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Capacidade civil

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· E o que se dá quando a pessoa não tem capacidade de fato? Estaremos diante da incapacidade civil, seja absoluta ou relativa.
Capacidade de direito
· Toda pessoa a partir do momento que adquire uma personalidade jurídica no nascimento é uma pessoa de direito.
Capacidade de fato ou exercício:
· Nem toda pessoa, porém, possui aptidão para exercer pessoalmente os seus direitos, praticando atos jurídicos, em razão de limitações orgânicas ou psicológicas
· Se puderem atuar pessoalmente, tendo os dois atributos capacidade de direito e capacidade de fato dizemos que essa pessoa tem capacidade civil plena.
Capacidade e legitimidade
· Nem toda pessoa capaz pode estar legitimada para a prática de determinando ato jurídico. A legitimação traduz uma capacidade específica.
- Exemplo: Dois irmãos maiores de idade e capazes não podem casar entre si, eles têm capacidade porem sem legitimidade.
Nesse exemplo eles são impedidos de praticar um ato por falta de legitimidade ou capacidade especifica.
· A legitimidade seria uma capacidade especifica para algo.
· A legitimação consiste em se averiguar se uma pessoa, perante determinada situação jurídica, tem ou não capacidade para estabelecê-la.
-Outro exemplo: Um pai plenamente capaz e livre para praticar atos na esfera civil, não pode vender seu carro para um filho sem o consentimento dos outros irmãos. 
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· Os menores de 16 anos são representados e os entre 16 e 18 anos são assistidos pelos pais, tutores ou curadores (arts. 1.634, V, e 1.747, I, CC).
· As deficiências ou doenças só influem na capacidade civil se impedirem a manifestação ou transmissão da vontade, devendo nesse caso, ser requerida sua interdição.
· A idade avançada, por si só, não é causa de incapacidade. 
Tomada de decisão apoiada:
· Disposta no art. 1.783-A do Código Civil, também incluído pela Lei 13.146/2015, visa o auxílio da pessoa com deficiência para a celebração de atos mais complexos, como contratos, por exemplo. 
· Trata-se de um processo judicial pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhe os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. 
· Em substituição a curatela pode escolher a tomada de decisão apoiada, o deficiente tem maior liberdade em suas decisões.
· O pedido da tomada de decisão apoiada vai ser feito pelo próprio deficiente.
· Caso o apoiador agir com negligencia ou não realizar as obrigações devidas o próprio apoiado pode denunciar para o ministério público ou ao juiz, se for procedente a denúncia o juiz vai nomear outra pessoa se for do interesse do deficiente, o apoiado pode a qualquer momento cancelar a assistência se quiser. 
· Maiores de 16 anos e menores de 18 anos.
· Os ébrios habituais. (aquela pessoa que tem vicio)
· Enquanto a pessoa está no vicio ela se torna relativamente incapaz.
· Aquele que por causa transitória ou permanente não puderem exprimir a sua vontade.
· Alguém que perdeu a memória por causa de um acidente, naquele momento a pessoa não condição de exprimir sua vontade, coma e etc.
· Os pródigos.
· Aqueles que gastam tudo o que possui, a lei justifica a interdição do pródigo, reconhecendo-lhe relativa capacidade.
· A interdição do prodigo limita o acesso ao próprio dinheiro.
· Indígenas 
· A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial, art.4, § único do CC.
· Busca preservar os índios que não tem contato com a civilização.
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· Os menores de 16 anos.
· Antes a lei considerava o deficiente absolutamente incapaz
· Todavia, com o advento da Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência – uma verdadeira reconstrução jurídica se operou.
· Agora pela lei brasileira só é absolutamente incapaz os menores de 16 anos 
· Um menor de 16 não pode entrar sozinho em nenhum ato judicial.

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