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RESUMO - Revoluções Liberais

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Revoluções Liberais 
Ondas de 1820 
Revolução Liberal do Porto (Portugal) - 1820 
Desde 1808 a família real estava no Brasil, deixando Portugal 
sob o comando do Lord Beresford. 
Em 1817 ocorre uma tentativa liberal de derrubar Beresford, 
comandada pela maçonaria, que almejava colocar fim à 
monarquia absolutista portuguesa, mas não prosperou. 
Já em 1820 os liberais ganham força novamente no Porto, 
impusionados pela burguesia local, que exigia: a volta da família 
real; o estabelecimentod e uma monarquia constitucional e a 
volta do pacto colonial. 
D. João VI aceita voltar, e se organiza uma Assembleia 
Constituinte no país, chamada de Cortes Constituintes, que se 
reuniram no Palácio das Necessidades em Lisboa. A revolução 
foi bem sucedida e inaugurou a monarquia constitucional no 
país. 
Posteriormente, D. Miguel tenta restaurar o absolutismo em 
Portugal, mas após a morte de D. João VI em 1826, D. Pedro I 
envia sua filha, Maria da Glória, ao país, onde se inaugura o 
Poder Moderador pela Constituição criada no mesmo ano. 
Revolução de Cádiz (Espanha) – 1820 
Fernando VII foi preso quando José I (Bonaparte) foi colocado 
em seu lugar no trono. Assim, emergiu debate entre os 
apoiadores do novo rei e o monarca tradicional. Foi feita a nova 
Constituição Gaditana (Constituição de Cádiz) de 1812, que 
desmantelou o absolutismo. 
Posteriormente, Fernando VII volta ao poder com a 
restauração radical, que revogou a Constituição de Cádiz. 
As tropas francesas, lideradas por Luís Antônio (duque de 
Angoulême) se opuseram à revolução de Cádiz contra a 
restauração, compondo o exército dos “Cem Mil Filhos de 
Luís”, que manteve o absolutismo na Espanha. 
Independência da Grécia - final da déc. 1820 
A Grécia se torna independente do Império Turco-Otomano, 
encerrado pelo Tratado de Adrianópolis (1829). 
Ondas de 1830 
França – 1830 
Luís XVIII não dedixa herdeiros, assumindo seu irmao Carlos X, 
mais autoritário, cujas medidas inciais foram: punicoes para 
aqueles que atentavam contra a fé católica na França; 
indenizações para aqueles que tiveram suas propriedades 
tomadas na Revolução Francesa. A postura revanchista de 
Carlos X gerou insatisfação nos súditos. 
A fim de aumentar sua popularidade, em 1930 o novo 
monarca domina a Argélia, mas internamente a crise persiste. 
Em julho do mesmo ano ele viola a Constituição de 1814 ao 
censurar a imprensa e fechar o Congresso. Convoca novas 
eleições, nas quais comerciantes e a baixa burguesia não 
poderiam votar. Portanto, em 27, 28 e 29 de julho ocorre a 
Revolução de 1830, que depõe Carlos X, assumindo Luís Felipe, 
que dá início a uma monarquia constitucional. 
Até 1830 não se fala em monarquia constitucional na França 
pois o rei conseguia manipular a lei quando desejasse. 
Reino dos Países Baixos – independência da Bélgica 
O Reino dos Países Baixos era formado por Bélgica e Holanda. 
Nesse momento, a Bélgica postula sua independência com 
base em motivos: 
1) cultural-religiosos: a Bélgica era de maioria católica, enquanto 
a Holanda era de maioria protestante; 
2) protecionsimo alfandegário da indústria belga contra o 
mercantilismo do comércio holandês; 
A Bélgica funda uma Monarquia Constitucional sob o rei 
leopoldo I, apoiado pela Inglaterra, com a qual assina o acordo 
de neutralidade permanente, invocado na IGM. 
Ondas de 1848 – Primavera dos Povos 
França 
A população francesa, insatisfeita com as pouquíssimas 
conquistas obtidas sob o reinado de Luís Felipe, o derruba, 
instituindo uma República influenciada pelo socialismo, 
encabeçada por Luis Blanc. Entre fevereiro e outubro de 1848 
enfrentam-se as camadas mais à direita e mais à esquerda 
do país. 
A repressao da revolta popular teve no Gal. Louis-Eugène 
Cavaignac sua figura central, conhecido por ter reprimido 
revoltas tribais na Argélia, que se candidata à presidência. No 
entanto, perde para Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão, 
que, ao final de seu mandato, em 1852, realiza plebiscito e 
tranforma a república em Império, que perdurou até 1870. 
Áustria 
Se instaura no país movimento liberal contra o absolutismo, 
que derruba Metternich., que defendia a repressão aos 
movimentos de 1848. Segue-se reação conservadora que 
restaura a monarquia. 
Outros países 
Na Itália, na Alemanha e na Polônia os movimentos liberais de 
1848 visavam a unificação e são bem-sucedidos nos primeiros 
dois. 
Na Suíça ocorrem revoltas em 1847, reivindicando democracia 
e federalismo. 
A Rússia retomou suas pretensões expansionistas ao sul a 
partir de 1852, sob Nicolau I, conformada com a manutenção 
do Império Otomano. 
Portugal 
Revolução antecipada chamada “Revolta da Maria Farinha”, 
que demandava melhores condições sociais. 
Inglaterra 
Não ocorre o movimento de 1848 que, segundo Hobsbawm, 
foi antecipado pelo Cartismo. 
No bojo do sistema do Congresso de Viena, o Lorde Palmerston 
da Inglaterra apoiava os movimentos liberais de 1848, mas 
recusava-se a intervir a seu favor. 
Conclusão 
Em 1848 há uma cisão definitiva no interior do Terceiro 
Estado, e fica clara a diferença de interesses entre os 
trabalhadores (objetivos sociais) e a burguesia (frear o ímpeto 
social), influenciadas pelo nacionalismo utópico. 
O avanço da revolução industrial pela Europa coincidiu com os 
movimentos de 1848, e agravou a emigração, causada pelo 
excedente demográfico. Consequentemente, novas ideias 
emergiram, como o nacionalismo, a democracia e o interesse 
popular. 
A democracia era vista como emergência dos direitos do povo, 
considerada inevitável por liberais e nacionalistas, que admitiam 
intervenções em sua defesa.

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