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75 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Unidade IV A sabedoria é como a prata e o ouro escondidos, quem procurar encontrarás (Provérbios). 7 ABNT – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – RELATÓRIOS DE PESQUISA – TRABALHOS CIENTÍFICOS 7.1 Monografia científica É a apresentação escrita dos resultados de pesquisa, ou seja, é o projeto de pesquisa concluído. A sua estrutura segue um padrão lógico e formal; fazem parte dela os seguintes elementos: 1. Capa: contém as informações de referência sobre o tipo de trabalho, nome da instituição, do curso, do professor orientador, do aluno, cidade e ano. 2. Contracapa ou folha de rosto: as mesmas informações da capa; caso a especificação do trabalho for feita na capa, torna‑se desnecessário repeti‑la na página de rosto. 3. Dedicatória: de cunho pessoal, pode ser suprimida de acordo com a natureza do trabalho. 4. Agradecimento: é de praxe nas dissertações e teses acadêmicas agradecer o apoio institucional, ao orientador e às pessoas que auxiliaram na pesquisa. Recomenda‑se evitar qualquer tipo de exagero. 5. Página de aprovação: aparece nas dissertações e teses com espaço para os membros da banca examinadora assinarem após a defesa do trabalho. É desnecessária em trabalhos comuns de aproveitamento das disciplinas. 6. Sumário: consiste em uma lista com a numeração das páginas de todos os itens do trabalho, incluindo tabelas, gráficos, figuras etc. 7. Índice: o índice também é uma lista com a numeração das páginas, no entanto, concentra‑se no conteúdo interno da monografia, com título e seus subtítulos em cada capítulo. 8. Resumo/abstract/palavras‑chave: o resumo é uma apresentação concisa do tema tratado na monografia, tal como visto no projeto de pesquisa. Necessita passar ao leitor uma ideia correta de todo o conteúdo do trabalho. O abstract é o mesmo texto do resumo em língua estrangeira – em inglês na maioria dos casos – mas, dependendo da área, pode ser apresentado em espanhol, ou francês etc. Costuma‑se colocar os dois (resumo e abstract) na mesma página. As palavras‑chave 76 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 vêm em seguida, na mesma página; em dissertações e teses, em número de cinco, servem para identificar os temas mais importantes do trabalho. 9. Introdução: é o último texto a ser escrito em uma monografia. Nesse item, insere‑se o histórico da pesquisa e do tema. Pode‑se comentar as teorias mais importantes da área e apresentar o que será tratado em cada capítulo da monografia. Uma regra básica: não se deve necessariamente resumir os capítulos; escrevendo a introdução por último, evita‑se prometer no texto algo que não foi realizado no decorrer da monografia. 10. Capítulo I, II etc: a quantidade de capítulos de uma monografia varia de acordo com a complexidade do tema; a melhor distribuição a ser feita deve‑se basear na problematização do projeto. Cada problema apresentado pode se tornar um capítulo analítico. O mais importante é que os capítulos componham a lógica interna de toda a monografia, desde que, do primeiro ao último capítulo, possa‑se perceber o começo, o meio e o fim da pesquisa. Em cada capítulo em particular, a mesma lógica deve ser obedecida, ou seja, tem‑se em cada um: introdução, desenvolvimento e conclusão. Algumas dicas importantes para composição de capítulo: A primeira resolução a ser feita é sobre a quantidade de páginas a serem escritas. Para um trabalho acadêmico simples, haverá somente de um a dois capítulos, dependendo das exigências da disciplina. Nesse caso, dez páginas para um capítulo. Essas dez páginas podem ser divididas em sessões. Se o estudante programar primeiro a quantidade de páginas a serem escritas, irá selecionar de forma adequada as informações, sem correr o risco de escrever a menos ou a mais. O padrão acadêmico utilizado é de acordo com as normas da ABNT. 11. Conclusão: deve retomar as conclusões de todos os capítulos. Procura‑se escrever em forma de perguntas e respostas para cada problema abordado; assim, o leitor poderá relembrar os pontos mais importantes do trabalho. Em seguida, faz‑se a conclusão geral sobre o tema, com o reforço da tese defendida. Dependendo do tamanho do trabalho, a conclusão não deve ter menos de duas páginas. Em trabalhos acadêmicos comuns, uma página bem escrita é suficiente; de acordo, é claro, com as exigências da disciplina. 12. Bibliografia: listagem com os títulos utilizados na pesquisa ou consultados. As normas de bibliografia são aquelas formuladas pela ABNT. Deve ser composta por ordem alfabética pelo sobrenome do autor. O que se sugere é que na monografia os tipos de material sejam separados: livros, artigos, teses, sites consultados etc. 13. Anexos: podem‑se colocar amostras dos dados colhidos na pesquisa, entrevistas, imagens extras ou documentos. 14. Apêndices: são textos que aprofundam algum aspecto da pesquisa; pela sua extensão, ocuparia muito espaço no corpo da monografia, assim, sua supressão não atrapalha o encaminhamento do texto. Opcional em todos os tipos de trabalho. 77 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa 7.2 ABNT A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT foi fundada em 1940, sendo o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil. Possui uma série de regulamentações para diferentes áreas na sociedade. O intuito é desenvolver requisitos gerais que possam melhorar as ações específicas e fornecer base para “o desenvolvimento tecnológico do país”. Para a área acadêmica, as normas são utilizadas na confecção das teses, dissertações, monografias, relatórios etc. Padronizar os resultados das pesquisas facilita na consulta dos dados e dá base para a orientação e a utilização científica dos mesmos. Lembrete As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estão disponíveis no site da UNIP: <http://www.unip.br>. Citaremos as normas obrigatórias, os exemplos visuais e as normas opcionais, às quais podem também ser consultadas pelo site da UNIP. 7.3 Apresentação do trabalho A apresentação do trabalho deve seguir o formato: • Papel em branco, formato A4 (21 x 29,7cm). • Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto. • Fonte Arial e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de roda pé, paginação e legenda das ilustrações. • Fonte Arial tamanho 12 para TÍTULO DE SEÇÃO (em maiúsculo e negrito). • Fonte Arial tamanho 12, para Subtítulo (em minúsculo e negrito). Margem: • Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. • Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (um clique na tecla Tab), a partir da margem esquerda. • Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda. 78 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 • Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificar” do programa Word. • Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar Texto à Esquerda” do programa Word. • Alinhamento de título sem indicação numérica (resumo, abstract, listas, sumário, referências): utilizar a opção “Centralizar” do programa Word. Espacejamento: • Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm. • O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, resumos, legendas, ficha catalográfica. • Os títulos e os subtítulos das seções devem começar na parte superior da margem esquerda da folha e ser separados do texto por dois espaços de 1,5 cm entrelinhas. A natureza do trabalho,o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a direita em espaço simples e fonte Arial tamanho 10. Paginação: As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto e numeradas a partir da introdução. Os números devem ser escritos em algarismos arábicos e alinhados a 2 cm da margem direita e da margem superior. 7.4 Estrutura do trabalho A estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende: • Elementos pré‑textuais: capa, lombada, folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo na língua estrangeira, listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos, sumário. • Elementos textuais: introdução, desenvolvimento, conclusão. • Elementos pós‑textuais: referências, glossários, apêndices, anexos etc. 7.4.1 Elementos pré‑textuais Capa (obrigatório): proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis a sua identificação. Elementos essenciais: • nome da instituição (opcional); 79 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa • nome do autor; • título e subtítulo se houver, precedido de dois pontos (:); • local (cidade) da instituição; • ano de entrega (depósito). Exemplo: Figura 8 – Exemplo de capa Lombada (opcional): parte da capa do trabalho que reúnem as margens internas das folhas. As informações devem ser impressas no mesmo sentido da lombada. Elementos essenciais: 80 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 • nome do autor; • título do trabalho; • elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se houver; • logomarca da editora. Exemplo: Figura 9 – Modelo de lombada Folha de rosto (obrigatório): folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Elementos essenciais: • nome do autor; • título principal do trabalho e subtítulo se houver; • natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); • objetivo (aprovação em disciplina); 81 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa • nome da instituição a que é submetida; • área de concentração (em caso de pós‑graduação); • nome do orientador e coorientador se houver; • local (cidade) da instituição; • ano de entrega. Exemplo: Figura 10 – Exemplo de folha de rosto 82 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Verso da folha de rosto (obrigatório): no verso da folha de rosto deverá constar a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo‑Americano vigente. A biblioteca da UNIP elabora a ficha mediante o preenchimento dos dados da obra em formulário próprio. Figura 11 – Exemplo de verso de folha de rosto Errata (opcional): lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Deve ser inserida logo após a folha de rosto. Exemplo: Errata Folha Linha Onde se lê Leia‑se 32 3 publiacao publicação 83 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Folha de aprovação (obrigatório): folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho. Elementos essenciais: • nome do autor; • título principal do trabalho e subtítulo, se houver; • natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); • objetivo (aprovação em disciplina); • nome da instituição a que é submetida; • área de concentração (em caso de pós‑graduação); • data de aprovação; • identificação dos componentes da banca examinadora (nome, titulação, instituição a que pertence e assinatura). Exemplo: Figura 12 – Exemplo de folha de aprovação 84 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Dedicatória (opcional): Folha na qual o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Exemplo: Figura 13 – Exemplo de dedicatória Agradecimentos (opcional): Folha na qual o autor agradece as pessoas que colaboraram, de certa forma, com seu trabalho. Exemplo: Figura 14 – Exemplo de agradecimento 85 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Epígrafe (opcional): Folha na qual o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada à matéria tratada no corpo do trabalho. Exemplo: Figura 15 – Exemplo de epígrafe Resumo na língua vernácula – português (obrigatório): apresenta os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido das palavras‑chave, não ultrapassando quinhentas palavras. 86 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Exemplo: Figura 16 – Exemplo de resumo Resumo em língua estrangeira (obrigatório): versão do resumo para idioma de divulgação internacional: • inglês: abstract; • espanhol: resumen; • francês: résumé. 87 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Lista de ilustrações (opcional): refere‑se a desenhos, a esquemas, a fluxogramas, a fotografias, a gráficos, a mapas, a organogramas que devem ser elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhados do respectivo número de página. Quando necessário, recomenda‑se uma lista para cada tipo de ilustração. Exemplo: Figura 17 – Exemplo de lista de ilustrações Lista de tabelas (opcional): elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhado do respectivo número de página. Exemplo: Figura 18 – Exemplo de lista de tabelas 88 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Sumário (obrigatório): enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas. Exemplo: Figura 19.– Exemplo de sumário 7.4.2 Elementos textuais 7.4.2.1 Introdução Introdução é a parte inicial do texto na qual deve constar a delimitação do assunto tratado de forma breve e objetiva. 7.4.2.2 Desenvolvimento A partir do levantamento bibliográfico, desenvolve‑se o corpo do trabalho, no qual se analisa a ideia principal, destacando, formulando e discutindo hipóteses. Divide‑se em seções ou capítulos e concentra a maior parte do total de páginas da monografia. 89 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa 7.4.2.3 Conclusão Parte final do texto na qual são apresentados os resultados finais da pesquisa, correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É importante apresentar novas ideias, abrindo caminho a outros pesquisadores que poderão trabalhar no assunto. 7.4.3 Elementos pós‑textuais 7.4.3.1 Referências (obrigatório) Monografia no todo (livro, manual, enciclopédia, dicionário, tese, dissertação, trabalho acadêmicoetc.). Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Exemplos: • Um autor: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. • Dois autores: DAMIÃO, R. T.; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. • Três autores: PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p. • Mais de três autores: Indica‑se apenas o primeiro, acrescentando‑se a expressão et al. URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. • Autor desconhecido: Quando não existir autor, a entrada é feita pelo título com a primeira palavra em maiúscula. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 90 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 • Pseudônimo: Deve‑se considerar o pseudônimo para entrada, desde que seja a forma adotada pelo autor. DINIZ, J. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Série Bom Livro). Parte de monografia (capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra): • Elementos essenciais: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. Deve‑se informar a paginação da parte. Exemplos: ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7‑16. Quando o autor do capítulo for o mesmo que o autor da obra, substituir o nome por travessão. SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In:___. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. Monografias em meio eletrônico (disquetes, CD‑ROM, online etc.): • As referências devem obedecer aos padrões já indicados para as monografias no todo e em parte, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplo: monografia no todo. ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http:// www.terra.com.br/ virtual/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002. MORFOLOGIA dos antrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.I.]: Planeta DeAgostini, 1998. CD‑ROM 9. Publicação periódica no todo (revista cientifica, revista semanal, jornal): Elementos essenciais: título, local de publicação, editoração, data de inicio e de encerramento da publicação, se houver. Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Parte de revista, boletim etc. (volume, fascículo, números especiais e suplementos, entre outros, sem título próprio): 91 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa • Elementos essenciais: título da publicação, local de publicação, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo informações de períodos e datas de sua publicação. Exemplos: DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. EXAME. São Paulo: Abril, v. 41, n. 7, 2007. Artigos de revista, boletim etc. (volume, fascículo, números especiais e suplementos, com título próprio): • Elementos essenciais: autores, título da parte (artigo ou matéria), título da publicação, local de publicação, volume ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, data de publicação. Exemplos: AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial. COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n.12, p. 131‑148, 1998. TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano1, n.1, p. 18‑23, fev. 1997. Artigo de revista, boletim etc. em meio eletrônico (disquete, CD‑ROM, online etc.): • As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplos: VIEIRA, C. L.; LOPES, M. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD‑ROM. RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Datavenia, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998. Artigo e/ou matéria de jornal (comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas etc.): • Elementos essenciais: autores (se houver), título do artigo ou matéria, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. 92 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Exemplos: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13. LEA, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico (disquete, CD‑ROM, on‑line etc.): • As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigos e/ou matéria de jornal, acrescidas das informações relativas à descrição física em meio eletrônico. Exemplos: SILVA, I. G. da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998. ARRANJO tributário. Diário do nordeste on‑line, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http:// www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998. Eventos no todo (atas, anais, resultados, proceedings etc.): • Elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano, local (cidade de realização do evento), título do documento (anais, atas...), editora e data da publicação. Exemplo: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. Eventos no todo em meio eletrônico (disquete, CD‑ROM, online etc.): • As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19, 2000, Porto Alegre. Anais eletrônicos. Porto Alegre: PUCRS, 2000. Disponível em: <http://embauba.ibict.br/cbbd2000/Default_ en.html>. Acesso em: 18 out. 2002. Trabalho apresentado em evento (parte do evento): • Elementos essenciais: autor, título do trabalho apresentado, seguido da expressão “In”, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade de realização), título do documento 93 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa (anais, atas, tópicos...), local de publicação, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada. Exemplo: URSI, W. J. S et al. Faceta estética de porcelana. In: JORNADA ODONTOLÓGICA DE LONDRINA, Londrina. Anais. Londrina: UEL, 1995. p. 45 – 46. Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico (disquete, CD‑ROM, on‑line etc.): • As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplo: GUNCHO, M. R. A educação a distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: TEC Treina, 1998. 1 CD‑ROM. Documentaçãojurídica (legislação, jurisprudência e doutrina): • Legislação (Constituição, emendas constitucionais, normas emanadas): — Elementos essenciais: jurisdição, título, numeração, data da publicação, (no caso de Constituições e suas emendas, acrescenta‑se a palavra, “Constituição”, entre o nome da jurisprudência e o título seguido do ano de promulgação, entre parênteses). Exemplos: SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217‑220, 1998. BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. Jurisprudência (decisões judiciais): Elementos essenciais: jurisdição e órgão judiciário competente, título, número, partes envolvidas, relator, local, data e dados da publicação. Exemplos: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In:___. Súmulas. São Paulo: Associação dos advogados do Brasil, 1994, p. 16. 94 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. região). Apelação cível nº 42.441‑PE (94.05.01629‑6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnico Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558‑562, mar. 1998. Doutrina: Interpretação dos textos legais (monografias, artigos de periódicos, paper, etc. As referências devem obedecer aos padrões indicados para cada tipo de documento. Exemplos: BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista trimestral de jurisprudência dos estados, São Paulo, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53‑72, ago. Documento jurídico em meio eletrônico (disquetes, CDROM, on‑line etc.): As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplos: BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: Sislex: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: Dataprev, 1999. 1 CD‑ROM. BRASIL. Lei nº 9.889, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_ leis/leis_texto. asp?ld=lLEI%209887>. Acesso em: 22 dez.1999. Imagens em movimento (filmes, videocassetes, DVD etc.): Elementos essenciais: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte (em unidades físicas). Exemplos: OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), vhs, son., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont‑Tonnerre e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pêra: Vinicius de Oliveira: Sônia Lira; Othon bastos: Matheus Nachtergaele e outros.Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S. L.]: Lê Studio Canal; Rio filme: MACT Productions, 1998. 1 DVD (106 min), son., color., 35mm. Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustrações, fotografia, desenho técnico, dispositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz etc.): Elementos essenciais: autor, título (quando não existir, deve‑se atribuir uma denominação ou a indicação em título, entre colchetes), data e especificação do suporte. 95 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Exemplos: KOBAIASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm. MATTOS, M. D. Paisagem‑quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular. Documento iconográfico em meio eletrônico (disquetes, CD‑ROM, online etc.): As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplos: GEDDES, A. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete. VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 35 Mb. Formato TIFF BITMAP. Compactado. Disponível em <C:/Carol/VASO.tiff>. Acesso em: 28 out. 1999. Documento cartográfico (atlas, mapa, globo, fotografia aérea etc.): • Elementos essenciais: autor, título, local editora, data de publicação, designação específica e escala. Exemplos: ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Região de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 Atlas. Escala 1:2.000. Documentos cartográficos em meio eletrônico (disquetes, CD‑ROM, online etc.): • As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento cartográfico, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplos: PORCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala Interminable. Neo Interativa, Rio de janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD‑ROM. FLÓRIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931‑ 2000 Brazil’s confirmed unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em: <http://www.fl mnh.ufl. edu/fi sh/sharks/ statics/Gattack/map/Brzil.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2002. 96 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico (base de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas etc.): • Elementos essenciais: autor, título do serviço ou produto, versão e descrição física do meio eletrônico. Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5 disquetes. ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Base de dados tropical. 1985. Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 mai. 2002. Lembrete As referências bibliográficas são elementos pós‑textuais obrigatórios num trabalho acadêmico e devem seguir as normas da ABNT. 8 CITAÇÕES 8.1 Regras gerais de apresentação Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título na sentença, em letras maiúsculas e minúsculas e quando estiverem entre parêntesis, em letras maiúsculas. Observação Citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier‑Reiriz (1982). “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). 8.2 Citação direta Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Especificar no texto, a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, após a data, separados por vírgula. 97 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Exemplos: Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos porfiroides pequenos é muito clara”. Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A semana: “Houvesol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o senado voltou à lei, que a regente sancionou [...]” (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). 8.3 Citação direta de até 3 linhas Devem estar contidas entre aspas duplas. Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”. “Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72). Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conservação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”. 8.4 Citação direta com mais de 3 linhas Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto e sem as aspas. Exemplo: A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferências incluem o uso da televisão, telefone e computador. Por meio de audioconferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181). 8.5 Citação indireta Baseada na obra do autor consultado. Nas citações indiretas, a indicação das páginas é opcional. Exemplo: Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel no processo de aprendizagem autodirigida. 98 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 8.6 Informações verbais A realização de conversas e entrevistas com especialistas é uma oportunidade de conseguir material original e inédito sobre os assuntos da pesquisa, como também a participação em eventos, conferências, simpósios etc. AUTOR do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de depoimento, conferência, discurso, anotação de aula etc. Exemplo: KOUTZII, Flávio. A Guerra do Golfo e suas consequências na América Latina. Porto Alegre: UFRGS, 13 mar. 1991. Informação verbal. Palestra ministrada aos professores, alunos e funcionários da Fabico. 8.7 Correspondências, cartas e telegramas A correspondência de grandes personalidades da história ou até mesmo de anônimos, quando bem analisadas e interpretadas, contribuem também com informações sobre a época ou acontecimentos importantes para uma determinada área de pesquisa. REMETENTE. [Tipo de correspondência] data, Local de emissão [para] Destinatário, local a que se destina. N. de páginas. Assunto em forma de nota. Exemplos: SILVEIRA, Antônio Carlos. [Carta] 27 set. 1979, Rio de Janeiro [para] Marlene Abreu da Silveira, Porto Alegre. 2p. Solicita informações sobre Porto Alegre. CARDOSO, Leandro Gomes. [Telegrama] 05 jul. 2000, São Paulo [para] Marcelo Billi Bernardo, São Paulo. 1p. Solicita entrega de relatório sobre economia brasileira no período 1970‑1980. 8.8 Notas de rodapé No caso do uso de notas em rodapé, deve‑se seguir o seguinte padrão: Autor indicado pelo primeiro nome com sobrenome em destaque, título e página. Exemplos: 5. Lucien GOLDMANN, Ciências humanas e filosofia, p. 10. 8.8.1 Ibid. Severino (2005) afirma que quando várias notas de rodapé se referem a uma mesma obra de um mesmo autor, variando‑se apenas a página, usa‑se a expressão latina abreviada: ibid. 99 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Exemplos: 4. Lucien GOLDMANN, Ciências humanas e filosofia, p. 10. 5. Ibid., p. 16. 6. Ibid., p. 89. 7. André DARTIGUES, O que é fenomenologia, p. 50. 8. Lucien GOLDMANN, Ciências humanas e filosofia, p. 32. 9. Ibid., p. 33. 8.8.2 Idem Observe que se deve citar novamente a referência inteira, caso haja uma interrupção de outro autor. A expressão idem substitui somente o autor e aparece nessa estrutura: 6. Martin BUBER, Eu e tu, p. 150. 7. Idem, O problema do homem, p. 56. Lembrete Não utilizar juntas as expressões Idem e Ibid., uma vez que Ibid. subentende também o autor. Nunca é pouco lembrar que a citação de mais de três linhas deve ser sempre colocada em itálico, “entre aspas”. As notas de rodapé também são utilizadas para comentários extras, explicação de conceitos que não são imprescindíveis no corpo do texto ou discussão de teorias periféricas. Saiba mais Consulte a seguinte fonte para maiores informações: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 100 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 8.9 Relatório de pesquisa Uma pesquisa é composta basicamente de um processo de elaboração, sua execução e, finalmente, sua apresentação. Envolve, portanto, a reflexão sobre o que será feito e, posteriormente, a apresentação de seus resultados. Surge, então, a necessidade de dois documentos significativos que abranjam essa amplitude: um de planejamento e outro de resultados, um ex ante e o outro ex post, os quais são denominados: • projeto de pesquisa; • relatório de pesquisa. É importante que se faça uma ligação entre esses documentos para melhor compreensão da pesquisa como um todo. 8.10 Projeto de pesquisa O projeto de pesquisa é um documento ex ante, ou seja, feito a priori, envolvendo o planejamento, cujo objetivo é definir caminhos, recursos e resultados sobre o que se quer obter e o que se pretende fazer para tanto. Ele mostra, organiza e estrutura o que será feito, de forma clara, evitando‑se que o cientista se perca entre uma infinidade de dados e caminhos inconsistentes. É como se fosse o plano de voo de um avião que se aproxima do aeroporto; nada pode falhar, sob o risco de o avião não pousar com segurança. No nosso caso, de o projeto não atingir seus objetivos. Segundo Lakatos e Marconi, “em uma pesquisa, nada se faz ao acaso”. O planejamento amplo, detalhado, necessário e suficiente seria condição para o sucesso do empreendimento. Em todo o seu conjunto, a pesquisa envolve etapas gradativas e sucessivas para se chegar ao projeto, passando inicialmente por um levantamento de situação, comumente denominado revisão bibliográfica e um estudo inicial para se traçar as suas linhas gerais, organizada na forma de um anteprojeto, para daí obter‑se o projeto, depois realizá‑lo e, finalmente, apresentá‑lo, o que será feito com o relatório de pesquisa. Os autores da obra citada afirmam ainda que o projeto de pesquisa deverá responder às seguintes questões: • O que? • Por quê? • Para que? • Para quem? 101 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa • Onde? • Como? • Com que? • Quanto? • Quando? • Com quanto? Todas essas questões são realizadas, segundo passos de um processo, o qual foi abordado em outro ponto desse trabalho. Observação Projeto de pesquisa e relatório de pesquisa não são a mesma coisa. A reflexão sobre as respostas a essas perguntas nos leva a uma estrutura do projeto, que aqueles autores apresentam, vinculando cada tópico a uma ou várias daquelas questões, as quais são apresentadas a seguir: 8.11 Estrutura do projeto I. Apresentação (Quem?): • capa; • entidade; • título; • coordenador; • local e data. Relação do pessoal técnico: • entidade; • coordenador; • pessoal técnico. 102 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 II. Objetivo (Para quê? Para quem?): a. tema; b. delimitaçãodo tema: • especificação; • limitação geográfica e temporal. c. objetivo geral; d. objetivos específicos. III. Justificativa (Por quê?). IV. Objeto (O quê?): a. problema; b. hipótese básica; c. hipóteses secundárias; d. variáveis. V. Metodologia (Como? Com quê? Onde? Quanto?): a. método de abordagem; b. método de procedimento; c. técnicas: • descrição; • como será aplicado; • codificação e tabulação. d. delimitação do universo (descrição da população); e. tipos de amostragem: 103 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa • caracterização; • seleção. VI. Embasamento teórico (Como?): a. teoria de base; b. revisão da bibliografia; c. definição dos termos. VII. Cronograma (Quando?). VIII.Orçamento (Com quanto?). IX.Instrumentos de Pesquisa (Como?). X.Bibliografia. Observe que o cronograma deve mostrar também a ligação do quando com o quem e com o que, para que se tenha um controle melhor da execução do projeto, sobretudo, em caso de utilização de equipes maiores para a execução do projeto. 8.12 Relatório de pesquisa Orientado pelo projeto de pesquisa, o cientista realiza o seu trabalho e gradativamente vai elaborando embrionariamente o relatório de pesquisa, conforme as ações são executadas. No final, ele se dedica a um tratamento adequado de esboços, dados e informações para a apresentação do relatório. Este mostra os resultados obtidos, sendo o documento final da pesquisa. Se as ações previstas no projeto de pesquisa forem realizadas dentro dos parâmetros previstos, o relatório de pesquisa se transforma em uma formalização conclusiva e consolidada dos tópicos planejados e executados. O projeto de pesquisa possibilita obter o conteúdo, e o relatório de pesquisa é a forma de refletir, ordenar e apresentar o conteúdo, que deve ser elaborado com o mesmo rigor científico, para que os dados e as conclusões obtidas possam ser interpretadas com segurança por outras pessoas que necessitarem consultar o material. O rigor metodológico e a disciplina em observá‑lo são fundamentais para que se obtenha e se apresente resultados positivos. Durante a realização do projeto, são efetuadas coletas de dados, seu tratamento e análise. Interpreta‑se o resultado do trabalho realizado e se redige a forma final, organizada e reflexiva por meio do relatório de pesquisa, o qual é estruturado da forma a seguir, segundo proposto por Lakatos e Marconi (obra citada). 104 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 8.13 Estrutura do relatório de pesquisa • Apresentação: — capa: – entidade; – título; – coordenador; – local e data. — página de rosto: – entidade; – título; – coordenador; – equipe técnica; – local e data. • Sinopse (abstract). • Sumário. • Introdução: — objetivo: – tema; – delimitação do tema; – objetivo geral; – objetivos específicos. — justificativa; 105 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa — objeto: – problema; – hipótese básica; – hipóteses secundárias; – variáveis. • Revisão da bibliografia. • Metodologia: — método de abordagem; — métodos de procedimento; — técnicas; — delimitação do universo; — tipos de amostragem. • Embasamento teórico: — teoria de base; — definição dos termos. • Apresentação dos dados e sua análise. • Interpretação dos resultados. • Conclusões. • Recomendações e sugestões. • Apêndices: — tabelas; — quadros; — gráficos; 106 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 — outras ilustrações; — instrumentos de pesquisa. • Anexos. • Bibliografia. Desenhada a estrutura do relatório da pesquisa, passa‑se a redação dos diversos tópicos. 8.14 Tópicos da estrutura do relatório Nota‑se que a estrutura do relatório de pesquisa é uma evolução da estrutura do projeto de pesquisa. Alguns tópicos ex ante são eliminados como o cronograma e outros detalhes necessários à execução, e outros ex post são acrescidos como, por exemplo, o Abstract. Além disso, o relatório de pesquisa nos seus diversos tópicos ganha nova forma e uma riqueza redacional superior tanto qualitativamente como quantitativamente, atingindo a suficiência para o claro entendimento. Obedece a uma evolução sucessiva e gradativa, revisando‑se sempre uma colocação original. Segue a descrição de cada tópico da estrutura, ainda conforme Lakatos e Marconi. Apresentação Nada mais é do que o redesenho da capa e relação do pessoal técnico do projeto. Sinopse (Abstract) Apesar de se posicionar no início, é o último tópico a ser desenvolvido e consiste em um pequeno resumo inferior a uma página, mostrando o que contém o relatório. Pouquíssimas palavras redigidas de forma corrida. Sumário Indica a composição do relatório com seus itens e subitens, e as páginas iniciais em que se encontram. Introdução É a consolidação de partes do projeto de pesquisa que abrangem objetivo, objeto e justificativa. Revisão bibliográfica O anteprojeto se iniciou com uma revisão bibliográfica que foi, gradativamente, evoluindo para o projeto, e agora é recomposto com suas modificações e acréscimos no relatório de pesquisa. Metodologia A disciplina é fundamental na pesquisa científica e aqui ela é mostrada incluindo‑se as modificações decorrentes do andamento do projeto, sobretudo de seu pré‑teste. 107 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Embasamento teórico Embora, observando o que já foi desenvolvido por autores consagrados, acrescentam‑se alterações decorrentes da observação proporcionada pelo trabalho desenvolvido. Apresentação dos dados e sua análise É a base da pesquisa, e sua apresentação merece a irrestrita observação da ética sobre a real confirmação ou refutação das hipóteses possibilitada pela análise dos dados. Esse tópico é subdividido de acordo com a natureza do trabalho em suas diversas partes e contém a análise estatística dos dados levantados. A verificação ou não das hipóteses levantadas segue no item a seguir. Interpretação dos resultados A análise dos dados realizada de forma ética para que mereça reconhecimento científico possibilita a descoberta das evidências que confirmem ou refutem as hipóteses. Aqui se apresenta o resultado final da pesquisa, inclusive as insuficiências, irrelevâncias, impossibilidades e discrepâncias que, se observadas, serão relatadas. É o clímax de todo o trabalho realizado, podendo atingir ou não as confirmações procuradas. Relata‑se ainda, segundo Lakatos e Marconi: • discrepâncias de dados obtidos e previstos; • comprovação ou refutação de hipóteses; • impossibilidade de comprovação ou refutação das hipóteses; • esclarecimentos sobre validação das hipóteses; • a validade da generalização dos resultados; • as maneiras de maximização das verdades generalizadas; • a medida com que a pesquisa empírica possibilita o enunciado de leis científicas; • a sustentabilidade, limitação ou rejeição das teorias consideradas na realização do trabalho. Conclusão • evidencia os resultados alcançados pela pesquisa e reflexão; • indica limitações e alterações; • mostra a relação entre teoria e fatos; • apresenta a sintonia entre teoria e fato, assim como entre argumentos, modelos e conceitos. 108 Unidade IV Re vi sã o: A na L uiza - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 A conclusão não pode exacerbar o julgamento de valor pela mistificação por meio de argumentação excessiva, mas se prendendo à observação entre dados e hipóteses, fundamentando‑se em julgamento de fato. Em outras palavras: não se trata de construir uma argumentação, mas de observar uma realidade comprovável e inteligível racionalmente. Caso contrário, não se obterá ciência e conhecimento. Não se obterá uma conclusão precisa e categórica. Recomendações e sugestões São recomendações práticas, decorrentes de conclusões da pesquisa a serem implementadas no campo de estudo pesquisado. • Apêndices Com o intuito de facilitar a leitura e tornar o texto mais leve e inteligível, e evitarem‑se excessos que prejudiquem a clareza no corpo principal da pesquisa, colocam‑se no apêndice quadros, tabelas, ilustrações e instrumentos de pesquisa. Esse material foi utilizado no trabalho pelo pesquisador. Essa seção fica a critério do autor. Será incluída em função da necessidade. Constitui‑se de materiais ilustrativos complementares (textos ou ilustrações, não estritamente essenciais para a compreensão do assunto). Seu lugar é antes da bibliografia em geral. • Anexos São matérias de outros autores que, algumas vezes, são importantes no esclarecimento do estudo realizado, devendo usá‑los com parcimônia. Bibliografia Toda a bibliografia consultada desde a pesquisa inicial até a conclusão do trabalho deve ser registrada. A bibliografia é a enumeração completa da documentação utilizada para a pesquisa. Se necessário, antes de enumerá‑la, proceda‑se a sua classificação, segundo os diferentes tipos de documentos. Saiba mais Maiores informações sobre a apresentação de trabalhos acadêmicos podem ser encontradas em: LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2008. 109 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa 8.15 Publicações e trabalhos científicos As publicações e trabalhos científicos englobam: • trabalhos de congressos; • artigos científicos; • informe científico; • ensaio científico; • resenha crítica; • conferência. 8.16 Trabalhos de congressos São comunicações científicas que contêm informações para apresentação em congressos e outros eventos científicos e que posteriormente são publicadas em anais de congressos e revistas. Normalmente, são compostos de uma introdução, do desenvolvimento das ideias e pesquisas realizadas e uma conclusão. O aspecto formal obedece a determinados padrões, os quais podem ser específicos de determinados fóruns científicos. 8.17 Artigos científicos São estudos que, embora reduzidos em seu detalhamento, tratam de forma completa determinada verdade científica. Não possuem a abrangência de um livro, sendo uma abordagem mais rápida, porém, precisa de um assunto. Os artigos científicos são compostos por preliminares que o identificam, uma sinopse do assunto, o corpo do artigo que contém introdução, texto e conclusão, e finalmente a última parte, referencial a outros estudos, detalhes, bibliografias e agradecimentos. Existem diversos tipos de artigos, com objetivos específicos como: • argumentação teórica; • análise; • classificatório. Visa publicar resultados de um estudo. Embora tenha formato reduzido entre 5 e 10 páginas, é sempre um trabalho completo, um texto integral. 110 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 São geralmente utilizados como publicações em revistas especializadas, seja para divulgar conhecimentos, seja para comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, como ainda para contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação controvertida. A semelhança das monografias deve conter uma introdução, um corpo (com subtítulos, porém, não com capítulos) e uma conclusão. 8.18 Informe científico O informe científico trata de relatar resultados parciais ou mesmo totais de determinada pesquisa já realizada ou em fase de elaboração. É sucinto e descreve apenas os resultados parciais ou finais de uma pesquisa. Relata ainda as atividades desenvolvidas. Utilizado para comunicar resultados parciais de pesquisas em andamento ou os resultados finais de um estágio de investigação científica, o informe científico é sintético. Divulgada as primeiras descobertas realizadas, as dificuldades encontradas ou previstas, descrevem procedimentos utilizados, seja de campo, de laboratório ou bibliográficos. Deve também incluir a data de realização dos estudos e os resultados. Mantém a estrutura intelectual e gráfica dos artigos científicos e artigos de relatório em relação aos elementos necessários à informação que se quer transmitir. Aconselha‑se o seguinte formato gráfico: • título (subtítulo); • período de realização da investigação; • autor(es); • credenciais do (s) autor(es); • sinopse; • introdução; • corpo (no formato relatório ou monográfico, conforme o caso); • conclusão (mesmo parcial, se houver). 8.18.1 Ensaio científico Ensaio é o texto científico que desenvolve uma proposta pessoal do autor a respeito de um determinado assunto. Embora encerre o pressuposto de conhecimentos adquiridos no meio científico comum, o ensaio pretende expressar a visão do autor, até mesmo de forma independente com relação ao pensamento científico e comum a respeito do assunto. Pode‑se 111 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa pensar o ensaio científico como “um conjunto de impressões do especialista”. É claro que o valor científico do ensaio depende do respeito da comunidade científica pela autoridade e pelo notório saber do ensaísta. A estrutura intelectual e gráfica do ensaio é idêntica à estrutura da monografia ou do artigo científico. 8.19 Resenha crítica É uma descrição minuciosa de fatos científicos ou apresentação de uma obra de natureza literária ou científica. Envolve a leitura e a análise de uma obra, seu resumo, a formulação de uma crítica e a formação de um conceito. Além do conhecimento científico ou literário, o autor deve possuir capacidade de juízo crítico. É muito utilizado para desenvolver essa capacidade. Na sua condução, devem ser procurados tanto aspectos negativos quanto positivos de uma obra, envolvendo uma atitude ponderada por parte do autor. É fundamental, na resenha crítica, abster‑se de deturpação da obra analisada. A importância da resenha crítica se dá em decorrência do grande volume de obras publicadas, sendo a sua leitura uma forma de acompanhar a evolução de determinado campo de interesse. Sua estrutura engloba: • referência da bibliografia analisada; • apresentação e credenciais do autor da resenha; • conhecimento das ideias abordadas pela obra, na forma de resumo; • conclusão o autor da resenha; • quadro de referência teórica utilizada pelo autor; • apreciação contendo julgamento, mérito, estilo, forma da obra e universo a que se dirige. 8.20 Conferência É a apresentação pública oral de determinado assunto científico e literário, mas que, no entanto, dirige‑se também à publicação. Como os demais trabalhos científicos, a conferência é estruturada considerando uma breve introdução, o desenvolvimento da ideia e sua conclusão. O vocabulário e o estilo do discurso adotado devem ser adaptados ao público, e com o objetivo a que se destina a conferência. O controle do tempo e a profundidade da abordagem são essenciais para que a apresentação tenha início, meio e fim, e que cada um deles seja utilizadocom suficiência possível e adequada. 112 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Resumo Foram expostas as principais normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos. Ao final dessa unidade, o estudante deve estar familiar com o processo de escrita, principalmente, com a estrutura do trabalho que deve ser apresentada, como organizar os elementos textuais, pré‑textuais e pós‑textuais. Um estudo sobre os diferentes tipos de publicações científicas e como referenciá‑las também foi realizado. Estamos chegando ao final do curso. Espera‑se que após a leitura e o estudo da Metodologia Científica, redigir um trabalho científico não seja mais um desafio tão grande. Bom trabalho! Exercícios Questão 1: A normalização e orientação bibliográfica tem por objetivo capacitar o usuário na organização e elaboração das referências dos documentos impressos. É o órgão responsável pela normalização técnica no país, fundada em 1940, para fornecer a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização. Estamos nos referindo à(s): A) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas B) NBR – Normas Brasileiras de Referências. C) ABNTN – Associação Brasileira de Normas Técnicas Nacionais D) ANTB – Associação Nacional de Técnicas Brasileiras. E) NNR – Normas Nacionais de Referência. Resposta correta: alternativa A Análise das alternativas: A) Alternativa correta. 113 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa Justificativa: a alternativa é verdadeira, pois a ABNT é reconhecida como Fórum Nacional de Normatização e orientação bibliográfica, e tem por objetivo capacitar o usuário na organização e elaboração das referências dos documentos impressos. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a alternativa é falsa, pois a NBR está contida na ABNT. C) Alternativa incorreta. Justificativa: a alternativa é falsa, pois a ABNTN é uma instituição internacional de normatização. D) Alternativa incorreta. Justificativa: a alternativa é falsa, pois a ANTB não existe. E) Alternativa incorreta. Justificativa: a alternativa é falsa, pois a NNR não existe. Questão 2: Observe o quadro a seguir: Quadro 1 – Aspectos técnicos da redação 1 Fonte do texto Arial ou Times 2 Tamanho da Fonte 12 3 Alinhamento Justificado 4 Espaçamento entre linhas no texto (1,5 cm) 5 Espaçamento entre linhas nas citações e notas de rodapé Simples (1,0 cm) 6 Texto Impresso com tinta vermelha 7 Papel A6 (21 cm X 29,7 cm) branco 8 Endentação da citação Usar 2 tab depois do parágrafo inicial 9 Fonte da citação bibliográfica Usar uma menor que a do texto (Ex. Times 11) 10 Endentamento dos parágrafos Usar 1 tab do teclado 11 Endentamento das citações Usar 2 tab depois do parágrafo inicial Podemos afirmar que: I – Os itens 1, 2 e 3 estão corretos. II – Os itens 4, 5 e 6 estão corretos. III – Os itens 6, 7 e 8 estão corretos. 114 Unidade IV Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 IV – Os itens 9 e 10 estão corretos. Assinale a alternativa correta: A)As afirmativas I e II estão corretas. B)As afirmativas I, II e III estão corretas. C)As afirmativas I, II e IV estão corretas. D)As afirmativas II, III e IV estão corretas. E)As afirmativas I e IV estão corretas. Resolução desta questão na Plataforma. 115 Re vi sã o: A na L ui za - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 05 -0 4- 20 12 Metodologia CientífiCa FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 4 SOUSA, M. Quadrinhos – tira 200. Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira200. htm>. Acesso em: 10 set. 2011. Figura 5 folha‑ciencia‑01‑pablo‑mayer.jpg. Disponível em: <http://braboscomics.com/blog/?p=3062>. Acesso em: 12 ago. 2011. Figura 7 MARCOS, V. A diferença entre evolucionismo e criacionismo. Disponível em: <http://mavit.kabunzo. com/2009/03/03/a‑diferenca‑entre‑evolucionismo‑e‑criacionismo/>. Acesso em: 20 out. 2011. Figura 9 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 10 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 11 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 12 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 13 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 14 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. 116 Figura 15 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 16 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 17 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 18 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. Figura 19 UNIP. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Central. Universidade Paulista. 2007. REFERÊNCIAS Textuais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de janeiro, 2005. ABREU, A. S. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2005. BABINI, J. El saber. Buenos Aires: Nueva Visión, 1957. BOOTH, W. et al. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do pensamento filosófico. São Paulo: Herder, 1961. BUNGE, M. Teoria e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1974. ____. Epstemologia: curso de atualização. São Paulo: T. A. Queiroz: EDUSP, 1980. CASTELLS, M. A sociedade em rede. Trad. Roneide Venâncio Majer. 4 ed. In: A era da informação: economia, sociedade e cultura. v. 1. Resenha de João Mattar. 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