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Aula 1 - Demonstrações contábeis obrigatórias

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Você conhece a importância das demonstrações contábeis?
As demonstrações servem para conhecermos suas informações e, assim, compreendermos cada uma das
análises e índices.
Os conceitos iniciais que estudaremos são relativos ao balanço e a seus principais grupos, cuja demonstração
possui grande importância na análise, porque demonstra os aspectos financeiros e patrimoniais das empresas,
tanto quantitativos quanto qualitativos.
A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados é uma importante ligação do Balanço com a Demonstração
do Resultado do Exercício, que irá apresentar o conceito econômico da contabilidade, ou seja, a geração de
resultado pelo confronto de receitas e despesas.
A Lei nº 11.638/07 introduziu como obrigatória a Demonstração dos Fluxos de Caixa e fornece importantes
informações do ponto de vista gerencial, assim como o conceito da Demonstração do Valor Adicionado, que irá
demonstrar como foi distribuída a riqueza da empresa.
Definir as principais demonstrações contábeis obrigatórias;
Desenvolver seu conhecimento no tipo de informação fornecida pelas demonstrações contábeis.
Em um primeiro momento, é preciso compreender as demonstrações contábeis que são elaboradas e
publicadas no contexto brasileiro e de que forma elas serão úteis na Análise das Demonstrações Financeiras.
No Brasil, as demonstrações financeiras obrigatórias são apresentadas pela Lei nº 6.404/76. Vejamos:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I. Balanço Patrimonial;
II. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
III. Demonstração do Resultado do Exercício;
IV. Demonstração dos Fluxos de Caixa e (redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007);
V. Se companhia aberta, demonstração do Valor Adicionado(incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).
Para acessar a Lei n° 6.404/76 na íntegra, visite o site do Planalto
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm] .
Análise das demonstrações contábeis e financeiras
Aula 1: Demonstrações contábeis obrigatórias
Introdução
Objetivos
Conhecendo as demonstrações contábeis
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
Agora, começaremos a compreender mais profundamente a integração entre as demonstrações financeiras
obrigatórias e as informações que podem ser obtidas com a análise de cada uma delas.
Essas demonstrações representam o conjunto de informações sobre a empresa e mediante a sua interpretação
será possível compreender sobre a efetiva situação da empresa, ou seja, poderão ser entendidos aspectos
ligados:
À liquidez
Ao desempenho
À composição do patrimônio
Você sabe o que é o Balanço Patrimonial?
Esse balanço é uma demonstração que apresenta tanto o aspecto patrimonial da empresa quanto o aspecto
financeiro. Nesse sentido, entendemos que essa demonstração nos oferece dois tipos de informação:
Qualitativa
Ao apresentar os elementos patrimoniais de acordo com a sua natureza, temos os bens (caixa, móveis, veículos),
direitos (clientes) e obrigações (fornecedores).
Quantitativa
O aspecto quantitativo está ligado à mensuração desses elementos, ou seja, o valor dos bens, direitos e
obrigações em moeda corrente.
partir de agora, vamos conhecer detalhadamente qual o objetivo de cada uma das demonstrações do Balanço
Patrimonial.
É importante que possamos compreender que tipo de informação cada uma fornece, de que forma estão
organizadas e como serão utilizadas posteriormente na análise das demonstrações contábeis.
Você sabe quais são essas demonstrações?
Antes de começarmos a detalhar as demonstrações do balanço patrimonial, precisamos conhecê-las.
Para isso, vejamos como ficou o Balanço, com as devidas alterações na Lei nº 6.404/76, promovidas pelas Leis nº
11.638/07 e nº 11.641/09:
Tabela 1
Ativo
Ativo Passivo
Ativo Circulante Passivo Circulante
Integração entre as demonstrações financeiras
Balanço Patrimonial
Objetivo das demonstrações do Balanço Patrimonial
Demonstrações do Balanço Patrimonial
Ativo
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável em Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
(-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reserva de Lucros
Reserva de Capital
(-) Prejuízos Acumulados
Fonte: Adaptado das leis 6.404/76 e posteriores alterações
O Balanço Patrimonial apresentará suas contas segundo os elementos do patrimônio que registrem bens, direitos
ou obrigações. Isso visa, basicamente, facilitar tanto o conhecimento quanto a análise da situação financeira da
empresa.
A partir de agora, compreenderemos as contas dispostas no balanço. Essa disposição é extremamente
importante para a assimilação dos conceitos de alguns índices e de sua correta interpretação e aplicação.
As contas do ativo estão dispostas em ordem decrescente do grau de liquidez.
Isso porque a liquidez é a facilidade de se transformar um recurso em dinheiro, ou seja, as primeiras contas são
aquelas que já são dinheiro (caixa e bancos), seguidas por contas que serão convertidas, em breve, em dinheiro.
Essas contas podem ser divididas em:
Trataremos de cada um deles a seguir.
Ativo circulante é o dinheiro que a empresa possui em seu caixa mais os recursos que podem ser transformados
em dinheiro em curto prazo. Lembrando que, normalmente, nas empresas, curto prazo é tudo aquilo que irá se
realizar em até 1 ano.
Atenção!
Ativos
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Ativo Circulante
O que é Ativo Circulante?
Figura 1
Fonte: Elaborado pelo autor
Alguns exemplos de Ativos Circulantes são: estoques, contas a receber, aplicações financeiras.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, podemos definir Ativo Circulante da seguinte forma:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I. No ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
O Ativo Circulante apresenta as Disponibilidades da empresa, ou seja, o que a empresa usará para liquidar as
suas obrigações, dividido em grupos. São eles:
1
Grupo de caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata.
2
Grupo dos Direitos ou Direitos Realizáveis, representados por Clientes.
Nesse caso, os valores ainda não foram convertidos em dinheiro, por isso não são bens e sim direitos contra os
clientes, que, por sua vez, têm a obrigação de pagar.
3
Grupo de Estoques, que são os produtos comercializados pela empresa.
4
Grupo de Despesas Pagas Antecipadamente, caracterizado por direitos de utilização de seguros, assinaturas
de jornais e revistas, pagamento antecipado de aluguéis, ou seja, são valores que ainda não foram
efetivamente consumidos, por isso não podem ser reconhecidos no resultado.
Um aspecto que influencia tanto na classificação patrimonial quanto na análise das demonstrações contábeis é o
fato de que algumas empresas possuem ciclo operacional maior que a duração do exercício social (que inicia no
primeiro dia do ano e acaba no último dia).
Nesse caso, a classificação de Circulante ou Longo Prazo será baseada nesse ciclo.
Os Ativos Não Circulantes são os bens de permanência duradoura destinados ao funcionamento da empresa
bem como aos direitos exercidos com essa finalidade. Tais direitos e bens serão transformados em dinheiro a
longo prazo.
Ativo Não Circulante
O que é Ativo Não Circulante?
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU094/aula1/img/figura1%20.png
No Ativo Não Circulante, dentro do Ativo Realizável em Longo Prazo, podemos encontrar:
As Duplicatas a Receber em Longo Prazo.
Outros tipos de títulos que terão a sua realização, ou seja, serão recebidos após o término do exercício
seguinte.
Adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas, controladas e acionistas. – Essas operações
independem de prazo e não estão ligadas aosnegócios usuais de objeto principal da empresa.
Investimentos – Apresentam elementos como terrenos, obras de arte, investimentos permanentes em
coligadas e controladas.
Imobilizado – Congrega bens corpóreos que estão ligados à manutenção das atividades da empresa,
como: móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos.
Intangível – A partir da publicação da lei 11.638/07 passou a fazer parte do balanço patrimonial e destina-
se aos bens incorpóreos, como marcas e patentes, fórmulas, goodwill.
No passivo, a ordem de classificação dos elementos é a decrescente do grau de exigibilidade.
Suas contas podem ser divididas em:
Passivo Circulante
Estão representadas as obrigações da empresa:
Dívidas com fornecedores;
Obrigações financeiras em geral;
Obrigações trabalhistas e fiscais;
Obrigações com os sócios (na forma de dividendos, por exemplo), provisões, entre outras obrigações.
Passivo Não Circulante
Apresenta as obrigações que tiverem vencimento após o término do exercício seguinte, lembrando que vale a
definição de ciclo operacional disposta na lei 6.404/76.
Exemplo: duplicatas a pagar de longo prazo, empréstimos.
Patrimônio Líquido
Conhecido como Riqueza Líquida ou Capital Próprio, é o grupo que corresponde efetivamente aos recursos
originários dos sócios, assim como se refere aos aumentos e diminuições (na forma de lucros ou prejuízos)
alcançados pela empresa no decorrer de sua atividade.
Agora, é importante que você entenda algumas mudanças que ocorreram no balanço e que impactam nos
conceitos, assim como nas análises que serão efetuadas posteriormente.
Figura 2
Fonte: Elaborado pelo autor
Apresentação de grupos
O Balanço, até o ano de 2007, apresentava alguns grupos como:
Passivo
Mudanças no Balanço Patrimonial
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU094/aula1/img/figura2%20.png
Diferido;
Resultados de Exercícios Futuros;
Conta Lucros Acumulados ainda fazia parte do Patrimônio Líquido.
No entanto, algumas mudanças aconteceram não só com essa demonstração, mas com a contabilidade como
um todo.
Promulgação da Lei nº 11.638
Segundo Assaf Neto e Lima (2014), em 2007, houve a promulgação da Lei nº 11.638, que teve como principal
objetivo adequar os padrões contábeis conhecidos e seguidos no Brasil aos padrões internacionais, para fornecer
informações financeiras mais detalhadas e principalmente, mais transparentes aos investidores de mercado.
A harmonização contábil foi bastante importante, pois permitiu que os balanços se adequassem aos padrões
internacionais, o que levou a uma maior facilidade de avaliação dessas demonstrações em um conceito
internacional, facilitando, o acesso de empresas brasileiras ao mercado externo.
Dessa forma, os custos de captação foram reduzidos, pois esse dinheiro era mais barato que aquele proveniente
de empréstimos captados dentro do país. Assim, buscou-se deixar a contabilidade brasileira mais próxima do
mercado, principalmente do internacional.
Padronização das demonstrações financeiras
Balanços de companhias brasileiras devem seguir padrões internacionais, que são mais próximos do padrão
seguido na Europa, conhecidos pela sigla IFRS (Internacional Financial Reporting Standards) ou Padrões
Internacionais de Relatórios Financeiros. Essas normas são formadas por um conjunto de princípios adotados
pela comunidade europeia em 2005, e posteriormente por outros países, para padronizar as demonstrações
financeiras (ASSAF NETO; LIMA, 2014).
Substituição da DOAR
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de
Caixa (DFC), que demonstra, de uma melhor forma, os fluxos de dinheiro na empresa (ASSAF NETO; LIMA, 2014).
Elaboração e a apresentação da DVA
Foi instituída a elaboração e a apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), que detalha como a
riqueza da entidade é gerada e distribuída (ASSAF NETO; LIMA, 2014).
Diante das mudanças que acabamos de ver, foi possível compreender o balanço patrimonial e sua configuração,
bem como a questão das mudanças tanto nessa demonstração quanto na contabilidade como um todo, em
virtude das atualizações societárias feitas por causa da internacionalização da contabilidade.
Você viu anteriormente que não existe mais a conta de Lucros Acumulados dentro do Patrimônio Líquido, e que
isso foi uma mudança que ocorreu na internacionalização da contabilidade.
Nesse contexto, outra demonstração importante a ser conhecida é a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL). Vejamos o esquema a seguir, a fim de entendermos melhor o funcionamento dessa
demonstração:
Figura 3
Fonte: Elaborado pelo autor
DMPL
Atenção!
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU094/aula1/img/figura3.png
A DMPL não é exigida no aspecto societário (o que aparece é a DLPA), mas é uma demonstração mais
abrangente e que fornece mais informações para a análise da empresa em geral, ao apresentar toda a
movimentação do Patrimônio Líquido, e não só a distribuição do lucro que ocorre na DLPA.
Complementação das informações fornecidas pelo Balanço Patrimonial e pela Demonstração do Resultado
do Exercício
A DMPL contém, em uma de suas colunas, a DLPA, e é importante para o processo decisório, pois complementa
as informações fornecidas pelo Balanço Patrimonial e pela Demonstração do Resultado do Exercício.
Vamos, então, detalhar como funciona a integração da DLPA à DMPL para que você entenda como esse conceito
é utilizado na análise da empresa. A estrutura básica da DLPA é a seguinte:
(=) Saldo Inicial de Lucros Acumulados
(+-) Ajustes de exercícios anteriores
(+-) Efeitos de mudanças de critérios contábeis
(+-) Retificação de erro de exercícios anteriores
(-) Parcela do lucro incorporada ao Capital Social
(+) Reversão de reservas (+) Lucro Líquido do Exercício
(=) Saldo disponível para a administração
(-) Reserva Legal
(-) Reserva Estatutária
(-) Reserva para Contingências
(-) Reserva de Lucros para Expansão
(-) Reserva para Lucros a Realizar
(-) Dividendos a Distribuir
(=) Saldo final de Lucros Acumulados
Você compreendeu a importância dessa demonstração dentro da contabilidade, principalmente depois das
alterações na legislação societária com a necessidade de distribuição do lucro do período?
A DLPA, que faz parte da DMPL, liga justamente a Demonstração do Resultado do Exercício ao Balanço, uma vez
que o lucro apresentado na DRE deve ser distribuído de acordo com as contas da DLPA, lembrando que estas
podem variar de empresa para empresa. Veja, a seguir, um modelo de DMPL:
Tabela 2
Movimentações
Capital realizado Reservas decapital Reserva de lucros
Lucros,
prejuízo/
acumulados
Total
Capital
subscrito
Capital
realizar
Ágio na
emissão
de
ações
Doações Contingência Legal Estatutária
Reserva
de lucros
para
expansão
Reserva
de
lucros a
realizar
Saldo em
Integração da DLPA à DMPL
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL
Movimentações
Capital realizado Reservas decapital Reserva de lucros
Lucros,
prejuízo/
acumulados
Total
Capital
subscrito
Capital
realizar
Ágio na
emissão
de
ações
Doações Contingência Legal Estatutária
Reserva
de lucros
para
expansão
Reserva
de
lucros a
realizar
Ágio em
Emissão de
ações
Doações
Aumento de
capital
Reversões de
reservas p/
Contingências
Lucro Líquido
do exercício
Proposta da
Adm, de Dest.
Lucro
Reserva para
contingências
Reserva Legal
Reserva de
lucros para
Expansão
Dividendos
Saldo em
Legenda da tabela.
Note que a coluna da DLPA (Lucros/Prejuízos acumulados) foi destacada.
Ela é importante quando utilizada em análises, pois permite a observação das modificações ocorridas no
Patrimônio Líquido, que é o grupo que representa o capital próprio, ou seja, os sócios ou acionistas.
A DMPL não é obrigatória de acordo com o aspecto societário (Lei nº 6.404/76), entretanto é exigida pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta o mercado de ações (sociedades anônimas de capital
aberto) e tambémfaz parte das demonstrações exigidas pela Comissão de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Atenção!
Notas
CVM
Comissão de Valores Mobiliários Responsável por normatizar e assegurar o bom funcionamento do mercado de
bolsa e de balcão brasileiro. Para mais informações sobre a CVM, acesse:
http://www.cvm.gov.br/acessoainformacao/ [http://conteudo.cvm.gov.br/acessoainformacao/] .
CPC
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Para mais informações sobre CPC, acesse: http://www.cpc.org.br/cpc
[http://www.cpc.org.br/cpc] .
Até aqui, tratamos e compreendemos os seguintes conceitos:
Balanço Patrimonial
Demonstra a situação financeira das empresas.
DLPA
Apresenta a ligação entre o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Atente para esta expressão em destaque. Você sabe o que ela significa? A seguir, definiremos essa demonstração
e trataremos de sua importância para a Análise das Demonstrações.
A DRE apresenta a seguinte estrutura:
Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(=) Receita Líquida de vendas ou receita operacional líquida
(-) Custo das Mercadorias Vendidas/ Produtos Vendidos/ Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas operacionais
(+) Outras receitas operacionais
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas Financeiras
(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes dos tributos
(-) CSLL
(-) IRPJ
(=) Resultado do exercício após CSLL/IRPJ
(-) Participações societárias sobre o Lucro
(=) Resultado Líquido do Exercício
(=) Lucro/Prejuízo por ação
A DRE apresenta então, o confronto das Receitas, Custos e Despesas e evidencia o resultado do período, que
pode ser representado por lucro e prejuízo.
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
http://conteudo.cvm.gov.br/acessoainformacao/
http://www.cpc.org.br/cpc
Você sabe quais são as diferenças entre a DRE e o Balanço Patrimonial?
Balanço Patrimonial
Demostração estática: apresenta a situação patrimonial em um determinado momento
Demostração do resultadodo exercíciov - DRE
Demostração dinâmica: mostra o cálculo do resultadodo exercício, demostrando outra diferença, uma vez qe o
resultado está ligado ao aspecto econômico.
O entendimento dessas duas demonstrações se faz muito importante para o início da análise das demonstrações
uma vez que é preciso compreender que o resultado econômico nem sempre se reflete em financeiro, o que
será melhor entendido na Demonstração de Fluxo de Caixa.
Estudemos, a seguir, essa demonstração.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória com a Lei nº 11.638/7 para as sociedades
anônimas de capital aberto e para aquelas com Patrimônio Líquido superior a 2 milhões de reais na data de
encerramento do balanço.
De forma resumida, mostra os pagamentos e recebimentos que passaram por caixa e equivalentes de caixa
(engloba também o conceito de bancos e aplicações de liquidez de curto prazo).
Divide-se nos seguintes grupos que permite entender todas as atividades da empresa:
Fluxo de caixa das operações
Relaciona-se tanto com a produção quanto com a entrega de bens e serviços, sendo que as entradas de
recursos são representadas por recebimento na venda de bens e serviços e as saídas estão relacionadas aos
pagamentos de fornecedores, salários, impostos, e outras contas que sejam necessárias para a atividade
operacional da empresa.
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Atividades ligadas a empréstimos e financiamentos. Incluem recebimentos de empréstimos e demais entradas
de recursos financeiros e as saídas são caracterizadas por pagamentos de dividendos.
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Representado pelas atividades de investimentos relacionados aos aumentos ou diminuições de ativos utilizados
na produção de bens e serviços.
A DFC pode ser elaborada tanto pelo método direto, que parte da movimentação direta de caixa e equivalentes
de caixa, demonstrando os itens que entraram e saíram dessas contas, quanto pelo método indireto, a partir do
resultado.
A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser exigida para as sociedades anônimas de capital aberto. Essa
demonstração informa o valor da riqueza gerada pela empresa e como é distribuída entre os entes.
A DVA parte da DRE e uma se diferencia da outra no sentido de sua apresentação. Vejamos:
Diferença entre Balanço Patrimonial e DRE
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
Figura 5
Fonte: Elaborado pelo autor
Para verificar sua aprendizagem, você fará, agora, alguns exercí cios. Qualquer dúvida, retorne ao conteúdo.
Lembre-se de que tais atividades não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são de suma importância para
o aproveitamento de seus estudos.
Ao responder cada questão, clique no botão Confirmar, verificando seu gabarito.
Exercícios de fixação
De acordo com a legislação fiscal vigente qual é o conjunto de demonstrações contábeis que deverão ser
elaboradas e apresentadas?
Balanço Patrimonial, DRE, DMPL, DFC e DVA.
Balanço Patrimonial, DRE, DMPL e DLPA, DFC e DVA.
Balanço Patrimonial, DRE, DLPA, DFC e DVA.
Balanço Patrimonial, DRE, DMPL, DOAR e DVA.
Balanço Patrimonial, DR, DLPA, DFC e DVA.
O Balanço Patrimonial é uma das demonstrações exigidas na legislação societária e possui papel fundamental
dentro da contabilidade. Que tipo de informação pode ser obtido com sua análise?
Econômica e financeira.
Financeira e econômica.
Patrimonial e econômica.
Tributária e econômica.
Financeira e patrimonial.
As contas contábeis estão dispostas no Balanço para o melhor entendimento das origens e aplicações dos
recursos. Quanto ao grau de liquidez do Ativo e exigibilidade do Passivo como estão classificados os elementos
no Balanço Patrimonial?
Liquidez decrescente e exigibilidade decrescente.
Realização decrescente e exigibilidade decrescente.
Liquidez crescente e exigibilidade crescente.
Liquidez decrescente e realização decrescente.
Realização crescente e liquidez crescente.
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU094/aula1/img/figura5.png
O entendimento do ciclo operacional é extremamente importante para a Análise das Demonstrações Contábeis.
Que tipo de influência esse tipo de análise tem nas demonstrações contábeis?
Na definição de Circulante e Não Circulante.
Na definição dos grupos patrimoniais.
Na definição das contas contábeis.
Na definição da atividade da empresa.
Na definição das técnicas de análise.
Qual importante demonstração, do ponto de vista societário e que também é utilizada na Análise das
Demonstrações Financeiras, passou a ser exigida no lugar da DOAR de acordo com as alterações da lei
6.404/76?
DVA
DFC
DRE
DRA
DMPL
As demonstrações contábeis possuem diferentes tipos de informações que são utilizadas por diferentes tipos de
usuários. No atual contexto, que demonstração assumiu uma nova responsabilidade e faz a ponte entre a
Demonstração do Resultado de Exercícios e o Balanço Patrimonial, mais especificamente falando do grupo do
Patrimônio Líquido?
DMPL
DLPA
DFC
DRE
DVA
Analisando o tipo de informação evidenciada no Balanço Patrimonial e comparando com as informações obtidas
na Demonstração do Resultado do Exercício como a informação fornecida pela DRE pode ser conceituada?
Informação dinâmica e econômica.
Informação estática e econômica.
Informação estática e financeira.
Informação dinâmica e financeira.
Informação dinâmica e patrimonial.
A diferença entre a informação financeira e a econômica pode ser entendida por uma demonstração contábil em
particular. Qual é essa demonstração?
BP
DRE
DMLP
DLPA
DFC
Nesta aula:
Compreendemos as demonstrações contábeis obrigatórias;
Descrevemos o tipo de informação que as demonstrações contábeis fornecem para a utilização na
análise das demonstrações contábeis.
Na próxima aula:
Análise das demonstrações contábeis;
Técnicas de análise das demonstrações contábeis.ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
BRASIL. Lei 6.404, de 15 de Dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm] . Acesso em: 28 ago. 2014.
______. Lei 11.638, de 28 de Dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, e da Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições
relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm] . Acesso em: 28 ago. 2014.
_______. Lei 11.941, de 27 de maio de 2009. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/lei/l11941.htm [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm] . Acesso
em: 28 ago. 2014.
Na Demonstração de Fluxos de Caixa encontramos três grupos que irão representar as atividades da empresa. O
aporte de Capital Social, ou seja, aumento do mesmo com integralização por parte dos sócios pode ser
caracterizado em qual grupo da DFC?
Operacional
Financiamento
Patrimoniais
Investimentos
Financeiros
Síntese
Próxima aula
Referências
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm

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