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RESENHA CRÍTICA: BRASIL. Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Brasília. MACAPÁ AP 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
ANA CAROLINE MURRIETA PICANÇO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA: 
BRASIL. Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Brasília. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ – AP 
2021 
 
ANA CAROLINE MURRIETA PICANÇO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA: 
BRASIL. Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Brasília. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a Universidade 
Federal do Amapá como requisito 
avaliativo referente à componente 
curricular Saneamento Urbano do sétimo 
período do Ensino Remoto do Curso 
Bacharelado em Arquitetura e 
Urbanismo, ministrada pela professora 
Melissa Kikumi Matsunaga. 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ – AP 
2021
3 
 
“Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020.” Brasília, Brasil. 
A publicação em análise, Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020, é oriunda da 
assinatura do presidente Jair Bolsonaro em Brasília sancionando o novo Marco Legal do 
Saneamento Básico no Brasil, aprovado pelo Senado Federal em junho de 2020 e pela 
Câmara dos Deputados em dezembro de 2019. De acordo com o Governo Federal, atingir 
a universalização do serviço em 99% até 2033, assegurando que 99% dos brasileiros terão 
acesso à água potável e 90% ao tratamento e coleta de esgoto, é a principal premissa para 
a atualização do marco legal do saneamento básico propondo a difusão e qualificação dos 
serviços prestados pelo sistema. 
A promulgação da lei foi assinada como já anteriormente dita, pelo presidente 
da república Jair Bolsonaro e pelos ministros: André Mendonça, ministro da Justiça e 
Segurança Pública do Brasil; Paulo Guedes, ministro da Economia; Tarcísio Gomes de 
Freitas, ministro da Infraestrutura; Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente do Brasil; 
e Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, todos membros do Poder 
Executivo como Bolsonaro e aliados deste. 
A lei deu mais autonomia e poder a Agência Nacional de Águas e Saneamento 
Básico (ANA) antiga Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), é uma 
autarquia federal subordinado ao Ministério do Desenvolvimento Regional e integrante, 
também, do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), sendo 
encarregada pela implementação da gestão dos recursos hídricos brasileiros e pela 
manutenção de uma rede de coleta de dados para monitoramento dos níveis dos rios e dos 
reservatórios de água do Brasil. 
Além disso, tornou a ANA incumbida pela formulação de normas de parâmetro 
para a regulamentação dos serviços públicos de saneamento básico e determinação de 
princípios para seu funcionamento, sua estrutura administrativa e suas fontes de recursos 
de forma progressiva, essas normas e princípios deverão ser desenvolvidos através de 
audiências públicas oferecidas a população e participação de grupos de trabalhos ligados 
a associação representante do município. Por fim, a agência, ainda será responsável por 
manifestar o cenário atual de escassez de recursos hídricos nos rios pertencentes ao Brasil, 
instituindo e fiscalizando a execução das regras referentes ao uso da água, para por fim 
assegurar os usos durantes esse período de escassez. 
4 
 
Outrossim, percebem-se as questões ambientais, ecológicas, sociais e de saúde a 
serem tratadas. De acordo com Salles, o marco prevê a extinção de lixões a céu aberto até 
2024. Ademais, Marinho acredita que a legislação irá colaborar para a revitalização das 
bacias hidrográficas, a conservação ambiental e a diminuição nas perdas de água, 
problema esse muito comum pelo Brasil, por fim, os aliados de Bolsonaro garantem que 
o novo marco possibilitará mais saúde e qualidade de vida aos brasileiros e fomentará a 
economia com a geração de milhares de empregos diante das propostas estabelecidas. 
Ademais, abordou-se os pontos básicos do Novo Marco Legal que a lei 
estabeleceu. Sendo estes, os contratos de concessão, os blocos de municípios, os recursos 
da União e o Comitê Interministerial de Saneamento. Além disso, no artigo 52, ainda 
apresenta o que irá conter no Plano Nacional de Saneamento Básico e o que ele irá fazer. 
Os contratos de concessão são abordados na lei quando o novo marco retira o 
conhecido contrato de programa que atuava na parceria entre os municípios e as empresas 
estatais de saneamento onde operava sem licitação e consequentemente sem concorrência 
no processo, estabelecendo que, agora a licitação seja obrigatória e o contrato de 
concessão possa ser concorrido entre empresas estatais e privadas. Os promulgadores da 
lei acreditam que com a concorrência o serviço oferecido será melhor pois os concorrentes 
prestarão eficiência e sustentabilidade adequada na sua gestão. 
Os blocos de municípios foi outra mudança observada na legislação, refere-se 
ao atendimento que será prestado a pequenos municípios onde há poucos recursos e 
infraestrutura. O documento determina que os estados formem em até 180 dias blocos de 
municípios que possam contratar os serviços de forma coletiva. Esses obrigarão executar 
planos municipais e regionais de saneamento básico; e o Governo Federal terá a 
possibilidade de oferecer apoio técnico e financeiro para a execução dessa iniciativa. 
Entretanto com o passar dos 180 dias, observa-se que esse processo ainda há indefinições 
ocasionando problemas, pois ainda não foi apresentado um decreto que resolva os 
empasses deixados nas entrelinhas da lei. Diante disso, muitos estados e municípios não 
conseguiram ainda organizar suas licitações, sob o risco de serem barrados por ações 
judiciais que se chocam com o novo marco. 
Há, também, a responsabilidade em relação aos recursos da união, onde está 
estipulado que a destinação dos recursos federais e seus financiamentos serão realizados 
5 
 
de acordo com as novas diretrizes das normas de referências para a regulamentação da 
prestação dos serviços públicos de saneamento básico impostas pela ANA. Enfim, trata-
se do Comitê Interministerial de Saneamento criado para aprimorar a relação institucional 
entre os órgãos federativos que agem no sistema. Essa comissão será governada pelo 
Ministério do Desenvolvimento Regional, onde a ANA será a reguladora do setor, 
resolvendo questões de indenizações, criação de normas na prestação dos serviços e no 
controle da qualidade e perda da água. 
Por fim, em relação ao Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) foi 
vetado pelo presidente da república que ele contenha proposta de programas, projetos e 
ações extremamente necessárias que atingiriam os propósitos e as metas da politica 
federal de saneamento básico e como consequência teria que ser ampliado os 
investimentos públicos e privados no setor, isso ficaria sob responsabilidade da união e 
do Ministério do Desenvolvimento Regional. 
Em síntese, isso é exposto de maneira objetiva, porém complexa. A legislação 
possui 31 páginas e exige um conhecimento prévio básico sobre saneamento básico para 
melhor assimilação em relação ao tema, sendo de extrema necessidade para os 
profissionais atuantes e para a população brasileira no geral a fim de informar-se e 
questionar-se sobre seus direitos e deveres como cidadão brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Brasília. 
BRASIL. Lei Nº 11.145, de 05 de janeiro de 2007. Brasília. 
BRASÍLIA, Agência Brasil -. Decreto regulamenta novo Marco Legal do Saneamento 
Básico: texto define repasses a governos locais para apoiar licitações. Texto define 
repasses a governos locais para apoiar licitações. 2020. Disponível em: 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-12/decreto-regulamenta-novo-
marco-legal-do-saneamento-basico. Acesso em: 10 fev. 2021. 
(ANA), Agência Nacional de Águas.Novo Marco do Saneamento entra em vigor e 
deve trazer avanços econômicos, na saúde e no meio ambiente em todo o País. 2020. 
Disponível em: https://www.ana.gov.br/noticias/novo-marco-do-saneamento-entra-em-
vigor-e-deve-trazer-avancos-economicos-na-saude-e-no-meio-ambiente-em-todo-o-pais. 
Acesso em: 10 fev. 2021. 
BRASIL, Governo do. Novo Marco de Saneamento é sancionado e garante avanços 
para o País: nova lei para universalização do saneamento básico foi sancionada, nesta 
quarta-feira (15), pelo presidente Bolsonaro. Nova lei para universalização do 
saneamento básico foi sancionada, nesta quarta-feira (15), pelo presidente Bolsonaro. 
2020. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-
transportes/2020/07/novo-marco-de-saneamento-e-sancionado-e-garante-avancos-para-
o-pais. Acesso em: 10 fev. 2021. 
VERDÉLIO, Andreia. Veja as principais mudanças no novo Marco Legal do 
Saneamento: o novo marco legal define universalização de serviços sanitários. O novo 
marco legal define universalização de serviços sanitários. 2020. Disponível em: 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-07/veja-principais-mudancas-no-
novo-marco-legal-do-saneamento. Acesso em: 10 fev. 2021. 
S.PAULO, O Estado de. Progressos e indefinições no saneamento: consumar a 
regulamentação do novo marco é uma pauta urgente. Consumar a regulamentação do 
Novo Marco é uma pauta urgente. 2021. Disponível em: 
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,progressos-e-indefinicoes-
no-saneamento,70003587119. Acesso em: 10 fev. 2021.

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