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O núcleo da rede ● É a rede de comutadores de pacotes e enlaces que interconectam os sistemas finais da Internet Comutação de circuitos e Comutação de pacotes ● Existem duas abordagens fundamentais para a locomoção de dados através de uma rede de enlaces e comutadores – Comutação de circuitos ● Os recursos necessários ao longo de um caminho para prover comunicação entre sistemas finais são reservados pelo período de uma sessão de comunicação entre os sistemas finais – Comutação de pacotes ● Os recursos não são reservados, são por demanda e como consequência poderão ter de esperar (entrar em uma fila) para conseguir acesso ao enlace de comunicação Comutação de circuitos e Comutação de pacotes ● Na comutação de circuito a utilização dos recursos é permanente durante toda a sessão – Apropriado para sistemas de comunicações que apresentam tráfego constante (ex: sistema telefônico) ● A comutação de pacotes é usada pata otimizar a largura de banda da rede. Porque? ● Analogia: Jantar em um restaurante – Podemos ligar e reservar uma vaga de casa (comutação de circuitos) – Ou apenas aparecer no restaurante e ter a chance de encarar uma fila Comutação de circuitos ● Na comutação de circuitos ocorrem três fases: – Estabelecimento do circuito: antes que os terminais (telefones) comecem a se comunicar, há a reserva de recurso necessário para essa comunicação, esse recurso é a largura de banda. – Transferência da voz: ocorre depois do estabelecimento do circuito, com a troca de informações entre a origem e o destino. – Desconexão do circuito: terminada a comunicação, a largura de banda é liberada em todos os equipamentos de comutação. ● Problema: canal pode ser mal utilizado Comutação de circuitos ● Exemplo ● Explique a escolha de um caminho. Comutação de circuitos ● FDM – Frequency Division Multiplexing ● A divisão em canais de frequência cria circuitos virtuais com banda mais estreita que o canal do comutador com a rede, de forma que a soma de todos circuitos é igual ou menor à banda do comutador Comutação de circuitos ● TDM – Time Division Multiplexing ● A divisão de canais no tempo gera circuitos virtuais entre os terminais e o roteador ● Este possui um ciclo de tempo em que deve se comunicar com todas estações ● Para tanto, o tempo é alocado igualmente para cada terminal comunicar-se. Comutação de pacotes ● Pacotes são comutados pelos enlaces da Internet com taxa igual à de transmissão total do enlace ● A cada comutador de pacotes estão ligados vários enlaces – Para cada enlace, existe um buffer de saída (fila), que armazena pacotes prestes a serem enviados ● Atrasos – Congestionamento (lentidão) – Buffer cheio (descarte) Comutação de pacotes ● Exemplo ● O que acontece quando um enlace mais lento recebe outros enlaces mais rápidos? Ex: A e B para o E Comutação de pacotes vs Comutação de Circuitos ● Exercício: – Discutam a respeito de qual o mais eficiente para a Internet, utilizando o que aprendemos até aqui. Comutação de pacotes vs Comutação de Circuitos ● Atrasos fim-a-fim e imprevisibilidade tornam a comutação de pacotes menos eficiente para sistemas de tempo real ● Porém oferece melhor compartilhamento de banda e sua implementação é mais simples e barata ● Por que comutação de pacotes é mais eficiente? – “Suponha que usuários compartilhem um enlace de 1Mbps. Suponha também que cada usuário alterne períodos de atividade, quando gera dados a uma taxa constante de 100 kbps, e de inatividade, quando não gera dados. Suponha ainda que o usuário esteja ativo apenas 10% do tempo. Com comutação de circuitos, devem ser reservados 100 kbps para cada usuário durante todo o tempo.” E na comutação de pacotes? Como os pacotes percorrem as redes de comutadores de pacotes? ● Na Internet, cada pacote que atravessa a rede contém o seu endereço de destino em seu cabeçalho ● Quando chega a um roteador, é examinado o endereço destino e o pacote é enviado a um roteador adjacente mais próximo do destino final ● Para tal existem diversos algoritmos (serão abordados e estudados mais para frente) – Algoritmos podem detectar o caminho mais curto ISPs e Backbones da Internet ● Sistemas finais conectam-se a Internet através dos ISPs ● Na Internet, redes de acessos situadas na borda da Internet são conectadas ao restante da rede segundo uma hierarquia de níveis ISPs ISPs e Backbones da Internet ● ISPs de nível 1 são especiais – Velocidades de seus enlaces é mais elevada – Conectam-se diretamente a cada um dos outros ISPs de nível 1 – Conectam-se a um grande número de ISPs de nível 2 e a outras redes clientes – Cobertura internacional ● São conhecidos como redes de backbone da Internet (Sprint, AT&T, etc) ● ISPs nível 2 normalmente tem alcance regional ou nacional ISPs e Backbones da Internet ● Dentro da rede de um ISP, os pontos em que ele se conecta a outros ISPs são conhecidos como pontos de presença (points of presence – POP) ● POP é um grupo de um ou mais roteadores na rede do ISP com os quais roteadores em outros ISPs, podem se conectar – POP – MS: http://www.pop-ms.rnp.br/pms/ – https://www.rnp.br/servicos/conectividade/trafego http://www.pop-ms.rnp.br/pms/ ISPs e Backbones da Internet ISPs e Backbones da Internet ● Estatísticas do POP – MS ISPs e Backbones da Internet Pesquisem Sobre redeIpê Atraso, perda e vazão em redes de comutação de pacotes ● A Internet fornece serviços a aplicações distribuídas que são executadas em sistemas finais – Idealmente a transferência de dados seria imediata, sem nenhuma perda – Na realidade: restringem a vazão (quantidade de dados por segundo que podem ser transferidos) entre sistemas finais, apresentam atrasos entre sistemas finais e podem perder pacotes Atraso em redes de computadores ● Um pacote começa em um sistema final (origem), passa por uma série de roteadores, e termina em outro sistema final (destino) ● A cada nó da rede que passa, sofre atraso ● Atraso nodal total – Atraso de processamento nodal – Atraso da fila – Atraso de transmissão – Atraso de propagação Atraso em redes de computadores ● Cabeçalho no pacote determina o enlace de saída apropriado ● Existe um buffer para o enfileiramento Atraso de processamento ● O tempo requerido para examinar o cabeçalho do pacote e determinar para onde direcioná-lo é parte do atraso de processamento ● Outros fatores – Tempo necessário para verificar os erros em bits existentes no pacote que ocorreram durante a transmissão dos bits desde o nó anterior ao roteador A ● Atrasos de processamento em roteadores de alta velocidade são da ordem de microsegundos ● Depois desse processamento nodal, o roteador direciona o pacote à fila que precede o enlace com o roteador B Atraso de fila ● O pacote sofre um atraso de fila enquanto espera para ser transmitido no enlace ● Atraso depende da quantidade de pacotes em espera – Se fila for vazia, atraso de fila é igual a zero – Se estiver cheia, espera depende da quantidade de pacotes a sua frente – Normalmente utilizado FCFS Atraso de transmissão ● Denominando o tamanho do pacote como L bits ● E a velocidade de transmissão do enlace do roteador A ao roteador B como R bits/s – R depende do meio (ex: enlace Ethernet de 100 Mbps) ● O atraso de transmissão é L/R Atraso de propagação ● Assim que lançado no enlace, um bit precisa de propagar até o roteador B ● O tempo necessário para propagar o bit, desde o início do enlace até o roteador B é o atraso de propagação ● O bit se propaga à velocidade de propagação do enlace, a qual depende do meio físico ● Quanto maior a distância, maior o atraso de propagação ●O de propagação é a distância entre dois roteadores dividida pela velocidade de propagação: d/s (onde d é a distância e s é a velocidade de propagação do enlace) Atraso de fila perda de pacote ● Quando o atraso da fila é grande e quando é insignificante? – R: basicamente, depende da velocidade de transmissão do enlace ● A fila é finita, e caso esgote seu espaço, pacotes são descartados – perda de pacote ● A fração de pacotes perdidos aumenta com o aumento da intensidade de tráfego. Porque? Atraso fim a fim ● Até agora falamos de atraso em um nó ● Agora suponha que haja N – 1 roteadores entre uma máquina origem e destino – O atraso fim a fim seria o atraso de todos os nós, onde cada nó possui atrasos de processamento, fila, transmissão e propagação D = N (d_proc, d_trans + d_prop + d_fila) – D é atraso – d_fila pode não existir Traceroute ● Programa de diagnóstico que pode ser executado em qualquer máquina da Internet ● Permite descobrir o caminho feito pelos pacotes desde a sua origem até o seu destino ● Pode ser utilizado, por exemplo, para detectar falhas em nós intermediários que descartam pacotes ● O programa reporta o atraso “viagem” do pacote entre origem e destino – Assim podemos determinar o atraso total Vazão nas redes de computadores ● A vazão fim a fim é uma medida de desempenho importante nas redes de computadores ● Também chamado de throughput ● Quantidade de dados transmitidos por um tempo ● Ex: vazão entre servidor/cliente Vazão nas redes de computadores ● Se quisermos baixar um arquivo MP3 de F = 32 milhões de bits – Servidor tem taxa de transmissão R_s = 2 Mbps – Seu enlace de acesso é de R_c = 1 Mbps – Qual é o tempo necessário para transferir o arquivo? R: 32 segundos Vazão nas redes de computadores ● A) Na Internet, o núcleo da rede é sempre muito mais rápido do que a periferia. Assim o acesso a rede é o fator coercivo para vazão. ● B) Exemplo de como o gargalo pode ser entre enlaces compartilhados no núcleo, e não mais nas redes de acesso Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31
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