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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
 
PEDAGOGIA
 
LIANE GONÇALVES FLORES RA173698
 
 
 A INTERAÇÃO ENTRE ESCOLA/FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM TGD ( TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO)
Um olhar cauteloso aos proveitos educacionais que essa cooperação pode promover 
 
 
 
São Leopoldo
2021
Sumário
SUMÁRIO ................................................................................................................01 
RESUMO .................................................................................................................02 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................03 
2. OBJETIVOS ..............................................................................................................04 
2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................04 
2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................04 
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 05 
3.1 Tipo de Pesquisa ..............................................................................................05 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................06 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................11 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................12 
 
RESUMO
 O propósito deste artigo é fazer uma revisão bibliográfica para mostrar e fortalecer o conceito da necessidade de inclusão na sala de aula, considerando que a mesma, sem dúvida, ainda está sendo um grande desafio das escolas, pois o sistema escolar passou a adotar um único tipo de escola: a regular, que acolhe todos os alunos apresentando meios e recursos adequados e oferecendo apoio àqueles que encontram dificuldades para a aprendizagem, o qual proponho uma reflexão sobre a dança, compreendendo-a como um processo educativo e inclusivo capaz de propiciar a aquisição de conhecimento a partir de experiências vividas com pessoas Portadoras de TGD (Transtornos Globais do desenvolvimento). 
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola 
regular e transforma a escola em um espaço para todos, pois envolve muito mais que 
apenas o aluno NEE, envolve também a família e a sociedade, favorecendo a 
diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter 
necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. 
Este estudo deu-se em uma escola municipal de Novo Hamburgo - RS, onde 
atuo, o qual investiga e traz à discussão assuntos referentes a política de inclusão que 
a escola adota, a realidade interacional dos professores e dos alunos portadores de 
necessidades educacionais. 
A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica realizada em livros, 
artigos e legislações que se debruçam sobre o tema em análise; correlacionando com 
o que está determinado em lei e a realidade cotidiana. 
 Palavras-chave: Inclusão Escolar, Integração, dança, meio social, cooperação família e escola.
 
1. INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho analisa o processo de desenvolvimento da educação inclusiva para as crianças com necessidades especiais, assim como a função de estar proporcionando a elas uma maior interação com as demais pessoas á sua volta, pois desde
1999, por lei, todas as instituições de ensino são obrigadas a aceitar matrículas de pessoas com necessidades especiais. A partir disto, pode-se observar a abrangência das políticas públicas em torno da inclusão escolar para as crianças com necessidades especial, destacando a elaboração em 2001 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, visando à criação de diretrizes para realização eficaz da inserção deste aluno no ambiente escolar (CARNEIRO, 2012). Esse assunto é relevante, pois trabalhamos em escolas públicas onde se percebe muitas inclusões. Como educadoras e alunas de Pedagogia, tivemos a preocupação em ampliar os pensamentos sobre o assunto, a fim de apoiar a inclusão dessas crianças no convívio educacional, partindo da estimativa que se faz necessário um planejamento e algumas estratégias para que todos os envolvidos nesse processo se sintam seguros, tranquilos, e acima de tudo fortaleçam a autoconfiança e desenvolvam as suas capacidades no dia a dia. Um Sistema Escolar Inclusivo é aquele cuja comunidade educativa tem o 
desafio de conseguir que a generalidade de seus alunos, seja qual forem suas 
diferenças, consiga ter sucesso na aprendizagem. Para a realização de uma 
educação especial e transformadora de fato, pois ela é fruto da mudança de 
concepção de sociedade, do avanço das políticas públicas e dos movimentos sociais 
que pressionam o Estado na viabilização de seus direitos como sujeitos. 
 Conforme Araújo (1998, p.44) diz: “[...] a escola precisa abandonar um modelo 
no qual se esperam alunos homogêneos, tratando como iguais os diferentes, e 
incorporar uma concepção que considere a diversidade tanto no âmbito do trabalho 
com os conteúdos escolares quanto no das relações interpessoais”
2. OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Demonstrar a importância da cooperação entre família e escola reforçando o 
valor do convívio social de alunos com inclusão, desenvolvendo procedimentos e 
vivências pedagógicas de ensino para integrar educandos com TGD (Transtornos 
Globais do Desenvolvimento). 
2.2 Objetivos Específicos
1. Promover atividades de acompanhamento extracurriculares, visando à socialização. 
E a construção de novos conhecimentos dos alunos. 
2. Desenvolver e reforçar a autoestima dos alunos com NEE, através da dança. 
3. Comprovar a importância dos pais no processo de inclusão dos filhos com 
Necessidades educacionais especiais. 
 
 
 
 
 
 
3.METODOLOGIA
 Para a realização deste artigo, fez-se necessário o delineamento metodológico. 
Que teve como suporte a utilização de uma bibliografia diversificada sobre o assunto. 
 3.1 Tipos de pesquisa 
 Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa descritiva em escolas da 
Rede municipal do município de Novo Hamburgo, RS, visando o entendimento de. 
Como é realizada a política de educação inclusiva na escola. 
A pesquisa descritiva foi necessária para descrever a realidade da proposta da 
Escola inclusiva. Segundo Trevinhos (1987), “a pesquisa descritiva exige do investigador 
uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende 
descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade”. 
Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na sua indagação e 
construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza 
frente à realidade do mundo. 
Segundo Pádua (1996, p. 33), a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, 
análise e interpretação de livros, textos legais, mapas, fotos, etc. Todomaterial 
recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer 
um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz 
acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, servirão à 
fundamentação teórica do estudo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a 
pesquisa vincula pensamento e ação. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Atualmente a educação inclusiva, vive uma transformação e discussões no meio educacional, há um rompimento de barreiras, derrubando antigos paradigmas e formulando novos conceitos sobre o que é educar e qual sua finalidade. Que se faz necessário efetivar um estudo mais aprofundado acerca do assunto, já que é uma preocupação de todos os envolvidos no processo (professores, alunos, pais, coordenadores, diretores e funcionários) para uma conscientização nessa ação coletiva. Falando sobre a inclusão social, a dança é um meio de promover a socialização, o respeito, o direito à individualidade, limites, ela possibilita trabalhar aspectos como a criatividade, musicalidade, socialização e o conhecimento da atividade em si, contribuindo assim, na consciência corporal, comunicação, bem-estar, entre outros benefícios e quesitos que são explorados nos PCNs (Brasil, 2001). Mas, 
para que isso aconteça de forma adequada, é preciso oferecer condições ideais para 
qualquer tipo de aluno com necessidades especiais, a educação inclusiva vive uma 
dinâmica de transformação e discussões no meio educacional. 
Segundo Carvalho (2002, p. 70), “Pensar em respostas educativas da escola é pensar 
em sua responsabilidade para garantir o processo de aprendizagem para todos os 
alunos, respeitando-os em suas múltiplas diferenças”. 
Nesta visão, que se entende a Educação inclusiva: Respeito as diferenças, 
porque a escola regular vivência e precisa trabalhar com a inclusão, acolhendo, 
colocando em contato, diferentes saberes, diferentes culturas e diferentes óticas, ou 
seja, promovendo a inclusão com todos, sem distinção. O que faz necessário recorrer 
a métodos de inclusão, que forneça informações, sensibilizações as especificidades 
dos alunos que chegam à escola, cabendo à educação atender às necessidades dos 
alunos e não os alunos às necessidades e limitações da escola. 
“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe 
oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola 
instruí-la para que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na luta 
pela sobrevivência.” (Osório-1996.p-82) 
Entre professores e pais, precisa existir um intercâmbio de ajuda recíproca. Esta aproximação escola, pais, professores fará com que as preocupações por parte dos pais, sejam esclarecidas de diferentes formas. As famílias mostrando mais 
responsabilidade pelo desenvolvimento social, psicológico de seus filhos, devem 
buscar a interação com a escola, promovendo questionamentos, sugerindo e 
interagindo de forma a fornecer elementos que através de discussões e ampla 
comunicação com os professores promovam as iniciativas que vão de encontro com 
as necessidades educacionais especiais dos alunos. 
Os professores, sejam eles especialistas ou não em Atendimento Educacional 
Especializado (AEE), devem demonstrar amor, dedicação, paciência, acolhendo o 
aluno NEE, dentro de suas condições, do seu jeito. 
Conforme SASSAKI, a educação inclusiva tem como objetivo a construção de uma 
sociedade para todos, e, assim, sua prática repousa em princípios até então 
considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a 
valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a 
aprendizagem através da cooperação (SASSAKI, 1999, p. 42). 
Isso significa que um Sistema Escolar Inclusivo é aquele cuja comunidade educativa 
tem o desafio de conseguir que a maioria de seus alunos, seja qual forem suas 
diferenças, consigam ter sucesso na aprendizagem. 
A família é o primeiro e mais importante agente socializador para o desenvolvimento 
da criança, é neste contexto que a criança cresce, expõe seus sentimentos, 
experimenta as primeiras recompensas e punições. 
A escola é um dos agenciadores responsáveis pela integração da criança na 
sociedade, além da família. É um elemento capaz de contribuir para o bom 
desenvolvimento de uma socialização adequada a criança, através de atividades em 
grupo, através de projetos sociais, de forma que capacite o relacionamento e 
participação ativa delas, caracterizando em cada criança o sentimento de sentir-se um 
ser social. 
O envolvimento da família no processo educacional da criança é uma 
necessidade e de muita importância. A família deve ser orientada e motivada a 
colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma 
interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a 
prática de tudo que a criança assimila. A família que interage, que constrói essa 
interação vê a escola como uma parceira, uma aliada, e com isso o aluno acaba tendo 
estímulo, educação contínua, mostrando com isso evolução. 
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de um 
grupo familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura. 
Assim, a qualidade da estimulação no lar e a interação dos pais com a criança se 
associam ao desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com necessidades 
educacionais especiais. 
A família e a escola compartilham funções relacionadas à educação e as funções 
sociais e funções políticas. Desta forma, contribuem e também podem influenciar na 
formação do sujeito. São elas responsáveis pela transmissão de valores e 
conhecimentos. Ambas, família e escola, podem e devem trabalhar de forma conjunta 
com as crianças com NEE, cabendo ao professor a função de motivar e ajudar a 
desenvolver a aprendizagem de cada aluno conhecendo as suas dificuldades e 
proporcionando instrumentos para ajudá-lo. Uma escola que trabalha em seu currículo 
a dança como atividade de aprendizagem, utiliza a estimulação perceptiva e o 
esquema corporal como instrumento para que os alunos possam se desenvolver. 
Nesta visão, PEREIRA (2001) coloca que: 
(...) “a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-
se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo 
da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos 
livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/ para o aluno 
com sua corporeidade por meio dessa atividade”. 
 A dança pode ajudar muito as crianças com necessidades especiais, seja física 
ou mental. O que ocorre ainda é que existe, muito preconceito com crianças com 
Transtornos Globais em Desenvolvimento (TGD). Porém, a verdade é que essas 
crianças podem ser muito dinâmicas, principalmente quando incentivadas através de 
atividades artísticas, como é o caso da dança. Mais que um exercício, dançar também 
é uma forma de expressão, algo extremamente útil para pessoas com necessidades 
especiais. Nem sempre elas conseguem se expressar através da fala, dessa forma é 
através da dança que demonstram suas formas de expressão, mostrando não só suas 
habilidades, mas também como se sentem em relação ao mundo e a sua própria 
condição, além de um nível de superação fascinante. E isso pode dar origem a algo 
realmente comovente. Por ser na maioria das vezes praticada, em grupo, a dança 
estimula o convívio e comunicação. Estar em contato com outras crianças sempre 
ajuda a aprender a lidar, com as diferenças e fazer amigos, o que é importante para 
viver bem em sociedade. A dança cria uma sensação de bem-estar que traz vários 
benefícios, principalmente ao permitir e estimular integração entre os portadores de 
necessidades especiais, para isso, cabe ao professor o papel de conduzir e orientar 
os alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo. 
É seu dever favorecer o processo ensino-aprendizagem e refletiro seu papel no todo 
e isoladamente. 
VERDERI (2009) afirma que: 
“O professor é aquele que cria condições para o processamento das atividades e o 
aluno, aquele que busca, dentro desse contexto, condições para o seu pleno 
desenvolvimento. Que nessa relação, o professor também possa aperfeiçoar os 
conhecimentos já trazidos pelos alunos e, a partir daí, explorar novas formas de 
conhecimento mais complexas”. 
A inclusão dos alunos com NEE depende, em parte, da construção que cada professor 
fizer sobre o seu papel no processo de inclusão. Para a escola inclusiva todos os 
alunos devem aprender dentro do mesmo contexto. Assim, surge a importância de 
articulação dos professores, para mostrar a dança não é seletiva e, portanto, todos 
podem aprender a dançar independentemente do seu nível de habilidade motora. 
Mais que proporcionar belos momentos a quem a observa e a quem a prática, a dança 
inclui, cria conexão, trazendo privilégios para a sua convivência familiar e escolar. Ela 
aceita, sem fazer julgamentos, vai expandindo com o passar do tempo, demonstrando 
destaque para o exercício psicomotor e sua integração nesta sociedade tão 
globalizante. Por ser na maioria das vezes praticada como uma atividade em grupo, a 
dança estimula o convívio e comunicação. Estar em contato com outras pessoas 
sempre ajuda a aprender a lidar com as diferenças e fazer amigos, o que é importante 
para viver em sociedade. 
A criança de inclusão reage a tipos diferentes de estímulos. A expressão, a música, a 
dança, a comunicação, fazem com que manifeste os seus desejos, sentimentos, suas 
intenções, mostrando que estes estímulos estão diretamente relacionados a melhoria 
de vida social emocional destas crianças. Mais que isso, está relacionado a melhora 
da convivência com ela mesma. 
A dança cria uma sensação de bem-estar que traz vários benefícios as crianças com 
TGD, principalmente ao permitir e estimular uma maior integração entre as crianças 
com e sem deficiência. Na dança, o corpo é um veículo de expressão e sentimentos, 
através dela podemos mostrar a capacidade criativa, motora e emocional de cada um. 
Rudolf Laban (1978), com a Teoria do Movimento, mostrou ser possível qualquer 
pessoa dançar, desde que suas individualidades sejam respeitadas. Essa 
metodologia possibilita ao aluno expor seus próprios movimentos, não ficando restrita 
apenas a forma técnica da dança, reconhecendo a importância da construção do 
movimento e da participação do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao incluir as pessoas com deficiência, a escola se converte em ambiente mais propício 
à aprendizagem. Cada um é único e não existe uma fórmula geral que funcione para 
todos. Trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais ainda é um 
grande desafio para o sistema regular de ensino. 
Cabe a nós enquanto escola e professor refletir sobre o processo inclusivo. Pensar na 
inclusão escolar dos alunos de TGD (transtornos globais desenvolvidos) implica em 
considerá-la como prática permanente na escola. O objetivo principal é fazer com que 
a escola atue em todos os seus escalões, possibilitando a integração e o aprendizado 
de todas as crianças que dela fazem parte. 
Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo 
social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios 
de aprendizagem têm o direito à escolarização. Para que isso ocorra, a dança pode 
auxiliar, pois o corpo é um veículo de expressão e sentimentos, através da dança 
podemos mostrar a capacidade criativa, motora e emocional de uma criança. A dança 
infantil poderá auxiliar o professor a organizar melhor a sua prática, levando em conta 
as necessidades, curiosidades e motivações das crianças. O processo de inclusão 
social vai muito além dos muros da escola, passa também pela busca incansável do 
professor pelo conhecimento, cursos, livros, palestras. Tudo pelo bem maior que é o 
pleno desenvolvimento das crianças que precisam. Essa aquisição de conhecimento 
vem somar no pleno desenvolvimento das crianças. 
 Afinal cada criança é única e não existe uma fórmula geral que funcione para todos. 
O ritmo de aprendizagem é individual, seja da criança com deficiência, ou não. Quanto 
mais recursos a escola oferecer, menos limitações as crianças terão, assim ao 
incluirmos a dança na prática escolar estaremos envolvendo múltiplas experiências 
corporais, como imitações, dramatizações e interpretação gestual e facial da música. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. O déficit cognitivo e a realidade brasileira. 
In:AQUINO, Julio Groppa (org.): Diferenças e preconceito na escola: alternativas 
teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. p. 44. 
 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. 
Constituição Federal de 1988. MEC-SEF, 1988. 
 
_______. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na 
Educação Básica/Secretária de Educação Especial. Brasília. MEC/SEESP, 2001. 
 
 
CARNEIRO, Relma Urel Carbone. Educação inclusiva na educação infantil. 
Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 8, n. 12, p.81-95, dez. 12. 
 
 
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para a aprendizagem. 4. ed. 
Porto Alegre: Mediação,2002. p. 70. 
 
 
LABAN, R. Domínio do movimento. Ed. Organizada por Lisa Ullmann - São Paulo: 
Summum, 1978. 
 
 
OSORIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 
 
 
PÁDUA, E. M. M. Metodologia de pesquisa: abordagem teórica prática. Campinas: 
Papirus, 1996. 
 
 
PEREIRA, SRC et all. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o 
pensamento. Revista Kinesis. Porto Alegre, n. 25, 2001. 
 
 
SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos. 
3ª edição.Rio de Janeiro: WVA, 1999, 174p. 
 
 
TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A 
pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo: Editora Atlas S.A, 1987. 
 
 
VERDERI, EB .Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: 
Phorte, 2009. 
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
 
 
 
 
 
PEDAGOGIA
 
 
 
 
LIANE GONÇALVES FLORES RA173698
 
 
 
 
 
 
 
 
A
 
INTE
RAÇÃO ENTRE ESCOLA/FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DE 
CRIANÇAS COM TGD 
( TRANSTORNOS GLOBAIS DO 
DESENVOLVIMENTO)
 
Um olhar cauteloso ao
s pr
oveitos educacionais que 
essa cooperação pode pro
mover
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Leopoldo
 
2021
 
 
 
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA 
 
 
 
PEDAGOGIA 
 
 
LIANE GONÇALVES FLORES RA173698 
 
 
 
 
 A INTERAÇÃO ENTRE ESCOLA/FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DE 
CRIANÇAS COM TGD ( TRANSTORNOS GLOBAIS DO 
DESENVOLVIMENTO) 
Um olhar cauteloso aos proveitos educacionais que essa cooperação pode promover 
 
 
 
 
 
 
 
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