP
2021
QUESTÃO PRÁTICA DE APRENDIZAGEM: POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE
Para Scheidweiler (2019), os planos atualmente atendem a um quarto da população Brasileira, e muitas pessoas aspiram à saúde suplementar, principalmente porque a disponibilidade de profissionais é três vezes maior. Entretanto, de acordo com Ciommo (2019 on line) o problema não é a qualidade de atendimento médico, mas sim a carência de estrutura da iniciativa privada.
Fonte: STRUETT, M.A.M. Políticas Públicas da Saúde. Paranavaí: FATECIE, 2020.
 
ELABORE um texto dissertativo de no máximo 1 (uma) LAUDA apresentando o tema “Qualidade no atendimento médico e a falta de estrutura na área da saúde no Brasil”.
a) Procure enfatizar as distinções e/ou similaridades entre o atendimento dos usuários, pelo médico no SUS e no Plano de Saúde.
b) Busque outras referências, na Internet, periódicos e livros, porém não deixe de referenciá-las.
c) Seja proativo! Procure em um serviço de saúde, um profissional da área (médico) e entreviste-o, procurando entender sobre os fatores que podem levar à baixa qualidade no atendimento médico e,
d) Você, ainda pode entrevistar um usuário (paciente e/ou acompanhante) do serviço público e um do privado.
A população brasileira vive no caos na saúde pública, com falta de investimento financeiro, médicos, medicamentos, infraestrutura, equipamentos para fornecer devido atendimento ao cliente/paciente no qual é necessário. Sem contar que os hospitais na maioria das vezes estão sempre com super lotação. No caso a Saúde pede urgência ao setor de políticas públicas, trazendo a garantia o acesso à saúde digna para todo cidadão. No entanto, notamos que o dinheiro a ser investido na Saúde, muitas das vezes é desviado para a corrupção, fraudes e desperdícios assim promovendo uma grande escassez de qualidade de atendimento. A melhoria da saúde pública é um grande desafio que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém sabemos que esse sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira, Como resultado, temos um sistema em colapso, na maioria das vezes insuficiente e com pouca qualidade para atender a população. 
O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais, priorizando o 1º atendimento de qualidade no P.S.F onde atua Médico e equipe de enfermagem, diminuindo a super lotação em UPA, e Hospitais credenciados pelo SUS, porém de fato não funciona desta forma, pela falta de estrutura, profissionais e investimento.
Os principais desafios da saúde pública no Brasil são: 
 • Falta de médicos: estima se que exista um médico para cada 470 pessoas. 
 • Falta de leitos: Em muitos hospitais faltam leitos para os pacientes. A situação é ainda mais complicada quando trata-se de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 
 • Falta de investimentos financeiros: Em 2019, apenas 3,6% do orçamento do governo federal foi destinado à saúde. A média mundial é de 11,7%. 
• Grande espera para atendimento: Agendar consultas com médicos especialistas pode demorar até meses, mesmo para os pacientes de precisam de atendimento imediato. O mesmo acontece com a marcação de exames. 
Porém a falta de leitos é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. As pessoas que precisam de atendimento médico, muitas vezes sofrem com a demora ou desistem do atendimento e voltam para casa. Em muitos hospitais, é comum ver pessoas sendo atendidas em corredores, longas filas de espera e/ou precárias condições de estrutura e higiene. 
Aliado a isso, muitos hospitais e centros de pesquisas estão ameaçados de encerrar suas atividades por conta da falta de investimentos e mão de obra. 
Como forma de ter acesso ao atendimento médico, muitas pessoas recorrem a saúde suplementar, ou seja, aos planos de saúde privados. Porém, os preços praticados são altos, o que faz com que 75% da população dependa apenas do SUS. 
Em conversa com a Doutora Gabriela Rodrigues especializada em saúde da família, atualmente atuando frente à pandemia em um centro de atendimento e prevenção a COVID 19, amiga e funcionária da saúde pública a mais de oito anos, atuando no SUS, podemos entender também como é fazer parte do serviço público no Brasil: 
Segundo ela relata, a pior dificuldade em que vem enfrentando é a falta de médicos, ela mesma atende em média 60 a 70 pacientes em dias normais, quantidade absurda, visto que médicos que atendem também na linha frente, pelo plano de saúde tem a agenda estipulada em 20 atendimentos diários, com isso existe demora no tempo de atendimento, a qualidade do atendimento devido a demanda alta também é prejudicada e, contudo quem sofre são as pessoas que necessitam do atendimento e não possuem recursos para ser atendidos por planos de saúde, relata também que a falta de funcionários é uma demanda geral incluindo funcionários na parte administrativa e limpeza, sendo um jogo de dominó a cair, se temos muita demanda de limpeza a única funcionaria da unidade fica sobrecarregada e assim sucessivamente.
Referências: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assessoria de Assuntos Especiais de Saúde/ Divisão de Análise Técnica. Relatório anual,
1996

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