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FE AV2
FILOSOFIA MODERNA - SÉCULO XVII
É considerada como a visão do princípio da filosofia moderna e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica. 
Frequentemente é chamada de "idade da razão“
É considerada a sucessora da renascença e predecessora da Idade do Iluminismo.
Alternativamente, ela pode ser vista como uma visão prévia do Iluminismo.
Características gerais do saber no século XVII
De acordo com Marilena Chauí, podemos considerar as várias filosofias que polemizaram entre si nesse período, os filósofos concebendo a metafísica, a ciência da Natureza, as técnicas, a moral e a política de maneiras diferenciadas. 
No entanto, para quem olha de longe, é impossível não reconhecer a existência de um campo de pensamento e de um campo discursivo comuns a todos os pensadores modernos e no interior dos quais suas semelhanças e diferenças se configuram. 
A distinção entre filosofia e ciência é recente (consolidou-se apenas nos meados do século XIX), de modo que os pensadores do século XVII são considerados sábios (e não intelectuais, noção que também é muito recente) e não separam seus trabalhos científicos, técnicos, metafísicos, políticos. 
Para eles, tudo isso constitui a filosofia e cada sábio costuma ser um pesquisador ou um conhecedor de todas as áreas de conhecimento, mesmo que se dedique preferencialmente mais a umas do que a outras. 
A nova Ciência da Natureza ou Filosofia Natural
Pode-se dizer que a nova Ciência da Natureza ou Filosofia Natural possui três características:
01) a passagem da ciência especulativa para a ativa, na continuidade do projeto renascentista de dominação da Natureza e cuja fórmula se encontra em Francis Bacon: "Saber é Poder"; 
02) a passagem da explicação qualitativa e finalística dos naturais para a explicação quantitativa e mecanicista: é o abandono das concepções aristotélico-medievais sobre as diferenças qualitativas entre as coisas como fonte de explicação de suas operações (leve, pesado, natural, artificial, grande, pequeno, localizado no baixo ou no alto) e da ideia de que os fenômenos naturais ocorrem porque causas finais ou finalidades os provocam a acontecer. 
3) conservação da explicação finalística apenas no plano da metafísica:
a liberdade da vontade divina e humana e a inteligência divina e humana, embora incomensuráveis, se realizam tendo em vista fins a serem alcançados.
Hobbes suprimirá boa parte das finalidades no campo da moral, dando-lhe uma fisionomia mecanicista.
Espinosa suprimirá a finalidade na metafísica e na ética, criticando-a como superstição e ignorância das verdadeiras causas das ações. 
René Descartes
Ele considerou a matemática como modelo de sua reflexão filosófica e, com isso, pretendia elaborar uma matemática universal para todos os assuntos. 
Ao tomar conhecimento da condenação de Galileu, desiste de publicar a sua obra (O Tratado do Mundo). 
Em 1637, publicou em francês seus tratados científicos que tem como introdução “O Discurso do Método”.
Adquiriu fama e sua obra foi condenada. 
Projeto Filosófico
No Discurso do Método afirmar ser o bom senso, isto é, a racionalidade, é uma luz natural ao homem. 
O erro resulta na realidade de mal uso da razão.
A finalidade do método é por a razão no bom caminho. Portanto, o método visa o conhecimento, a elaboração de uma teoria científica
Este é o sentido das regras que Descartes formula e essas se inspiram na geometria, mas por serem simples devem ser seguidas à risca. Jamais deixar de observá-las.
AS QUATRO REGRAS DE RENÉ DESCARTES
01- O primeiro passo: jamais aceitar como exata coisa alguma que eu não conheça evidentemente.
02- Consiste em dividir cada dificuldade a ser examinada em tantas partes quantas possíveis e necessárias para resolvê-las.
03) O terceiro impor ordem nos meus pensamentos, começando pelos assuntos mais simples de serem conhecidos.
04) O último, fazer para cada caso enumerações tão exatas que esteja certo de não ter esquecido nada, assim nunca se confundirá o falso com o verdadeiro, chegando ao verdadeiro conhecimento. 
TESE CENTRAL DOS INATISTAS
“Se não possuirmos em nosso espírito a razão e a verdade, nunca teremos como saber se um conhecimento é verdadeiro ou falso, isto é, nunca saberemos se uma ideia corresponde ou não à realidade a que ela se refere. Não teremos um critério seguro para avaliar nossos conhecimentos”.
EMPIRISMO
Deriva da palavra grega “empiria”, que significa basicamente uma forma de saber derivado da experiência sensível, e de informações acumuladas com base nesta experiência, permitindo a realização de fins práticos. 
Portanto, podemos entender, a grosso modo, o que o “empirismo” é a posição filosófica que toma a experiência como guia e critério de validade de suas afirmações, especialmente nos campos da teoria do conhecimento e da filosofia da ciência. 
O princípio do empirismo é a frase de inspiração aristotélica: 
“Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”. 
Ou seja, todo conhecimento resulta de uma base empírica, de percepções ou impressões sensíveis sobre o real, elaborando-se e desenvolvendo-se a partir desses dados da realidade sensorial. 
Os empiristas, portanto, rejeitam a noção de idéias inatas ou de um conhecimento anterior à experiência ou independente desta. 
O empirismo e o racionalismo de Descartes, constituíram conjuntamente algumas das principais correntes do pensamento moderno na sua fase inicial. 
A corrente empirista desenvolveu-se, sobretudo na Inglaterra e entre os filósofos de língua inglesa. 
Está diretamente ligada à criação da Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento Natural, fundada em 1660 e patrocinada pelos ricos comerciantes de Londres.
 Tese do Empirismo: A experiência é a fonte, a origem da razão e das ideias racionais e a nossa mente é como uma folha em branco que será preenchida pelos conteúdos advindos de nossa experiência sensível.
Bacon e o método experimental
Podemos distinguir dois aspectos, inter-relacionados, da contribuição de filosófica de Bacon, que examinaremos a seguir: 
1) sua concepção de pensamento crítico contida na teoria dos ídolos; 
2) sua defesa do método indutivo no conhecimento científico e de um modelo de ciência anti-especulativo e integrado com a técnica. 
Assim, como Descartes, a filosofia de Bacon caracteriza-se por uma ruptura bastante explícita em relação à tradição anterior, sobretudo a escolástica de inspiração aristotélica. 
A preocupação fundamental de Bacon é com a formulação de um método que evite o erro e coloque o homem no caminho do conhecimento correto. 
Este é um dos sentidos principais do pensamento crítico, que marcará fortemente a filosofia moderna, vendo a tarefa da filosofia como a libertação do homem de preconceitos, ilusões e superstições. 
Jean-Jacques Rousseau (1712-78)
Nascido em Genebra (Suíça), foi um dos mais importantes pensadores do séc. XVIII no campo da política, da moral e da educação, influenciando os ideais do Iluminismo e da revolução Francesa (1789). 
O ponto de partida de sua filosofia é uma concepção de natureza humana representada pela famosa ideia segundo a qual “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe” (Contrato Social, livro I, cap. 1), à qual se acrescenta a ideia de que “o homem nasce livre e por toda parte se encontra acorrentado”. 
Porém não é toda e qualquer sociedade que Rousseau condena, mas sim aquela que acorrenta e aprisiona o homem, chegando a adotar como modelo de sociedade justa e virtuosa a Roma republicana do período anterior aos césares. 
É possível, portanto formular um ideal de sociedade em que os homens seriam livres e iguais, ideal este que servirá de inspiração à Revolução Francesa.
A grande questão para Rousseau consiste em saber como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar que a vida em sociedade pode lhe dar. 
Segundo a teoria do contrato social, a soberania política pertence ao conjunto dos membros da sociedade. 
O fundamento dessa soberania é a vontade geral, que não resulta apenas na soma davontade de cada um. 
A vontade particular e individual de cada um diz respeito a seus interesses específicos, porém, enquanto cidadão e membro de uma comunidade, o indivíduo deve possuir também uma vontade que se caracteriza pela defesa do interesse coletivo, do bem comum. 
É papel da educação a formação dessa vontade geral, transformando assim, o indivíduo em cidadão, em membro de uma comunidade. 
O processo educativo pressupõe o conhecimento profundo e dá a devida importância às leis psicológicas do desenvolvimento do educando. 
São essas as leis que devem orientar todo o processo educativo, deixando-se de lado todas as especulações teóricas a esse respeito. 
ILUMINISMO – SÉC. XVIII
O Iluminismo reflete a necessidade de tornar transparente à razão. 
O pressuposto básico do iluminismo afirma, portanto que todos os homens são dotados de uma racionalidade que é uma espécie de luz natural. 
O Iluminismo possui um caráter pedagógico, ou seja, o pensamento iluminista é fortemente voltado para o laico e o secular. 
O Iluminismo volta-se contra toda autoridade que não esteja submetida à razão e à experiência. 
O homem poderá atingir o que Kant chama de sua maioridade, quer dizer pensar por si mesmo. 
Neste sentido o Iluminismo tem sempre um caráter ético e emancipador, ou seja, da autonomia da razão.
O pano de fundo do Iluminismo é a filosofia crítica que tem como características, três pressupostos básicos: 
a liberdade; o individualismo e a igualdade jurídica. 
Nesse sentido a Revolução Francesa (1789) pode ser considerada uma tentativa de concretização desses ideais: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. 
Os homens nascem e permanecem livres, é o artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem. 
Immanuel Kant (1724-1804)
No plano da teoria do conhecimento, Kant se propôs a conciliar o inatismo com o empirismo, através do exercício da crítica superou os limites das duas correntes e provocando uma ruptura epistemológica com o modelo objetivista.
Sua obra pode ser vista como um marco na filosofia moderna. E se notabiliza por duas obras clássicas, em especial: 
a “Crítica da razão pura”, na qual desenvolve a crítica do conhecimento, e “Crítica da razão prática”, em que analisa a moralidade.
Entre os neo-humanistas, ele foi o principal filósofo que proclamou a saída do homem do estado de incapacidade em que jazia sob o peso da tradição da autoridade. 
Desafia o homem para que se atreva servir a razão.
Define a filosofia como “a ciência da relação de todo conhecimento e de todo uso da razão com o fim último da razão humana”, caracterizando-se pelo tratamento de quatro questões fundamentais:
O que posso saber? 
Que diz respeito à metafísica, no sentido kantiano de investigação sobre a possibilidade de legitimidade do conhecimento.
O que devo fazer? 
Cuja resposta é dada pela moral.
O que posso esperar? 
O problema da esperança, de que trata a religião.
O que é o homem? 
Objeto da antropologia, à qual em última análise se reduzem as outras três e que é na verdade a mais importante das quatro.
Tendo em vista estas questões, o filósofo deve determinar:
A - As fontes do saber humano;
B - A extensão do uso possível e útil de todo saber;
C) Os limites da razão;
O pensamento de Kant também se insere dentro do movimento de crítica à educação dogmática, aberto pela ilustração. 
Embora não concebesse as normas e os modelos conforme a própria existência concreta e variável (mas de um sujeito universal), nem por isso admite o modelo tradicional de ideal, que se imporia exteriormente ao indivíduo. 
Estrutura de Teoria do Conhecimento para Inatistas e Empiristas
Teoria do Conhecimento – Kant
POSITIVISMO AUGUSTO COMTE (1798-1857)
Para ele a humanidade (e o próprio indivíduo na sua trajetória pessoal), passa por diversos estágios até alcançar o estado “positivo”, que se caracteriza pela maturidade do espírito humano. 
O termo “positivo” designa o “real”, em oposição às formas teológicas ou metafísicas de explicação do mundo que predominavam na filosofia. 
O positivismo exprime a exaltação provocada no século XIX pelo avanço da ciência moderna, capaz de revolucionar o mundo com uma tecnologia cada vez mais eficaz: “Saber é poder”. 
 Esse entusiasmo desembocou em várias correntes de pensamento dentre elas destacamos o cientificismo, visão reducionista segundo a qual a ciência seria o único conhecimento válido. 
Deste modo, o método das ciências da natureza (baseado na observação, experimentação e matematização), deveria ser estendido a todos os campos de indagação e a todas as atividades humanas, inclusive a educação como veremos a seguir.
Augusto Conte estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.
O positivismo permeou de maneira eficaz a pedagogia daí em diante, ora de maneira explícita, ora camuflada. Ele também, atuou de maneira marcante no conteúdo e na forma de educar das escolas estatais, sobretudo na luta a favor do ensino laico das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa. 
No século XX ainda permaneceu viva essa influência. 
Por exemplo, a psicologia comportamentalista de Watson e Skiner serviu de base a muita teoria pedagógica. 
No Brasil, o positivismo influenciou as medidas governamentais do início da República e, na década de 70, por ocasião da tentativa de implantação da escola tecnicista.
Século XX: A filosofia Contemporânea
É, em grande parte, o resultado da crise do pensamento moderno no século XIX, que entra em crise a partir das críticas de Hegel que aponta para a necessidade de levar em conta o processo histórico de formação da consciência e de Marx que questiona seus pressupostos idealistas. 
Essa ruptura já vinha se manifestado tanto com relação ao racionalismo quanto ao empirismo no que se referia ao conhecimento e à ciência como modelos privilegiados de relação do homem com a realidade. 
Processo Educativo - Século XX
O processo educativo deve integrar-se na experiência concreta, nos interesses e necessidades do educando, deve tornar-se processo individualizado. Afinal... Em que consiste o processo educativo contemporâneo?
Por que essa indefinição? Seria ocasionado pela crise e a instabilidade que amolda o mundo desde o início do século XX, tanto no campo social, político e econômico, como também, e mesmo forçosamente, no campo da educação.
O século XX foi rico em experiências educacionais e no pluralismo de teorias pedagógicas. 
Constatamos notáveis transformações tanto no campo, quanto na cidade e na mentalidade, de tal forma que podemos identificar a crise por que passa a humanidade na transição do milênio. 
Há a constatação do envelhecimento de alguma coisa que não serve mais, e ao mesmo tempo o esforço no sentido de encontrar novos caminhos de saídas.
Na busca de novos caminhos a educação passando a ter um caráter político, devido à importância que exerce na sociedade, sendo instrumento de transmissão da cultura e formação da cidadania.
A sociedade contemporânea marcada profundamente pela mentalidade utilitarista e pragmática em que tudo gira em torno do que dá retorno imediato, status e poder, precisa com urgência encontrar soluções. 
Quanto aos nossos sistemas de educação, estes só abrigam eternos vícios do intelectualismo, do dogmatismo e de uma burocracia onipotente. 
FT
CAFÉ FILOSÓFICO – AULAS 01 A 03
Assista ao vídeo: Ser ou não-ser – Sócrates, a ética. Disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=n5-SXAtmPk0  
Tendo por base o conteúdo das aulas responda as seguintes questões:
a) Qual o novo modelo de educação que se inicia na Grécia Antiga com o nascimento do pensamento filosófico-científico? Procure fazer uma pesquisa sobre a Paideia Grega.
b) A democracia grega na antiguidade era restrita apenas àqueles que eram considerados cidadãos (a minoria da população proprietária de terras) para o exercício do poder político. Comosomos herdeiros da cultura clássica (greco-romana), perguntamos: atualmente no Brasil superamos o caráter excludente da democracia grega? Justifique sua resposta.
A) Sobre a Paideia Grega, Platão a define desta forma "...toda a verdadeira educação ou Paideia, a que é educação na aretê (virtude), que enche o homem do desejo e da ânsia de se tornar um cidadão perfeito, e o ensina a mandar e a obedecer, sobre o fundamento da justiça " (PLATÃO, Leis, 643 e in: JAEGER, s.d.: 136). Retirado do site: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/links/paideia.htm em 01/03/2012
Ao meu ver, é uma formação geral que construirá o homem como homem e como cidadão.
A partir do séc. IV os gregos deram o nome de Paidéia a toda a sua tradição.
B) Infelizmente ainda não o superamos. Temos o nome de país democrático, mas se procurarmos exercer essa democracia, vamos descobrir que na verdade os que possuem riqueza e poder nos controlam de outras formas: nos deixam pensar que estamos no controle,porém nos influenciam através de propagandas, escândalos e outros casos na mídia em prol de seus interesses, e nós ficamos iludidos de que conseguimos praticar nossa cidadania.
CAFÉ FILOSÓFICO – AULAS 01 A 06
Assista a um trecho do filme: O Nome da Rosa disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=sV7ET145t0M
Responda as seguintes questões:
a) diferencie a Patrística da Escolástica?
b) explique o critério de verdade que prevaleceu na Idade Medieval.
a) Entende-se por patrística o período do pensamento cristão que se seguiu à época neotestamentária, e chega até ao começo da escolástica: isto é, os séculos II-VIII da era vulgar.
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros séculos, elaborada pelos Pais da Igreja e pelos escritores escolásticos, consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. 
Escolástica é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a cristandade. Começa a se falar de escolástica a partir do momento em que existe um ensino organizado, e a preocupação de expor sistematicamente a doutrina cristã. 
Portanto, se a patrística interessa imensamente à história do dogma, interessa muito menos à história, em que terá importância fundamental a escolástica. 
b) Na Idade Média, entre os séculos V e XV, havia verdades absolutas. A Igreja era a voz suprema, a fé antecedia a razão. Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. De acordo com a doutrina católica, a fé representava a fonte mais elevada das verdades reveladas - especialmente aquelas verdades essenciais ao homem e que dizem respeito à sua salvação.
CAFÉ FILOSÓFICO – AULAS 07 E 08
Assista ao Vídeo David Hume e o empirismo que se encontra no site: http://www.youtube.com/watch?v=SWxYkH_zCJk  
Assista ao Vídeo Ser ou não Ser – Kant que se encontra no site: http://www.youtube.com/watch?v=1argw1pCM1k  
Enfrentar as questões referentes à problemática do conhecimento é uma das tarefas da Filosofia. Sendo assim, responda as seguintes questões:  
a) Diferencie o inatismo de René Descartes do Empirismo Inglês sobre as origens das ideias.
b) Qual a compreensão de Immanuel Kant sobre o conhecimento?
O empirismo diz que a origem das Ideias se dá pela nossa experiência, com a percepção que temos das coisas através dos nossos sentidos. E no inatismo a origem das ideias se dá pela razão, inatas e estritamente objetivista.
http://www.armazem.literario.nom.br/autoresarmazemliterario/eles/martinhocarloshost/filosofia/17_modulo17.htm
Para Kant o conhecimento é possibilitado por condições a priori (independentes da experiência) e por condições a posteriori (decorrentes da experiência). O sujeito (aquele que conhece) é dotado de sensibilidade e de entendimento, que juntos concorrem para a possibilidade do conhecimento.
A sensibilidade fornece-nos as impressões sensíveis, que são matéria a posteriori. Mas mesmo a sensibilidade - para poder exercer o seu papel de receptividade face ao mundo dos objetos externos – é dotada de formas a priori : as intuições puras do espaço e do tempo. Também o entendimento trabalha a matéria a posteriori das sensações, mas a partir dos conceitos puros do entendimento.
A dimensão a posteriori, é sempre um domínio do subjetivo, do particular, mas a dimensão a priori do conhecimento pode garantir a universalidade, a possibilidade de um conhecimento efetivo. Ou seja, em Kant, nunca uma dimensão apenas está presente de modo exclusivo, no processo do conhecimento: mesmo a experiência para ser entendida e efetiva, embora seja a posteriori, necessita da dimensão a priori (das intuições puras).
http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htm
CAFÉ FILOSÓFICO – AULAS 09 E 10
O século XIX é marcado pela consolidação do sistema capitalista industrial de produção e da formação do Estado-Moderno ou Estado-Nação como novo modelo de poder para organizar as relações políticas, econômicas e sociais do capitalismo. O modelo de Estado da burguesia capitalista está pautado no contrato social entre Estado e Sociedade Civil. Dentre eles podemos destacar o seguinte: “A educação é direito de todos e dever do Estado”. Desta forma perguntamos:
a) A partir deste princípio como podemos entender o papel do professor na sociedade moderna?
b) Todos tem direito à educação? A educação é oferecida igualmente a todos? Justifique sua resposta.
a) O papel do professor na sociedade atual é fundamental, pois é sua responsabilidade mediar e possibilitar as interações entre os alunos com o conhecimento como um processo de descoberta, de produção, troca e cooperação. Um professor hoje não só ensina como também educa, mesmo não sendo esse o seu papel. Ser professor atualmente implica em um compromisso constante com as práticas sociais. É estimular o pensamento crítico dos alunos e ao mesmo tempo lutar pela garantia e permanência de todos na escola. Como a Verginia Colombo citou, englobando pai, mãe, psicólogo... é uma profissão que infelizmente não é valorizada como se deveria em nosso país, não somente em relação ao salário, mas principalmente como profissionais.
b) Sim, todos tem direito à educação. Porém uns a conseguem com muito mais esforço do que outros. É o caso dos que se aventuram em uma longa viagem em busca de algum colégio ou professor voluntário, seja por meios terrestres como ônibus, metro ou até mesmo por barcos como nos Ribeirinhos do Amazonas. Na teoria deveria funcionar, mas no Brasil creio que estamos muito longe de oferecer educação igualitária para todos. Enquanto não soubermos valorizar o conhecimento e os profissionais que se dedicam à instrução, penso que nada mudará.
Fontes: http://www.rieoei.org/rie33a03.htm
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/educa%C3%A7%C3%A3o-na-sociedade-de-informa%C3%A7%C3%A3o/o-papel-do-professor-na-sociedade-do-conhecimento

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