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IMUNOLOGIA 2M3 IMUNOLOGIA DOS TUMORES Tumores malignos: cancer/neoplasias ● Doenças baseadas na Regulação defeituosa da proliferação celular ● Células Resistência à apoptose ● Evasão do sistema imune ● Importante causa de mortalidade ● Invasão dos tecidos – metástase Quais são os mecanismos da resposta imune utilizada na eliminação de tumores? Resposta imune adaptativa – NK e CD8. Resposta imune direcionada aos antígenos tumorais – NeoAg ou PTNs superexpressas. NeoAg: Os NeoAg são formados quando a célula sofre alguma mutação: Os neoantígenos tumorais produzidos por mutações somáticas podem alterar uma autoproteína a qual o paciente é tolerante (A) e transformá-la em outra que contenha um peptídeo com um novo resíduo de contato de TCR reconhecido pelas células T (B). Os tumores causados por vírus oncogênicos produzem proteínas virais que estimulam as células TCD8+. Outros Ag tumorais: ● Ag oncofetais: são comuns na fase fetal. Tecidos fetais, tecidos normais (em menor quantidade) e condições inflamatórias. Expressos em tumores. Exemplos: Ag carcinoembrionário e a-fetoproteína. ● Proteínas produzidas por células normais: produzidas por células normais. Superexpressas em células tumorais. ● Produtos de genes silenciados: presentes em poucos tecidos. Expressos por células tumorais. Antígenos tumorais não mutantes: As proteínas não mutantes e que são expressas de forma mais abundante do que as células normais podem induzir respostas de célula T em seus hospedeiros. Muitos desses antígenos incluem proteínas codificadas por genes que normalmente não estão expressos na maioria das células dos adultos devido à supressão epigenética, mas estão deprimidos nas células tumorais, como ocorre com os antígenos de câncer/testículo. (A). alguns antígenos tumorais podem estar superexpressos em consequência de amplificações gênicas, como é o caso da proteína Her2/Neu, altamente expressa em muitos carcinomas de mama. (B). os antígenos tecido-específicos são proteínas expressas tanto por células cancerosas como pelos tipos celulares normais dos quais as células tumorais derivam como as tirosinases produzidas por melanócitos e por células de melanoma maligno. Por causa da desregulação gênica ou da abundância de células tumorais, a quantidade dessas proteínas é alta nos tumores, levando às respostas de célulta T. (C) Inata: ● Células NK ● Macrófagos Adquirida: ● Linfócitos T ● Anticorpos LINFÓCITOS TCD8+: Células dendríticas: apresentação cruzada – diferenciação de naiva para efetores. Resposta de linfócitos T citotóxicos (CTL) contra tumores: Os antígenos tumorais são captados pelas células dendríticas do hospedeiro, e as respostas são iniciadas nos órgãos linfoides periféricos (Secundários). Os CTLs tumor-específicos migram de volta para o tumor e matam as células tumorais. Outros mecanismos de imunidade antitumoral não são mostrados. LINFÓCITOS TCD4+: ● Células Th1 ● Intensificação das respostas da célula TCD8+ e ativação de macrófagos ● Secreção de TNF e IFN-y ● IFN-y: aumento da expressão do MHC de classe I na célula tumoral e a sensibilidade à lise pelos CTLs. ANTICORPOS: ● Hospedeiros portadores de tumor muitas vezes produzem anticorpos contra vários tipos de antígenos tumorais, porém o significado dos anticorpos na proteção contra cânceres é indeterminada. ● Ativação do complemento ou citotoxicidade celular dependente de anticorpos. ● Anticorpos antitumorais são usados para conferir imunidade passiva contra tumores. CÉLULAS NK: ● Destruição de células tumorais ● A regulação negativa do MHC de classe I em células tumorais as torna suscetíveis ao killing pelas células NK ● A regulação positiva da expressão de ligantes que ativam receptores da célula NK também resulta em aumento do killing ● Citotoxicidade celular dependente de Ac (colaboração de resposta imune inata e adaptativa) ● A capacidade tumoricida das células NK é aumentada por citocinas IL-2, IL-15 e IL-12. MACRÓFAGOS: ● Os macrófagos são capazes tanto de inibir como de promover o crescimento e disseminação dos cânceres, dependendo de seu estado de ativação ● MI: eliminação de células tumorais – reconhecimento de DAMPs ● Ativação por IFN-y produzido por CTLs (ativação clássica) ou células Th1 tumor-específicas ● Produção de NO (oxido nítrico) ● M2 favorável ao tumor - Reparo de tecido (ativação alternativa) RESPOSTA IMUNE X CRESCIMENTO DE TUMORES: ● O sistema imune pode contribuir para o crescimento de alguns tumores ● Inflamação crônica – fator de risco ● Macrófagos M2 – fontes de VEGF (fator de crescimento promotor de angiogênese) e de metaloproteinases (enzimas modificadoras do tecido extracelular) ● Angiogênese e remodelamento tecidual ● Produção de radicais livres que causam dano ao DNA e provocam mutações em genes supressores tumorais e oncogenes MECANISMOS DA EVASÃO IMUNOLÓGICA: IMUNOTERAPIA: Alternativa para os efeitos adversos das terapias tradicionais, pois não é especifica. Diferente da resposta imune que é especifica. Como Direcionar para as células tumorais? ● Bloqueio de pontos de controle – bloqueio da evasão ● Vacinação com Ag tumorais – estimulação da resposta imune ● Terapia celular adotiva com células T antitumorais – transferência de células imunes, antitumorais, para um hospedeiro portador de tumor ● Imunoterapia passiva (anticorpos direcionados) ● Estimulação da imunidade antitumoral (terapia celular) Efeitos adversos: autoimunidade Tumores que não expressam muitos neoAg não são suscetíveis ao tratamento. Bloqueio dos pontos de controle: pacientes com tumor frequentemente montam respostas de célula T ineficientes contra seus tumores, devido à regulação positiva de receptores de inibição, como CTLA-4 e PD-1, nas células T tumor-específicas, bem como à expressão do ligante PD-L1 nas células tumorais. Anticorpos bloqueadores anti-CTLA4 (A) ou anti-PD-1 ou ainda anti-PD-L1 (B) são altamente efetivos no tratamento de vários tipos de tumores avançados, via liberação da inibição de células T tumor-específicas por essas moléculas. O anti-CTLA4 pode atuar bloqueando CTLA-4 nas células T efetoras (mostrado) ou em Tregs. Células T expressando receptores antigênicos quiméricos (CARs, chimeric antigen receptors) – receptores produzidos por engenharia genética, com sítios de ligação antígeno tumoral-específicos. Terapia de celula T com receptor antigênico quimérico: A, células T isoladas do sangue de um paciente são expandidas em cultura com IL-2 anti-CD3 e anti-CD28, geneticamente modificadas para expressar receptores antigênicos quiméricos recombinantes (CARs), e transferidas de volta no paciente. B, CARs são compostos por um fragmento variável de cadeia única de Ig extracelualr específico para um antígeno tumoral e domínios sinalizadores citoplasmáticos que ativam células T, como os ITAMs de cadeia do complexo TCR e os motivos no domínio citoplasmático dos receptores coestimuladores, como CD28 e 4-1BB, que promovem ativação robusta da célula T. A terapia com células T-CAR tem sido bem-sucedida no tratamento de certas leucemias e linfomas. Imunoterapia passiva: ● Conjugação com fármacos quimioterápicos ● Citotoxicidade celular dependente de Ac e ativação do sistema complemento ● Bloqueio dos receptores de fatores de crescimento. Estimulação da imunidade antitumoral: ● Terapia de citocinas – estimulação da proliferação e diferenciação de linfócitos T e células NK 0 IL-2, IFN-alfa ● Estímulos inflamatórios inespecíficos – administração de substancias inflamatórias e promoção do kiiling das células tumorais ● Efeito enxerto versus leucemia – administração de células T e de células NK juntas com célula-tronco hematopoiéticas oriundas de um doador alogênico.
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