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ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá, queridos alunos! Antes de começarmos a aula, quero esclarecer um pequeno problema de calendário que tivemos aula passada. As minhas aulas são sempre às quintas-feiras e, por algum motivo desconhecido, no site havia, até semana passada, uma contradição. Apesar de expressamente escrito que as aulas seriam às quintas- feiras, algumas datas no calendário eram de quartas-feiras. Eu recebi um post no fórum perguntando porque a aula estava atrasada e não entendi. Aí fui, então, checar e vi o ocorrido. Desde a semana passada, há um aviso no quadro de avisos. Peço desculpas pela confusão. As aulas são sempre às quintas, ok? Então, vamos à nossa aula? Sei que, às vezes, pode parecer meio desanimador estudar para um concurso com uma banca que não tem muita tradição, mas, por outro lado, pode ser uma boa vantagem. Veja o meu caso, por exemplo. O concurso da Câmara dos Deputados (cuja aprovação me rendeu o meu cargo atual) foi da FCC, que, à época, era ainda relativamente desconhecida e muitíssimo criticada. Como eu ainda estava iniciando o estudo no mundo dos concursos, tirei deste fato uma grande vantagem: ninguém era, à época, especialista em provas da FCC. Então, apesar de haver começado a estudar a pouco tempo, eu estava no mesmo patamar que a maioria das pessoas: aprendendo a como lidar com a FCC. Havia pessoas especialistas no CESPE e na ESAF, mas, no fundo, ninguém era craque no estilo de questões da FCC. Opa, uma ótima oportunidade pra eu me tornar craque nisto (hoje, entretanto, com os milhões de concursos de tribunais que a FCC tem realizado, existem, já, vários concursandos especialistas nesta banca). O que eu quero dizer para você é que ninguém é especialista na IADES, ninguém. Então, o que você deve fazer é tentar tirar proveito disso, analisando com calma as poucas provas antigas, tentando determinar uma tendência da banca em todas as matérias – não só arquivologia. Eu, no seu lugar, imprimiria todas as provas disponíveis da IADES e, com tempo, no fim de semana, sentaria com calma debaixo de uma árvore e analisaria as provas, detalhe a detalhe. Isso pode fazer toda a diferença e determinar o rumo dos seus estudos. Combinado?! Hoje, na nossa aula, vamos ver um assunto muito importante para a prova: protocolo. Tão importante que, logo no início da matéria, o edital fala em “arquivo e protocolo”. Arquivos nós já estudamos na aula 01, chegou a vez do protocolo. Depois de estudarmos protocolo, vamos, ainda, ver o tópico “arquivamento de registros informatizados”, que está mais pra informática que pra arquivologia. Vamos lá? 1. (TERRACAP – 2010- FUNIVERSA) Acerca da classificação dos arquivos, aqueles que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição são chamados de arquivos (A) intermediários. (B) setoriais. (C) centrais. (D) correntes. (E) gerais. Bom, iniciamos com esta questão somente para ter certeza que você está antenado naquilo que vimos nas aulas anteriores. Não se esqueça que, em cada aula, vemos assuntos diferentes e, agora, que estamos avançando na matéria, você não pode se esquecer do que vimos nas aulas anteriores. Seja estudando novamente a aula, seja por meio de grifos ou de resumos (ou de qualquer outra técnica de que você se valha), você não pode se perder no caminho. Ok? O item é bem facinho, não é? Quais os arquivos que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição? São os arquivos correntes, como pode se perceber pela sua própria definição, dada na Resolução nº 1, de 18 de outubro de 1995, do Conarq: ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 3 www.pontodosconcursos.com.br “Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.” GABARITO: D 2. (HFA – 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que apresenta uma atividade que não constitui atividade de arquivo corrente. (A) Protocolo. (B) Expedição. (C) Arquivamento. (D) Recolhimento. (E) Transferência. Essa questão é muito importante para os nossos estudos nesta aula. Sei que você se lembra que estudamos os arquivos correntes, intermediários e permanentes. Existem algumas atividades que são típicas de determinados arquivos, e é isto que a questão quer saber. No caso, o examinador quer saber qual atividade não é atividade típica de arquivo corrente. Para isto, precisamos saber, afinal, quais são essas atividades típicas de arquivo corrente. Pela natureza do arquivo corrente, várias das atividades de um arquivo são a ele relacionadas, como as atividades de: 1 – Protocolo, incluindo recebimento e classificação, registro e movimentação; 2 – Expedição; 3 – Arquivamento; 4 – Empréstimo e consulta; 5 – Destinação. Em provas de concurso público, é muito comum o examinador perguntar se, por exemplo, protocolo é uma atividade típica de arquivos correntes. A resposta é afirmativa. Não só o protocolo, mas todas as cinco atividades elencadas acima são atividades típicas de arquivos correntes. Vamos aproveitar esta questão para estudar cada uma delas: PROTOCOLO Protocolo é, na definição da terminologia arquivística brasileira, denominação geralmente atribuída a setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação de documentos em curso. O protocolo envolve o recebimento e a classificação dos documentos, além do registro e da movimentação. Em questões de concurso público, é recorrente a exigência do conhecimento sobre essas quatro atividades do protocolo: recebimento, classificação, registro e movimentação. O quadro abaixo lista as rotinas de recebimento e de classificação: Rotinas Passos 1 Receber a correspondência (malotes, balcão, ECT). 2 Separar a correspondência oficial da particular. 3 Distribuir a correspondência particular. 4 Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 5 Encaminhar a correspondência sigilosa aos respectivos destinatários. 6 Abrir a correspondência ostensiva. 7 Tomar conhecimento da correspondência pela leitura, verificando a existência de antecedentes. 8 Requisitar ao Arquivo os antecedentes. Se os antecedentes não estiverem no Arquivo, o Setor de Registro e Movimentação informará onde se encontram e os solicitará para ser feita a juntada. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 5 www.pontodosconcursos.com.br 9 Interpretar e classificar a correspondência, com base no código de assuntos adotado, se for o caso. 10 Apor carimbo de protocolo – numerador/datador, sempre que possível, no canto superior direito do documento. 11 Anotar abaixo do número e da data a primeira distribuição e o código de assunto, se for o caso. 12 Elaborar o resumo do assunto a ser lançado na fi cha de protocolo. 13 Encaminhar os papéis ao Setor de Registro e Movimentação. Veja, no quadro, uma diferença significante na postura do protocolo, em relação aos documentos ostensivos e sigilosos. O protocolo abre a correspondência ostensiva, mas simplesmente encaminha a correspondência sigilosa aos seus respectivos destinatários. Ora, se a correspondência é sigilosa, não faz, de fato, muito sentido o protocolo abri-la. O quadro abaixo lista as rotinas de registro e de movimentação do protocolo: Rotinas Passos 1 Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo; data de entrada; procedência, espécie, número e data do documento; código e resumo do assunto; primeira distribuição. 2 Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes, após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso. 3 Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em seguida 4 Arquivar as fichas de protocolo, em ordem numérica.5 Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos; anotar nas respectivas fichas (numéricas) o novo destino. 6 Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente. EXPEDIÇÃO O quadro abaixo lista as rotinas de expedição, segunda atividade típica dos arquivos correntes: Rotinas Passos 1 Receber a correspondência (original, envelope e cópias em quantidades a serem determinadas). 2 Verificar se não faltam folhas ou anexos. 3 Numerar e completar a data, no original e nas cópias. 4 Separar o original das cópias. 5 Expedir o original, com os anexos se for o caso, pela ECT, malotes ou em mãos. 6 Encaminhar as cópias, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem, ao setor de arquivamento, isto é, ao Arquivo propriamente dito. ARQUIVAMENTO Arquivamento é muito útil à organização, pois, mais importante do que arquivar, é recuperar a informação de maneira ágil e eficiente. Não adianta nada ter a informação ali e, na hora de buscá-la, não saber encontrá-la, não é mesmo? Alguns métodos de arquivamento são adotados para facilitar a recuperação e são incansavelmente cobrados em concursos públicos. Ah, mas você já sabe que métodos são esses! A eles, dedicamos ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 7 www.pontodosconcursos.com.br nossa aula passada, inteirinha. Veja só a interligação entre os conteúdos! Se tiver, ainda, alguma dúvida sobre os métodos de arquivamento, esta é a hora de voltar à aula passada e sedimentar, de vez, os conhecimentos sobre este assunto. Passemos, então, à próxima atividade dos arquivos correntes. EMPRÉSTIMO E CONSULTA Após estudar as três primeiras atividades dos arquivos correntes (a saber: protocolo, expedição e arquivamento), passemos, agora, à quarta atividade: empréstimo e consulta. Deve-se ter muito cuidado ao realizar o empréstimo de um documento para não correr o risco de perdê-lo ou de não recuperá-lo. Por isso, é costume ceder ou liberar para consulta documentos somente os órgãos que os receberam ou produziram. Há um documento, chamado guia-fora, cobrado em concursos públicos, que auxilia o arquivo nesta tarefa de empréstimo. Ao ser retirado um documento de uma pasta, em seu lugar será colocada uma guia-fora, que conterá as informações necessárias ao rastreamento do documento, como a data de retirada, a identificação da pessoa que o retirou, etc. DESTINAÇÃO Última atividade dos arquivos correntes é a destinação, conceituada pela terminologia arquivística brasileira como: conjunto de operações que se seguem à fase de avaliação dos documentos destinadas a promover sua guarda temporária ou permanente, sua eliminação ou sua microfilmagem. Você já sabe: alguns documentos têm valor temporário; outros, valor permanente e, por isso, não poderão, jamais, ser eliminados. A primeira fase desta etapa de destinação é analisar e avaliar os documentos para determinar se eles têm valor temporário ou permanente. Para auxiliar nesta decisão, há um instrumento, muitíssimo cobrado em concursos públicos, chamado tabela de temporalidade. A tabela de temporalidade é o instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que estabelece prazos para a manutenção dos documentos em arquivos correntes ou intermediários ou para sua eliminação. Veja a definição da terminologia arquivística brasileira: “Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação.” Ufa! Vimos, até agora, as atividades dos arquivos correntes. Por isto, as letras “a”, “b” e “c” não são o gabarito da questão, pois são, de fato, atividades desse tipo de arquivo (e a questão pede a atividade que não o é). Falta-nos saber, ainda, o que são os conceitos de transferência e recolhimento. Transferência é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário. Recolhimento é a passagem dos documentos dos arquivos correntes ou intermediários para os permanentes. Estes procedimentos são feitos em razão da frequência de uso e o valor do documento (guarde bem a diferença entre transferência e recolhimento – isto é muito cobrado em provas!). O artigo 1º da Resolução nº 2, de 18 de outubro de 1995, do Conarq, estabelece que: “Os acervos documentais a serem transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas, pelos órgãos e entidades do Poder Público, deverão estar organizados, avaliados, higienizados, acondicionados e acompanhados de instrumento descritivo que permita sua identificação e controle. § 1º Considera-se transferência a passagem de documentos de um arquivo corrente para o arquivo intermediário, onde aguardarão sua destinação final: eliminação ou recolhimento para guarda permanente. § 2º Considera-se recolhimento a entrada de documentos para guarda permanente em instituições arquivísticas públicas.” Portanto, a atividade que está necessariamente ligada aos arquivos correntes é a transferência e, por isso, a letra “d” é o gabarito da questão. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 9 www.pontodosconcursos.com.br GABARITO: D 3. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) A avaliação de documentos é uma das atividades mais complexas dos arquivos, considerando os aspectos subjetivos que a perpassam. Todavia, alguns estudiosos indicam critérios para orientá-la. Entre os parâmetros de classificação encontrados na literatura, pode-se considerar a distinção entre valores (A) primários e administrativos. (B) probatórios e informativos. (C) probatórios e secundários. (D) secundários e informativos. (E) primários e fiscais. Perceba a sutileza da pergunta do examinador. Ele quer a distinção entre valores; quer saber, portanto, os valores que não são iguais; que são diferentes. Para relembrar: valor primário é aquele atribuído em função do interesse que possa ter para a organização, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais, fiscais etc. É o valor pelo qual o documento foi criado (todo documento nasce com um objetivo administrativo) e, por isso, está presente em todos eles, quando de sua criação. Assim, com base no parágrafo anterior, valor primário pode ser chamado de valor administrativo e, também, de valor fiscal. Por isso, as letras “a” e “e” estão já descartadas. O que faz um documento não ser eliminado e ser mantido sob guarda permanente é o seu valor secundário (informativo ou probatório). Todos os documentos nascem com valor administrativo – valor para o qual foram criados – mas apenas alguns adquirem valor secundário: aqueles que serão mantidos sob guarda permanente. Os outros documentos, que perderam o seu valor administrativo e não possuem valor histórico ou probatório (valor secundário), serão eliminados. Portanto, como o valor secundário pode ser probatório ou informativo, as letras “c” e “d” estão, também, descartadas. Dessa forma, a letra “b” é o gabarito da questão, pois os valores informativo e probatório não são iguais, apesar de serem, ambos, valores secundários. A diferença entre eles é aquela que a gente pode perceber pelo próprio nome: os documentos que possuem valores informativos informam alguma coisa; aqueles que possuem valor probatório, por sua vez, provam alguma coisa. Deu pra entender? É uma questão bem sutil, de detalhes. O examinador pede valores distintos entre si. O valor primário pode ser administrativo, legal, fiscal, etc. O valor secundário pode ser informativo, probatório, mas estes valores (informativo e probatório) não se confundem entre si. GABARITO: B 4. (STJ – 2008 – CESPE) As atividades de registro, expedição, distribuição e movimentação são típicas do protocolo, apesar de esta última ter uma participação importante dos setores de trabalho do órgão/instituição. Item certo O examinadorpergunta se registro, expedição, distribuição e movimentação fazem parte das atividades de protocolo. Fazem sim. Como as atividades de expedição, de distribuição e a própria movimentação fazem todas parte das atividades de movimentação, o item está correto. Note que não é suficiente simplesmente memorizar as quatro atividades de protocolo. É necessário, além disso, saber quais rotinas estão dentro da cada atividade. Para responder a este item, veja, era preciso saber que expedição, distribuição e movimentação fazem parte da atividade de movimentação do protocolo. 5. (STJ – 2008 – CESPE) Quando entra no órgão/instituição, o documento deve ser registrado, o que significa identificá-lo em um formulário próprio ou em um sistema informatizado que deve conter a origem, a espécie, o destino, o número e a data do documento, entre outros elementos. Item certo ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 11 www.pontodosconcursos.com.br O registro é uma das atividades do protocolo, atividade típica de arquivo corrente. Vamos rever o quadro que sintetiza as atividades de registro e movimentação? Rotinas Passos 1 Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo; data de entrada; procedência, espécie, número e data do documento; código e resumo do assunto; primeira distribuição. 2 Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes, após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso. 3 Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em seguida 4 Arquivar as fichas de protocolo, em ordem numérica. 5 Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos; anotar nas respectivas fichas (numéricas) o novo destino. 6 Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente. Ficou claro, com a análise do quadro, que o item está correto. 6. (STJ – 2008 – CESPE) O protocolo deve separar as correspondências oficiais das particulares e a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. Item certo O quadro a seguir lista, uma a uma, as rotinas de recebimento e classificação do protocolo: Passos Rotinas 1 Receber a correspondência (malotes, balcão, ECT). 2 Separar a correspondência oficial da particular. 3 Distribuir a correspondência particular. 4 Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 5 Encaminhar a correspondência sigilosa aos respectivos destinatários. 6 Abrir a correspondência ostensiva. 7 Tomar conhecimento da correspondência pela leitura, verificando a existência de antecedentes. 8 Requisitar ao Arquivo os antecedentes. Se os antecedentes não estiverem no Arquivo, o Setor de Registro e Movimentação informará onde se encontram e os solicitará para ser feita a juntada. 9 Interpretar e classificar a correspondência, com base no código de assuntos adotado, se for o caso. 10 Apor carimbo de protocolo – numerador/datador, sempre que possível, no canto superior direito do documento. 11 Anotar abaixo do número e da data a primeira distribuição e o código de assunto, se for o caso. 12 Elaborar o resumo do assunto a ser lançado na fi cha de protocolo. 13 Encaminhar os papéis ao Setor de Registro e Movimentação. De fato, separar as correspondências oficiais das particulares é tarefa do protocolo. Além disso, deve-se, também, separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. Observe que a correspondência oficial poderá ser aberta pelo protocolo, mas a correspondência sigilosa, por óbvio, não o poderá – deverá ser encaminhada aos respectivos destinatários. Essa diferença é muito cobrada em provas de concurso público. 7. (STJ – 2008 – CESPE) Processo é o termo geralmente usado na administração pública para designar o conjunto ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 13 www.pontodosconcursos.com.br de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária. Item certo Esses dois últimos itens desta prova do STJ foram fáceis para quem já era servidor público. Processo é, de fato, o termo, geralmente usado na administração pública, para designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária. Perceba que a “capa especial” não significa, necessariamente, uma capa especial, fisicamente falando. Esse “especial” não significa que a capa precisa ser mais bonita ou mais duradoura que o resto do processo. Significa, apenas, que tudo aquilo relacionado àquele processo será, sob aquela capa, mantido e guardado. 8. (STJ – 2008 – CESPE) As folhas de um processo devem ser numeradas e rubricadas exclusivamente pelos funcionários do protocolo. Item errado Mais uma vez, acertou essa questão quem já era servidor público (ou quem já estava acostumado à rotina de uma repartição pública). As folhas de um processo devem ser numeradas e rubricadas pelos funcionários do local por onde o processo está tramitando. Imagine você se, toda vez que uma nova folha fosse juntada ao processo, ele tivesse de ir até o protocolo para um simples carimbo. Atrasaria demais o processo, não é mesmo? Bom, acabamos a parte de protocolo. Vamos, agora, iniciar os estudos sobre “arquivamento de registros informatizados”. Este item, como você deve ter percebido, “caiu de pára-quedas” na parte de arquivologia. Ele, até onde eu sei e pesquisei, nunca foi cobrado em concursos, na nossa matéria. O problema é que eu não entendo absolutamente nada de informática. Não foi à toa que eu desisti de um curso de “Engenharia de Redes”, rs. Então, como eu não quero deixar você na mão neste tópico do edital, eu decidi, humildemente, pedir a ajuda de dois professores do Ponto de informática, o Lênin e a Patrícia, que são muito competentes na área e muito bons professores, para me ajudar nessa etapa. E, confesso, vocês se deram muito bem com essa ajuda, pois, se eu me metesse a ensinar informática, vocês iam ficar mais perdidos que cegos em tiroteio. Situação semelhante ocorreu no concurso do STM, de algumas semanas atrás. O edital previu, em arquivologia, uma matéria que não é técnica da área, mas está relacionada à informática. No curso, eu também pedi ajuda aos professores, mas, na prova, não sei porque, não caiu nada em arquivologia, propriamente dita. De toda forma, como, no seu concurso, cai também informática, já é um treino para este tópico da matéria. Imagino que o professor de informática irá abordar este tópico nas aulas, mas, para ser honesto com quem não adquiriu o curso isolado de informática, eu preciso colocar, aqui, todos os tópicos do edital, incluindo estes. Ok? Então, vamos lá, aprender, juntos, sobre arquivamento de registros informatizados? Organizando as Coisas Cada disco, pasta, arquivo, aplicação, impressora e computador em rede é representado na tela por um ícone. Para evitar a proliferação de ícones na tela, gerando uma poluição visual, o Windows organiza os ícones em pastas, coloca essas pastas “dentro” de outras pastas, e assim por diante. Diretórios x Pastas Antes do surgimento do Windows e em outros ambientes (como no linux) as pastas eram e são chamadas de diretórios e as pastas dentro de outras pastas são os subdiretórios. As pastas do Windows XP ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 15 www.pontodosconcursos.com.br O nível superior, a raiz da hierarquia de pastas pasta “Meu Computador”. A partir desta pasta / janela, podemos acessar todos os discos e outros recursos do sistema. Unidades de disco rígido. Estes ícones, é claro, representam os discos rígidos do seu PC. Dispositivos com armazenamento removível. Aqui, o Windows está mostrandoas unidades de disquetes, CD ou DVD, Pen drives, e assim por diante. Arquivos no computador. Esta categoria só aparece se o computador é membro de um grupo de trabalho, não quando se é parte de uma rede baseada em domínio. Essas pastas, que possuem os nomes das pessoas com contas no computador, armazenam os links para todos os arquivos e as preferências de cada pessoa. A Janela do Disco Local (C:) Se você clicar duas vezes no “Disco Local (C:)”, ou seja, seu disco rígido principal e depois escolher a pasta do Windows ou a pasta Arquivos de Programas, será apresentada a você uma janela com uma mensagem de advertência: A preocupação do Windows é com a possibilidade de que o usuário remova ou modifique algum arquivo importante para o correto funcionamento do sistema. Mas a verdade é que a unidade C: também contém um monte de coisas que não pertencem ao Windows, incluindo os arquivos dos usuários. Por isso, existe a opção ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 17 www.pontodosconcursos.com.br “Mostrar o conteúdo desta pasta”, para que o usuário possa utilizar a pasta, independentemente do aviso do sistema. Documents and Settings: é nesta pasta que o Windows armazena os dados pessoais de configuração e arquivos particulares de cada usuário. Assim, é possível que várias pessoas utilizem o mesmo sistema, mas que tenham configurações diferentes. Os usuários podem escolher temas diferentes, padrões de cores, favoritos para páginas da Internet e outras definições de preferências. No entanto, um dos usuários será o usuário principal – administrador – e terá acesso irrestrito aos arquivos e pastas do sistema, inclusive dos demais usuários. Arquivos de Programas: esta pasta é, por padrão, a que contém todos os aplicativos instalados no sistema, como Word, Excel, Internet Explorer, jogos, etc. Quando um programa é instalado, geralmente ele pergunta o local de instalação e mostra esta pasta como padrão. Se o usuário desejar, poderá modificar o local de instalação neste momento. Pasta Windows: Esta é mais uma das pastas que a Microsoft deseja que seus clientes ignorem. Ela contém os milhares de arquivos que fazem do Windows. Pasta pessoal: dentro da pasta Documents and Settings pode ser encontrada uma pasta com o nome do usuário. Nesta pasta o Windows armazena as preferências do usuário, documentos, fotos e música, favoritos da Web e outros arquivos. Em geral, os usuários não precisam acessar esta pasta, mas é importante saber que nesta pasta estão as configurações pessoais de cada conta do Windows, incluindo as configurações comuns a todos os usuários (pasta All Users). Os ícones no Desktop da pasta All Users ou nas demais subpastas de All Users aparecerão para todos os usuários do sistema. Copiar e mover pastas e arquivos Windows XP oferece duas diferentes técnicas de transferência de arquivos e pastas de um lugar para outro: arrastando-os e usando os comandos Copiar e Colar. Qualquer que for o método escolhido, é preciso, primeiramente visualizar os itens a serem copiados e selecioná-los. Selecionar (realçar) Ícones: para destacar (ou seja, selecionar) um ícone, basta clicar nele uma vez. Mas não é preciso mover, copiar ou apagar um ícone de cada vez. É possível selecionar vários ícones mantendo a tecla [Ctrl] pressionada enquando seleciona os ícones. Para selecionar todos os ícones de uma pasta clique [Ctrl] + A ou use a opção Editar Selecionar tudo. O mesmo resultado pode ser obtido com o mouse, clicando em uma área sem ícones e arrastando o mouse. O quadro formado por este processo selecionará todos os itens que estivem dentro dele. E tem mais uma opção: selecione o primeiro item e o último (mantendo a tecla [shift] pressionada). Isto selecionará os ícones que estiverem entre os dois extremos. Para incluir ou excluir um ícone aos já selecionados, mantenha a tecla [Ctrl] pressionada enquanto clica uma vez sobre o ícone. Após a seleção dos itens, o que se faz com um é feito com todos. Então, arrastar um ícone da seleção para a lixeira, excluirá todos os itens selecionados. Da mesma forma, arrastar para uma outra unidade fará uma cópia de todos os itens. Mas observe que arrastar para uma outra pasta na mesma unidade moverá os itens (não será cópia). Se quiser obrigar a operação a ser uma cópia quando arrasta para um destino na mesma pasta, mantenha a tecla [Ctrl] pressionada. Resumo: ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 19 www.pontodosconcursos.com.br • Arrastar para outra pasta no mesmo disco move o arquivo ou pasta. • Arrastando a partir de um disco para outro copia a pasta ou arquivo. • Pressionando a tecla Ctrl pressionada enquanto arrasta para outra pasta no mesmo disco copia o ícone. (Se você fizer isso na mesma janela, o Windows cria uma cópia do arquivo com o nome "Cópia do [arquivo].") • Pressionando Shift enquanto arrasta a partir de um disco para outro move o arquivo ou pasta. • Pressionando Alt enquanto arrasta um ícone cria um atalho dele. Dica: as operações acima podem ser obtidas pelo uso do botão direito do mouse. Quando arrastamos os itens selecionados com o botão direito, ao soltar no destino um menu é apresentado permitindo escolher o que se quer fazer com os ícones. Windows Explorer É um gerenciador de arquivos que acompanha o Windows. Ele mostra o conteúdo de pastas e permite interagir com este conteúdo. É possível executar o Explorer por vários métodos diferentes: • Tecla Windows + E • Clique duplo em qualquer ícone de disco ou pasta; • Clique com o botão direito em um ícone de disco ou pasta e escolhendo “Explorar” na menu de atalho; • Escolhendo a opção Visualizar Barra do Explorer Pastas; • Escolhendo Iniciar Todos os programas Acessórios Windows Explorer; • Escolhendo Iniciar Executar digitando “Explorer” e pressionando [ENTER]. A Janela do “Explorer” permite a visualização das pastas e unidades do sistema. Caso o diretório ou pasta esteja ocupado por outras pastas ou subpastas, é possível visualizar o conteúdo de uma pasta clicando no sinal para expandir pastas e no sinal para recolher (ocultar) pastas. Podemos encontrar os seguintes botões/comandos da Barra de Menus do Explorer: ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 21 www.pontodosconcursos.com.br Conceitos de organização e gerenciamento de arquivos e pastas • Sistema de arquivos é o conjunto de regras que determina como os dados serão escritos em um disco (ou partição). • Normalmente, cada sistema operacional tem o(s) seu(s) próprio(s) sistema(s) de arquivo(s). • Durante o processo de formatação da unidade é que se escolhe o Sistema de Arquivos desejado. • Um disco rígido com várias partições pode ter um sistema de arquivos em cada uma delas. • Isso é comum quando se instalam dois sistemas operacionais que usam sistemas de arquivos diferentes no mesmo computador. • Um arquivo grande ao ser gravado no disco é fragmentado em vários clusters. • Cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema operacional. • Um arquivo pode ocupar vários clusters, mas um cluster não pode conter mais de um arquivo. • Uma pasta constitui um meio de organização de programas e de documentos em disco e pode conter arquivos e outras pastas. • Windows Explorer é um gerenciador de arquivos completo que permite qualquer operação nesse sentido, como copiar, renomear, mover e excluir arquivos e pastas, navegar pelas pastas, personalizar a forma de exibi-las, mapear unidades de rede etc. O Windows Explorer é dividido horizontalmente em duas partes. A parte da esquerda é voltada para a navegação entre as unidades e pastas do sistema e a da direita exibe o conteúdo da pasta selecionada. No entanto, a parte da esquerda pode exibir outras informações, como lista de Favoritos, Painel de Pesquisa e Histórico, assim como acontece com o InternetExplorer. A propósito, há uma estreita relação entre esses dois programas. Eles compartilham diversos recursos, opções e comportamentos, como a lista de endereços favoritos, por exemplo. Notem que ao digitarmos um endereço de Internet na barra de endereços do Windows Explorer e clicarmos em Ir ele acessa o endereço. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 23 www.pontodosconcursos.com.br O Windows XP trouxe como novidade na interface do Windows Explorer um painel de tarefas comuns. Esse painel fica à esquerda, no mesmo lugar do painel de pastas. Se o botão Pastas da barra de ferramentas for pressionado, o painel exibirá a estrutura de pastas do computador. Caso contrário, será exibido o painel de tarefas comuns. Se a janela for redimensionada de forma que fique muito estreita, o painel de tarefas comuns deixa de ser exibido. A principal característica desse painel é exibir opções diferentes dependendo do objeto que esteja selecionado, ou mesmo se não tivermos nenhum objeto selecionado. Assim, se no painel da direita, reservado à exibição do conteúdo das pastas, for selecionado um arquivo, o painel de tarefas comuns disponibilizará opções relacionadas a arquivos. As opções para arquivos e pastas são as mesmas, à exceção de duas. Selecionando um arquivo, aparece a opção de imprimir o arquivo (não podemos imprimir pastas). Selecionando uma pasta, aparece a opção de compartilhar a pasta com outros usuários. As opções disponíveis no painel de tarefas comuns também são diferentes de acordo com o tipo de conteúdo da pasta. Em uma pasta de imagens, por exemplo, são oferecidas opções de visualização, impressão e gravação em CD. Em uma pasta de músicas, por sua vez, são oferecidas opções de execução delas. Como não podemos navegar diretamente pelas pastas utilizando o painel de tarefas comuns, ele disponibiliza uma área com atalhos para outros locais que provavelmente queiramos explorar. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 25 www.pontodosconcursos.com.br É interessante observar com calma algumas das opções que o Windows Explorer disponibiliza no painel de tarefas comuns quando clicamos em objetos diferentes. Por exemplo, clicando em Meu Computador, são exibidas opções típicas de configuração do computador, que o Windows chama de tarefas do sistema. Estando na pasta Meu Computador, se selecionamos uma unidade de disco óptico (aplicando um clique simples com o mouse), o Windows fornece a opção de ejetar o disco. Vamos aproveitar para falar um pouco da lixeira do Windows. Ela é um recurso do sistema que guarda arquivos e pastas que foram excluídos. Parece antagônico guardar um arquivo que foi excluído, mas essa é uma medida preventiva, contra exclusão definitiva acidental. A lixeira pode ser configurada para ocupar uma determinada porcentagem do disco rígido. Em caso de se ter vários discos no computador, o sistema permite que configuremos percentuais diferentes para cada um. Para abrir a lixeira, basta clicarmos duplamente o seu ícone da área de trabalho ou navegarmos até ela no Windows Explorer. Só vão para a lixeira os arquivos que estiverem em discos rígidos locais do computador. Arquivos em unidades removíveis, como pen-drives, ou em discos em rede são excluídos definitivamente. Arquivos e pastas podem ser excluídos de várias formas. Estando selecionados, podemos: • Clicar no botão excluir da barra de ferramentas do Windows Explorer. • Clicar na tecla Delete (ou DEL). • Selecionar Arquivo -> Excluir no Windows Explorer • Selecionar Excluir no painel de tarefas comuns • Clicar com o botão direito do mouse e selecionar excluir • Arrastar os objetos para o ícone da lixeira no Windows Explorer ou na área de trabalho. Observem que excluir objetos não é uma tarefa exclusiva do Windows Explorer, mas uma opção do Windows. Por exemplo, podemos excluir um atalho da área de trabalho, arrastando-o para a lixeira diretamente. O conteúdo da lixeira pode ser restaurado para o seu local de origem. Para isso, basta selecionar o conteúdo desejado e: • Clicar em Arquivo -> Restaurar ou • Clicar com o botão direito do mouse e selecionar restaurar ou • Clicar em restaurar no Painel de tarefas comuns. Podemos excluir um objeto sem que ele vá para a lixeira. Para isso, basta mantermos a tecla SHIFT pressionada enquanto executamos uma das formas de exclusão de objetos. i. Menus do Windows Explorer Vamos relembrar algumas opções do menu do Windows Explorer. Menu Arquivo ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 27 www.pontodosconcursos.com.br Permite criar novas pastas, atalhos ou arquivos. Permite ainda excluir, renomear ou exibir as propriedades destes elementos. As opções exibidas para arquivos e pastas são diferentes e, em ambos os casos, essas opções são as mesmas exibidas quando clicamos com o botão direito do mouse sobre o arquivo ou a pasta. Menu Editar Como sempre, o menu Editar reúne as clássicas opções de recortar, copiar e colar. Observem que o atalho para Selecionar tudo no Windows Explorer é [CTRL + A] (all) e não [CTRL + T] como no MS Office. A parte desse menu, na qual a figura acima exibe a mensagem “Desfazer Excluir Ctrl + Z”, é sensível à última ação executada pelo usuário. Por exemplo, se a última ação tiver sido realizar a cópia de um arquivo, a mensagem seria Desfazer Copiar, mas o atalho permanece sempre o mesmo: [CTRL + Z]. Menu Exibir O menu Exibir permite a configuração da barra de Ferramentas, a exibição/ocultação da barra de Status e das Barras do Explorer: Pesquisar (CTRL+F ou CTRL+E), Favoritos e Histórico. Também é no menu Exibir que podemos definir a forma com a qual as pastas e arquivos serão mostrados na janela do Explorer: Detalhes - fornece informações detalhadas sobre seus arquivos, incluindo nome, tipo, tamanho e data de modificação. Neste modo, você também pode exibir os seus arquivos em grupos. A opção “Escolher detalhes” permite que se selecione quais as colunas devem ser exibidas quando o modo de exibição for “Detalhes”. Lista - exibe os arquivos em lista com pequenos ícones. Utilizada para visualização simultânea de muitos arquivos. Ícones - exibe os arquivos e pastas como ícones com seus nomes abaixo do ícone. Lado a lado - bem parecida com a opção Ícones, com a diferença de exibir ícones maiores e o tipo de arquivo junto aos ícones. Miniaturas - exibe as pastas e arquivos como miniaturas com pré- visualização do arquivo. Muito útil para visualização de imagens. No caso de pastas, exibe quatro miniaturas de imagens que estejam dentro da pasta. A exibição de Miniaturas está disponível apenas no Windows ME e XP. No XP há ainda a exibição Película que fica disponível em pastas de imagens. Ela exibe as imagens em um visualizador com uma espécie de película que permite que se navegue pelas outras imagens da pasta. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 29 www.pontodosconcursos.com.br A opção Organizar ícones por permite que o usuário estabeleça o critério de ordenação dos arquivos. Menu Ferramentas As opções Mapear unidade de rede do menu Ferramentas permite que se atribua uma letra (f:, por exemplo) a um local que seja acessível por meio de uma conexão de rede. Dessa forma, toda vez que se iniciar o computador, aquele local de rede já estará previamente mapeado. A opção Desconectar unidade de rede permite desfazer os mapeamentos feitos. A opção Sincronizar abre a mesma opção presente no menu Acessórios do Windows. Permite que o conteúdo de páginas web definidas para leitura off-line seja baixado (sincronizado). A opção Opções de pasta permite uma série de configurações de exibição e comportamento das janelas do Windows Explorer e configurações de exibição de arquivos. Permite também o gerenciamento de associações de programas a tipos de arquivos, ou seja, pode-se escolher qual programa vai ser aberto quando determinadotipo de arquivo for aberto. Lembro que estas configurações também estão disponíveis no Painel de controle -> Opções de pasta. Deu para entender esta parte de arquivos informatizados? Acho que sim, né? Até eu, que sou bem ignorante nestes assuntos (rs), consegui acompanhar bem direitinho. Sei que, nesta aula, não fizemos muitos exercícios, mas eu gostaria de mostrar a você que, aqui, em que não temos questões da examinadora do concurso, vale mais a qualidade dos itens resolvidos do que a quantidade, propriamente dita. Tenho resolvido às questões item por item, não apenas apontando o gabarito da questão, mas mostrando, também, porque os outros itens estão errados e, por isso, não podem ser a resposta certa. Em relação à parte de arquivos informatizados, não tivemos exercícios, porque, você já sabe, é um ponto fora da curva. Acabamos, aqui, nossa terceira aula. Espero que vocês estejam gostando do curso e, mais importante, estejam entendendo toda a matéria e sedimentando bem o conhecimento. Abaixo, como de costume, as questões comentadas nesta aula, caso você queria refazê-las, sem os comentários. Na nossa última aula, veremos os tópicos faltantes do edital e vamos fazer alguns exercícios para sedimentar bem a matéria. Estarei disponível no fórum de dúvidas! Um abraço a todos e força na peruca nos estudos, Carol. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 31 www.pontodosconcursos.com.br QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. (TERRACAP – 2010- FUNIVERSA) Acerca da classificação dos arquivos, aqueles que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição são chamados de arquivos (A) intermediários. (B) setoriais. (C) centrais. (D) correntes. (E) gerais. 2. (HFA – 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que apresenta uma atividade que não constitui atividade de arquivo corrente. (A) Protocolo. (B) Expedição. (C) Arquivamento. (D) Recolhimento. (E) Transferência. 3. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) A avaliação de documentos é uma das atividades mais complexas dos arquivos, considerando os aspectos subjetivos que a perpassam. Todavia, alguns estudiosos indicam critérios para orientá- la. Entre os parâmetros de classificação encontrados na literatura, pode-se considerar a distinção entre valores (A) primários e administrativos. (B) probatórios e informativos. (C) probatórios e secundários. (D) secundários e informativos. (E) primários e fiscais. 4. (STJ – 2008 – CESPE) As atividades de registro, expedição, distribuição e movimentação são típicas do protocolo, apesar de esta última ter uma participação importante dos setores de trabalho do órgão/instituição. 5. (STJ – 2008 – CESPE) Quando entra no órgão/instituição, o documento deve ser registrado, o que significa identificá-lo em um formulário próprio ou em um sistema informatizado que deve conter a origem, a espécie, o destino, o número e a data do documento, entre outros elementos. 6. (STJ – 2008 – CESPE) O protocolo deve separar as correspondências oficiais das particulares e a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 7. (STJ – 2008 – CESPE) Processo é o termo geralmente usado na administração pública para designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária. 8. (STJ – 2008 – CESPE) As folhas de um processo devem ser numeradas e rubricadas exclusivamente pelos funcionários do protocolo. ARQUIVOLOGIA PARA PG‐DF PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 33 www.pontodosconcursos.com.br GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. D 2. D 3. B 4. C 5. C 6. C 7. C 8. E
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