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* * * MERCADO FINANCEIRO CIÊNCIAIS CONTÁBEIS – RICARDO SILVEIRA Rio de Janeiro, 08 de Setembro de 2011 * * * Investidores Institucionais Segundo Assaf, “toda pessoa jurídica que tem por obrigação legal investir parte de seu patrimônio no mercado financeiro é conhecida por Investidor Institucional”. No Brasil são considerados investidores institucionais os fundos de investimento, fundos de pensão, companhias seguradoras, sociedades de capitalização, clubes de investimentos, entidades de previdência privada abertas, entre outros. * * * Investidores Institucionais Os investidores institucionais têm uma enorme importância como participante dos mercados de dinheiro, em face de suas imensas massas de manobras, que são os recursos captados junto a seus públicos. Eles são os profissionais da aplicação de poupança. Eles são, por definição, a mola propulsora do investimento, em todos os modelos de sociedade capitalista. * * * Investidores Institucionais FUNDOS DE INVESTIMENTO Os fundos mútuos de investimento são entidades financeiras que, pela emissão de títulos de investimento próprios, concentram capitais de inúmeros indivíduos para aplicação em carteiras diversificadas de títulos e valores mobiliários. É um condomínio em que vários investidores participam e elegem um administrador para gerir os recursos de todos, em conjunto, de acordo com objetivos pré-estabelecidos. * * * Investidores Institucionais Os fundos de investimento são condomínios voluntários porque seus proprietários participam dele por livre e espontânea vontade, visando atender interesses individuais de investimento. Os fundos agem em nome de uma coletividade, substituindo grande numero de investidores, e oferecendo as vantagens decorrentes dessa concentração. * * * Investidores Institucionais Sendo um condomínio e tendo CNPJ, o fundo de investimento apresenta: Ativo - papéis que compõem a carteira do fundo; Passivo – obrigações (custos a pagar); Patrimônio líquido – diferença entre ativo e passivo. * * * Investidores Institucionais Há várias entidades trabalhando para os Fundos de Investimento, todas remuneradas pelo serviço que prestam. Veja, a seguir, quais são elas: Gestor Administrador Custodiante Distribuidor Auditor * * * Investidores Institucionais Em 1995, o Banco Central instituiu uma norma, conhecida como Chinese Wall, na qual determinou que quem cuida de recursos de clientes não pode cuidar da carteira própria do banco. Foram, então, criadas as empresas de Asset Management. As Assets são empresas independentes operacionalmente e fisicamente da Tesouraria dos bancos. Isso evita possíveis problemas de conflito de interesse entre a administração da carteira do banco e os recursos de clientes, preservando, desta forma, o investidor. A Tesouraria cuida da carteira própria do banco. * * * Investidores Institucionais De acordo com a Lei 6385/1976 e demais atualizações (Lei 10303/2001 e 10411/2002), cabe à CVM disciplinar e fiscalizar a emissão e distribuição de valores mobiliários. Cabe a ANBIMA, como associação representante de bancos de investimento e gestores de recursos, a auto-regulação da emissão de valores mobiliários, aí cabendo as cotas dos fundos de investimento. http://www.anbima.com.br/supervisao/arqs/cod_fundos.pdf * * * Investidores Institucionais Tipos de fundos Os fundos podem ser classificados de acordo com os seguintes parâmetros: Emissão de cotas Natureza e objetivo do investidor Tipo de ativo que compõe a carteira Prazo da carteira Tipo de risco da carteira Política de investimentos e riscos (ANBID) * * * Investidores Institucionais Quanto à emissão de cotas os fundos podem ser abertos ou fechados. A cota dos fundos fechados possui dois valores: Patrimonial – Dado pelo valor do patrimônio líquido do fundo dividido pelo número de cotas, como nos fundos abertos; Valor de mercado – Dado pelo mercado secundário. * * * Investidores Institucionais Fundos abertos – Os fundos abertos emitem cotas indefinidamente, como os fundos que normalmente investimos nos bancos. Eles também fazem a recompra das cotas, quando o investidor deseja resgatar os recursos aplicados. * * * Investidores Institucionais Quanto à natureza e objeto do investidor Fundos de Investimento Fundos de Privatização Fundos Off Shore Fundos de Previdência * * * Investidores Institucionais Quanto ao tipo de ativo que compõe a carteira: Fundo de Investimento (FI) Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento (FICFI ou FIC) * * * Investidores Institucionais A instrução CVM 409 e demais atualizações, contempla os seguintes tipos de fundos, classificados de acordo com a composição de suas carteiras: Fundo de Curto Prazo; Fundo Referenciado; Fundo de Renda Fixa; Fundo de Ações; Fundo Cambial; Fundo de Dívida Externa; e Fundo Multimercado. * * * Investidores Institucionais Outros fundos não contemplados pela Instrução CVM 409: Fundos de Investimento em Participações – FIP Fundos de Investimento Imobiliário Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC Fundos Exclusivos * * * Investidores Institucionais REGULAMENTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS: CARACTERÍSTICAS GERAIS: Taxa de Administração O cálculo do valor da quota Contabilidade do Fundo Política de Investimento Prazo de resgate * * * Investidores Institucionais Fundos passivos x ativos Os fundos podem ser ativos ou passivos, de acordo com os seus objetivos. • Fundos ativos – buscam ultrapassar o benchmark. • Fundos passivos – buscam acompanhar o benchmark. * * * Investidores Institucionais RESUMO DAS ALÍQUOTAS DE TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA LONGO PRAZO 22,5% em aplicações com prazo de até 180 dias 20% em aplicações com prazo de 181 a 360 dias 17,5% em aplicações com prazo de 361 a 720 dias 15% em aplicações com prazo superior a 720 dias CURTO PRAZO 22,5% em aplicações com prazo de até 180 dias 20% em aplicações com prazo superior a 180 dias * * * Investidores Institucionais Sistema de Come-Cotas Por essa sistemática, o administrador de fundos de investimento deverá, quando da incidência de IR, ou seja, no último dia útil dos meses de maio e de novembro, abater do saldo de cotas dos aplicadores, a quantidade de cotas relativa ao valor do IR a ser retido . * * * Investidores Institucionais CLUBES DE INVESTIMENTO Os clubes de Investimentos são instrumentos criados para ampliar a base acionária e pulverizar a propriedade do capital acionário no mercado brasileiro. Os clubes poderão ser constituídos por um numero indeterminado de membros quando todos os seus membros pertencerem a uma mesma empresa. Ou por, no mínimo de 3 membros e máximo de 150, quando forem clubes abertos. * * * Investidores Institucionais Os clubes serão constituídos por quotas de igual valor e nenhum dos membros poderá deter mais de 40% do total das quotas. Os clubes só podem aplicar seus recursos em ações, debêntures conversíveis em ações e, em caráter excepcional, expressamente em debentures simples e títulos da Divida Pública INSTRUÇÃO CVM Nº 494, DE 20 DE ABRIL DE 2011 * * * Investidores Institucionais E para sair do clube? Também não há burocracia. O participante pode sair do clube no momento em que desejar. Basta comunicar à corretora. O valor recebido em cada cota será o do dia seguinte ao do pedido de desligamento. O valor é pago em quatro dias. * * * Investidores Institucionais Vantagens da aplicação em clubes de investimento: Custo mais baixo Acessibilidade Tranqüilidade Diversificação Participação direta * * * Investidores Institucionais OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR / FUNDOS DE PENSÃO As fundações de seguridade fechadas podem receber contribuições da empresa mantenedora e/ou dos empregados participantes. As regras de aplicação desse capital assemelham-se às das companhias seguradoras, especialmente no que respeita à formação de reservas técnicas e reservas de contingência. * * * Investidores Institucionais As regras contemplam aplicações imobiliárias, em títulos de investimento (títulos públicos, ações , debêntures, etc) e, em alguns casos, em empréstimos aos segurados. Os recursos podem ser administrados diretamente pela entidade, ou por uma instituição financeira contratada. * * * Investidores Institucionais Benefício definido Nesta modalidade o participante tem conhecimento prévio do valor do benefício que receberá no futuro, cuja fórmula de cálculo é estabelecida em regulamento. Aqui, o equilíbrio atuarial é calculado no coletivo, em que há total solidariedade entre os participantes. A patrocinadora e/ou o participante contribuirão com o necessário para viabilizar o pagamento do benefício. * * * Investidores Institucionais Contribuição definida Como o próprio nome indica, apenas a contribuição é definida. As contribuições são fixadas previamente para o plano e o participante não conhece o valor do benefício futuro, mas apenas o valor da contribuição. No plano CD os cálculos são feitos considerando isoladamente cada participante. * * * Investidores Institucionais Entidades de Previdência Aberta PGBL é uma sigla para Plano Gerador de Benefício Livre. O PGBL é uma das modalidades de plano previdenciário privado (previdência privada) adotada no Brasil. O Plano funciona como um Fundo de Investimento comum, aplicando os recursos recebidos no mercado financeiro e creditando todos os rendimentos auferidos para os investidores. * * * Investidores Institucionais Uma das vantagens do PGBL é a liberdade de escolha do plano cuja carteira melhor se identifique com o perfil do investidor e suas necessidades de retorno. Pode escolher também o valor e o tempo de contribuição, o benefício desejado e seus beneficiários. A principal característica do PGBL é a possibilidade de restituição no imposto de renda, até um limite de 12% da renda total tributável. Tanto o PGBL como o VGBL estão sujeitos à taxa de Administração e de Carregamento * * * Investidores Institucionais A taxa de carregamento tem por objetivo cobrir todas as despesas incorridas pelo fundo na comercialização e prestação de serviços. A taxa é um percentual cobrado sobre o valor de cada contribuição e pode variar de um plano para o outro. A taxa de administração é remuneração cobrada pela gestão dos recursos aplicados. È cobrada anualmente e incide sobre o patrimônio acumulado do Fundo. * * * Investidores Institucionais Plano de Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL Bastante parecido com PGBL diferencia-se apenas pelo tratamento tributário. Os rendimentos dos dois tipos de fundos não são tributados, porém os depósitos efetuados no VGBL não são admitidos como dedutíveis para efeitos fiscais e no resgate o I.R. incide apenas sobre os rendimentos acumulados, de acordo com uma tabela progressiva. * * * Investidores Institucionais Seguradoras As Seguradoras são grandes investidores institucionais porque possuem imensas reservas técnicas que se originam dos prêmios de seguros, as quais, por determinação legal têm que ser aplicadas de forma diversificada no mercado financeiro para garantir o ressarcimento dos eventuais sinistros ocorridos aos segurados. Além das reservas técnicas as seguradoras possuem reservas de capital que somadas às reservas técnicas as tranformam em investidores atuantes no mercado financeiro. * * * Investidores Institucionais Companhias de Capitalização Tanto quanto as Cias. Seguradoras as empresas de capitalização são obrigadas a constituir reserva técnica relativa às contribuições realizadas pelos investidores que adquiriram títulos de capitalização. As reservas técnicas asseguram o resgate do capital investido e o pagamento dos prêmios. *
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