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ATV 1 - Saneamento Básico

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA – DCET I
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL
OFERTA EMERGENCIAL – 2021.2
DISCIPLINA: SANEAMENTO BÁSICO
PROFESSORA: NÉLIA MACHADO
DISCENTES: Arthur Oliveira, Débora Silva, Iale Oliveira, Letícia Nascimento e Roberta Machado
ATIVIDADE ASSÍNCRONA 1 – Saneamento, Saúde, Meio Ambiente e Doenças Transmissíveis
QUESTIONÁRIO – RESPOSTAS EM EQUIPES DE ATÉ 5 PESSOAS
1. Como podemos relacionar os conceitos de meio ambiente, saúde e saneamento?
Existe uma relação extremamente estreita entre meio ambiente, saúde e saneamento. É preciso enfatizar que o saneamento é a base de todo o sistema de saúde de um país. A saúde pública está intimamente relacionada às condições sanitárias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social.
A Política Nacional de Meio Ambiente define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
O conceito de Promoção de Saúde proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não restringe ao problema sanitário ao âmbito das doenças.
Assim, perante os conceitos citados acima, não há como negar a importância dos serviços básicos de saúde e a relação entre si na prevenção de doenças e na proteção do meio ambiente.
2. Com se apresenta o panorama atual de saneamento básico no país?
 No Brasil há 60 agências que normatizam e fiscalizam o setor de saneamento, sendo 25 estaduais, uma distrital, 28 municipais e seis intermunicipais. Com a abrangência dessas entidades, aproximadamente 65% dos municípios brasileiros estão vinculados a elas. 
	Saneamento em Números
	ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA E COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS
	83,6% dos brasileiros possuíam acesso ao serviço de abastecimento de água
	53,2% da população era atendida com coleta de esgoto
	46,3% possuía tratamento de esgoto
	RESÍDUOS SÓLIDOS
	Cobertura de serviços de coleta de resíduos domiciliares é de 98,8% da população urbana
	Cerca de 38,1% desses municípios (considerando uma amostra de 3.468 municípios) têm coleta seletiva
	
	DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS (pesquisa realizada com 3.603 municípios participantes)
	54,8% têm sistemas de águas pluviais exclusivos para drenagem
	24,6% dispõem de sistemas de águas pluviais unitários
	566 municípios que contam com soluções de drenagem natural;
370 têm parques lineares ao longo de rios e 150 dispõem de reservatórios de amortecimento de vazão de cheias e inundações.
 719 possuem *Plano Diretor de Drenagem Urbana.
* conjunto de diretrizes que determinam a gestão do sistema de drenagem, que minimizam o impacto ambiental devido ao adequado  escoamento das águas pluviais.
3. Cite 3 tipos de doenças relacionadas com a água.
Cólera; Hepatite infecciosa e Amebíase
4. Cite 3 tipos de doenças relacionadas com os dejetos.
Poliomielite, hepatite tipo A e febre tifóide.
5. Cite 3 tipos de doenças relacionadas aos resíduos sólidos.
Peste bubônica, Salmonelose e amebíase.
6. Como as intervenções de saneamento básico podem barrar a cadeia de transmissão dos seguintes grupos de enfermidades?
a) Doenças de rota feco-oral.
As intervenções de saneamento se fossem feitas de forma eficiente evitaria as doenças de rota feco-oral. Para isso ocorrer, todas as residencias teriam que ter uma rede de esgoto, que posteriormente seriam tratados, o que infelizmente na grande maioria das vezes isso não ocorre, é comum vermos casas com fossas sépticas no interior, além de esgotos sendo despejados nos recursos hídricos. Por isso, com as intervenções de saneamento quando realizada quebra totalmente esse ciclo, já que com uma rede de esgoto eficiente a água não seria contaminada e consequentemente teríamos água potável de qualidade.
b) Doenças transmitidas por insetos que se relacionam com a água.
Através do sistema de abastecimento de água é possível controlar e prevenir as doenças e, consequentemente, implantar hábitos de higienização na população. Por meio do tratamento da água pode-se prevenir doenças de veiculação hídrica, uma vez que, não há reprodução de microrganismos patogênicos na água e sim, o transporte deles.
Ao transformar a água bruta em água potável e mediante o controle de potabilidade, é possível verificar parâmetros como o aspecto, o sabor, o odor, a cor, a turbidez, entre outros, mas o processo de desinfecção da água e/ou efluentes, pode ser feito com a cloração, quem tem por objetivo a eliminação de microrganismos patogênicos, especialmente, os responsáveis por causar doenças. As etapas de tratamento incluem: a oxidação, que é o processo de misturar cloro na água para oxidar os metais presentes; a decantação, processo que permite com que os flocos de impurezas se depositem no fundo do decantador; a filtração, onde são retiradas as impurezas que permanecem na água; desinfecção, que é feito através do cloro, mas também pode ser feita com a ozonização e a exposição à radiação ultravioleta; a fluoretação, onde é feita a aplicação de flúor para prevenção de cáries; correção do pH; e ortopolifosfato de sódio, que tem por finalidade proteger a tubulação contra a corrosão e a oxidação.
Através do tratamento da água, é possível reduzir a inclusão de microrganismos patogênicos e assim, evitar a ligação entre uma pessoa doente e outra sadia, erradicando assim, a proliferação de doenças.
c) Doenças transmitidas por insetos que se relacionam com os resíduos sólidos.
O saneamento precário cria o ambiente propício a muitas doenças, como diarreia, hepatite, verminoses e doenças dermatológicas, causadas pela ingestão de água contaminada ou pelo contato da pele ou mucosas com a própria água, lixo ou solo infectados.
Além disso, a falta de saneamento acaba por produzir as condições necessárias, como a água parada para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, por exemplo, responsável pela Dengue, Chikungunya e Zika.
No Brasil, a diarreia costuma ser a doença mais citada relacionada à falta de saneamento básico. Isso porque a diarreia costuma ser um sinal comum de inúmeras infecções gastrointestinais que podem ser causadas por bactérias, vírus ou protozoários.

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