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Imunização em cães e gatos

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Imunização em cães e gatos
vacinação no Brasil 
- Parte da rotina clínica do médico veterinário 
- Brasil: 2º país com mais população de cães e 
gatos 
- Baixíssima taxa de medicalização (< 20 %) 
- Vacinação – 17% cães e 6-9% dos gatos 
- Alto desafio para doenças infecciosas 
 
 
vermifugação 
Parasitas internos 
- Toxocara e Ancylostoma – nematódeos mais 
frequentes 
§ Toxocara à transmissão transmamária e 
transplacentária 
§ Ancylostoma à parasita de intestino 
delgado... característica de ser 
hematófago. O filhote pode se 
contaminar a partir da primeira mamada. 
- Giardia e Coccideos – protozoários mais 
frequentes. 
- Dipylidium caninum – cestódeo mais frequente. 
Companion Animal Parasite Council: 
- Administração anti-helmíntica mais frequente 
em filhotes que em adultos; 
- Reinfecção via amamentação; 
 
protocolos de vermifugação 
Cães e gatos 
- Filhotes de mães não vermifugadas 
§ 2, 4, 6 e 8 semanas e depois uma vez por 
mês até o sexto mês 
- Filhotes de mães vermifugadas 
§ 4, 6 e 8 semanas e depois uma vez por 
mês até o sexto mês 
 
Monitorização com 
coproparasitológico 
Animais adultos 
- Exames semestrais (3 – 6 meses) 
- Conta muito o estilo de vida desses animais. 
 
Diferença dos anti-helmínticos 
§ Anti-nematódeo à ex: febantel 
§ Anti-cestódeos à ex: praziquantel 
Bárbara Andriotti 
Bárbara Andriotti 
- Sempre repetir com 15d (a maioria deles é 
adulticida), exceto apresentação de dose única. 
- Os vermicidas são adulticidas e nenhum tem 
ação preventiva e sim CURATIVA. 
- Animais com grande carga parasitária 
§ Uma vez ao dia, durante 3 dias 
§ Quando tem um animal com grande carga 
parasitaria: ao invés de darmos uma dose 
e repetirmos em 15d, fazermos em 3 dias 
consecutivos (filhote que chega com o 
abdômen bem distendido, mais fraco, 
mucosa mais pálida, comendo com muita 
intensidade), usar vermífugos nele 
(mebendazol/disofenol injetável é 
vermífugo à não mata o parasita, ele 
“expulsa”) 
- Em filhotes costuma usar as versões puppy 
porque nessas versões tem pirantel e febantel, 
não contém prazipantel porque para os filhotes 
muito novinhos esse fármaco é contraindicado 
ainda (risco maior de toxicidade). A partir da 6ª 
semana de vida já pode começar com o vermífugo 
de animais adultos. 
 
vacinação x imunização 
Imunidade passiva 
Imunidade materna 
- Placenta: 2-18% dos anticorpos maternos à 
acaba sendo igual para todos os filhotes 
- Colostro: absorção máxima ocorre em até 24h 
após o nascimento 
§ Maior absorção é em 6 horas após o 
nascimento à permeabilidade dos 
enterócitos 
 
 
 
Imunidade ativa 
- Conferida por meio da aplicação de produtos 
imunobiológicos 
§ Depende da resposta do Sistema Imune do 
hospedeiro 
- SORO x VACINA 
à soro: é a utilização de um produto em 
que se fornece anticorpos pré-
formados, esse soro provavelmente foi 
obtido de um animal que foi estimulado a 
produzir anticorpos para aquela doença 
(não tem uma duração muito longa). 
à vacina: é feita a base de antígenos, 
para estimular o sistema imune do próprio 
hospedeiro a formar anticorpos. 
 - Exposição a doença propriamente dita 
§ Parvovirose – vitalícia 
§ Cinomose – menos duradoura 
 
Tipos de vacina 
Atenuada (vírus vivo modificado) 
§ Organismos atenuados que induzem 
imunidade 
§ Infecção leve que não produz patologia 
tecidual 
§ Estimula a formação de anticorpos de 
memória 
§ Imunidade mais duradoura e consistente 
§ Não deve ser usada em fêmeas prenhes 
§ Única dose capaz de provocar imunização 
Inativo (vírus morto ou recombinantes) 
§ Contém o vírus inativo ou antígeno 
sintético 
§ Incapazes de infectar ou induzir patologia 
Bárbara Andriotti 
Bárbara Andriotti 
§ Não produz sinais clínicos de doenças 
infecciosas 
§ Principal vantagem – segurança 
§ Necessidade de uso adjuvante 
§ Mínimo de duas doses para gerar proteção 
(única exceção: vacina da raiva; uma dose 
só) 
 
AC MATERNOS – MEIA-VIDA X PROTEÇÃO 
 
 
 
 
VACINAS ESSENCIAIS – todos animais devem 
receber, independente da localização geográfica 
ou condição. 
OPCIONAIS/NÃO ESSENCIAIS – são necessários 
somente para animais cuja localização, ambiente ou 
estilo de vida coloca ele em risco de contrair a 
doença. 
NÃO RECOMENDADAS – não tem evidências para 
justificar a utilização. 
 
Vacina POLIVALENTE 
Protege contra: 
§ Cinomose canina (CD) 
§ Hepatite canina (ICH) causada pelo 
Adenovírus tipo 1 (CAV-1) 
§ Doença respiratória causada pelo 
Adenovírus canino tipo 2 (CAV-2) 
§ Parainfluenza canina causada pelo vírus 
Parainfluenza (CPI) 
§ Enterite causada pelo Coronavírus canino 
(CCV) 
§ Leptospiroses causadas pela Leptospira 
canicola, L. grippotyphosa, L. 
icterohaemorrhagiae e L. Pomona. 
 
Vacinas Essenciais cães 
- TODOS os cães e gatos, independentemente 
das circunstâncias ou localização geográfica, 
devem receber (doenças graves e 
potencialmente fatais com distribuição 
mundial) 
§ Vírus da cinomose canina (VCC) 
§ Adenovírus canino tipo 2 (Hepatite 
Infecciosa canina); 
- ANTÍGENOS ATENUADOS (3 acima) 
§ Parvovírus canino; 
§ Raiva; 
- ANTÍGENO INATIVADO – exceção 1 
única dose – 1 ano 
OBS: Cinomose + Parvovírus à tem uma puppy, 
que pode ser administrada a partir de 30 dias 
de vida. 
 
 
 
Bárbara Andriotti 
Bárbara Andriotti 
Vacinas Não Essenciais cães 
- São necessárias somente para animais cuja 
localização geográfica, ambiente local ou estilo de 
vida os coloca em risco de contrair infecções 
específicas 
§ Parainfluenza canina 
- Atenuada – poli ou bronchi shield 
§ Leptospirosis spp. à contém na sua 
formulação bacterinas inativadas (2 
doses) – duração de 1 ano 
§ Bordetella brochiseptica (tosse dos canis) 
§ Leishmaniose à não impede infecção, ela 
ajuda a diminuir sintomatologia clínica. O 
animal continua sendo vetor importante. 
à associar com o uso de inseticidas 
à iniciar com 4 meses – 3 doses c/ 
intervalos de 21 dias 
à revacinar anualmente 
OBS: intervalo entre doses no geral de 3 a 4 
semanas 
 
Vacinas Não Recomendadas cães 
- As quais não há evidência cientifica suficiente 
para justificar seu uso 
§ Não induzem uma resposta imune 
clinicamente significativa 
§ Estão associadas a efeitos adversos 
§ Riscos que superam os benefícios 
- Giardia 
- Adenovirus canino tipo 1 
- Coronavirose 
 
Vacinas Essenciais gatos 
§ Parvovírus felino (panleucopenia felina) 
§ Calicivírus felino 
§ Herpesvírus felino-1 
à as 3 acima fazem parte da vacina 
tríplice felina – vírus atenuado 
à uma única dose confere proteção na 
ausência de AC maternos 
 
§ Raiva 
 
Vacinas opcionais gatos 
§ Vírus da leucemia felina (FeLV)* 
- Vacina quíntupla felina (felovax da 
zoetis / nobivac da MSD) 
- Exige sempre 2 doses pois tem 
antígenos inativados 
- No protocolo de vacinação a vacina da 
FeLV é ESSENCIAL 
§ Vírus da imunodeficiência felina (FIV) 
- Não tem vacina para FIV no BR 
§ Chlamydia psittoci 
- Bactéria intracelular que está associada 
ao quadro de conjuntivite no complexo 
respiratório viral felino; 
- Quando precisar imunizar um animal para 
a clamídia à vacina quadrupla felina 
§ Bordetella brochiseptica 
 
Vacina Não Recomendada gatos 
§ Peritonite infecciosa felina (PIF) 
 
E quantas doses devo aplicar? E quando 
devo iniciar? 
Cachorro 
- 6 semanas de vida 
- 1ª consulta à vermifugar / duas doses de 
vermífugo – 15d de intervalo 
Bárbara Andriotti 
Bárbara Andriotti 
7 ou 8 semanas o cão retorna, sem nenhum sinal 
clínico, está bem... à injetamos a Polivalente 
(cinomose; parvo; adenov [modif]) 
§ 10 sem/11 sem – poli 
§ 13 sem/14 sem – poli 
§ 16 sem/17 sem – poli + vacina da raiva 
 
Gato 
- 6 semanas de vida (quarentena + vermífugo) 
- 1ª consulta à mesma coisa que o cachorro... 
tratamento com vermífugos, pulgas 
- Testar FIV e FeLV à não quer dizer que o 
animal daqui a 1 semana não irá positivar o teste 
- A partirde 8 semanas testa e aí sim vacinar 
para panleucopenia, herpes, calicevírus, FeLV 
§ 8 semanas – V3 ou V4 
§ 12 semanas – V5 
§ 16 semanas – V5 + raiva 
 
 
 
Vamos treinar... 
1. Quantas doses de vacina deve receber 
um cao que mamou o colostro e iniciou o 
protocolo vacinal com 45 dias (6 
semanas) e o intervalo entre as doses foi 
de 30 dias? 
Resposta: Mais uma dose de polivalente na 10ª 
semana, mais outra dose com 14ª semanas e a 
última com 18ª semanas... e a raiva na 18ª semana. 
2. Quantas doses de vacina deve receber 
um gato que mamou o colostro e iniciou 
o protocolo vacinal com 60 dias (8 
semanas) e o intervalo entre as doses foi 
de 21 dias? 
Resposta: vamos supor que este gato foi vacinado 
com a tríplice felina e sugerir um teste. 
+ 12 semanas – tríplice 
+ 16 semanas – negativou / vacinar com quíntupla 
e raiva 
 
Falhas vacinais 
Vacina 
§ Conservação inadequada (ideal 4-5 ºC 
numa geladeira própria para isso) 
§ Prazo de validade 
§ Laboratórios 
§ Linha não-ética x linha ética (maior carga 
antigênica) 
§ Nenhuma vacina protege 100% 
 
Hospedeiro 
§ Infecção preexistentes 
§ Interferência de anticorpos maternos 
§ Hipotermia 
§ Hipertermia 
§ Estro (situação imunossupressora, a 
imunidade acaba ficando comprometida) – 
(gestação também não se recomenda 
vacinar – cadelas e gatas) 
§ Drogas imunodepressoras ou 
imunocitotóxicas 
§ Stress (cirúrgico) 
 
Humanas 
§ Má conservação 
Bárbara Andriotti 
Bárbara Andriotti 
§ Misturar vacinas na mesma seringa 
§ Vacinar com intervalos inferiores a 2 
semanas 
§ Exposição do animal no momento da 
vacina 
 
Complicações pós-vacina 
§ Reação local (eritema, edema, 
sensibilidade) 
§ Reação focal granulomatosa 
§ Reacoes sistêmicas (hipertermia 
transitória, anorexia, depressão, 
anafilaxia) 
§ Sarcoma vacinal, sarcomas por aplicação 
(gatos) 
 
Sarcomas de sítio de aplicação 
§ 3 meses a 10 anos após a injeção 
§ 1 a 4 de cada 10.000 vacinados nos USA 
§ TODA MEDICAÇÃO APLICADA PODE CAUSAR 
§ Realizar em locais que uma cirurgia possa 
curar 
§ Não vacinar gatos mais que o necessário 
§ SEMPRE EVITAR REGIÃO INTRAESCAPULAR 
(recomendado sempre aplicar nas patas 
ou na cauda) 
Bárbara Andriotti

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