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Empirismo inglês (John Locke, Francis Bacon, Método Indutivo e Teoria dos Ídolos)

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CONHECIMENTO PELA EXPERIÊNCIA 
- O desenvolvimento da ciência moderna nos séculos 
XV e XVI interferiu-se num contexto de 
questionamento sobre os critérios e métodos para 
elaboração de um conhecimento verdadeiro. 
- Os empiristas são aqueles que vão trazer a 
experiência sensível como base para o conhecimento. 
- O processo de conhecer passou a ser investigado por 
boa parte dos filósofos da época. 
REAÇÃO EMPIRISTA 
- Ideias inatas (Descartes): teriam nascido com o sujeito 
pensante (seres racionais). 
- A proposta cartesiana provocou a reação de alguns 
pensadores que passariam a defender uma tese 
oposta, isto é, de que o processo de conhecimento 
depende sempre da experiência e dos sentidos. 
ENTENDIMENTO HUMANO (JOHN LOCKE) 
- Tábula rasa: ao nascer, nossa mente seria como uma 
´´folha em branco``, sem nenhuma ideia inscrita. As 
ideias adquiridas através da experiência sensível 
imediata. 
- Dois tipos de ideias: 
Sensação: gerada através dos sentidos. 
Reflexão: resultam da combinação das sensações com 
o ato reflexivo. 
MÉTODO INDUTIVO (FRANCIS BACON) 
- A ciência valorizar a pesquisa experimental, visando 
proporcionar resultados objetivos para o ser humano. 
- Objetivo: apresentar o conhecimento cientifico como 
resultado de um método de investigação (particular 
para o geral). 
- O conhecimento verdadeiro é resultado da 
concordância e da variação dos fenômenos que, se 
devidamente observados, apresentam a sua causa real. 
Para isso, no entanto, deve-se descrever de modo 
pormenorizado os fatos observados para, em seguida, 
confrontá-los com três tábuas que disciplinarão o 
método indutivo: 
Tábua da presença: responsável pelo registro de 
presenças das formas que se investigam; 
Tábua de ausência: responsável pelo controle de 
situações nas quais as formas pesquisadas se revelam 
ausentes; 
Tábua da comparação: responsável pelo registro das 
variações que as referidas formas manifestam. 
TEORIA DOS ÍDOLOS 
- Ídolo vem do grego ´´eidolos`` (imagem, simulacro). 
- Usava a palavra no sentido específico de erro 
enraizado, falsa noção, preconceito e mau hábito. 
- São quatro gêneros de ídolos: 
1. Tribo: limitações da natureza humana, são aqueles 
preconceitos que surgem nas comunidades como 
verdades dadas e não questionadas. 
2. Caverna: ser humano como indivíduo. 
3. Mercado ou foro: são aqueles que decorrem da 
linguagem, através da qual são atribuídas palavras a 
certas coisas que são inexistentes ou mesmo palavras 
confusas às coisas que existem. 
4. Teatro: e referem às teorias ou reflexões filosóficas 
que, muitas vezes, estão mescladas com a teologia, 
com o saber comum e, até mesmo, com superstições 
profundamente arraigadas. 
 
Empirismo inglês

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