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NBR 7217-1987 - Agregados - Determinação da composição granulométrica

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Copyright © 1987,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavra-chave: Agregado 3 páginas
NBR 7217AGO 1987
Origem: 18:002.08-001/1987 (MB-7/1987)
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:002.08 - Comissão de Estudo de Determinação da Composição
Granulométrica
NBR 7217 - Aggregates - Sieve analysis of fine and coarse aggregates - Method
of test
Descriptor: Aggregate
Método de ensaio
Agregados - Determinação da
composição granulométrica
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
6 Resultados
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método para a determinação da
composição granulométrica de agregados miúdos e
graúdos para concreto.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificação
NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação
NBR 7216 - Amostragem de agregados - Procedi-
mento
NBR 7219 - Agregados - Determinação do teor de
materiais pulverulentos - Método de ensaio
NBR 9941 - Redução de amostra de campo de agre-
gados para ensaio de laboratório - Procedimento
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.4.
3.1 Série normal e série intermediária
Conjunto de peneiras sucessivas que atendem à
NBR 5734, com as seguintes aberturas:
Série normal Série intermediária
76 mm -
- 64 mm
- 50 mm
38 mm -
- 32 mm
- 25 mm
19 mm -
- 12,5 mm
9,5 mm -
- 6,3 mm
4,8 mm -
2,4 mm -
1,2 mm -
0,600 mm -
0,300 mm -
0,150 mm -
3.2 Dimensão máxima característica
Grandeza associada à distribuição granulométrica do
agregado, correspondente à abertura nominal, em milíme-
tros, da malha da peneira da série normal ou intermediária,
na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em
massa.
Cópia não autorizada
2 NBR 7217/1987
5.2.2 Encaixar as peneiras previamente limpas, de modo
a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de
malha em ordem crescente da base para o topo. Prover
um fundo de peneiras adequado para o conjunto.
5.2.3 Colocar a amostra ou porções dela sobre a peneira
superior do conjunto, de modo a evitar a formação de ca-
mada espessa de material(2) sobre qualquer uma das
peneiras. Se o material apresentar quantidade significa-
tiva de materiais pulverulentos, ensaiar previamente as
amostras conforme a NBR 7219. Considerar o teor de
materiais pulverulentos no cálculo da composição granu-
lométrica.
5.2.4 Promover a agitação mecânica do conjunto por
um tempo razoável, para permitir a separação e classi-
ficação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amos-
tra. Se não for possível a agitação mecânica do conjunto,
proceder conforme 5.2.9.
5.2.5 Destacar e agitar manualmente a peneira superior
do conjunto (com tampa e fundo falso(3) encaixados) até
que, após 1min de agitação contínua, a massa de material
passante pela peneira seja inferior a 1% da massa do
material retirado. A agitação da peneira deve ser feita em
movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano
horizontal quanto no vertical e inclinado. Se as dimensões
da peneira não permitirem estes movimentos, proceder
segundo uma das seguintes alternativas:
a) realizar a verificação acima, em diversas etapas,
através de peneira de mesma abertura e com di-
mensões próprias para a agitação manual pres-
crita;
b) limitar a quantidade de material, sobre a tela, a
uma única camada de grãos e experimentar, ma-
nualmente, a passagem de cada um dos grãos
pela tela, sem contudo fazer pressão sobre esta.
5.2.6 Remover o material retido na peneira para uma
bandeja identificada. Escovar a tela em ambos os lados
para limpar a peneira. O material removido pelo lado in-
terno é considerado como retido (juntar na bandeja) e o
desprendido na parte inferior como passante.
5.2.7 Proceder à verificação da próxima peneira, conforme
5.2.5, depois de acrescentar o material passante na pe-
neira superior, até que todas as peneiras do conjunto
tenham sido verificadas conforme 5.2.5. Caso a amostra
tenha sido dividida, tomar nova porção e proceder como
descrito a partir de 5.2.3.
5.2.8 Determinar a massa total de material retido em cada
uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório
de todas as massas não deve diferir mais de 0,3 % da
massa seca da amostra, inicialmente introduzida no con-
junto de peneiras.
5.2.9 Se não for possível a agitação mecânica do conjunto,
classificar manualmente toda a amostra em uma peneira
para depois passar à seguinte. Agitar cada peneira, com
3.3 Módulo de finura
Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa
de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida
por 100.
3.4 Materiais pulverulentos
Particulas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm,
incluindo os materiais solúveis em água presentes nos
agregados.
4 Aparelhagem
4.1 Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra
de ensaio.
4.2 Estufa para secagem.
4.3 Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e
fundo(1).
4.4 Agitador mecânico de peneiras (facultativo).
4.5 Bandejas.
4.6 Escova ou pincel de cerdas macias.
4.7 Fundo avulso de peneiras ou encerado de lona.
5 Execução do ensaio
5.1 Amostragem
5.1.1 Coletar a amostra de agregado conforme a
NBR 7216.
5.1.2 Da amostra remetida ao laboratório, depois de ume-
decida para evitar segregação e de cuidadosamente
misturada, formar duas amostras para o ensaio, de acordo
com a NBR 9941. A massa mínima por amostra de ensaio
é indicada na Tabela.
Tabela - Massa mínima por amostra de ensaio
Dimensão máxima Massa mínima da
característica do amostra de
agregado (mm) ensaio (kg)
< 4,8 0,5
6,3 3
> 9,5 e < 25 5
32 e 38 10
50 20
64 e 76 30
5.2 Ensaio
5.2.1 Secar as amostras de ensaio em estufa (105 - 110)oC,
esfriar à temperatura ambiente e determinar suas mas-
sas (M1 e M2). Tomar a amostra (M1) e reservar a outra
(M2).
(1) Eventualmente outras peneiras podem ser necessárias em função de finalidade do ensaio.
(2) O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os grãos à tela, durante sua agitação, como também
pode provocar a deformação permanente da tela.
(3) Na falta do fundo avulso, fazer o peneiramento sobre bandeja ou encerado de lona.
Cópia não autorizada
NBR 7217/1987 3
a amostra ou porção desta, por tempo não inferior a
2 min, procedendo à verificação do peneiramento con-
forme 5.2.5. Seguir de acordo com 5.2.6 e 5.2.8.
5.2.10 Proceder ao peneiramento da amostra (M2), con-
forme descrito em 5.2.2 a 5.2.9.
Nota: Quando a amostra de agregado graúdo apresentar grãos
com dimensões inferiores a 4,8 mm, a fração passante na
peneira correspondente pode ser reduzida, conforme
a NBR 9941, para a massa mínima indicada na Tabela.
Proceder ao peneiramento da amostra reduzida, conforme
descrito em 5.2.2 a 5.2.9, determinando as porcentagens
retidas conforme 6.1.1. Calcular a massa teórica retida
em cada peneira, multiplicando a massa original, passante
na peneira 4,8 mm, pela respectiva porcentagem retida,
obtida com a amostra reduzida. Considerar as massas
teóricas para o cálculo das porcentagens retidas da amos-
tra de ensaio.
6 Resultados
6.1 Cálculos
6.1.1 Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a
porcentagem retida, em massa, em cada peneira, com
aproximação de 0,1 %. As amostras devem apresentar
necessariamente a mesma dimensão máxima caracte-
rística e, nas demais peneiras, os valores de porcenta-
gem retida individualmente não devem diferir mais de
quatro unidades de porcentagem entre si. Caso isto ocor-
ra, repetir o peneiramento para outras amostras de ensaio
até atender a esta exigência.6.1.2 Calcular as porcentagens médias retida e acumula-
da, em cada peneira, com aproximação de 1%.
6.1.3 Determinar o módulo de finura, com aproximação
de 0,01.
6.2 Certificado de ensaio
O certificado de ensaio deve consignar:
a) a porcentagem média retida em cada peneira;
b) a porcentagem média retida acumulada em cada
peneira;
c) a dimensão máxima característica e módulo de
finura;
d) a classificação do agregado, conforme a
NBR 7211, ou indicação das zonas/graduações
entre as quais se situa.
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