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CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES - CURSO VALOR - TEORIA + EXERCÍCIOS - 1ª parte

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CONTABILIDADE PÚBLICA
TEORIA + EXERCÍCIOS
Prof. Karen Mancini
E-mail: mancini.karen@gmail.com
CURSO VALOR
BNDES
“Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.”
Thomas Edison
FUNDAMENTO LEGAL:
- Constituição Federal (arts.163 a 169); 
- Lei 4.320/64;  Lei Federal de Normas Gerais 
sobre Direito Financeiro de amplitude nacional, 
aplicando-se à U/E/DF/M.
- Lei Complementar 101/2000 ; Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF.
- Manual da Receita e da Despesa Nacional;  
Port. Nº 3/2008.
- Manual Técnico do Orçamento; 
2012
Instrumentos Normativos indispensáveis para adentrar na disciplina de ORÇAMENTO PÚBLICO e DIREITO FINANCEIRO
Nós, pessoas físicas, quando recebemos o nosso salário, planejamos (ou pelo menos deveríamos) gastá-lo para um determinado período, em diversas áreas: faculdade, plano de saúde, aluguel, alimentação, transporte, lazer, aquisição de imobilizado, investimentos, aplicações financeiras etc. É claro que, em virtude da escassez de recursos e das nossas necessidades humanas, diga-se de passagem, ilimitadas, precisamos priorizar determinadas áreas em que iremos despender nossos recursos. Após estabelecermos um planejamento, definirmos prioridades de gastos, executaremos as despesas para financiar nossas demandas individuais.
Da mesma forma é o ESTADO!
ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL
ESTIMA RECEITAS
FIXA DESPESAS
Peça Autorizativa
O ORÇAMENTO é um documento legal, porque está contido em uma lei , a LOA (instituído SOMENTE por uma Lei Ordinária), autorizando o Poder Público arrecadar Recursos Financeiros (RECEITA PÚBLICA) para financiar as demandas sociais (DESPESA PÚBLICA)
ORÇAMENTO PÚBLICO
1- CESGRANRIO - 2009 – FUNASA – CONTADOR
Pode-se conceituar orçamento como ferramenta legal de planejamento, em que são apresentadas as receitas e despesas que serão realizadas pelo ente, em um determinado período, objetivando a execução de programas de
governo (manutenção e investimentos), bem como as transferências legais e voluntárias, os pagamentos de dívidas e outros encargos decorrentes da atividade
estatal.
As receitas e despesas descritas neste conceito referem-se a:
 Receitas Despesas
a) Previstas Fixadas
b) Previstas Previstas
c) Orçadas Previstas 
d) Recebidas Diferidas
e) Arrecadadas Empenhadas
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
São regras que norteiam a elaboração da LOA, tendo em vista a necessidade de torná-la fiel aos objetivos e metas estabelecidos no PPA e na LDO. Constituem o núcleo central do estudo orçamentário.
Os Princípios são premissas e linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção da proposta de Orçamento.
Sua principal finalidade é disciplinar e orientar a ação dos governantes.
A Lei 4.320/64, que estatui normas gerais de Direito Financeiro, em seu artigo 2º, determina obediência a 3 Princípios: UNIDADE, UNIVERSALIDADE e ANUALIDADE.
OBS Não há uma lista exaustiva de Princípios Orçamentários, pois o próprio conceito de Orçamento Público está em constante evolução. Abordaremos a seguir os Princípios mais aludidos pela Doutrina e pelo Ordenamento Jurídico pertinente à área Orçamentária
TÍTULO I
Da Lei de Orçamento
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
        Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
UAU
NIDADE
NUALIDADE
NIVERSALIDADE
Lei 4.320/64
2-CESGRANRIO - 2005 – Analista Previdênciário - INSS – Ciências Contábeis
De acordo com o Artigo 2 da Lei 4.320/64, a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de:
Racionalidade, previsão e aderência.
Continuidade, estratégia e operacionalidade.
Equilíbrio, especificação e clareza.
Legalidade, procedência e exclusividade.
Unidade, universalidade e anualidade.
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
UNIDADE/ TOTALIDADE
Todas as Receitas e Despesas devem estar contidas numa só Lei Orçamentária. (Art. 2º da Lei 4.320/64/ Art. 165 §5º da CF/88)
1 LOA
(Por Esfera) 
3 ORÇAMENTOS
INVESTIMENTOS
Este princípio estabelece que o orçamento deve ser “uno”, ou seja, cada ente da federação deve possuir apenas um ORÇAMENTO de maneira uniforme.
Não pode haver mais de um orçamento em cada unidade governamental. 
No entanto, o § 5º do art. 167 da CF/88 estabelece uma tripartição do orçamento: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais.
Entretanto, os três orçamentos instituídos pela CF/88 respeitam o princípio da unidade/totalidade, já que, como diz o § 5º do art. 165, eles compõem uma só peça: a Lei Orçamentária Anual.
SEGURIDADE SOCIAL
FISCAL
3- FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área Administrativa
A determinação "cada entidade de Governo deve possuir um orçamento", está contida no Princípio da
 
Unidade. 
b) Universalidade. 
c) Singularidade. 
d) Exclusividade. 
e) Competência. 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
A vigência do orçamento deve ser limitada a um ano. (Art. 2º da Lei 4.320/64/ Art. 165, III da CF/88)
No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 34 da Lei nº 4320/1964:
O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.  o princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31 de dezembro.
ANUALIDADE/ PERIODICIDADE
ANUALIDADE/ PERIODICIDADE
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Art. 167 § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Obs Esse ponto será comentado posteriormente, quando tratarmos dos créditos adicionais.
EXCEÇÃO à ANUALIDADE
4- UFF - 2009 - UFF - Técnico de Contabilidade
Nos Orçamentos Públicos das esferas de governo no Brasil, o princípio orçamentário que obriga que a estimativa de receita e a fixação da despesa limitem-se a período definido no tempo, chamado exercício financeiro, denomina-se: 
exclusividade; 
b) especificação; 
c) anualidade; 
d) temporalidade; 
e) não afetação de receitas. 
 
5- (FJG/ANALISTA/SEC. FAZENDA-RJ/2005) 
A lei orçamentária brasileira poderá ter vigência de julho a junho de cada ano, se assim o chefe do Poder Executivo decidir.
ERRADO
O exercício financeiro, período em que se observa a execução orçamentária da receita e da despesa, necessariamente coincide com o ano civil (1º janeiro a 31 dezembro)  art. 34 Lei 4.320/64.
15
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
O Orçamento deve conter todas as Receitas e Despesas da Administração Pública 
(Art. 2º, 3º e 4º da Lei 4.320/64/ §5º do art. 165 da CF/88)
A LÓGICA DO PRINCÍPIO É: “ Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento”.
Lei 4.320/64
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
 
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
Objetivo principal: facilitar o Controle Parlamentar nos ingressos e dispêndios públicos.
UNIVERSALIDADE/ TOTALIZAÇÃO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
A Lei Orçamentária tem de englobar TODAS as RECEITAS e DESPESAS da Adm. Púb. (mas há exceção em relação às receitas e despesas operacionais de empresas públicas e sociedades de economia mista consideradas estatais Independentes.
Logo, a Lei Orçamentária englobará TODAS as RECEITAS e DESPESAS:
ADM. PÚB.
DIRETA
 PE
PL
 PJ
 MP
 TC
INDIRETA
 AUTARQUIAS
FUND. PÚB.
 EMP. PÚB.
 SOC. ECON. MISTA
SOMENTE EMPRESAS DEPENDENTES
Empresas que não conseguem viver c/ suas próprias receitas e dependemdo Governo p/ se custearem.
UNIVERSALIDADE/ TOTALIZAÇÃO
6- FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário – Contabilidade
A afirmativa de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e despesas a serem realizadas, inclusive as de operações de créditos autorizadas em lei, decorre da aplicação do princípio orçamentário da:
Universalidade. 
b) Unidade. 
c) Anualidade ou Periodicidade. 
d) Exclusividade. 
e) Legalidade. 
7- CEPERJ – CONTADOR – CEDAE – 2009
O princípio orçamentário que estabelece que devam ser incluídas 
na Lei Orçamentária Anual todas as receitas e todas as despesas 
do Estado, seus fundos, órgãos e entidades da administração 
direta e indireta, é aquele denominado:
Unidade
Anualidade
Universalidade
Orçamento bruto
especificação
8- CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Administração – Específicos
Em relação a conceitos básicos e princípios gerais de orçamento, julgue os itens subsequentes.
Nem todas as entidades da administração pública indireta obedecem ao princípio orçamentário da universalidade. 
CERTO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Deve haver um Equilíbrio entre as Receitas e Despesas.
Registram-se duas formas de encarar esse princípio.
1º o equilíbrio formal do orçamento é observado quando a lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas em montantes iguais. 
As leis orçamentárias anuais fazem a previsão da receita e a fixação da despesa em valores iguais. Assim, sob o aspecto formal, o princípio do equilíbrio zela principalmente pela publicação de um orçamento equilibrado.
Porém, na prática, o que se verifica hoje é que os recursos próprios do governo não são suficientes para cobrir suas despesas. 
Pelo exposto, o fato de um orçamento ser publicado de forma equilibrada não implica o equilíbrio das contas públicas. É com essa preocupação que se fala em equilíbrio real, ou equilíbrio material. 
EQUILÍBRIO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Essa, inclusive, foi uma das principais bandeiras tratadas na Lei de Responsabilidade Fiscal, como veremos posteriormente.
Assim, sob essa ótica, busca-se evitar o crescimento desordenado das despesas, sem lastro para cobri-las. Da mesma forma, deve-se evitar o comprometimento das receitas a ponto de não sobrarem recursos para amortizar a dívida pública.
Conclui-se, desse modo, que o “equilíbrio material” está mais ligado à execução equilibrada do orçamento do que à sua publicação com montantes iguais de receita e despesa.
EQUILÍBRIO
Portanto, mesmo que a LOA ainda venha sendo aprovada com equilíbrio formal, isso não garante que durante a atividade financeira não existirá deficit, tampouco, este é um sinal inequívoco de que a LOA foi aprovada em desequilíbrio.
Equilíbrio formal: montantes iguais na LOA.
Equilíbrio material/real: equilíbrio na EXECUÇÃOdas contas públicas.
Atualmente, a LOA é aprovada com o equilíbrio formal, porém isso não quer dizer que haja recursos próprios para cobrir os gastos, pois as operações de créditos (empréstimos) são contabilizadas como receitas, permitindo, assim, o equilíbrio formal.
O equilíbrio real/material é, de fato, o equilíbrio das contas públicas. Um dos principais temas da LRF. É a execução equilibrada do orçamento, sem a preocupação da publicação de montantes iguais de receitas e despesas.
.
9- CESGRANRIO - 2008 - TJ-RO - Analista Judiciário – Economia
Na elaboração dos orçamentos públicos, o princípio orçamentário que estabelece a premissa de que as despesas totais não devem ultrapassar as receitas previstas no período chama-se
a) orçamentação clássica.
b) orçamentação base zero.
c) princípio da prudência.
d) princípio da uniformidade.
e) princípio do equilíbrio. 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Na Lei do Orçamento não pode ter matéria estranha a previsão da Receita e Despesa.(Art. 165 §8º da CF)
Obs Exceção feita p/ abertura de Créditos Suplementares e Contratação de Operações de Crédito.
Art. 165 § 8º CF - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Significa que a lei orçamentária não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, lei do divórcio, criação de tributos, etc. Depreende-se, portanto, que o orçamento conterá apenas matéria financeira. 
EXCLUSIVIDADE/ PUREZA
Vamos separar aqui a operação de crédito “normal” da operação de crédito por antecipação da receita orçamentária - ARO, ambas referidas no dispositivo constitucional anterior, e passíveis de autorização pela LOA.
Operações de crédito “normais”
constituem receitas orçamentárias, que servirão para custear despesas orçamentárias. Ou seja, para determinadas despesas, o dinheiro disponível não é próprio do governo; deverá ser tomado junto a agentes financiadores.
ARO
são empréstimos tomados pelos entes públicos para suprir insuficiências momentâneas de caixa. Para as despesas, nesse caso, existe receita própria atribuída, que deverá ser arrecadada.
Em outras palavras, ARO’s não são receitas orçamentárias, mas sim empréstimos que substituem receitas orçamentárias que não foram arrecadadas no momento esperado. Essas receitas atrasadas, ao serem finalmente realizadas, servirão então para honrar as ARO’s que as substituíram, ao invés das despesas originais.
X
Este Princípio ordena que o Orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não cuidar de assuntos estranhos .
Foi introduzido no Direito Brasileiro pela reforma constitucional de 1926.
Sua adoção, como norma constitucional, pôs fim as distorções das famosas “caudas orçamentárias”, em que assuntos de Direito de Família chegaram a compor a Lei Orçamentária.
10- FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos
“A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação para operação de crédito, inclusive por antecipação da receita orçamentária (ARO), nos termos da lei”. Esse trecho da Constituição Federal diz respeito ao princípio orçamentário da: 
unidade. 
b) anualidade. 
c) exclusividade. 
d) especificação. 
e) legalidade. 
11- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova vespertina
O princípio que estabelece que a “lei de meios” não conterá “cauda orçamentária” é o da 
não afetação. 
b) não cumulatividade. 
c) não confisco. 
d) exclusividade. 
e) universalidade. 
12- FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Técnico em Contabilidade
Pode-se considerar como uma EXCEÇÃO ao Princípio Orçamentário da Exclusividade:
a destinação de recursos para Fundos Especiais.
 
b) a autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita. 
c) a criação de dotação de recursos para reserva de contingências. 
d) o pagamento de restos a pagar e de despesas de exercícios anteriores. 
e) o orçamento de investimento em empresas nas quais o ente é sócio majoritário.
13- (FJG– TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RJ – TCM/RJ – Técnico de Controle Externo/2010)
Segundo o princípio da exclusividade, o orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. A Constituição de 1988, contudo, prevê algumas EXCEÇÕES a esta norma, entre as quais está a:
(A) do estabelecimento de normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como de condições para a instituição e funcionamento de fundos
(B) do estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de duração continuada
(C) da autorização para abertura de créditos suplementares
(D) do estabelecimento de metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente
(E) da instituição de empréstimocompulsório
 
14- FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras Públicas
O contador da Prefeitura Municipal de Verde foi indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de orçamento uma autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que isso era perfeitamente possível em razão de uma exceção constitucional ao princípio da:
 
legalidade. 
b) exclusividade. 
c) unidade. 
d) especificação. 
e) universalidade. 
15 - (CESPE/AUDITOR/AUGE-MG/2009) 
Segundo o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária, excluindo dela qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e fixação da despesa.
ERRADO
Houve uma inversão de princípios e conceitos. Todo o
vocabulário da questão indica que estamos tratando do princípio da exclusividade.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Todas as Receitas e Despesas devem ser especificadas, ou seja, não pode haver inclusão de valores globais no Orçamento. (Art. 5º + Art. 15 §1º da L. 4.320/64) 
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.
A LÓGICA DO PRINCÍPIO SE RESUME AO SEGUINTE:
“ O orçamento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e acompanhamento”, evitando a chamada "ação guarda-chuva", que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade. O princípio veda as autorizações de despesas globais. 
PALAVRA-CHAVE: DETALHAMENTO
ESPECIFICAÇÃO/ ESPECIALIZAÇÃO/ DISCRIMINAÇÃO
34
O princípio da especialização preconiza que as receitas e despesas devem aparecer no orçamento de forma discriminada, de tal forma que se possa saber pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação., ou seja, cada rubrica de receita e despesa devem ser identificadas, de modo que não apareçam de forma global, como, p. ex., na hipótese de intitulação genérica, sem nenhuma especificação.
EXCEÇÕES:
A reserva de contingência, por sua vez, é uma dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Percebe-se, assim, que a reserva de contingência representa uma exceção ao princípio da especificação ou especialização.
35
EXCEÇÕES:
2. 	Outra exceção ao principio da especificação ou especialização são os Programas Especiais de Trabalho que consta no páragrafo único do art 20 da 4.320/64:
	Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua 	natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas 	gerais 	de execução da despesa poderão ser custeadas por 	dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. 
A dotação para despesas sigilosas no orçamento da ABIN, constitui-se exceção ao Principio da ESPECIFICAÇÃO e constitui-se os chamados programas especiais de trabalho, os quais caso fossem especificados no orçamento correriam o risco de perder sua eficiência. Ex: Programas de proteção à testemunha. 
São também chamados de INVESTIMENTOS EM REGIME DE EXECUÇÃO ESPECIAL.
36
16- FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Administrativa
A Lei nº 4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º , que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o caso de programas especiais de trabalho mencionados no seu artigo 20 e seu parágrafo único. Essa disposição da Lei está em consonância com o princípio orçamentário da 
exclusividade. 
b) unidade orçamentária. 
c) discriminação. 
d) não-afetação de receitas. 
e) programação. 
 
17- CESGRANRIO - 2010 – EPE – Analista de Gestão Corporativa – Finanças e Orçamento (Adaptada)
Ao ser indagado, o analista de orçamento da Empresa de Pesquisa Energética fez a seguinte afirmação:
As receitas e despesas devem ser autorizadas em parcelas discriminadas e não englobadas, ou seja, as receitas e as despesas públicas devem ser classificadas no orçamento com um nível de detalhamento tal que facilite a análise
por parte das pessoas.
De acordo com os Princípios Orçamentários, o analista da empresa fez referência ao denominado princípio da:
especificação.
(B) anualidade.
(C) unidade.
(D) exclusividade.
(E) universalidade.
 
18- CESPE - 2011 - EBC - Analista – Contabilidade
Em relação aos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.
A reserva de contingência, dotação global para atender passivos contingentes e outras despesas imprevistas, constitui exceção ao princípio da especificação ou especialização.
CERTO
19- CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Julgue os itens a seguir, a respeito dos diversos tipos de orçamento e dos princípios orçamentários.
A inclusão de dotações para despesas sigilosas no orçamento da ABIN é uma decorrência do princípio da publicidade. 
ERRADO
A dotação para despesas sigilosas no orçamento da ABIN, constitui-se exceção ao Principio da ESPECIFICAÇÃO e constitui-se os chamados programas especiais de trabalho, os quais caso fossem especificados no orçamento correriam o risco de perder sua eficiência. Ex: Programas de proteção à testemunha.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Todas as Receitas e todas as Despesas devem constar no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução. (Art. 6º da Lei 4.320/64).
Obs Alguns autores assinalam este Princípio como inserido no Princípio da Universalidade.
Segundo Giacomoni, a regra pretende impedir a inclusão no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Assim, se for o caso de se fazer uma dedução a uma receita, o ente público não pode apenas registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a dedução devem ser consideradas na elaboração da peça orçamentária.
Lei 4.320/64
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
ORÇAMENTO-BRUTO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
ORÇAMENTO-BRUTO
A) Forma correta
 
	Receita R$ 	Despesa R$
	IPVA 100.000,00 	Transf. aos municípios 50.000,00
B) Forma incorreta (apresentando o orçamento pelo valor líquido)
 
	Receita R$ 	Despesa R$
	IPVA 50.000,00 	Transf. aos Municípios 50.000
Ex:imagine a previsão de arrecadação de R$ 100.000,00 de receita de IPVA, no orçamento do Estado X, que, por determinação constitucional (art. 159,III) deve repassar 50% aos municípios cujos veículos tenham sido licenciados, a forma correta de apresentação da lei em atendimento ao princípio do orçamento bruto seria a seguinte:
20- CEPERJ – CONTADOR – IPAM- 2010
Por ocasião da elaboração da proposta da Lei Orçamentária Anual, deve-se atentar para o detalhe que, de acordo com a referida Lei, dela devem constar todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais, não se admitindo as deduções. Esse dispositivo invoca o seguinte princípio orçamentário:
Unidade
Universalidade
Exclusividade
Anualidade
Orçamento bruto
21 - (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) 
O princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6º da Lei nº 4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
CERTO
22 - (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/IPEA/2008) 
Se uma receita é arrecadada pela União e parte dela é distribuídapara os estados, então a União deve prever no orçamento, como receita, apenas o valor líquido.
ERRADO
Pelo princípio do orçamento bruto, não deve haver deduções tanto na despesa quanto na receita. Assim, na hipótese trazida de que trata de uma obrigação constitucional (transferência de arrecadação federal aos Estados e Municípios), a União deve indicar em seu orçamento a arrecadação total prevista e também a distribuição da parcela dos estados.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
UNIDADE DE = CAIXA ÚNICO = CONTA CONTÁBIL
 CAIXA DO TESOURO ÚNICA
(Art. 164, § 3º, CF/88 + art. 56, Lei nº 4.320/64)
Obriga que os entes públicos recolham o produto de sua arrecadação em uma Conta Única, com a finalidade de facilitar a administração e melhor controle e fiscalização da aplicação desses recursos.
Esse caixa único – CUTN – abriga todas as receitas públicas. 
Este princípio reza que os recursos do governo devem ser recolhidos em conta única facilitando a administração e o controle. Não deve ser confundido com o princípio da unidade orçamentária.
No âmbito da União, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacional. Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
UNIDADE DE CAIXA/TESOURARIA
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
UNIDADE DE = CAIXA ÚNICO = CONTA CONTÁBIL
 CAIXA DO TESOURO ÚNICA
(Art. 164, § 3º, CF/88 + art. 56, Lei nº 4.320/64)
Depreende-se, portanto, que os valores arrecadados pelo governo devem ser contabilizados em uma única conta caixa, evitando-se, dessa forma, a existência de caixas paralelos, fracionados. 
Art. 164 § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
LEI 4.320/64
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
 
UNIDADE DE CAIXA/TESOURARIA
23- CESGRANRIO - 2005 – Analista Previdênciário - INSS – Ciências Contábeis
Vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais, o recolhimento de todas as receitas será realizado em estrita observância ao princípio de:
evidenciação.
Continuidade.
Legalidade.
Universalidade.
Unidade de Tesouraria.
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
 
NÃO-AFETAÇÃO DA RECEITA/ NÃO -VINCULAÇÃO
O princípio da não vinculação da receita de impostos está no início do inciso IV do art. 167, e as exceções a ele compõem todo o resto do texto e o § 4º.
 
Destrinchando os dispositivos, as vinculações à receita de impostos, permitidas pela Constituição, são:
• repartição da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados, compondo o Fundo de Participação dos Estados e o de Participação dos Municípios (CF/88, art. 159, inc. I);
• destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde (CF/88, art. 198, § 2º);
• destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/88, art. 212);
• destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (CF/88, art. 37, inc. XXII);
• prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO (CF/88, art. 165, § 8º);
• prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
 
24 - (FCC/ANALISTA/TRE-MS/2007) O Princípio orçamentário que está relacionado com a afirmação: “É vedada a vinculação de impostos a órgãos e despesas”, é o da:
Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Singularidade.
(D) Exclusividade.
(E) Não afetação da receita.
25- FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa
Sobre princípios orçamentários, é correto afirmar: 
a) O princípio da não-afetação permite a vinculação de receita a órgão, fundo ou despesa, desde que a vinculação se enquadre nas hipóteses ressalvadas pelo art. 167 da Constituição Federal de 1988.
b) O princípio da universalidade, previsto no art. 6º da Lei nº 4.320/64, dispõe que todas as receitas e despesas constem do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
c) O princípio da exclusividade, inserto no art. 165, § 8º , da Constituição Federal de 1988, estabelece que a lei orçamentária anual não contenha dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de despesa, não admitindo qualquer exceção a essa regra. 
d) O princípio da especificação permite que o Orçamento contenha dotações globais destinadas a atender diversas despesas de natureza diferente. 
e) O princípio da clareza estabelece que a lei orçamentária anual deva evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo. 
26- CESPE - 2011 - EBC - Analista – Contabilidade
O princípio da não afetação da receita veda a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições a despesas, fundos ou órgãos.
Somente não são vinculados os impostos, não é a toa que o princípio também é denominado de princípio da não vinculação de impostos
ERRADO
27 - CESGRANRIO - 2010 - BACEN - Analista do Banco Central - Área 6
Sobre os princípios orçamentários, analise os itens a seguir.
I - A inclusão de dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa na lei orçamentária anual fere o princípio da universalidade.
II - O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.
III - A vedação da apropriação de receitas de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucionais, caracteriza o denominado princípio da não afetação das receitas.
IV - O princípio da publicidade prescreve que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para o conhecimento público e para a eficácia de sua validade. 
Estão corretos APENAS os itens 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
e) I, II e III.
 
28- FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria – Contador
Em relação aos princípios orçamentários, é correto afirmar:
a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o ano civil. 
b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter autorização para créditos suplementares. 
c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica que ela não atende ao princípio da universalidade orçamentária previsto na Lei no 4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988. 
d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao impedir quaisquer exceções ao mesmo.e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no 4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
 
Instrumentos Orçamentários
Segundo o Art. 165 da CF/88
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção II
DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
	I - o plano plurianual;
	II - as diretrizes orçamentárias;
	III - os orçamentos anuais.
Leis Ordinárias São de iniciativa Privativa e Indelegável do Chefe do poder Executivo em cada Ente da Federação ( U, E, DF e M)
São Leis Meios São Leis apenas em sentido FORMAL. Em sentido MATERIAL são Atos Administrativos.
56
29- FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista – Administração
O Artigo 165 da Constituição Federal reza que as Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
o plano diretor federal, o plano plurianual e as diretrizes 
tributárias. 
b) os orçamentos anuais, o plano diretor federal e as diretrizes tributárias. 
c) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
d) as diretrizes tributárias, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual. 
e) as diretrizes orçamentárias, os orçamentos anuais e o plano direto federal. 
 
30- FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário – Contabilidade
São instrumentos de planejamento do setor público, previstos na Constituição Federal e elaborados por leis de iniciativa 
a) do Poder Executivo: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
b) da Administração Direta e da Indireta: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos fiscal, da seguridade social e das empresas estatais. 
c) do Poder Executivo: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e Gestão Fiscal. 
d) do Poder Executivo e Legislativo: os planos, orçamentos e as diretrizes orçamentárias e os relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e Gestão Fiscal. 
e) de qualquer um dos Poderes: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
 
31- FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário – Contabilidade
Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de iniciativa: 
do Poder Executivo. 
b) da Administração Direta e Indireta do ente público. 
c) do Poder Legislativo. 
d) do Poderes Executivo e Legislativo. 
e) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente público. 
 
32 - (Analista Executivo em Metrologia e Qualidade – Área: Ciências Contábeis – INMETRO 2007)
O orçamento público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de três instrumentos básicos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual(LOA). Com relação às características desses instrumentos básicos do planejamento orçamentário, julgue os itens que se seguem.
A iniciativa da elaboração da proposta orçamentária anual é sempre do Poder Executivo.
CERTO
33- (TRE/Tribunal Regional Eleitoral)
No Brasil, o processo de elaboração e execução orçamentária é demarcado por um conjunto de normas, técnicas, sistemas, princípios e institutos que estabelece a abrangência e a forma dos procedimentos a serem adotados. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir.
A iniciativa do projeto de lei orçamentária anual cabe ao Poder Legislativo;
A iniciativa do PLOA cabe ao PE.
ERRADO
Instrumentos Orçamentários
PPA
LDO
LOA
Planejamento Estratégico
Planejamento Tático
Planejamento Operacional
Longo/ Médio (MTO*) prazo
(4 anos)
Curto prazo
(1 ano)
OBS1 PPA e a LDO são Instrumentos Orçamentários relativamente novos, já que surgiram com a CF/88.
OBS2 LDO só existe no Brasil. É a ponte entre o PPA e a LOA (diz como a LOA executará os programas do PPA.
OBS3 APLICAÇÃO: U/E/DF/M (MTO - * Manual Técnico Orçamentário)
34- CESGRANRIO - 2009 – DETRAN/AC – CONTADOR
Segundo a Constituição Federal, cabe ao Poder Executivo a iniciativa de propor os instrumentos de planejamento governamental em forma de Lei, na seguinte ordem hierárquica:
(A) Lei do Plano Plurianual – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Lei do Orçamento Anual.
(B) Lei do Plano Plurianual – Lei dos Recursos Disponíveis – Lei de Plano de Trabalho.
(C) Lei do Plano Quinquenal – Lei dos Rendimentos Tributáveis – Lei do Fundo de Reserva.
(D) Lei do Plano Quinquenal – Lei das Metas Orçamentárias – Lei do Orçamento Anual.
(E) Lei das Diretrizes Orçamentárias – Lei do Orçamento Anual – Lei de Projetos e Metas.
 
35- FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Uma importante inovação introduzida pela Constituição Federal de 1988 no processo orçamentário foi a 
prerrogativa exclusiva do Legislativo para proposição de lei em matéria orçamentária. 
b) modernização do processo orçamentário, através da criação dos orçamentos Monetário, Fiscal e Social. 
c) unificação de todo o ciclo orçamentário na Lei Orçamentária Anual (LOA). 
d) eliminação das peças orçamentárias setoriais, unificando-as no Orçamento Fiscal. 
e) integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
 
36- FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Área Administrativa
O artigo 7o do Decreto Lei no 200/67 cita que a ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos: a) plano geral de governo; b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; c) orçamento-programa anual; d) programação financeira de desembolso. A institucionalização tornou-se compulsória na Constituição Federal de 1988 no artigo 165, em que a integração entre o planejamento e o orçamento se dá por meio da Lei 
do Plano Plurianual. 
b) da Responsabilidade Fiscal. 
c) do Orçamento Anual. 
d) de Diretrizes Orçamentárias. 
e) da Ficha Limpa.
 
37- FJG – APO 2011
A Constituição Federal prevê normas relativas ao Plano Plurianual, podendo-se afirmar que ele:
prevê metas e prioridades para a administração pública a serem atingidas no exercício do ano seguinte
(B) dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais
(C) constitui lei em sentido material, que disciplina as receitas e despesas que deverão ser realizadas em um período de cinco anos
(D) tem por objetivo estabelecer os programas e as metas governamentais por um prazo de seis anos
(E) tem por objetivo estabelecer os programas e as metas governamentais de longo prazo
 
PPA
O PPA contempla tudo que o governo pretende realizar no período de 4 anos. Ele concebe os Programas para resolver os Problemas. 
É considerado o instrumento de planejamento que dá a visão macro das intenções de realizações do Governo.
Conteúdo:
DOM
iretrizes
bjetivos
etas
 Da Administração Pública
regionalizada 
Despesas de Capital e delas decorrentes
Programas de duração continuada (que serão executados em mais de um exercício financeiro)
Estabelecerá de forma:
Segundo a CF/88
67
PPA
Conteúdo:
DOM
iretrizes
bjetivos
etas
Da Administração Pública
regionalizada 
Despesas de Capital e delas decorrentes
Programas de duração continuada
Estabelecerá de forma:
Ex: Construção de Escolas, Hospitais...
Dps.Correntes derivadas das Dps. de Capital
Ex: Contratação de pessoal necessário ao funcionamento das escolas e hospitais 
Dps. Vinculadas a programas c/ duração *superior a 1 exercício financeiro.
Ex: bolsa-escola68
38- FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Contadoria
O instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para os programas de duração continuada, denomina-se 
Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
b) Lei Orçamentária Anual. 
c) Orçamento Fiscal. 
d) Orçamento de Investimento. 
e) Plano Plurianual. 
39- FCC - 2010 - SEFAZ-SP - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas - Prova 2
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. 
c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. 
e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. 
 
40- FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de
Plano Plurianual. 
b) Lei Orçamentária Anual. 
c) Orçamento Plurianual. 
d) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
e) Plano Diretor. 
 
41- CESPE - Anatel/Analista Administrativo/ Contabilidade/ 2004
O art. 165, inciso I, da Constituição Federal trata das normas gerias de orçamento da União, em especial quanto ao plano e diretrizes orçamentárias, que deverão ser iniciados pelo Poder Executivo. Com base nos dispositivos constitucionais, julgue os itens subsequentes.
O Plano Plurianual, instituído por lei, estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de curta duração.
ERRADO
O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as Despesas de Capital e outras delas decorrentes e para as relativas ao programas de duração continuada.
PPA
Segundo o Art. 165 da CF/88
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Segundo o Art. 167 da CF/88
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Regiões mais pobres devem ser contempladas c/ maior nível de investimentos
A ideia é transformar o PPA num propulsor de desenvolvimento econômico e social, alocando recursos nas diferentes regiões do país, em busca de um crescimento mais harmônico entre elas.
Quando de sua elaboração, a Adm. e o legislador deverão planejar a aplicação de recursos púb. de modo a atenuar a enorme desigualdade entre as regiões brasileiras.
42- CEPERJ - SEFAZ – ESPECIALISTA EM FINANÇAS PÚBLICAS 2010
O plano plurianual estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as despesas relativas aos programas de duração continuada de forma:
Centralizada
B) Regionalizada
C) Personalizada
D) Padronizada
E) adequada
 
43- FCC - 2010 - TRE-AL - Analista Judiciário - Área Administrativa
A lei orçamentária não consignará dotação para investimento, que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no art. 167 § 1º da Constituição, cuja duração seja superior a 
1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 3 anos. 
d) 4 anos. 
e) 6 meses. 
 
44- CESPE 
A lei que instituir as Diretrizes Orçamentárias estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de natureza continuada.
ERRADO
A redação da questão trata-se de matéria que será estabelecida pelo PPA
45-(FGV/AUDITOR/TCM-RJ/2008) 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia lei que autorize a inclusão, salvo se autorizado por medida provisória editada pelo chefe do Poder Executivo.
ERRADO
Existe a possibilidade de investimentos de duração superior a um exercício serem iniciados sem que tenham constado do PPA desde o início: basta que nova lei autorize essa inclusão e não medida provisória editada pelo chefe do PE.
PPA
VIGÊNCIA: 4 ANOS
 INÍCIO: 2° ANO DO MANDATO
 FIM: 1° ANO DO MANDATO SUBSEQUENTE
Logo, a vigência do PPA não coincide com o mandato do chefe do PE. O 1º ano do mandato do chefe do PE está abrangido pelo PPA, assim como LDO e LOA elaborados pelo governo anterior. (O objetivo dessa metodologia é assegurar um mínimo de continuidade administrativa) art. 35 § 2º do ADCT
ATENÇÃO!!! Porém o Chefe do PE não está impedido de propor alterações.
ELEIÇÃO
1º ANO
LULA
2007
ELEIÇÃO
Vigência do PPA do mandato anterior 
Vigência do PPA
2º ANO
LULA
2008
3º ANO
LULA
2009
4º ANO
LULA
2010
1º ANO
DILMA
2011
2º ANO
DILMA
2012
3º ANO
DILMA
2013
4º ANO
DILMA
2014
1º ANO
2015
Vigência do PPA
VIGÊNCIA PPA  U, E, DF e M: 4 ANOS. Começa a produzir efeitos a partir do 2º ano do mandato do Chefe do Executivo até o final do 1º mandato subsequente. 
Elaboração do PPA p/ os próximos 4 anos 
Elaboração do PPA p/ os próximos 4 anos 
79
46- FCC - 2008 - MPE-RS - Secretário de Diligências
A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá vigência
de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no terceiro exercícios financeiros. 
b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele em que foi elaborado. 
c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada mandato. 
d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato, para entrar em vigor no segundo ano. 
e) até o último exercício financeiro do mandato em que for elaborada. 
 
47- FCC - 2007 - MPU - Analista – Orçamento (adaptada)
A vigência do Plano Plurianual é de...... anos, iniciando-se no ....... exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no ........exercício financeiro do mandato subseqüente. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:
três, primeiro, segundo
 
b) quatro, primeiro, segundo 
c) quatro, segundo, primeiro 
d) cinco, primeiro, segundo 
e) cinco, segundo, primeiro 
 
48- (CESPE - Analista Executivo em Metrologia e Qualidade – Área: Ciências Contábeis – INMETRO 2007)
O orçamento público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de três instrumentos básicos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual(LOA). Com relação às características desses instrumentos básicos do planejamento orçamentário, julgue os itens que se seguem.
O PPA tem a mesma duração do mandato do chefe do Poder Executivo e coincide integralmente com este.
ERRADO
A vigência do PPA não coincide com o mandato do chefe do PE.
 
É a mais abrangente peça de planejamento governamental, uma vez que promove a convergência do conjunto das ações públicas e dos meios orçamentários p/ viabilização dosgastos públicos.
PPA
É constituído pelos programas de trabalho do governo (Ex: PAC, PROUNI), que constituem instrumentos de organização da ação governamental p/ concretização dos objetivos pretendidos. O PROGRAMA consiste no módulo integrador do PPA c/ a LOA (Obs: a LDO é o elo de ligação entre eles).
83
49- ESAF - 2010 - CVM - Analista - Planejamento e Execução Financeira - Contador - prova 2
Complete o texto abaixo, de modo a tornar a afirmação correta. 
Instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para concretização de um objetivo comum preestabelecido, a (o) __________________ é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento.
função 
b) subfunção 
c) programa 
d) projeto 
e) atividade 
 
 
Na prática, todo PROGRAMA nasce de um PROBLEMA, um PROBLEMA da sociedade a ser resolvido pelos seus representantes legalmente constituídos.
Um PROGRAMA é executado por meio de AÇÕES que o integram tais como PROJETOS, ATIVIDADES, OPERAÇÕES ESPECIAIS e OUTRAS AÇÕES que devem ser suficientes p/ o alcance do objetivo explícito pelo PROGRAMA.
Como o ORÇAMENTO empregado atualmente é o ORÇAMENTO-PROGRAMA, que possui, ênfase nas realizações, a Adm. Púb. precisa mensurar estas “realizações”, e o faz por meio do instrumento denominado “Indicador” que vai determinar o quanto do problema foi resolvido, c/ as ações implementadas em combate às causas deste.
O que motiva a elaboração de um PROGRAMA???
85
PPA
ROBLEMAS
ROGRAMAS
ÇÕES
86
Que se materializam em:
 
Em Resumo:
PROBLEMAS
GERAM
PROGRAMAS
AÇÕES
PROJETOS
ATIVIDADES
OPERAÇÕES ESPECIAIS
LIMITADO NO TEMPO.
DURAÇÃO CONTINUADA.
NÃO GERAM CONTRAPRESTAÇÃO SOB A FORMA DE BENS OU SERVIÇOS.
Ex: Pgto de inativos
87
50- CEPERJ – CONTADOR – FAETEC- 2010
As ações de governo programadas para alcançar objetivos de um programa, que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto que concorre ao atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade, denominam-se:
Programa
Projetos
Atividades
Operações especiais
Funções
51- CESGRANRIO - 2010 - IBGE – Planejamento, Orçamento e 
Finanças
O ordenador de despesas de determinado órgão público inclui, no planejamento orçamentário, uma ação de governo visando a alcançar os objetivos de um programa e que envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resultará um produto final que concorrerá para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação governamental. De acordo com o disposto na legislação vigente, essa ação é classificada como:
projeto.
(B) função.
(C) atividade.
(D) subprograma.
(E) operações especiais.
 
52- FCC - 2010 - BAHIAGÁS - Analista de Processos Organizacionais – Administração
O PPA ? Plano Plurianual:
I. Tem a função de estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, abrangendo um período de quatro anos.
II. É o instrumento de planejamento operacional das ações do governo para um período de oito anos, ao nível do governo federal, e de quatro anos ao nível dos governos estaduais e municipais.
III. Compõe-se basicamente do módulo de base estratégica (que compreende a análise da situação econômica e social do ente público e as diretrizes do PPA) e do módulo dos programas (que definem os problemas que se tem por objetivo solucionar e os respectivos conjuntos de ações).
IV. Não torna possível a verificação da efetividade na execução de seus programas mas, permite a revisão e comparação dos objetivos e metas definidas com o planejamento do ano anterior.
V. Estabelece que nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem a prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
É correto o que consta APENAS em
a) III, IV e V. 
b) I, III e V. 
c) II e IV. 
d) II e III. 
e) I e II. 
 
LDO
A LDO concebe a forma como os programas vão ser executados.
Com a edição da LRF, a LDO teve suas funções ampliadas e se transformou no principal instrumento de planejamento atualmente.
A LDO POSSUI 12 FUNÇÕES
6 FUNÇÕES estabelecidas pela CF/88
6 FUNÇÕES estabelecidas pela LC 101/00 - LRF
É comum, em provas de concursos, abordarem as funções da LDO segundo a CF/88 e segundo a LRF separadamente. Portanto, além de saber as funções da LDO, é importante memorizar em qual dispositivo foi estabelecida a função atribuída à LDO. 
91
53- (CESPE - Analista Executivo em Metrologia e Qualidade – Área: Ciências Contábeis – INMETRO 2007)
O orçamento público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de três instrumentos básicos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual(LOA). Com relação às características desses instrumentos básicos do planejamento orçamentário, julgue os itens que se seguem.
O conteúdo da LDO é estabelecido em dispositivos da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
CERTO
54- CESPE - 2010 - DETRAN-ES – Contador
Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento constantes
na Constituição Federal de 1988, julgue os itens a seguir.
A obrigação de elaborar leis de diretrizes orçamentárias foi instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
ERRADO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias foi criada pela Constituição Federal de 1988.
LDO
Conteúdo:
M
O
D
E
etas e prioridades da Adm. Púb. Federal (incluindo as despesas de K) p/ o exercício financeiro subsequente
rientar a LOA
ispor sobre alterações na Legislação Tributária.
compreenderá 
stabelecer a política das Agências de Fomento
Segundo a CF/88
Art. 165 §2°
94
LDO
Segundo o Art. 165 da CF/88
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
55- FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judiciário – Contabilidade
Conforme a Constituição Federal vigente, a lei que estabelece as prioridades para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração do orçamento, dispõe sobe as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento, bem como define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo governo é a Lei 
do Orçamento Anual. 
b) do Plano Plurianual. 
c) de Responsabilidade Fiscal. 
d) de Diretrizes Orçamentárias. 
e) da Seguridade Social. 
56- CEPERJ – CONTADOR – CEDAE – 2009
O instrumento de planejamento governamental instituído pela Constituição Federal de 1988 e utilizado nas demais esferas de governo, que estabelece as metas e prioridades da administração pública para o exercício financeiro; dispõe sobre alterações na legislação tributária e critério e formas de limitação de empenhos, estabelecendo também a política de desenvolvimento, é denominado:
Plano Plurianual;
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
Lei Orçamentária Anual;
Plano de Desenvolvimento Econômico;
Plano Anual de Financiamento da Dívida Pública.
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
1- Compreenderá as Metas e Prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. 
2- Orientar/Nortear a elaboração da LOA. (ELO DE LIGAÇÃO entre PPA e LOA) 
Segundo a CF/88 - Art. 165 §2°
Segundo a CF/88 - Art. 165 §2°
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
3- Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
Então para criar um TRIBUTOé preciso que haja previsão na LDO?
R: Não.
A tarefa de “dispor sobre alterações na legislação tributária” não torna a LDO uma lei de natureza tributária. Não serão feitas, por ela, mudanças na legislação tributária, instituição de tributos, alteração de alíquotas etc. A ideia é assinalar os efeitos que potenciais alterações tributárias (por meio de outras leis) podem ter sobre a previsão de arrecadação, a constar da LOA. 
Esta função significa dizer que quando o governo precisar adotar medidas para regular a economia, como conceder uma anistia ou remissão por exemplo, ou reduzir a alíquota do IPI para carros novos, ele precisará dispor sobre os impactos das respectivas renúncias de receitas na LDO.  A LDO disporá sobre medidas que venham a impactar a legislação tributária.
Segundo a CF/88 - Art. 165 §2°
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
4- Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Exs: Agências Oficiais de Fomento BNDES, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL...
A LDO estabelecerá a política de como essas agências irão aplicar seus recursos, as suas linhas de crédito ofertadas no mercado.
Ex: CEF constará na LDO como a Caixa ofertará a linha de crédito para o setor imobiliário, por exemplo.
Segundo a CF/88 - Art. 165 §2°
57- CESPE - 2011 - EBC - Analista – Contabilidade
Acerca do orçamento público, julgue os itens seguintes.
O estabelecimento da política de aplicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faz parte das diretrizes fixadas na lei de diretrizes orçamentárias do governo federal.
CERTO
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
5- Estabelecer autorizações específicas para as hipóteses do inciso II §1° do Art. 169. 
Art 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  Regulamentado pela LRF (veremos posteriormente)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Segundo a CF/88 - Art. 169
102
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
5- Logo:
As concessões do art. 169 § 1º só poderão ser feitas se forem cumpridos 2 requisitos:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Esta ressalva só vale p/ as empresas estatais independentes  A doutrina interpreta esta inciso desta forma.
Segundo a CF/88 - Art. 169
103
U, E, DF e M. 
PL  Neste, para os efeitos da LRF, abrange os TCs
PJ
PE
MP
CAMPO DE APLICAÇÃO da LEI 4.320/64 e da LC 101/2000 - LRF
Adm. Direta
Adm. Indireta
Toda Administração Direta e Indireta, EXCETO as EMPRESAS ESTATAIS INDEPENDENTES
 Autarquias
 Fundações Públicas
 Empresas Públicas
 Sociedade de Economia Mista
Apenas as DEPENDENTES contempladas no orçamento FISCAL e da SEGURIDADE SOCIAL
RESUMINDO
58- (FJG– SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA - Analista de Planejamento e Orçamento/2005) 
A concessão de vantagens ou aumento de remuneração a servidor público integrante de órgão ou entidade, consoante prévia previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias, não se aplica a:
autarquias ou empresas públicas
B) fundações públicas e autárquicas
C) sociedade de economia mista e empresas públicas
D) sociedade de economia mista e fundações autárquicas
 
EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE
Conceito novo criado pela LRF/00
Art. 2°, III  Empresa Estatal Dependente: Empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com PESSOAL ou de CUSTEIO EM GERAL ou de CAPITAL, excluídos no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE
Conceito novo criado pela LRF/00
EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE
- Empresa CONTROLADA  mais de 50% das ações com direito a voto pertencem ao ente político.
- Receba $ p/ pagto de:
Dps. de PESSOAL ou
Dps. de CUSTEIO ou
Dps. de CAPITAL, exceto aqueles recursos financeiros recebidos p/ de PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA.
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA
Imaginemos o Banco do Brasil (BB), Sociedade de Economia Mista, cujo o acionista majoritário é a U, detendo 60% do capital votante. Suponhamos que a U resolva aportar R$ 200.000.000,00 no BB para expansão, fazendo com que a participação de 60% sofra um aumento para 88%. Nesse caso, o BB passa a ser uma estatal dependente?
R: Não, porque os recursos financeiros para expansão (DESPESAS DE CAPITAL) recebidos foram para aumento de participação acionária.
Recebimento de recursos financeiros de Capital para aumento de participação acionária NÃO caracteriza EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE!
FUNÇÕES DA LDO segundo a CF/88
6- Estabelecer os limites das Propostas Orçamentárias (PPO) de todos os Poderes e MP.  Quando os Poderes ou MP vão elaborar suas PPO têm de obedecer aos limites estipulados na LDO. 
Segundo a CF/88 - Art. 99 §4° + Art. 127 §5° 
110
59- ESAF/MPU – ANALISTA ORÇAMENTO 2004
No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias não se pode afirmar que:
Orienta a elaboração da Lei Orçamentária Annual, bem como sua execução.
Estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para programas de duração continuada, sendo componente básico de planejamento estratégico governamental.
Compreende metas e prioridades da Administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
Estabelece a política de aplicação das Agências de Fomento.
 
111
60- (ESAF/AFC_SFC/2002) 
O Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido, no Brasil, como Processo de Planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias, aponte a única opção falsa. 
Tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos 
anuais. 
b) Contém as metas e prioridades da administração pública federal. 
c) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária. 
d) Compreende o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social. 
e) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
LDO
Conteúdo:
E
C
N
C
quilíbrio entre receitas e despesas
ritérios e forma de limitação de empenho.
ormas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários
Disporá sobre:
ondições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas
Segundo a LC 101/2000 LRF – Art 4º, I 
113
61- CESGRANRIO - 2009 – DETRAN/AC – CONTADOR
A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 101/2000), no Inciso I do Art. 4º, determina uma série de aspectos sobre os quais a lei de diretrizes orçamentárias disporá. Um desses aspectos é:
rigoroso controle de custos com a finalidade de reduzir custeio.
(B) avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior.
(C) avaliação dos programas financiados com recursos do orçamento.
(D) avaliação da situação financeira e atuarial.
(E) equilíbrio entre receitas e despesas.
 
62- FCC - 2006 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário – 
Contabilidade
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enfoca, entre outros temas,
 
critérios para a limitaçãode empenho. 
b) diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital. 
c) orçamento de investimento das empresas estatais. 
d) margem de autorização para abertura de créditos suplementares. 
e) autorização para operações de crédito por antecipação da receita - ARO. 
 
63- CESGRANRIO - 2008 - ANP - Analista Administrativo – 
Contabilidade 
A Lei de Responsabilidade Fiscal, através de seu artigo 4º, determina que a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO atenda ao disposto no parágrafo 2º do artigo 165 da Constituição Federal.
Além disso, o mesmo artigo determina, também, que a LDO regulamente preferencialmente a(o)
a) delimitação das formas pelas quais os órgãos públicos realizarão aquisições superiores a 200 MVR (Maior Valor de Referência). 
b) forma como o Estado arrecadará a receita prevista. 
c) limitação dos gastos das entidades públicas com os servidores inativos, fixando-os em 30% da receita. 
d) equilíbrio entre receitas e despesas. 
e) limite de 70% para as despesas correntes vinculadas a servidores públicos. 
 
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
1- Equilíbrio entre receitas e despesas refere-se à observância do princípio do equilíbrio orçamentário e ao equilíbrio durante a execução do orçamento, o chamado equilíbrio auto-sustentável, o equilíbrio primário.
Falaremos mais adiante desse equilíbrio, que constitui um dos principais alicerces, pilares da LRF.
Segundo a LRF - Art. 4º, I
RECEITA PREVISTA = DESPESAS FIXADA
Equilíbrio para elaboração da LOA.
Chamado Equilíbrio Primário (Equilíbrio Auto-sustentável)
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
2- Critérios e forma de limitação de empenho a ser efetivada nas hipóteses previstas na LRF e atendida nos orçamentos anuais;
Segundo a LRF - Art. 4º, I
O Governo pode arrecadar mais ou menos do que foi previsto. Quando o governante arrecadar menos
(Receita Prevista > Receita Arrecadada)
Ex:1000>800
O que o governante tem de fazer?
R: Necessariamente o Poder Público terá de LIMITAR OEMPENHO
IMPORTANTE!
EMPENHO mais adiante veremos que é a 1ª fase da EXECUÇÃO da DESPESA.
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
3- Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários  a lei deverá levar em consideração a relação custo-benefício entre custos e resultados alcançados;
Segundo a LRF - Art. 4º, I
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
4- Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas  que estão condicionadas aos limites legais, como por exemplo, as transferências por convênios;
Segundo a LRF - Art. 4º, I
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO
Seção I
Do Plano Plurianual
        Art. 3o (VETADO)
Seção II
Da Lei de Diretrizes Orçamentárias
        Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
        I - disporá também sobre:
        a) equilíbrio entre receitas e despesas;
        b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
        c) (VETADO)
        d) (VETADO)
        e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
        f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
        II - (VETADO)
        III - (VETADO)
LDO
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
5- Metas fiscais, em anexo próprio, denominado Anexo de Metas Fiscais; 
Segundo a LRF - Art. 4º, §1° e §2° 
LDO
ANEXO DE METAS FISCAIS
Subsequentes
64- FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa
As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão estabelecidas no
Anexo de Resultado Primário. 
b) Plano Plurianual. 
c) Anexo de Riscos Fiscais. 
d) Anexo de Metas Fiscais. 
e) Orçamento Anual. 
65- (FJG– SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA - Analista de Planejamento e Orçamento/2005) 
As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas e despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, são estabelecidas pelo seguinte instrumento:
Anexo das Metas Fiscais
B) Anexo dos Riscos Fiscais
C) Relatório da Gestão Fiscal
D) Demonstrativo da Evolução do Patrimônio Líquido
 
FUNÇÕES DA LDO segundo a LRF
6- Riscos Fiscais, em anexo próprio, denominado Anexo de Riscos Fiscais.
Segundo a LRF - Art. 4º, §3° 
LDO
ANEXO DE RISCOS FISCAIS
66- FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras Públicas
O instrumento de planejamento em que serão avaliados os passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas é o anexo de 
Metas Fiscais, que integra a LDO. 
b) Metas Fiscais, que integra a LOA. 
c) Riscos Fiscais, que integra a LOA. 
d) Metas Fiscais, que integra o PPA. 
e) Riscos Fiscais, que integra a LDO. 
 
67- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico em Informática
Em 2X09, durante o processo de planejamento e orçamento para os próximos exercícios financeiros, o gestor de um governo estadual foi informado que demandas trabalhistas foram ajuizadas e era previsto risco de condenação. As ações são de servidores pleiteando a incidência dos adicionais quinquenais sobre os vencimentos integrais. Neste caso, o governo estadual deveria
a) fazer a avaliação do passivo contingente no Anexo de Riscos Fiscais constante da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2X10, informando as providências a serem tomadas, caso se concretize. 
b) fixar o valor a ser pago, caso a condenação se concretize, como despesa com pessoal e encargos sociais na proposta de Lei Orçamentária Anual de 2X10. 
c) fixar o valor a ser pago, caso a condenação se concretize, como despesa com sentenças judiciais na proposta de Lei Orçamentária Anual 2X10. 
d) fazer a avaliação do passivo contingente no Anexo de Riscos Fiscais constante da proposta do Plano Plurianual 2X10/2X13, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
e) fazer a avaliação do passivo contingente no Relatório Resumido de Execução Orçamentária constante da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2X10, informando as providências a serem tomadas, caso se concretize. 
 
68- (CESPE- TCU/Técnico de Controle Externo/2007)
Conforme o disposto na Lei n.º 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - , o anexo de metas fiscais e o anexo de riscos fiscais comporão a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Acerca do papel do anexo de riscos fiscais, julgue o item a seguir.
No anexo de riscos fiscais, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, e informadas as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
CERTO
69- CEPERJ – CONTADOR – CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS/RJ - 2006
A partir da Lei de Responsabilidade Fiscal, de 04 de maio de 2000, a Lei de Diretrizes Orçamentárias passou a ser composta pelos Anexos de:
riscos fiscais e resumido da execução orçamentária
B) gestão fiscal e resumido da execução orçamentária
C) metas fiscais e gestão fiscal
D) riscos fiscais e metas fiscais
70- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova vespertina
Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinale a afirmativa correta. 
Orienta a elaboração do Plano Plurianual. 
b) Orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, exceto quanto à compensação a renúncias de receita. 
c) Conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 
d) Conterá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e para as relativas aos programas de duração continuada. 
e) Não disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho. 
 
71- FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário- Área Administrativa
Analise as seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias: 
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não possam ser alcançadas. 
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios financeiros subsequentes. 
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
72 - (CESPE - Polícia Federal/Contador/Administrativo 2004)
De acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, julgue os itens subsequentes.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, além do previsto na Constituição Federal, deve incluir o Anexo de Metas e Prioridades e o Anexo de Metas Fiscais.
ERRADO
A LDO deve conter o ANEXO DE METAS E RISCOS FISCAIS.
73 - (ESAF - CGU- Analista de Finanças e Controle - 2006) Segundo a Constituição de 1988, no capítulo das Finanças Públicas, o Plano Plurianual-PPA é uma Lei que abrangerá os respectivos Poderes na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios. No que diz respeito ao Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), identifique a opção incorreta. 
A )  A Lei que instituir o Plano Plurianual será elaborada no princípio do primeiro ano do mandato do executivo e terá vigência de quatro anos. 
  B )  Com base no Plano Plurianual, o governo elaborará e enviará para o Poder Legislativo o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
  C )  A Lei que instituir o Plano Plurianual definirá programas, objetivos e metas para o quadriênio, cabendo desta forma, à LDO definir, com base no PPA, quais serão as metas que serão desenvolvidas no exercício financeiro subsequente. 
  D )  Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2000, passou a integrar à LDO, dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Objetivos Fiscais. 
  E )  A LDO antecipa o orçamento anual, com todas suas implicações alocativas e tributárias, e ainda fixa o programa das instituições financeiras da União. 
 
LDO
Com relação à vigência da LDO, existe consenso entre os doutrinadores acerca de sua vigência ser de um ano???
VIGÊNCIA
Doutrina majoritária + STF  1 ANO
Doutrina minoritária  + de 1 ANO
A LOA executa ano a ano os programas contemplados no PPA.
Conteúdo:
Segundo a CF/88
* ORÇAMENTO FISCAL
* ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
* ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Previdência
Assistência Social
Saúde
CARACTERÍSTICAS DA LOA
137
* ORÇAMENTO FISCAL
CARACTERÍSTICAS DA LOA
Contempla todas as Receitas e Despesas, exceto as que façam parte do Orçamento da Seguridade Social e do de Investimentos. Ex: Arrecadação de Tributos, Pagamento de funcionários.
é o “orçamento geral”, por natureza. Então, o orçamento fiscal abrange os gastos gerais e as receitas sem arrecadação vinculada com as quais o governo conta. A maior parte dos programas instituídos pela LOA encontra-se nesse item.
Portanto, ações variadas, que vão desde segurança alimentar, passando por favorecimento a ciência e tecnologia, aquisição de
equipamentos militares, até distribuição de renda direta à população por meio de bolsas etc., tudo isso constará do orçamento fiscal, reforçando esse caráter generalista ao qual nos referimos.
138
* ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
CARACTERÍSTICAS DA LOA
contém apenas despesas de “investimentos” (aquisição de bens do ativo imobilizado) das empresas estatais Independetes que o integram. As outras despesas, tais como pessoal e encargos e demais despesas de custeio dessas empresas não fazem parte dessa esfera orçamentária. 
Diz respeito às aplicações de recursos no capital social das empresas públicas e sociedades de economia mista independentes.
Elas estarão beneficiadas pelo orçamento público apenas no âmbito do orçamento de investimento, ou seja, receberão recursos, normalmente, para reforço da participação da União em seu capital social, a título de investimento, como diz o nome da peça.
OBS:Por outro lado, empresas estatais cuja atividade não resulte em recursos suficientes que as permitam se manter sozinhas, dependendo de transferências de recursos públicos para suas atividades de custeio e de investimento “normais”, aparecerão beneficiadas por ações dos orçamentos fiscal e da seguridade, conforme o caso.
139
* ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Previdência
Assistência Social
Saúde
CARACTERÍSTICAS DA LOA
Abrange as Receitas e Despesas Públicas relacionadas a esses serviços essenciais.
Ex: se o MF incorre em despesas de assistência médica relativas a seus servidores, então, ele fará parte do orçamento da seguridade social. 
O orçamento da seguridade social, como indica seu nome, é restrito a receitas e despesas relativas à área da seguridade social. Conforme a Constituição, essa denominação abrange a saúde, a previdência social e a assistência social. Para assegurar que os recursos permaneçam vinculados a essas subáreas tão importantes, até um “perfil orçamentário” à parte foi criado pela CF/88.
A proibição do desvio de finalidade na aplicação de recursos da seguridade consta do:
Art. 167. São vedados:
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
A intenção aqui é garantir que o regime geral de previdência não seja dilapidado para favorecimento de outras despesas.
140
74- FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judiciário – Contabilidade
Segundo o parágrafo do artigo 165 da Constituição Federal de 1988, bem como o artigo da Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto de lei que compreende os orçamentos fiscal, de investimento das empresas que a União detenha o controle acionário e da seguridade social, refere-se 
à LOA - Lei Orçamentária Anual. 
b) ao PPA - Plano Plurianual. 
c) à LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
d) à LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal. 
e) à LDBE - Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
 
75- FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Área 
Administrativa
De acordo com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o Orçamento Geral da União são: 
os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento 
das Empresas Estatais Federais. 
b) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual (PPA). 
c) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. 
d) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Estatais Federais. 
e) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal. 
 
76- CESGRANRIO - 2010 - IBGE – Planejamento, Orçamento e 
Finanças
O Orçamento Geral da União (OGN) é composto por três orçamentos. Aquele que engloba os impostos e despesas da administração pública, aí incluídas as fundações
mantidas pelo Estado e os três poderes, constitui o Orçamento:
de Investimento das Empresas Estatais.
(B) da Seguridade Social.
(C) Fiscal.
(D) Plurianual.
(E) Programa.
 
LOA
Segundo o Art. 165 da CF/88
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
VIGÊNCIA: 1 ANO
77- FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário – Administração
O Orçamento de Investimento compreende
a) os órgãos e entidades da administração direta, bem como fundos e fundações instituídos

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