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7 Betaterapia Dermatológica

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BETATERAPIADERMATOLÓGICA
A betaterapia é uma forma de braquiterapia onde a fonte radioativa é um emissor de
raios beta (OLIVEIRA, 2019). O elemento radioativo mais utilizado em betaterapia é o
estrôncio-90 (Sr-90), que possui uma meia vida física de 28,5 anos e energia beta
máxima de 0,546 MeV.
DEFINIÇÃO
ORIGEM
No ano de 1806, foi descrito o termo quelóide pela primeira vez referindo-se ao
crescimento em forma semelhante a projeção de galhos, que se pareciam com as
pinças de um caranguejo, do grego khele, termo keloid (OLIVEIRA, 2019).
Na nossa prática a betaterapia trata quelóides. O processo de cicatrização é
complexo e é regulado por uma rede de sinalização igualmente complexa,
envolvendo numerosos fatores de crescimento. (OLIVEIRA, 2019).
QUELÓIDE
Um queloide é uma cicatriz elevada, de contornos irregulares, que se estende
além das bordas de uma excisão cirúrgica (corte) ou trauma de pele por uma
formação excessiva de colágeno na derme durante o processo de reparação do
tecido conjuntivo. Em um queloide já formado as células não se proliferam tão
rapidamente como no início quando o colágeno depositado não permite a efetividade
da radioterapia (GLANZMAN, 2013).
Por isso é necessário que o tratamento seja realizado até 24h após a cirurgia, pois
após esse tempo vai perdendo sua efetividade.
QUELÓIDE
A formação de queloide pode ocorrer dentro de um ano após a ferida, e ampliar
muito além da margem de cicatriz originais. Os locais mais acometidos de queloides
são as áreas do corpo que são constantemente submetidos a alta tensão da pele.
Feridas na região anterior do tórax, ombros, superfícies flexoras das
extremidades (SALVAJOLI, 2013).
Áreas de inflamação crônica, como uma perfuração para colocação de brinco, ou um
local de trauma repetido, também são mais propensos a desenvolver queloides
(ALSTER, 2003).
Oliveira, 2019
Oliveira, 2019
Oliveira, 2019
acfw.com.br
Betaterapia
A betaterapia pós-operatória tem impacto favorável na cicatrização de feridas em
pacientes com queloides, pode diminuir tanto o processo natural quanto a super
expressão da cicatriz e a proliferação que ocorre no desenvolvimento do queloide,
(SALVAJOLI, 2013). A radiação suprime a fonte de colágeno, “barrando” a sua
produção.
Também pode ser utilizado feixe de elétrons para tratamento.
EPIDEMIOLOGIA
Os queloides ocorrem na mesma frequência entre homens e mulheres. E sua
prevalência é principalmente nas idades entre 10 e 30 anos, sendo menos frequentes
nos extremos de idade. Sua formação pode ter relação com a predisposição
genética (OLIVEIRA, 2019).
É mais frequente nas peles negras comparadas aos brancos.
Agendamento
Quando o paciente liga para agendar a betaterapia ele já tem que ter a cirurgia
marcada.
Precisa da solicitação médica e avaliação do setor radioterápico;
Será avaliado a extensão da lesão para programar quantas sessões serão
necessárias no pós operatório.
Quando a cirurgia está marcada de quinta ou sexta-feira, o setor solicita que
remarque a cirurgia para não ter um distanciamento entre a primeira sessão e
segunda ou entre a cirurgia e a primeira sessão.
A quantidade de sessões podem variar de 5 a 10.
APLICAÇÃO
Os aplicadores de betaterapia possuem forma geométrica retangular ou circular e
uma área ativa de 1,0 cm² a 3,0 cm², o que limita as aplicações para queloides de
grandes dimensões. Para se tratar toda a extensão do queloide, a placa de
betaterapia deve ser posicionada sucessiva e sequencialmente a cada centímetro da
cicatriz queloidiana. (HSPE, 2020).
A aplicação vai correr por toda a extensão da lesão e o tempo que ela ficará em
cada “quadradinho” será determinado pelo médico e físico (considerando lesão
e decaimento do elemento).
O profissional posiciona o elemento no local por um determinado tempo
(cronometrado) e depois reposiciona milimetricamente ao lado, sem sobrepor e
sem deixar espaço entre eles, até que toda a região seja tratada.
Com estas características, os aplicadores,
não apresentam 
de proteção
em uso, 
exigências 
sendo
atualmente 
grandes 
radiológica, 
recipientes de mínimas espessuras
armazenados em
de
chumbo e estrutura de madeira. Além
disto, não provoca danos nos tecidos
abaixo da pele (OLIVEIRA, 2019).
Também há uma barreira de acrílico que já
é suficiente para proteger o profissional.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Castelo de chumbo para guardar a placa de estrôncio
A curva de porcentagem de dose
profunda - PDP (atenuação no tecido)
para o feixe de radiação beta proveniente
da fonte de estrôncio90 (Sr-90) usada em
betaterapia. Nota-se que menos do que
10% da dose da superfície consegue
atingir a profundidade de 4,0mm
(OLIVEIRA, 2019).
PDP
DOSE/TAXA CURA: Estudos radiobiológicos apontam uma relação direta entre a
dose de radiação total aplicada e a taxa de cura da lesão. Sabe-se, no entanto, que
quanto maior a dose de radiação aplicada, maior será também a probabilidade de
efeitos radiobiológicos secundários.
FRACIONAMENTO: Não há na literatura especializada um consenso entre qual
o melhor fracionamento de dose de radiação que proporcione o melhor
resultado terapêutico na prevenção de quelóide pós cirúrgico, e minimize os
efeitos radiobiológicos indesejáveis em tecidos sadios vizinhos ao campo de
radiação. Diferentes instituições preconizam diferentes protocolos de tratamento,
todos baseados principalmente na experiência clínica de cada serviço de
radioterapia (OLIVEIRA, 2019).
PROTOCOLO
Não são todos os serviços de Radioterapia que oferecem esse tratamento,
apesar de simples.
Lembrando que mesmo a dose de exposição sendo baixa, esse tratamento só
indicado quando não há outra forma sem uso da radiação ionizante.
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=SD0bo0jZIQQ
https://www.youtube.com/watch?v=SD0bo0jZIQQ
BIBLIOGRAFIA
ALSTER, T. S.; TANZI, E. L. Hypertrophic scars and keloids. American journal of
clinical dermatology, v. 4, n. 4, p. 235-243, 2003.
GLANZMAN, J.M. et al.. Surgical Resection Followed by High-Dose-Rate
Brachytherapy With Iridium-192 for Management of Keloids at High Risk for
Recurrence. International Journal of Radiation OncologyBiologyPhisics. 87(2):S560.
2013
OLIVEIRA, ANA LAURA PADULETTO. Radioterapia pós cirúrgica e queloide. Uma
meta análise e revisão de literatura. Universidade Estadual Paulista “Julio Mesquita
Filho “Faculdade de Medicina”
Radioterapia em Oncologia – João Victor Salvajolli; Luis Souhami; Sergio Luis Faria
- Editora Atheneu – 2ª edição – 2013
HSPE – Hospital do Servidor Público Estadual – Rotina POP

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