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MEDIDAS DE RISCO (ASSOCIAÇÃO OU EFEITO ) Disciplina de Epidemiologia Professor Gilmor Farenzena Monitora Juliana da Rosa Wendt Sinônimos � Medidas de risco � Medidas de associação � Medidas de efeito Determinação das doenças: Fumo Obesidade ? Profissão Classe social Sal Sedentarismo HAS População Amostra Doentes Sadios Não- Expostos (Ē) Expostos Doentes Sadios Medidas de ocorrência de doença? FDE= Doentes expostos/ expostos FDĒ= Doentes não exp/ Não expostos O que é uma medida de efeito? SadiosPopulação Amostra Doentes Não- Expostos (Ē) Expostos Doentes Sadios Diferença risco: FDE – FDĒ Risco Relativo: FDE / FDĒ Odds Ratio (Razão de Chances): estudos de caso-controle • Medidas de efeito (ou medidas de risco) são usadas em estudos epidemiológicos para avaliar a “relação de força” entre uma ou mais exposições e um determinado agravo. As medidas de efeito tentam estimar o “tamanho” da influência dos fatores de exposição associados ao desfecho estudado. a + b + c + db+da+c c+ddc Não Expostos a+bbaExpostos Não doentesDoentes Tabela 2 x 2 1) Risco Relativo � O RR mede a proporção de casos novos (incidência) entre os expostos e relaciona aos casos novos entre os não expostos. RR = Incidência da doença nos expostos Incidência da doença nos não expostos 2) Razão de Prevalências � a RP é a proporção entre o risco de casos existentes (prevalência) de doença entre os expostos e os não expostos. RP = Prevalência da doença nos expostos Prevalência da doença nos não expostos 3) Odds Ratio (ou Razão de Chances ou Razão de Produtos Cruzados)� o OR é usado quando a medida de efeito no estudo não pode ser medida diretamente por incidência ou prevalência. O Odds Ratio faz uma estimativa do risco. OR= odds de doença entre os expostos = odds de doença entre os não expostos a/(a+b) / b/(a+b) = a/b = AD c/(c+d) / d/(c+d) c/d BC 4) Risco Atribuível ou Diferença de Riscos � é a incidência ou prevalência adicional de doença relacionada à exposição; indica o quanto da incidência da doença é atribuível a exposição. RA= IE – INE 5) Risco Atribuível na População � é a estimativa do número médio de casos de doença na população total estudada que é atribuída à exposição. RAP = RA x Pe* * Pe é a proporção (ou prevalência) da exposição no total da população. Eficácia � A eficácia de um tratamento é a evidência clínico-epidemiológica de que ele realmente funciona - traz mais benefícios do que riscos - em pacientes com uma determinada doença, em condições experimentais rigorosas. Efetividade � A efetividade é a evidência de que a intervenção traz mais benefícios do que riscos, quando oferecida em condições usuais da prática clínica. Indicadores de avaliação de programas e serviços Eficiência � A eficiência é analisada levando em consideração, além da eficácia e da efetividade, os custos financeiros ao paciente ou ao serviço. Redução Relativa de Risco (RRR) � A forma básica de avaliar, em termos quantitativos, o efeito de uma intervenção é o cálculo do Risco Relativo (RR). Entretanto, quando esta exposição tem um efeito benéfico, em termos técnicos, diz-se que houve uma Redução Relativa de Risco (RRR) devido a esta exposição. Redução Absoluta de Risco (RAR) � Como o risco básico a ser evitado em ações terapêuticas é, com freqüência, relativamente baixo, e varia de uma situação clínica para outra, argumenta-se que uma expressão do efeito da intervenção de maior relevância seria a RAR, ou seja, o número (real) de eventos evitados. Número Necessário Tratar (NNT) � Uma maneira mais recente de expressar a “magnitude” de um efeito terapêutico em termos absolutos é o número de pacientes que precisam receber tratamento para evitar que um adoeça. Curva Normal � Esta é a representação gráfica do desvio padrão chamada curva normal 68% 34 34 95% 99% 13,5 13,52 2 -3 +3-2 -1 +10 +2Desvios- padrão Percentual da área sob a curva Dois “momentos” em que podemos avaliar, ou prever, a probabilidade de que os resultados da pesquisa estejam corretos e estimar qual a probabilidade de que eles estejam “errados”. O primeiro momento acontece antes da pesquisa - quando calculamos o tamanho da amostra necessária para que possamos “provar” estatisticamente os resultados. Para isto estimamos (ou definimos) o “tamanho” dos possíveis “erros”, nos resultados, que podem acontecer por acaso. Relação entre os resultados de uma pesquisa e a verdade: Dois erros, que podem ocorrer, podem ser previstos - ou definidos previamente: o erro tipo I - ou alfa - e o erro tipo II ou beta. 1) ERROS ALFA E BETA Poder Estatístico (1 - beta): é a probabilidade da pesquisa encontrar uma diferença quando ela realmente existe. NÍvel de Significância (alfa): é a probabilidade da pesquisa encontrar uma diferença quando, na verdade, esta não existe. (1 - alfa)(beta) (erro tipo II) Não há diferença Não há diferença Significância (alfa) (erro tipo I) Há diferença Poder (1-beta) Há diferença VerdadeConclusão da pesquisa O segundo momento acontece depois da pesquisa - quando avaliamos os resultados encontrados. Para tanto fazemos os testes de hipóteses e avaliamos a significância estatística destes resultados. 2) TESTE DE HIPÓTESES E SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA H 0 - hipótese nula - é a negação da diferença H 1 - hipótese alternativa - é a comprovação da diferença Declaramos na hipótese nula que não existe diferença nas proporções de pessoas com a doença entre os grupos expostos e os não expostos, a diferença entre as proporções observadas na amostra aconteceu por acaso. A hipótese nula é sempre a base, a partir da qual queremos mostrar que existe diferença entre os grupos. Na realidade nós queremos rejeitar a hipótese nula. � Os testes de significância avaliam se existe associação estatística entre o fator de risco e a doença. Existem vários testes de significância, que devem ser escolhidos de acordo com o tipo de análise e das variáveis que estão sendo testadas. Habitualmente usa-se para testar variáveis categóricas o teste do qui-quadrado e para varáveis numéricas o teste t.
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