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Osteopatia-Na-Oaa

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OSTEOPATIA NA 
COLUNA CERVICAL ALTA- OAA 
 
 
 
 
 
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2 
 
 
 
 
Introdução 
 
Consiste na zona de transição formada pelo occipúcio, atlas e áxis. 
Esta charneira é uma das regiões mais importantes da osteopatia. 
A relação de estruturas como: mm. suboccipitais, aa. vertebrais, membrana 
atlanto occipital, crânio e a raqui, torna-a uma área a ser explorada na procura de 
disfunções que repercutirão em outros segmentos à distância. 
 
Anatomia óssea 
 
Occipúcio 
 
 
 
Apresenta côndilos convexos que se articulam com as facetas superiores 
côncavas do atlas, no plano horizontal permitindo o movimento de rotação. Entre esses 
côndilos está o forame magno que permite a passagem da medula e elementos 
vasculares. 
 
 
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 Posteriormente, apresenta uma protuberância e duas linhas nucais- inferior e 
superior, onde acontecem inserções musculares. 
 Juntamente com o esfenóide e o temporal formam o assoalho craniano, e por 
essas ligações passarão feixes neurovasculares. 
 
Atlas 
 
 
 
 É a primeira vértebra cervical e não possui corpo vertebral e nem processo 
espinhoso. 
As massas laterais que formam as superfícies articulares dão origem aos processos 
transversos, que são perfurados para formar o forame transverso que permite a 
passagem da a. vertebral. 
 Sua superfície articular superior é côncava para permitir uma maior congruência 
com os côndilos occipitais convexos. A superfície articular inferior é plana e voltada 
para dentro para se articular com o áxis. 
 No arco anterior temos: em sua face posterior uma superfície articular para o 
processo odontóide do áxis e em sua face anterior tem tubérculo anterior e a inserção do 
lig. longitudinal anterior. 
 No arco posterior temos: um tubérculo posterior onde passa ao seu lado as AA. 
vertebrais. 
 
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 A medula espinhal passa na parte posterior do forame vertebral e sua parte 
anterior se encontra o processo odontóide. 
 
Áxis 
 
 
 
 Corresponde a segunda vértebra cervical. 
 Apresenta um processo chamado de apófise odontóide, anteriormente está a face 
articular para o atlas e lateralmente temos as facetas articulares supeirores planas ou 
quase convexas, já as facetas inferiores tem características das outras vértebras 
cervicais. 
O seu processo transverso é perfurado pelo forame transverso e seu processo espinhoso 
é bastante volumoso. 
 
Sistema Ligamentar 
 
 Seu sistema ligamentar é interligado com os três ossos que formam a charneira 
OAA- occipúcio, atlas e áxis, desenvolvendo assim lesões adaptativas entre eles. 
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 Ligamentos entre occipúcio e atlas: 
 Lig. Occipito-atlóideo anterior 
 Lig. Occipito-atlóideo posterior 
Ligamentos entre atlas e áxis: 
 Lig. Atlóideo-axóideo anterior 
 Lig. Atlóideo-axóideo posterior 
 Ligamentos entre o occipito e áxis: 
 Lig. Occipito-axóideos medial e lateral 
 
Ligamento cruciforme: é formado pelo ligamento transverso do atlas e occipito-
axóideo medial, unindo funcionalmente e repercutindo as disfunções entre Occipúcio-
C1-C2. 
 
Ligamentos alares 
Ligamento nucal 
Ligamento transverso 
 
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Membranas 
 Atlanto-occipital anterior 
 Atlanto-occipital posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dura-máter 
 
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É a meninge mais externa do SNC, mais resistente e com boa vascularização e 
inervação. 
 Permite a relação entre o crânio e o sacro, pois a dura-máter está presa nos ossos 
do crânio, suturas e forame magno, descendo até o sacro e cóccix. Portanto disfunções 
sacrais podem repercutir na OAA, e vice-versa. 
 
Sistema Muscular 
 
 
 
 
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 Suboccipitais 
 
 São músculos profundos e como seu próprio nome já diz, encontram-se abaixo 
do occipital. São eles que mantém a cabeça equilibrada e a horizontalidade do olhar. 
 Entre estes músculos ocorre a passagem de vasos e nervos. Pelo espasmo desses 
músculos podem causar compressões causando neuralgias e déficits vasculares. 
 São eles: 
 
Reto posterior menor da cabeça 
 
 Origina-se no tubérculo posterior do atlas. Insere-se abaixo da linha nucal 
inferior. 
 Ação: extensão e rotação contralateral da cabeça. 
 Inervação: rama posterior de C1. 
 
Reto posterior maior da cabeça 
 
 Origina-se no processo espinhoso do áxis. Insere-se na linha nucal inferior. 
 Ação: extensão e rotação homolateral da cabeça. 
 Inervação: rama posterior de C1. 
 
Reto lateral da cabeça 
 
Origina-se na massa lateral do atlas. Insere-se no processo jugular occipital. 
Ação: lateroflexão homolateral da cabeça. 
Inervação: rama anterior de C1. 
 
Oblíquo superior da cabeça 
 
 Origina-se na massa lateral do atlas. Insere-se na linha nucal inferior. 
 Ação: rotação contralateral da cabeça. 
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 Inervação: rama posterior de C1. 
 
Oblíquo inferior da cabeça 
 
 Esse músculo apresenta inserção somente nas duas primeiras vértebras cervicais. 
Origina-se no processo espinhoso do áxis. Insere-se no processo transverso do 
atlas. 
Ação: extensão e rotação homolateral da cabeça. 
Inervação: rama posterior de C1. 
 
Obs: o n. occipital de Arnold sai de C1-C2 e passa por cima dos mm. oblíquos superior 
e inferior, se ocorrer espasmo destes ocorre uma compressão- Neuralgia de Arnold. 
 
Sistema vascular 
 
 
 A vascularização crânio-cervical é realizada por 3 artérias: 
 Artéria vertebral (D e E): partem das artérias subclávias D e E, ascendem pelos 
forames transversos desde de C6 até C2. Perfura a membrana atlanto-occipital, a dura-
máter e a aracnóide e entram no crânio pelo forame magno e fundem-se para formar a 
artéria basilar. 
 
 
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Artériacarótida interna: a partir do tronco braquiocefálico, as artérias carótidas 
comum originam as artérias carótidas internas, estas ascendem e entram no crânio 
através 
 
dos canais carótidos, situados na petrosa dos temporais. Seus ramos terminais são: 
artérias cerebrais anterior e média. 
 Artéria carótida externa: também partem da artéria carótida comum. Como o 
próprio nome já diz, supre as estruturas externas do crânio. Elas passam entre o colo da 
mandíbula e o lóbulo da orelha e se divide em dois ramos principais: artéria maxilar e 
temporal superficial. 
 
 
 
Na base do crânio ocorre a formação de uma anastomose arterial conhecida 
como Polígono de Willis. É formada pelas artérias: cerebrais anterior, média e posterior, 
comunicante posterior D e E e comunicante anterior. 
 
 
 
 
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Anatomia palpatória 
 
Palpação 
 
 Para uma melhor palpação dessa região é melhor que o paciente esteja em 
decúbito dorsal, pois os tecidos se encontrarão relaxados, permitindo que o examinador 
encontre as disfunções mais facilmente. 
 
A palpação deve ocorrer com a poupa dos dedos. 
 Podemos palpar: 
 
Occipital 
 
Mm. Suboccipitais 
 
 C1 (atlas) – não apresenta processo espinhoso e sim um arco posterior, mas 
apresenta um processo transverso grande que é palpado entre o processo mastóide e o 
ramo posterior da mandíbula. 
 C2 (àxis) - processo espinhoso bastante saliente e os processos transversos. 
 
Occipital 
 
 
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Atlas e áxis 
 
 
 
Biomecânica 
 
 Rotação Atlantoocipital 
 
 
Deslizamento posterior de 2 a 3 mm do côndilo occipital do mesmo lado da 
rotação; 
Deslizamento anterior do côndilo occipital do lado contralateral á rotação; 
O lig. Occípito-odontóide lateral enrola-se ao redor do processo odontóide e 
entra em tensão, realizando uma translação lateral do côndilo para o mesmo lado da 
rotação 
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 Rotação para E: 
côndilo D desliza sobre o atlas e vai para frente 
colocando em tensão os ligamentos entre esses dois ossos. 
o atlas faz rotação oposta. 
 
Lateroflexão atlantoccipital 
 
 
 
 
Esse movimento ocorre entre o occipital e o atlas, e entre o áxis e C3. 
Deslizamento dos côndilos occipitais para o lado contralateral à lateroflexão; 
 O côndilo occipital homolateral se aproxima da apófise odontóide. 
O movimento é limitado pela tensão da cápsula da atlanto-occipitais e pelo lig. 
Odontóide- occipital lateral do lado contralateral à lateroflexão. 
 
Entre occipital e o atlas: 
Exemplo: S para E os côndilos deslizam para D 
O côndilo E se aproxima da apófise odontóide. 
O movimento é limitado pela tensão da cápsula e pelos 
ligamentos contralaterais. 
 
 
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Flexão e extensão atlantooccipital 
 
 Flexão: 
� o occipital desliza posteriormente e se afasta do atlas 
� o atlas também se afasta do áxis. 
� esse movimento está limitado pela tensão da cápsula, fáscia e 
ligamentos posteriores. 
Flexão 
 
 
 
 
Extensão: 
� os côndilos occipitais deslizam anteriormente sobre o atlas e se aproxima do 
atlas, o atlas também se aproxima do áxis. 
� esse movimento está limitado pelas estruturas ósseas posteriores (occipital, atlas 
e áxis). 
Extensão 
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Flexão e extensão atlantoaxiais e atlantoodontóideas 
 
 Face articular inferior do atlas roda e desliza sobre o áxis. 
 Na flexão: 
ocorre um deslizamento posterior com rotação anterior 
Na extensão: 
 na extensão ocorre um deslizamento anterior com uma rotação posterior (do 
atlas sobre o áxis). 
 Esses movimentos são limitados pelo ligamento transverso. 
 
Rotação atlantoaxiais e atlantoodontóide 
 
 
A massa lateral do atlas avança anteriormente do lado contralateral à rotação, 
enquanto que a massa lateral do mesmo lado da rotação se posterioriza; 
 A apófise odontóide permanece fixa; 
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 O anel ósteo-ligamentar, formado pelo áxis e lig. Transverso giram ao redor da 
apófise odontóide; 
 A cápsula articular se distende do lado da rotação e entra em tensão do lado 
contralateral. 
 
Na rotação para esquerda: 
O côndilo occipital D vai para frente e o E vai para trás. 
C1 atlas- posterior lado D (faz o movimento contrário do occipital). 
C2 áxis – acompanha o occipital, 
 
 Disfunções- Occipúcio (lesões em 1ª Lei de Fryette) 
 
 Disfunção de anterioridade bilateral- Extensão 
 
 Pode ocorrer por um Whiplash cervical, ou seja, chicote no sentido 
ântero-posterior. 
 
 
 Características: 
� Fixação: se dá pelos músculos suboccipitais. 
� Aumento da compressão vascular 
� ADM: Diminuição da ADM de flexão. 
� Extensão normal. 
� S e R limitados bilateralmente. 
� Aumento da lordose cervical: encontraremos um degrau posterior e o 
mento elevado e anterior. 
� Aproximação entre Occipúcio e C1 
� Movimento de lesão: deslizamento anterior com rolamento posterior. 
� Correção: deslizamento posterior com rolamento anterior. 
 
 
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Disfunção de posterioridade bilateral 
 
Pode ocorrer por um Whiplash cervical, ou seja, chicote no sentido 
ântero-posterior. 
 Características: 
� Fixação: se dá pelos músculos flexores da cabeça- longo do pescoço, 
reto anterior e reto lateral. 
� ADM: Diminuição da ADM de extensão. 
� Diminuição ou desaparecimento da lordose cervical: o mento se 
encontrará retraído e posteriormente ocorre a ausência de degrau. 
� Afastamento entre Occipúcio e C1 
� Movimento de lesão: deslizamento posterior com rolamento anterior. 
� Correção: deslizamento anterior com rolamento posterior. 
 
 Disfunção de anterioridade unilateral 
 
ESR D 
Características: 
 
 Côndilo occipital anterior D 
� Processo transverso de C1 posterior à D 
� Mento desviado para E e para cima 
� Face inclinada para D 
� ADM: Limitada flexão, lateroflexão oposta e rotação homolateral. 
 
 
 
 
 
 
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Disfunção de posterioridade unilateral 
 
FSR E 
 
Características: 
 
� Côndilooccipital posterior E 
� Processo transverso de C1 posterior à D 
� Mento desviado para E e para cima 
� Face inclinada para D 
� ADM: Limitada extensão, lateroflexão homolateral e rotação 
contralateral. 
 
OBS: 
C1 – se encontra em disfunção contrária ao occipúcio 
C2 – se encontra em disfunção do mesmo lado. 
 
 
 Disfunção de lateralidade 
 
Ocorre devido há um deslizamento lateral – lateroflexão da cabeça= côndilo 
homolateral está fixado em embricação e o côndilo contralateral em desembricação. 
 Pode ocorrer por uma queda lateral ou um whiplash lateral. 
 
Características: 
 
� Face encontra-se inclinada 
� Fixação: espasmo m. reto lateral 
� Processo transverso de C1 encontra-se mais saliente do lado da 
lateroflexão. 
� Sintomas: no olho ou ouvido do lado da disfunção. 
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Disfunção de C1 e C2 
 
C1- sua lesão principal é em lateralidade, mas também pode ocorrer lesão em 
rotação. Não esquecer que sofre adaptação do occipúcio. 
C2- Lesões de posterioridade (mais comum): apresenta muita R e pouca S. 
 Lesões de lateralidade: muita S e pouca R. 
 
Obs: C2 é reponsável pela neuralgias de Arnould 
 Tem relação com estruturas importantes como a a. vertebral e o gânglio cervical 
superior. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
Ricard F. Tratado de Osteopatia. Madri: Editora Panamericana, 2000. 
 
Kapandji, AI. Fisiologia Articular – Volume 1, 2 e 3. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
Bienfait M. Fisiologia da Terapia Manual. São Paulo: Editora Summus, 2000. 
 
Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara 
Koogan, 2006. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES 
 
Chaitow L. Técnicas de Energia Muscular. São Paulo: Manole, 2001. 
 
Chaitow L. Técnicas de Palpação. São Paulo: Manole, 2001. 
 
Field D. Anatomia Palpatória. São Paulo: Manole, 2001. 
 
 
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Autoria: 
Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno 
 
Professora Érica Mastelini 
 
Professor Paulo Umeno Koeke 
 
Professor Thiago Lopes Barbosa de Maraes

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