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Instalações Prediais - Aula 03

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INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICA 
Aula 03 
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
2 
OS ALUNOS DEVEM CONSULTAR O 
ARQUIVO PDF DO MÓDULO 3 DA 
DISCIPLINA ONLINE. 
PADRÃO DE ENTRADA 
PADRÃO DE ENTRADA 
• É a instalação que compreende os seguintes componentes: ramal de 
entrada, poste particular ou pontalete, caixas, quadro de medição, 
proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do cliente, 
que deve ser feita atendendo às especificações da norma técnica da 
concessionária para o tipo de fornecimento. 
• A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada e 
outras informações a esse respeito deverão ser obtidas na agência 
local da concessionária fornecedora de energia elétrica. 
3 
PADRÃO DE ENTRADA 
• Para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica o 
padrão de entrada deve ser dimensionado pelo engenheiro 
eletricista e executado por eletricistas capacitados. 
• Todo poste deve vir com um traço demarcatório que indica até que 
ponto o poste deve ser enterrado. 
• Esse traço, que fica a 1,35 m da base do poste, precisa ficar ao nível 
do solo para garantir a estabilidade e as alturas corretas. 
• Uma vez pronto o padrão de entrada, compete à concessionária 
fornecedora de energia fazer a sua inspeção. 
4 
PADRÃO DE ENTRADA 
• Estando tudo dentro dos parâmetros da norma, a concessionária 
instala e liga o medidor e o ramal de serviço. 
• Dessa forma, a energia elétrica entregue pela concessionária estará 
disponível para ser utilizada na edificação, pelo circuito de 
distribuição, também conhecido como quadro de luz. 
• Devem ser utilizados, para proteção geral da entrada consumidora, 
disjuntores termomagnéticos unipolares, para atendimento 
monofásico; bipolares, para atendimento bifásico; e tripolares, para 
atendimento trifásico. 
5 
PADRÃO DE ENTRADA 
• A proteção geral deve ser localizada depois da medição, e 
executada pelo cliente de acordo com o que estabelece a norma da 
concessionária local. 
• Toda unidade consumidora deve ser equipada com um dispositivo 
de proteção que permita interromper o fornecimento e assegure 
adequada proteção. 
• De acordo com a CPFL, além da proteção geral instalada depois da 
medição, o cliente tem de possuir em sua área privativa um ou mais 
quadros para instalação de proteção para circuitos parciais, 
conforme prescrição da NBR 5410. 
6 
PADRÃO DE ENTRADA 
• Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de 
tensão ou falta de fase em equipamentos que, pelas suas 
características, possam ser danificados por essas ocorrências. 
• As caixas de medição e proteção poderão ser feitas em chapa de 
aço pintada eletrostaticamente ou zincada, aço inoxidável, 
alumínio, policarbonato, resina poliéster reforçada com fibra de 
vidro, ferro fundido ou outro material não corrosível. 
• Em regiões litorâneas, caso as caixas sejam fabricadas em chapa de 
aço, elas deverão ser zincadas. 
7 
PADRÃO DE ENTRADA 
• O bom fornecimento de energia também depende muito da 
conservação do padrão de entrada; por isso, é muito importante 
uma manutenção periódica. 
• Deve-se pintá-lo, para evitar ferrugens; vedá-lo, pois a água das 
chuvas podem danificar a chave geral e o medidor de energia, 
provocando um curto-circuito; manter os conduítes em bom 
estado, sem estarem partidos ou mal emendados; manter o vidro 
do visor em ordem, sem quebras; não deixar insetos se instalarem 
na caixa do medidor etc. 
• Os esquemas a seguir caracterizam a entrada de energia elétrica 
dentro de uma unidade consumidora. 
8 
PADRÃO DE ENTRADA 
9 
Entrada de energia elétrica Padrão de Entrada 
PADRÃO DE ENTRADA 
10 Componentes da entrada de serviço. 
PADRÃO DE ENTRADA 
11 Componentes da entrada de serviço. 
RAMAL DE LIGAÇÃO 
• O ramal de ligação e os equipamentos de medição são fornecidos e 
instalados pela concessionária fornecedora de energia elétrica. 
• Os demais materiais da entrada de serviço, como caixa de medição, 
eletrodutos, condutores do ramal de entrada, poste, disjuntor, 
armação secundária, isolador e outros, devem ser fornecidos e 
instalados pelo proprietário, conforme padronização e norma 
específica, estando sujeitos à aprovação da concessionária de 
energia elétrica. 
12 
RAMAL DE LIGAÇÃO 
• O ramal deve entrar sempre pela frente do terreno, ficar livre de 
qualquer obstáculo, ser perfeitamente visível, não cruzar terrenos 
de terceiros. 
• Em terrenos de esquina com acesso a duas ruas, será permitida a 
entrada do ramal de ligação por qualquer um dos lados, dando-se 
preferência àquele em que estiver situada a entrada da edificação. 
• De acordo com CPFL, o vão livre não deve ser superior a 30 m, 
não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, 
janelas ou sacadas adjacentes, mantendo sempre um afastamento 
desses locais acessíveis. 
13 
RAMAL DE LIGAÇÃO 
• É permitida, como alternativa, a alimentação de duas unidades 
consumidoras vizinhas por um único poste particular na divisa das 
duas propriedades, sendo os ramais de entrada e medições 
distintos. 
• Nesses casos, é importante consultar a concessionária, pois são 
estabelecidos alguns limites para a ligação. 
• A conexão e a amarração do ramal de ligação na rede secundária e 
no ponto de entrega serão executadas pela concessionária. 
• A ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser 
construída pelo cliente. 
14 
RAMAL DE LIGAÇÃO 
• A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação do lado do 
cliente e o nível da calçada, quando o poste da concessionária situar-se 
do outro lado da rua, deve ser no mínimo de 6 m. 
• A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação do lado do 
cliente e o nível da calçada, quando o poste da concessionária situar-se 
do mesmo lado da rua, deve ser no mínimo igual a: 
 6m, quando o ramal de ligação cruzar a garagem para entrada de veículos 
pesados; 
 5 m, quando o ramal de ligação cruzar a garagens residenciais ou outros locais 
não acessíveis a veículos pesados; 
 4 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens. 
15 
POSTE PARTICULAR E PONTALETE 
• O poste particular deve ser instalado na propriedade do cliente 
com a finalidade de fixar e (ou) elevar o ramal de ligação. 
• De acordo com a CPFL, o poste deve ser de concreto armado 
seção duplo “T”, ou de seção circular, ou de aço seção circular, ou 
de concreto com caixa de medição incorporada, ou compacto de 
concreto armado com eletroduto embutido. 
• O pontalete é um suporte instalado na edificação para fixar ou 
elevar o ramal de ligação. 
16 
POSTE PARTICULAR E PONTALETE 
• A utilização do pontalete será permitida somente quando não 
existir possibilidade de instalação dos padrões normais 
estabelecidos pela concessionária fornecedora de energia. 
• Quando há conflito da arquitetura com o poste de entrada, deve-se 
fazer uma entrada subterrânea, deixando a fachada da edificação 
limpa. 
17 
POSTE PARTICULAR E PONTALETE 
18 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
• O equipamento de medição será instalado pela concessionária, em 
local previamente preparado, dentro da propriedade particular, 
preferencialmente no limite do terreno com a via pública, em 
parede externa da própria edificação, em muros divisórios ou em 
postes, e servirá para medir o consumo de energia elétrica da 
edificação. 
• A localização do compartimento que abriga o equipamento de 
medição vai depender do posicionamento do ramal de entrada de 
energia. 
 
19 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
• De qualquer maneira, deve ser localizado no projeto arquitetônico 
de modo a facilitar a leitura pela concessionária fornecedora de 
energia. 
• Assim, vale ressaltar que o ideal é o centro de medição ter o painel 
de leitura voltado para o lado do passeio público, para que possa 
ser lido mesmo que a propriedade esteja fechada ou sem morador. 
• O quadro de medição possui padrões especiais que variam 
conforme a concessionáriafornecedora de energia e o número de 
consumidores. 
 
20 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
• O arquiteto e o engenheiro eletricista precisam estar perfeitamente 
inteirados desses padrões. 
• O arquiteto deve prever no projeto arquitetônico todas as 
condições para que o engenheiro eletricista possa detalhar o centro 
de medições. 
• Falhas de projetos podem provocar o não fornecimento de energia 
elétrica por parte da concessionária. 
• Entretanto, não se aceitará a instalação do centro de medição nos 
seguintes locais: copas, cozinhas, dependências sanitárias, interior 
de vitrinas, área entre prateleiras ou pavimento superior de 
qualquer tipo de prédio com residência única. 
21 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
• No caso de novas ligações, em se tratando de edificação com recuo 
frontal e que tenha muro ou gradil ou outro tipo de construção que 
impossibilite o acesso direto do leiturista à medição, a CPFL recomenda 
a utilização da caixa de medição com leitura voltada para a calçada. 
• A central de medição não deve ficar afastada mais de 1 m do limite do 
terreno com a via pública. Para edificações em que houver dificuldade 
na observância dessa distância de 1m, o arquiteto deverá apresentar um 
croqui para análise do órgão técnico competente da concessionária. 
• De modo geral, não são aceitáveis locais com má iluminação e sem 
condições de segurança, como proximidades de máquinas, bombas, 
reservatórios, escadarias etc. 
 22 
23 Central de medição agrupada 
Q
U
A
D
R
O
 D
E
 M
E
D
IÇ
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O
 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
24 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
25 
QUADRO DE MEDIÇÃO 
26 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• É o local onde se concentra a distribuição de toda instalação 
elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção 
dos circuitos, tais como: chaves com fusíveis disjuntores 
termomagnéticos (DTM) ou disjuntores diferenciais residuais 
(DR). 
• O quadro de distribuição de circuitos recebe os condutores (fios) 
que vêm do medidor ou centro de medição, e dele partem após a 
proteção os circuitos terminais que vão alimentar diretamente os 
circuitos de iluminação, tomadas e aparelhos elétricos da 
instalação. São constituídos normalmente de quadros fixados à 
parede, sobrepostos ou embutidos. 
27 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• O quadro de distribuição (QD) é também conhecido como quadro 
de luz (QL), e dele fazem parte os seguintes componentes: 
disjuntor geral; barramentos de interligação das fases; disjuntores 
dos circuitos terminais; barramento de neutro e barramento de 
proteção (terra). 
• A estrutura do quadro é composta de caixa metálica, chapa de 
montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e 
sobretampa. 
• O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades, mas o 
material deve, obrigatoriamente, ser incombustível. Hoje em dia, o 
material mais utilizado é o metal. 
 
28 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• De acordo com NBR 5410, o quadro de distribuição (QD) ou quadro de 
luz (QL) deve estar localizado em locais de fácil acesso, com grau de 
proteção adequado à classificação das influências externas, possuir 
identificação (nomenclatura) do lado externo e identificação dos 
componentes, obedecendo ainda aos seguintes parâmetros: 
 As placas dos equipamentos e dispositivos constituintes do conjunto não devem 
ser retiradas. 
 No interior do conjunto, a correspondência entre os componentes e o circuito 
respectivo deve ser feita de forma clara e precisa. 
 A designação dos componentes deve ser legível, executada de forma durável e 
posicionada de modo a evitar qualquer risco de confusão. Além disso, deve 
corresponder à notação adotada no projeto elétrico (diagrama e memoriais). 
 29 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• Também deverá ser prevista em cada quadro de distribuição uma 
capacidade de reserva (espaço) que permita ampliações futuras 
compatíveis com a quantidade e o tipo de circuitos efetivamente 
previstos inicialmente. Essa previsão de reserva deverá obedecer ao 
seguinte critério: 
 quadros com até 6 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 2 circuitos; 
 quadros de 7 a 12 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 3 circuitos; 
 quadros de 13 a 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 4 circuitos; 
 quadros acima de 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 15% dos 
circuitos. 
• O dimensionamento e a especificação técnica dos quadros de 
distribuição deverão ser feitos de acordo com a NBR 6808 (ABNT). 
 
30 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• A manutenção preventiva dos quadros de distribuição e painéis é de 
extrema importância. De acordo com a NBR 5410, a estrutura 
do(s) quadro(s) e/ou painel(is), deve ser periodicamente 
verificada, observando-se seu estado geral quanto a fixação, danos 
na estrutura, pintura, corrosão, fechaduras e dobradiças. 
• Também deve ser verificado o estado geral dos condutores e 
cordoalhas de aterramento, bem como o estado geral de 
conservação e funcionamento dos componentes com partes 
internas móveis como contatores, relés, chaves seccionadoras, 
disjuntores etc. 
 
31 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• No caso de componentes fixos como fusíveis, condutores, 
barramentos, calhas, canaletas, conectores, terminais, 
transformadores etc., deve ser inspecionado o estado geral, 
observando-se sinais de aquecimento, fixação, identificação, 
ressecamento e limpeza. 
• Nos casos de sinalizadores, deve ser verificada a integridade do(es) 
soquete(s), fixação e limpeza interna e externa. 
 
32 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
33 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
34 
Quadro de distribuição monofásico com 
disjuntor termomagnético (DTM) 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
35 
Quadro de distribuição monofásico 
com disjuntor diferencial residual (DR) 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
36 
Quadro de distribuição bi ou trifásico 
com disjuntor termomagnético (DTM) 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
37 
Quadro de distribuição bi ou trifásico 
com disjuntor diferencial residual (DR) 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• O quadro de distribuição deve estar localizado em local de fácil 
acesso, preferencialmente, o mais próximo possível do medidor ou 
centro de medição. 
• Sua localização deve ser tal que seu alimentador não precise fazer 
muita curva ou mudar de prumada. 
• Essa recomendação é para se evitar gastos desnecessários com os 
fios do circuito de distribuição de energia, que são os que possuem 
diâmetros maiores de toda a instalação, sendo, portanto, mais 
caros. 
• Deve ser colocado o mais próximo possível do centro de gravidade 
da carga que irá atender, de modo que fique equidistante dos 
pontos extremos. 
 
38 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• A distância máxima do quadro até a tomada mais distante não deve 
ultrapassar 35 metros. 
• Quando esta condição não é satisfeita, é preferível subdividir o 
quadro em dois ou mais quadros de distribuição. 
• Essa subdivisão de quadros de distribuição é comum quando a área 
construída for superior a 250 metros. 
• As posições mais recomendáveis para a localização do quadro de 
distribuição de circuitos terminais dentro de uma residência são: 
corredores, circulações, vestíbulos, cozinhas, áreas cobertas etc. 
39 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
• O QD ou QL deve ser instalado na parede de modo que seu centro 
fique aproximadamente 1,5m em relação ao piso acabado. 
• Nos cômodos como cozinhas e áreas de serviço, o arquiteto deve 
tomar cuidado para que a instalação do QD ou QL não atrapalhe a 
colocação de armários. 
• O quadro não deve ser localizado em ambientes reservados 
(quartos e salas específicas), privados (banheiros), ou que fiquem 
trancados. 
40 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
41 
PRUMADA 
• Entende-se como prumada elétrica o conjunto de eletrodutos que, 
para praticidade de execução, se localizam em um único local de 
subida para as edificações verticais. 
• Na fase de projeto, deve ser previsto um local para essa prumada e 
para as caixas de passagem. 
• Espaços livres para a passagemde tubulações nos sentidos 
horizontal (forros ou dutos horizontais) e vertical (pontos e shafts) 
facilitam a execução da obra, a operação e a manutenção das 
instalações. 
42 
PRUMADA 
• As caixas de passagem, normalmente embutidas na parede, em 
diversos formatos e feitas de materiais variados, são usadas para 
organizar a distribuição dos cabos e dos fios nos trechos da parede 
e (ou) da prumada em que mudam de direção. 
• O tamanho dessas caixas varia de acordo com o número de 
eletrodutos que nela chegam. 
43 
44 
P
R
U
M
A
D
A
 
ELETRODUTO 
• São condutos (aparentes ou embutidos) destinados exclusivamente 
a conter ou abrigar os condutores elétricos, fazendo as ligações 
entre todos os pontos de eletricidade e quadros de luz. 
• É também uma tubulação que protege e permite a fácil substituição 
dos condutores. 
• Eles têm a importante função de proteger os condutores contra 
ações mecânicas e contra corrosão; bem como proteger a 
edificação contra perigos de incêndio, resultantes do 
superaquecimento dos condutores. 
45 
ELETRODUTO 
• Os eletrodutos podem ser rígidos (de aço ou PVC); semirrígidos 
(de polietileno) e flexíveis metálicos. Só podem ser embutidos os 
eletrodutos rígidos e semirrígidos. 
• Depois de determinado o número de circuitos elétricos em que a 
instalação elétrica foi dividida, e já definido o tipo de proteção de 
cada circuito, deve-se efetuar a sua ligação através de eletroduto. 
46 
ELETRODUTO 
• Para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer, 
fazem-se necessárias algumas orientações básicas: 
 Locar, primeiro, o quadro de distribuição em lugar de fácil acesso e que 
fique o mais próximo possível do medidor. 
 Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traçando seu caminho 
de forma a encurtar as distâncias entre os pontos de ligação. 
 Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o 
caminhamento do eletroduto. 
 Fazer uma legenda da simbologia empregada. 
 Caminhar, sempre que possível, com o eletroduto de um cômodo para o 
outro, através dos pontos de luz. 
 Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo. 
47 
ELETRODUTO 
• Para calcular o diâmetro do eletroduto, deve-se saber a bitola e o 
número de fios que ele terá de abrigar. O tamanho nominal é o 
diâmetro externo do eletroduto expresso em mm, padronizado 
por norma. 
• O dimensionamento é feito para cada trecho da instalação. 
• Deve-se evitar a concentração excessiva de fios ou cabos dentro de 
um mesmo duto para que não haja aquecimento e riscos de curto-
circuito. 
• Os eletrodutos são caracterizados pelo seu diâmetro externo (em 
mm), chamado tamanho nominal. 
48 
ELETRODUTO 
• O diâmetro nominal mínimo admitido nas instalações é de 16 mm. 
As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de 
ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores 
ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. 
• Para isso, é necessário que a taxa máxima de ocupação em relação à 
área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a: 
 53%, no caso de um condutor ou cabo; 
 31%, no caso de dois condutores ou cabos; 
 40%, no caso de três ou mais condutores ou cabos. 
49 
ELETRODUTO 
50 
Polegadas 1/2 3/4 1 1 1/4 
Milímetros 15 20 27 35 
Polegadas 1 1/2 2 2 1/2 3 
Milímetros 41 53 62 76 
Tabela - Diâmetro dos eletrodutos. 
ELETRODUTO – TIPOS DE CONDUÍTES 
51 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• Chama-se de condutor elétrico a um corpo de formato adequado, 
construído com material condutor e destinado a transportar corrente 
elétrica. 
• Geralmente, o material condutor é o cobre e, em alguns casos, o 
alumínio. Esses metais possuem melhores características condutoras que 
os demais a um preço mais acessível. 
• Os fios e os cabos são os exemplos mais comuns de condutores nas 
instalações elétricas. A diferença fundamental entre eles é a 
flexibilidade. 
• Os fios são próprios para instalações que não exijam dobras ou curvas, 
pois são formados por um único fio de cobre de seção maior isolado 
com PVC, o que lhe confere maior rigidez. 
52 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• Já os cabos são ideais para instalações onde haja curvas, pois 
apresentam maior flexibilidade. São constituídos por inúmeros fios 
finos de cobre, que também recebem isolamento em PVC. 
• A corrente elétrica que passa pelos fios é medida em ampêres ou A. 
• Para o cálculo da corrente elétrica, é necessário relembrar que: 
potência elétrica é o resultado do produto da ação da corrente e da 
tensão; volt-arnpere (VA) é a unidade de medida da potência (P); 
volt (V) é a unidade de medida da tensão (U); ampere (A) é a 
unidade de medida da corrente O). 
53 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• Com a fórmula P = U X I, pode-se calcular o valor da potência 
(P), da tensão (U) e da corrente (I), desde que os valores de duas 
delas sejam conhecidos. 
• A quantidade de corrente que pode passar por um fio depende da 
sua seção (diâmetro), e o valor do fusível e disjuntor deve ser igual 
ao valor da corrente que o fio suporta. 
• A bitola (diâmetro) dos fios é determinada pela quantidade e 
potência dos aparelhos que estão ou estarão ligados nesses fios. 
54 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• O dimensionamento dos condutores deve ser feito pelo engenheiro 
eletricista segundo a carga exigida por cada circuito. 
• Trata-se de um procedimento para verificar qual a seção mais 
adequada para permitir a passagem da corrente elétrica, sem 
aquecimento excessivo, e que a queda de tensão seja mantida 
dentro dos valores-limite normalizados. 
• De modo geral, quanto mais grosso é o fio, maior é sua capacidade 
de conduzir a corrente elétrica. 
55 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• Além disso, os condutores devem satisfazer as seguintes condições: 
 limite de temperatura, em função da capacidade de condução de corrente; 
 limite de queda de tensão; 
 capacidade dos dispositivos de proteção contra sobrecarga; 
 capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado. 
56 
Tabela - Seção mínima dos condutores de cobre. 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
57 
Tabela – Capacidade de condução de corrente. 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
• A NBR 5410 especifica a cor de isolação dos condutores somente 
para duas situações: o condutor neutro deve ser azul-claro e o 
condutor de proteção (terra) deve ser verde ou verde-amarelo. 
• Para os demais fios e cabos (fases), não é prevista a utilização de 
nenhuma cor específica. Podem ser de qualquer cor, definidas pelo 
profissional eletricista para distinguir os circuitos. 
• Os condutores verde ou verde-amarelo só podem ser utilizados 
como condutor de proteção. 
58 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
59 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
60 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
61 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
62 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• São dispositivos que servem para proteger a instalação em casos de 
curtos-circuitos, ou quando há excesso de corrente elétrica 
(sobrecarga). 
• O dispositivo de proteção mais comum são os disjuntores 
termomagnéticos. 
• Cada circuito terminal da instalação elétrica predial deve ser ligado 
a um dispositivo de proteção, que pode ser um disjuntor 
termomagnético - DTM, um disjuntor diferencial residual- DR ou 
interruptor diferencial residual- IDR. 
• Os disjuntores termomagnéticos de baixa tensão são os dispositivos 
mais usados atualmente em quadros de distribuição. 
63 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• Esses disjuntores oferecem proteção aos fios do circuito, 
desligando-o automaticamente quando da ocorrência de uma sobre 
corrente provocada por um curto-circuito ou sobrecarga. 
• Permitem manobra manual como um interruptor, seccionam 
somente o circuito necessário numa eventual manutenção. 
• O DR é um dispositivo de segurança de uso recomendado pela 
NBR 5410. 
• Trata-se de um dispositivo supersensível às menores fugas de 
corrente, ocasionadas, por exemplo, porfios descascados, ou por 
uma criança que introduza o dedo ou qualquer objeto numa 
tomada. 
64 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• De atuação imediata, ele interrompe a corrente assim que verifica 
anomalias. 
• É possível instalar um único DR na caixa de medição ou um para 
cada circuito da instalação, nesse caso colocados no quadro geral de 
distribuição. 
• O IDR deverá ser utilizado em conjunto com um disjuntor 
termomagnético, pois o mesmo não possue proteção contra curto-
circuito ou sobrecarga. 
65 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• A norma recomenda a utilização de proteção diferencial residual 
(disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que 
sirvam a: 
 tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e (ou) 
revestimentos não isolantes e áreas externas; 
 tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam 
alimentar equipamentos de uso em áreas externas; 
 aparelhos de iluminação instalados em áreas externas; 
 circuitos de tomadas de corrente em banheiros. 
66 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• Os circuitos que não se enquadram nas recomendações e 
exigências aqui apresentadas serão protegidos por disjuntores 
termomagnéticos. 
• Na proteção com DR, deve-se tomar cuidado com o tipo de 
aparelho a ser instalado. 
• Chuveiros, torneiras elétricas e aquecedores de passagem com 
carcaça metálica e resistência nua apresentam fugas de corrente 
muito elevadas, que não permitem que o DR fique ligado. 
• Isso significa que esses aparelhos representam um risco à segurança 
das pessoas, devendo ser substituídos por outros com carcaça de 
material isolante e com resistência blindada. 
67 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• Na escolha do tipo de proteção, é importante considerar também o fator 
econômico, sempre observando e respeitando as recomendações e os 
parâmetros restritivos da NBR 5410 (Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão), da ABNT. 
• Para dimensionar o dispositivo de proteção (disjuntor) de um circuito é 
necessário saber a potência a ser instalada em cada circuito e calcular sua 
corrente. 
• Para dimensionar o disjuntor ou interruptor DR geral do quadro de 
distribuição, é preciso saber a potência elétrica total instalada na 
edificação e calcular a corrente do circuito de distribuição. 
• Para dimensionar o disjuntor aplicado no quadro de medição é 
necessário saber a potência total instalada que determinou o tipo de 
fornecimento e o tipo de sistema de distribuição da companhia de 
eletricidade local. 
68 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
• De posse desses dados, consulta-se a norma de fornecimento da 
companhia fornecedora de eletricidade local para saber a corrente 
nominal do disjuntor a ser empregado. 
• É muito importante utilizar disjuntores ou fusíveis adequados nas 
instalações elétricas. 
• A capacidade desses equipamentos é dada em arnpere (A), que indica a 
intensidade de carga elétrica que é permitida passar por eles. 
• A utilização de disjuntores com capacidade acima do necessário poderá 
danificar as instalações e os aparelhos elétricos; por outro lado, se a 
amperagem desses dispositivos de proteção for abaixo do indicado, 
ocorrerá o desarme dos disjuntores ou a queima excessiva de fusíveis, às 
vezes sem necessidade. 
69 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
70 
Tipos de disjuntores termomagnéticos. Da esquerda 
para a direita: monopolar, bipolar e tripolar. 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE 
71 
Tipos de disjuntores diferenciais residuais. Da 
esquerda para a direita: bipolar e tetrapolar. 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• São vários os tipos e modelos para uso residencial, e a escolha vai 
depender exclusivamente do gosto de cada um e da linha adotada 
pelo projeto. 
• Além da incandescente comum, existem as halógenas, dicroicas, 
multivapores e a nova geração de fluorescentes compactas, que 
substituem as incandescentes e economizam energia. 
• Cada tipo serve para uma iluminação específica. 
• As lâmpadas incandescentes podem ser classificadas pela forma do 
bulbo, acabamento do bulbo, tipo de base etc. 
72 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• As incandescentes subdividem-se em standard, vela, bolinha e 
globo; têm vida útil média de 1.000 horas, aquecem os ambientes e 
oferecem boa reprodução de cores. 
• São encontradas também na versão espelhada, com diferentes focos 
de convergência luminosa. 
• No caso de se adotar esse tipo de iluminação, pode-se optar pelas 
lâmpadas comuns (ou standard, que pedem luminárias dotadas de 
refletor) ou espelhadas (com várias aberturas de facho). 
• Devido a seu baixo custo, as lâmpadas incandescentes comuns 
normalmente são as mais vendidas e, portanto, as mais utilizadas 
nas instalações prediais. 
73 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• As lâmpadas incandescentes são muito utilizadas para iluminação 
geral em residências, onde a luz fica pouco tempo ligada. Essas 
lâmpadas produzem luz a partir do aquecimento de um filamento 
de tungstênio, os inconvenientes são o alto consumo de energia e a 
radiação de calor. 
• Outro inconveniente é que, com o tempo, os filamentos liberam 
partículas que vão grudando no bulbo de vidro, deixando-o preto. 
Por isso, a lâmpada ilumina cada vez menos, além de ter vida útil 
não muito longa. 
74 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• As lâmpadas halógenas, disponíveis nos modelos palito, bipino, dicroica 
e sealed beam, são incandescentes que sofreram a adição de gases 
halógenos (os gases reagem com as partículas de tungstênio liberadas 
pelo filamento). 
• São mais duradouras (entre 2.000 e 4.000 horas) que as lâmpadas 
incandescentes e possuem excelente padrão na reprodução de cores. 
Esse tipo de lâmpada é ideal para ambientes que precisam de muita luz e 
que possuem pé-direito alto. 
• As lâmpadas dicroica são dotadas de um refletor capaz de reduzir o calor 
excessivo produzido por esse tipo de lâmpada. 
• Desse modo, evita-se que o calor afete a área iluminada. Por isso, é 
ideal, por exemplo, para iluminação de obras de arte. 
75 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• Na instalação dessas lâmpadas, é indispensável a presença de um 
transformador (quase sempre integrado à luminária) para diminuir a 
tensão de 110 ou 220 volts para apenas 12 volts, a potência exigida. 
• As de multivapor metálico combinam sódio (amarelo, usado em ruas) e 
vapor metálico (branco, usado em estádios) para obter uma cor mais 
bonita. 
• Tem o inconveniente de levar muito tempo para acender. 
• As lâmpadas fluorescentes também se apresentam em duas versões para 
luminárias refletoras: as tradicionais e as compactas. 
• São lâmpadas de descarga e gastam bem menos energia (seu consumo é 
80% menor que a lâmpada incandescente). 
• Por isso, uma lâmpada fluorescente de 9 W ilumina tanto quanto uma 
incandescente de 60 W. 
76 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• Elas são mais caras que as incandescentes, porém economizam mais 
energia e duram em média até dez vezes mais (de 7.000 a 10.000 
horas). 
• Atualmente, as mais modernas podem ser usadas para substituir as 
incandescentes convencionais, pois dispõem de soquetes 
compatíveis. 
• Antigamente, existia certo preconceito em relação à utilização das 
lâmpadas fluorescentes em residências, pois, quando se falava em 
fluorescente, muita gente imaginava aquela luz azul que deixava as 
pessoas parecendo doentes. 
77 
TIPOS DE LÂMPADAS 
• Hoje, isso faz parte do passado, pois existem várias cores. Antes de 
comprar, deve-se perguntar da temperatura de cor. 
• Ela vai de 2.700 K (Kelvin), que é a luz amarelada (que deixa o 
ambiente com características de mais quente) igual à 
incandescente, até mais de 6.000 K, bastante azulada (que deixa o 
ambiente com característica mais fria). 
• Em locais comerciais e industriais, geralmente são usados aparelhos 
de iluminação a vapor (fluorescentes, vapor de mercúrio, de sódio 
etc.). 
78 
TIPOS DE LÂMPADAS 
79 
Constituição da lâmpada 
incandescente. 
TIPOS DE LÂMPADAS 
80 
Constituiçãode uma lâmpada 
fluorescente comum. 
TIPOS DE LÂMPADAS 
81 
TIPOS DE LÂMPADAS 
82 
Teste realizado para três tipos de lâmpada, durante cinco anos. Foram 20 pontos 
de luz, utilizando em média 10 lâmpadas acesas durante 6 horas e considerando o 
custo de R$0,30 para 1kWh consumido 
http://planetasustentavel.abril.co
m.br/noticia/energia/lampadas-
economicas-gasto-energia-sua-
conta-luz-597380.shtml 
TIPOS DE LÂMPADAS 
83 
https://ecolmeia.org.br/lampadas-comparativo-em-5-anos-de-uso/ 
TIPOS DE LÂMPADAS 
84 
Comparação da vida útil de 
diferentes tipo de lâmpadas 
SIMBOLOGIA GRÁFICA 
• A simbologia gráfica utilizada nos projetos de instalações elétricas é 
normatizada pela NBR 5444 - “Símbolos gráficos para instalações 
elétricas prediais”. 
• A seguir são apresentados alguns exemplos da norma. 
85 
S
IM
B
O
L
O
G
IA
 G
R
Á
F
IC
A
 
86 
Símbolo Significado 
 
Eletroduto embutido no teto ou parede 
 
Eletroduto embutido no piso 
 
Condutor de fase no interior do eletroduto 
 
Condutor de neutro no interior do eletroduto 
 
Condutor de retorno no interior do eletroduto 
 
Condutor de terra no interior do eletroduto 
 
Quadro parcial de luz e força embutido 
 Quadro geral de luz e força embutido 
 
Interruptor de uma seção 
 
Interruptor de duas seções 
 
Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o nº de lâmpadas e a 
potência em watts 
 
Tomada de luz na parede, baixo (300 mm do piso acabado) 
 
Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado) 
 
Tomada de luz alta (2000 mm do piso acabado) 
 
CAIXAS DE DERIVAÇÃO 
• São acessórios que têm várias funções nas instalações elétricas 
prediais. Suas principais funções são: 
 servir de base para fixação de luminárias e/ou dispositivos de comando; 
 enfiação, emendas e derivação de eletrodutos; 
 permitir acesso à fiação e manutenção das instalações. 
• As caixas retangulares e quadradas têm como finalidade principal a 
fixação de interruptores e tomadas, são utilizadas também como 
caixas de passagem quando o eletroduto tiver mais que 15 m de 
comprimento ou fizer mais que duas curvas. As caixas hexagonais 
são frequentemente usadas para fixação de luminárias de parede. 
87 
CAIXAS DE DERIVAÇÃO 
• As caixas octogonais com fundo móvel são usadas em lajes, para fixação de 
luminárias e derivação de eletrodutos. São usadas 5 entradas, pela dificuldade 
de fixação do conduíte à caixa. 
• Essas caixas são de ferro esmaltadas e têm em suas laterais orifícios 
estampados, que são abertos conforme a necessidade de entrada de conduítes. 
• As caixas de derivação ou de passagem podem ser de embutir ou aparentes. As 
caixas de embutir podem ser de PVC ou de chapa de aço (preferencialmente 
estampadas, que podem ser zincadas a fogo, esmaltadas ou galvanizadas). 
• As caixas usadas para instalação no piso devem ser de alumínio com tampas de 
latão removível e regulável e podem ser simples, duplas ou triplas. 
• As caixas para instalação aparente podem ser de alumínio injetado ou de PVC. 
Também denominadas conduletes, essas caixas são muito utilizadas em 
instalações industriais, comerciais, depósitos, oficinas etc. 
88 
CAIXAS DE DERIVAÇÃO 
• De acordo com a NBR 5410, as caixas devem ser colocadas em 
lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampas. As caixas 
que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres 
devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação 
desses dispositivos. 
• As caixas de saída para a alimentação de equipamentos podem ser 
fechadas pelas placas destinadas à fixação de tais equipamentos. 
• Por razões estéticas e principalmente por questões de segurança 
dos usuários, os espelhos, placas e tampas devem ser colocados 
somente e imediatamente depois de concluídos os trabalhos de 
acabamento da obra. 
89 
CAIXAS DE DERIVAÇÃO 
90 
CAIXAS DE DERIVAÇÃO 
91 
CURVA, LUVA, BUCHA E ARRUELA 
92 
INTERRUPTORES 
• Os interruptores são os dispositivos mais usados para comando de 
circuitos. A velocidade de abertura independe do operador. 
• Podem ser de uma, duas ou três seções. São exemplos de 
interruptores as chaves blindadas e os interruptores de luz. 
• Os interruptores devem ter capacidade suficiente, em amperes, 
para suportar por tempo indeterminado as correntes que 
transportam. 
• Os interruptores das luminárias devem estar colocados de maneira 
que possam ser acionados próximos delas, de maneira lógica e 
simples. 
93 
INTERRUPTORES 
• As dependências muito grandes, com muitas luminárias, podem ter 
o comando concentrado num quadro de distribuição. 
• Já os compartimentos pequenos, por exemplo, de uma residência, 
devem ter os interruptores localizados junto às portas, à distância 
de 10 a 15 em da guarnição. 
• A altura de instalação de interruptor varia de 0,90 a 1,10m do 
piso. 
• Fora desse intervalo, há necessidade de se especificar no desenho. 
• Os interruptores utilizados para o comando de iluminação podem 
ser de três tipos: simples, paralelo e intermediário. 
94 
INTERRUPTORES 
• Os interruptores simples (comuns) são os controladores de 
circuito mais usados nas instalações elétricas prediais. 
• Os interruptores simples permitem o comando de um ponto 
apenas, podem ser encontrados com uma, duas ou três seções, 
permitindo comandar de uma a três lâmpadas ou conjunto de 
lâmpadas. 
• Para escolher o interruptor, deve-se saber qual sua capacidade para 
resistir à corrente do circuito. 
• Por exemplo, um interruptor de 5 ampêres deverá ser escolhido até 
a seguinte carga em 110 volts: 
 95 
INTERRUPTORES 
• Isso significa que um interruptor de 5 amperes pode interromper 
até 5 lâmpadas incandescentes de 100 watts ou 9 lâmpadas de 60 
watts. 
• O interruptor paralelo tem aspecto externo semelhante ao 
interruptor simples, porém as ligações que permite são diferentes. 
• É utilizado quando for necessário o comando de locais distintos. 
• São muito usados em escadas ou dependências cujas luzes, pela 
extensão ou por comodidade, se desejam apagar ou acender de 
pontos diferentes (ao subir ou descer a escada de um prédio, por 
exemplo, a pessoa acende a luz e, quando atinge o outro 
pavimento, pode apagá-la). 
96 
INTERRUPTORES 
• Quando houver necessidade de comandar o circuito em vários 
pontos diferentes, é utilizado um interruptor intermediário. 
• Como inversor do sentido da corrente, é utilizado em combinação 
com dois paralelos e serve, por exemplo, para interromper o 
circuito em quatro ou mais pontos diferentes. 
• É um interruptor que controla o iluminamento das lâmpadas, 
desde a intensidade máxima até o seu desligamento. São utilizados 
somente para luz incandescente. Podem ser dos tipos 
potenciômetro ou dimmer, este baseado em circuito eletrônico. 
 
97 
INTERRUPTORES 
98 
INTERRUPTORES 
99 
REFERÊNCIAS 
• CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o 
Projeto de Arquitetura, Editora Edgard Blucher, 1ª edição, 2009. 
 
• PRYSMIA, Manual de Instalações Elétricas Residenciais 
100

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