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Etec Pedro Ferreira Alves Glenda Souza Robôs colaborativos Mogi Mirim/2020 Robôs colaborativos Mais conhecidos como cobots, os robôs colaborativos compartilham o posto de trabalho com os funcionários, colaborando, manobrando e interagindo com eles. Não só não substituem a mão de obra humana, mas também se convertem em seus guarda-costas. Estas máquinas liberam os funcionários das tarefas mais perigosas, repetitivas e pesadas reduzindo as faltas e as doenças ocupacionais. Além disso, têm sensores capazes de detectar a presença humana e agir de acordo por exemplo, diminuindo a sua velocidade para não causar ferimentos. Eles também se destacam por sua leveza alguns pesam menos de 10 quilos o que facilita o seu transporte para qualquer ponto da cadeia produtiva. História- O conceito cobot abreviatura de robô colaborativo não é novo. Na verdade, nasceu no final dos anos noventa através de um projeto de pesquisa, mas é agora, quase um quarto de século depois, quando estão pousando nas empresas, tanto nas grandes como nas pequenas, para transformar o modelo produtivo e participar na grande Revolução Industrial 4.0. Os cobots são um prodígio da tecnologia. Graças à sua visão artificial essencial para a detecção e interação com as pessoas já mencionada e os outros acessórios com os quais estão equipados podem desempenhar uma infinidade de tarefas. As principais são: polimento, análise de laboratório, supervisão de máquinas, moldagem por injeção, embalagem, controle de qualidade, montagem, aparafusamento, colagem, soldagem, etc. Se queremos um robô que colabore com uma pessoa, tem que aprender com ela e ser capaz de modificar seu comportamento. É aí que entram em ação a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning. Segurança- Pesquisas apontam que mais de 80% dos robôs colaborativos utilizados em conjunto com estratégias de automação industrial não precisam de cercado para proteger os trabalhadores, sendo esse um grande diferencial entre os robôs tradicionais. Os robôs colaborativos são tão seguros que trabalham ao lado dos operários como um verdadeiro colega de serviço, auxiliando onde pode sem oferecer riscos. É importante observar que todo projeto e instalação possui uma avaliação de risco que é validada para que possa operar em segurança ao lado dos operadores. Um ponto de atenção é o projeto da ferramenta que será utilizada e acoplada ao robô. Esse não deve oferecer nenhum tipo de risco caso venha tocar o operador. Todas essas vantagens dos robôs colaborativos são muito melhor aproveitadas com uma estratégia de automação industrial aplicada em conjunto, pois assim você soma os ganhos em produtividade com os robôs colaborativos com os recursos colocados em prática pela aplicação inteligente da automação industrial. Vantagens · Programação fácil A tecnologia dos cobots permite que operadores sem experiência configurem e operem rapidamente os robôs com uma visualização intuitiva em 3D. No caso específico dos braços robóticos da Universal Robots, basta mover o braço robótico até pontos de rota desejados ou tocar as teclas de seta no tablet. · Mais acessível que um robô convencional Por ter um custo inferior aos robôs convencionais, os cobots proporcionam às indústrias um aumento da sua atuação no mercado, dessa forma, possibilita também mais capacitação de pessoas e melhora nos processos e desenvolvimento de novas tecnologias. · Implementação flexível Os cobots são leves, ocupam pouco espaço e são fáceis de reimplantar em diversas aplicações sem alterar seu layout de produção. A migração do cobot para novos processos é rápida e fácil, o que dá agilidade para automatizar praticamente qualquer tarefa manual, incluindo aquelas com pequenos lotes ou rápidas substituições. · Colaborativo e seguro É possível substituir operadores humanos em trabalhos perigosos e tediosos para reduzir esforços repetitivos e lesões acidentais, sem perder a capacidade de decisão e discernimento exclusivamente de humanos. Custos- Um robô colaborativo “de entrada” custaria, sozinho, R$ 180 mil. Com adequação, implementação e dependendo da aplicação desejada, a aquisição do ativo poderia custar entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. No modelo de locação, o uso do ativo ficaria entre R$ 8 mil e R$ 10 mil mensais “com tudo incluso”. De acordo com Rizzo, 80% da carga de manutenção exigida pelos cobots pode ser realizada de maneira remota. Crescimento- Os cobots são, atualmente, o segmento de maior crescimento da automatização industrial. Segundo os dados da Robotic Industries Association (RIA), espera-se que em 2025 se multipliquem por dez até chegar a 34% de todas as vendas de robôs industriais. A Federação Internacional de Robótica (IFR) calcula que em 2019 haverá 2,6 milhões de robôs operacionais, a maior parte deles em setores como o automotivo, a eletrônica, a química ou os plásticos. O mercado exige, cada vez mais, produtos personalizados ao gosto de cada cliente e aí os cobots se tornam grandes aliados pois uma de suas principais virtudes é que podem fabricar uma infinidade de peças diferentes em series curtas.
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