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753 a.C. 509 a.C. 27 a.C. 395 d.C. 476 a.C. Surgiu no século VII a.C., após a união de aldeias e povos na região do Lácio (Itália Central). Roma, segundo uma lenda, foi fundada por dois irmãos, Rômulo e Remo, salvos das águas do rio Tibre por uma loba que os adotou. Após a fundação de Roma, os dois irmão se desentenderam: Rômulo matou Remo e se tornou o primeiro rei de Roma. Roma foi governada por 7 reis: os 4 primeiros latinos e Sabinos, e os 3 últimos etruscos; a civilização etrusca influenciou muito a civilização de Roma. Organização Social Patrícios: Membros das famílias mais ricas e os únicos com diretos políticos; Plebeus: Pequenos agricultores, artesãos, ou comerciantes, não tinham direitos políticos e podiam ser escravizados por dívidas Clientes: Eram servidores ou protegidos de famílias com grande poder, prestígios e riquezas. Eles trocavam serviços por proteção, comida, roupa e moradia. Escravos: Pessoas capturadas em guerras ou reduzidas a escravidão por dívidas. Patrono: Era o poder e prestígio das grandes famílias, quanto mais clientes um patrono possuísse, maior o seu prestígio social e político. Organização Política • Rei: Maior autoridade política e religiosa, o poder do rei era limitado pelo senado e não era hereditário. • Senado: Grupo composto por patrícios que formulavam as leis e elegiam o rei. • Assembleia: Confirma as leis do Senado, formada por guerreiros com idade até 45 anos. Em 509 a.C., o rei Tarquínio, o soberbo, tentou governar sem o Senado foi expulso de Roma. Sem rei, o Senado decide mudar a forma de governo de Monarquia para República. Caracterizada por começar a diferenciar o público do privado, com valorização do público. O governo romano passou a ser exercido por magistrados, pelo Senado e por assembleias. Magistrado • Cônsul: Havia 2, um responsável por presidir no Senado e o outro, responsável pelo comando militar. • Censor: Contabilizava a população e as classificava de acordo com suas posses, a fim de saber qual seria o valor imposto que lhes seria cobrado (IBGE). • Questor: Cuidava da arrecadação de impostos e gastos públicos (tesoureiro). • Pretor: Responsável pela aplicação da justiça (polícia). Monarquia República Império Divisão do Império em Ocidental e Oriental. • Edil: Auxiliar administrativo dos outros magistrados. Fortalecimento da Plebe Devido a privação de poder, os plebeus iniciaram uma luta por igualdade de direitos. Cientes de sua importância para Roma, eles se retiravam do país e ameaçavam não participar mais do exército. A luta se estendeu por cerca de 200 anos, e leis foram estabelecidas em prol da plebe: • Tribunato da Plebe: Podiam eleger os magistrado encarregado de defender os interesses da plebe e com o poder de anular leis prejudiciais. • Lei Canuleia (445 a.C.): Permitia casamento entre patrícios e plebeus. • Lei Licínias Séxtias (367 a.C.): [1] Um dos cônsules tinha de ser plebeu. [2] Cancelava parte das dívida que os plebeus tinham com os patrícios. • Lei Poetélia Papiria: Proibiu a escravidão por dívidas. • Lei Hortência: As decisões tomadas pelos plebeus em suas assembleias passaram a valer para todos. • Lei de Pão e Circo: A ideia fundamental dessa política era que, para manter o povo quieto, sem revoltas, era preciso lhe garantir comida e diversão. Expansão de Domínio Entre os séculos V e III a.C., por meio de guerras e acordos políticos, as legiões romanas formadas por infantaria, artilharia e cavalaria conquistaram quase toda a Península Itálica. Roma se transformou em um potência militar e econômica. Suas conquistas voltaram-se para o leste onde dominaram a Macedônia, a Grécia e parte da Ásia menor; conquistaram a Gália, sob comando do general Júlio César ocuparam, o Egito e o norte da África. Assim, em fins do século I a.C., Roma tinha se tornado Senhora das terras em volta do mar Mediterrâneo. As conquistas romanas provocaram mudanças na Roma Antiga, tais como: • Enriquecimento do estado Romano • Ascensão de cavaleiros, novo grupo social • Concentração das terras conquistadas • Roma tornou-se uma cidade cosmopolita, isto é, passou a reunir indivíduos de diferentes povos e culturas. • Aumento considerável de escravismo. Durante a República, ocorreram três grandes revoltas escravas: duas delas na Sicília, de 136 a.C. até 132 a.C., e de 104 a.C. até 101 a.C.; a outra, no sul da Itália, de 73 a.C. até 71 a.C. As guerras de conquista tiveram um resultado diferente para cada grupo social de Roma: Os patrícios se apossaram da maior parte das terras e montaram fazendas escravistas; os cavaleiros enriqueceram com impostos e comercio; já para os agricultores as guerras significava perdas. Dado esse cenário, Tibério e Caio Graco propuseram reformas agrárias em prol da plebe, contudo, elas não foram bem recebidas pelos grandes proprietários e ocasionou suas mortes. Com a morte dos irmãos Graco, a questão agrária e as disputas pelo poder tornaram-se cada vez mais violentas em Roma. Os Triunviratos Ocorrem com a ascensão dos militares, no final da República, antecedendo o Império. Primeiro Triunvirato Surgem três líderes políticos e militares: Júlio Cesar, Pompeu e Crasso decidiram, em 60 a.C., dividir o controle do território Romano. A ascensão de Cesar após conquistar Gália, venceu as forças de Pompeu e tomou poder. Valendo-se do cargo de ditador, que forçou o Senado a lhe conceder. Cesar promoveu um amplo programa de reformas, no entanto, um grupo de senadores contraditórios ao seu governo o acusou de trair a República e de querer ser rei, e, em 44 a.C., Júlio Cesar foi assassinado., por Brutos Segundo Triunvirato O Senado continuou perdendo força, e outros três militares formaram o segundo triunvirato. Eram eles: Caio Otávio (atuou no Ocidente), Marco Antônio (atuou no Oriente) e Lépido (atuou na África). Otávio destituiu Lépido de seu posto na África. A seguir, apresentando-se como defensor das tradições romanas, acusou Marco Antônio de trair Roma ao se casar com Cleópatra, rainha do Egito. A disputa entre eles teve fim quando Otávio venceu o exército de Marco na batalha de Ácio, em 31 a.C., invadiu o Egito e o transformou em uma província de Roma. Cleópatra e Marco se suicidaram para não se tornarem escravos , em 27 a.C. Otávio foi conclamado imperador Romano. Caio Otávio se apresentou como defensor da paz e conservou as instituições republicanas, procurando dar uma aparência de legalidade. O imperador passa a deter o poder político e a ser cultuado como deus. Otávio Augusto, como passou a ser chamado, podia propor e vetar leis, convocar o Senado e as assembleias e intervir militarmente em todo território Romano, em 27 a.C. tinha início um importante período da história: O Império Romano. Com as medidas de Otávio inaugurou um período de estabilidade que se prolongou por mais de 200 anos. “Deu-se início a um período de paz, caracterizado pela prosperidade econômica, pela estabilidade política e social e por grandes realizações intelectuais.” – Pax Romana Características • Essencialmente comercial • Escravizava os povos conquistados • O controle das províncias era feito por Roma • Politeísta • O governante tinha cargo vitalício • A extensão territorial era obtida por conquistas ou golpes militares A sociedade apresentava grande disparidade entre ricos e pobres, não cidadãos, cidadãos e escravos. Em outras palavras era uma sociedade estratificada. Surgiram espaços de diversão e lazer, entre os quais cabe citar as termas, os anfiteatros, os circos e os teatros. O Cristianismo Na época que Jesus nasceu, a Palestina era um província romana. Este veio pregando, pedia que todos demonstrassem amor a Deus e ao próximo, abandonando sentimentos como orgulho, invejae egoísmo. – 30 d.C. Jesus foi condenado a crucificação, acusado de pregar contra os deuses romanos e dizer ser rei dos judeus. Após sua morte, seus seguidores, os apóstolos começaram a espalhar a boa-nova (“evangelho”) e a conquistar novos adeptos ao cristianismo – Acreditando que Jesus era o “Cristo”, isto é, o Salvador que os Judeus esperavam e que morrera para que os justos fossem salvos. Messias: Termo que, em hebraico, significa “o ungido”. No sentido religioso, é associado ao Salvador. A Perseguição Por volta de 64 d.C., os cristãos passaram a ser perseguidos pelas autoridades Romanas. Eram perseguidos por não conhecerem os deuses romanos, por negarem a divindade do imperador, por celebrarem seus cultos e por defenderem a ideia de um Deus único. Até que, 313 d.C., o imperador Constantino baixou o Édito de Milão – documento que concedia liberdade de culto aos cristãos – e por fim com o imperador Teodósio, em 380, o cristianismo foi transformado em religião oficial do Império Romano e aqueles que a rejeitavam era chamados de “pagãos”. – Surge o Império Católico Romano, Igreja Católica Apostólica Romana. Crise no mundo Romano (Séc. II-III) • Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para controle da gestão e da corrupção que o assolou; • Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos (visigodos e ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões, vândalos, bretões e burgúndios); • Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção de pontes, aquedutos, estádios e banhos públicos. Esse fator elevou significativamente os impostos cobrados da população; • Religião: a expansão do cristianismo, que não admitia outros deuses, está entre as justificativas para a crise no império; • Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios prejudicou o sistema de renovação de escravos A fim de conter a crise, o imperador Diocleciano criou, em 285, a tetrarquia – Governo de quatro imperadores – composta por Diocleciano, Valério, Maximiliano e Constantino. Em 395, o imperador Teodósio dividiu o território Romano em busca de melhor administração: Império Romano do Oriente e Império Romano do Ocidente. Queda do Império Romano Desagregação é o termo que os historiadores utilizam para explicar a queda do Império Romano, que aconteceu em 476 d.C., quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi destituído por Odoacro, rei do povo germânico hérulo. A parte ocidental do império foi ocupada pelos germânicos, e a parte oriental continuou existindo sob o nome de Império Bizantino. Germânicos A crise econômica resultou na diminuição da capacidade militar, assim, as fronteiras tornaram-se ameaçadas. Essa ameaça tornou-se insustentável com o fluxo migratório dos germânicos. Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos por não compartilharem a mesma cultura, por não falarem latim e por terem se convertido ao cristianismo arianista. Em 410, uma sucessão de povos invadiu as terras romanas: alanos, suevos, vândalos, alamanos, jutos, anglos, saxões, hunos, francos etc. O Império Romano do Ocidente agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador romano foi destituído. O estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos reinos, que originaram as nações modernas da Europa. As transformações que aconteceram nesse processo resultaram na formação das características que definiram a Europa no auge do período medieval. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/imperio-bizantino.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/imperio-bizantino.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arianismo-heresia-ario.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/vandalos-violencia-contra-imperio-romano.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm
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