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OSSOS DA CABEÇA

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PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
Anatomia
CABEÇA: Parte superior do corpo fixada ao tronco pelo pescoço, é formada pelo 
encéfalo e por seus revestimentos protetores, além das orelhas e a face. 
CRÂNIO: Esqueleto da cabeça constituído por 22 ossos. 
⬧ O Crânio divide-se em: 
1. Neurocrânio (8 Ossos) 
2. Viscerocrânio (15 Ossos) 
NEUROCRÂNIO 
Caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem (meninges cranianas) + 
partes proximais dos nervos cranianos + vascularização do encéfalo 
• Neurocrânio em adultos: 8 OSSOS 
4 ímpares + 2 pares de ossos 
 
 
 
 
• Neurocrânio tem também a Calvária e a Base do Crânio 
⬧ TETO ABOBADADO/CURVADO: OSSOS BASICAMENTE PLANOS, OU MELHOR, 
CURVOS COM FACE EXTERNA CONVEXA E INTERNA CÔNCAVA→ CALVÁRIA 
➢ ASSOALHO: OSSOS IRREGULARES COM GRANDES PARTES PLANAS→ BASE DO 
CRÂNIO 
 
➢ OSSOS DA BASE DO CRÂNIO: FORMADOS POR OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
DA CARTILAGEM (CONDROCRÂNIO) OU POR + DE 1 TIPO DE OSSIFICAÇÃO 
➢ OSSOS DA CALVÁRIA: FORMADOS POR OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANÁCEA 
DO MESÊNQUIMA DA CABEÇA A PARTIR DA CRISTA NEURAL 
➢ A MAIORIA DOS OSSOS DA CALVÁRIA É UNIDA POR SUTURAS ENTRELAÇADAS 
FIBROSAS 
➢ DURANTE A INFÂNCIA O ESFENOIDE E O OCCIPITAL SÃO UNIDOS POR 
CARTILAGEM HIALINA (Sincondroses-articulações cartilagíneas) 
⬧ Sincondroses são articulações TEMPORÁRIAS, com a cartilagem sendo substituída 
por osso com o passar do tempo 
⬧ Sínfises são articulações PERMANENTES, em que a cartilagem fibrosa une dois 
ossos e permite pouca movimentação. 
 
ÍMPARES PARES 
FRONTAL TEMPORAL 
ETMOIDE PARIETAL 
ESFENOIDE 
OCCIPITAL 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
O ETMOIDE É UM OSSO IRREGULAR QUE FORMA UMA PEQUENA PARTE MEDIANA DO 
NEUROCRÂNIO, MAS FAZ PARTE PRINCIPALMENTE DO VISCEROCRÂNIO 
 
PLANO ORBITOMEATAL: REFERÊNCIA CRANIOMÉTRICA EM QUE NA POSIÇÃO 
ANATÔMICA A MARGEM INFERIOR DA ÓRBITA E A MARGEM SUPERIOR DO PORO 
ACÚSTICO EXTERNO DO MEATO ACÚSTICO EXTERNO ESTÃO NO MESMO PLANO 
HORIZONTAL 
 
 
VISCEROCRÂNIO (Esqueleto facial) 
⬧ COMPREENDE OS OSSOS DA FACE QUE SE DESENVOLVEM NO MESÊNQUIMA 
DOS ARCOS FARÍNGEOS EMBRIONÁRIOS 
⬧ FORMA A PARTE ANTERIOR DO CRÂNIO, CONSTITUIDO PELOS OSSOS QUE 
CIRCUNDAM A BOCA (MAXILA E MANDÍBULA), NARIZ/CAVIDADE NASAL E 
MAIOR PARTE DAS ÓRBITAS (CAVIDADE ORBITAL) 
⬧ FORMADO POR 15 OSSOS 
 
 
ÍMPARES PARES 
MANDÍBULA MAXILAS 
ETMOIDE CONCHAS NASAIS INFERIORES 
VÔMER OSSOS NASAIS 
OSSOS LACRIMAIS 
 ZIGOMÁTICOS 
PALATINOS 
 SE LIGA!!! 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
 
FORAME MAGNO: ABERTURA NA BASE DO CRÂNIO QUE MANTÉM A 
CONTINUIDADE DA MÉDULA ESPINAL COM O ENCÉFALO. 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
⬧ MAXILA E A MANDÍBULA: PROPRICIAM AS CAVIDADES E O OSSO DE 
SUSTENTAÇÃO PARA OS DENTES MAXILARES E MANDIBULARES 
⬧ MAXILAS: ESQUELETO DO ARCO DENTAL MAXILAR SUPERIOR, FIXADA À 
BASE DO CRÂNIO 
⬧ MANDÍBULA: ESQUELETO DO ARCO DENTAL MANDIBULAR INFERIOR, MÓVEL 
POIS SE ARTICULA COM A BASE DO CRÂNIO NAS ARTICULAÇÕES 
TEMPOROMANDIBULARES 
 
Ossos pneumáticos 
Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos 
orifícios que permitem a passagem do ar (espações aéreos: células aéreas ou 
seios grandes) chamado forames, como por exemplo os ossos da face → 
Provavelmente para reduzir o peso 
⬧ FRONTAL 
⬧ TEMPORAL 
⬧ ESFENOIDE 
⬧ ETMOIDE 
⬧ MAXILA 
 
O volume total dos espaços aéreos nesses ossos aumenta com a idade. 
VISTA FRONTAL/ANTERIOR (FACIAL) DO CRÂNIO 
OSSOS: FRONTAL, ZIGOMÁTICO, ÓRBITAS, REGIÃO NASAL, MAXILA E 
MANDÍBULA 
 
 
https://www.wikiwand.com/pt/Osso
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
OSSO FRONTAL 
ESCAMA: PARTE PLANA DO OSSO FRONTAL QUE FORMA O ESQUELETO DA FRONTE 
SUTURA METÓPICA: BEM PROEMINENTE NO BEBÊ/ RESQUICÍO EM ADULTOS DE UMA 
SUTURA FRONTAL PERSISTENTE, PARTE DO MEIO DA GLABELA (ÁREA ENTRE OS ARCOS 
SUPERCILIARES) 
SUTURA FRONTAL: DIVIDE OS OSSOS FRONTAIS DO CRÂNIO FETAL 
NÁSIO: UM DOS PONTOS CRÂNIOMÉTRICOS, 
REPRESENTA A INTERSEÇÃO DO OSSO FRONTAL COM O 
OSSO NASAL 
ATENÇÃAAAAOO: A GLABELA TÁ ACIMA DO NÁSIO!!! 
 
 
 
 
FORAME OU INCISURA SUPRAORBITAL: ABERTURA QUE DÁ PASSAGEM 
AOS NERVOS E VASOS SUPRAORBITAIS, LOCALIZADO NA MARGEM 
SUPRAORBITAL DO OSSO FRONTAL. 
ARCO SUPERCILIAR: CRISTA ACIMA DA MARGEM SUPRAORBITAL, EM 
GERAL É MAIS PROEMINENTE NOS HOMENS 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
O crânio de um recém-nascido é composto de múltiplos ossos e suturas que, 
para permitir sua passagem através do canal de parto e acomodar o 
encéfalo, o tornam maleável e sujeito a forças externas que o deformam, visto 
que o volume do cérebro é quadruplicado nos dois primeiros anos de vida. 
 
 
 
 
OSSOS ZIGOMÁTICOS: 
• ANTIGAMENTE CHAMADOS DE OSSOS MALARES. 
• FORMAM AS PROEMINÊNCIAS DAS BOCHECAS, SITUADOS NA PAREDE 
INFERIOR E LATERAL DAS ÓRBITAS APOIADOS SOBRE AS MAXILAS 
• ARTICULAM-SE COM FRONTAL, ESFENOIDE, TEMPORAL E MAXILA 
• FORAME ZIGOMÁTICO FACIAL PERFURA A FACE LATERAL DE CADA OSSO 
 
OSSOS NASAIS: 
• ABERTURA PIRIFORME: INFERIORMENTE AOS 
OSSOS NASAIS 
• O SEPTO NASAL ÓSSEO PODE SER VISTO 
ATRAVÉS DESSA ABERTURA, DIVIDINDO A 
CAVIDADE NASAL EM DIREITA E ESQUERDA 
CONCHAS NASAIS: 
• LÂMINAS ÓSSEAS CURVAS NA PAREDE LATERAL DE CADA CAVIDADE NASAL 
MAXILAS 
• ESQUELETO DO ARCO DENTAL SUPERIOR 
• APRESENTA PROCESSOS ALVEOLARES 
• AS DUAS MAXILAS SÃO UNIDAS PELA SUTURA INTERMAXILAR NO PLANO 
MEDIANO 
• FORMAM PARTE DAS MARGENS INFRAORBITAIS MEDIALMENTE 
• AMPLA CONEXÃO COM OS ZIGOMÁTICOS 
• APRESENTAM FORAME INFRAORBITAL 
MANDÍBULA 
• OSSO EM FORMATO DE U 
• OSSO MÓVEL 
• APRESENTA PARTE ALVEOLAR COM PROCESSOS ALVEOLARES INFERIORES 
• PARTE HORIZONTAL= CORPO 
• PARTE VERTICAL= RAMO 
• FORAMES MENTUAIS: INFERIORMENTE AOS 2°´S DENTES PRÉ-MOLARES 
• PROTUBERÂNCIA MENTUAL 
• A protuberância mentual, que forma a proeminência do mento, é uma 
elevação óssea triangular situada em posição inferior à sínfise da 
mandíbula, a união óssea onde se fundem as metades da mandíbula 
do lactente 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
Pontos Craniométricos 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
• Os principais constituintes do neurocrânio são a fossa temporal, o poro 
acústico externo e o processo mastoide do temporal. 
• Os principais constituintes do viscerocrânio são a fossa infratemporal, o arco 
zigomático e as faces laterais da maxila e mandíbula. 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• Arco zigomático: união do processo temporal do zigomático com 
o processo zigomático do temporal 
• Poro acústico externo é a entrada do meato acústico externo 
• Processo mastoide do temporal situa-se posteroinferiormente ao poro 
acústico externo 
• Processo estiloide do temporal: anteromedialmente ao processo mastoide, é 
uma projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha 
• Fossa infratemporal espaço irregular situado inferior e profundamente ao 
arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila 
 
Vista occipital ou posterior do crânio 
• Formada pelo occipício (a protuberância posterior convexa da escama 
occipital, também chamada occipúcio), por partes dos parietais e partes 
mastóideas dos temporais 
• Protuberância occipital externa 
• Um ponto craniométrico definido pela extremidade da protuberância 
externa é o ínio 
• A crista occipital externa desce da protuberância em direção ao forame 
magno 
 
• linha nucal superior: estende-se lateralmente a partir de cada lado da 
protuberância occipital externa 
• linha nucal inferior é menos evidente 
• No centro do occipício, o lambda indica a junção das suturas sagital e 
lambdóidea 
• Às vezes o lambda é palpado como uma depressão. Pode haver um ou 
mais ossos suturais (ossos acessórios) no lambda ou perto do processo 
mastoide 
 
Vista superior (vertical) do crânio 
 
• Alarga-se em sentido posterolateral nos túberes (eminências) parietais 
• Em algumas pessoas os túberes (eminências)frontais também são visíveis, 
conferindo à calvária uma aparência quase quadrada 
• SUTURA CORONAL, SUTURA SAGITAL, SUTURA LAMBDÓIDEA 
• BREGMA: interseção das suturas sagital e coronal 
• VÉRTICIE: ponto mais alto da calvária, está perto do ponto médio da sutura 
sagital 
• FORAME PARIETAL: abertura pequena e inconstante localizada na região 
posterior do parietal, perto da sutura sagital 
• A maioria dos forames irregulares e muito variáveis encontrados no 
neurocrânio consiste em forames emissários que dão passagem às veias 
emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os 
seios venosos da dura-máter 
 
Vista inferior da base do crânio 
• A vista inferior da base do crânio é constituída por: 
-Arco alveolar da maxila (a margem livre dos processos alveolares que 
circundam e sustentam os dentes maxilares) 
-Processos palatinos das maxilas 
-Palatino 
-Esfenoide 
-Vômer 
-Temporal 
-Occipital 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
 
 
• A parte anterior do palato duro (palato ósseo): processos palatinos da 
maxila 
• Parte posterior: lâminas horizontais dos palatinos 
• A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano 
mediano como a espinha nasal posterior 
• FOSSA INCISIVA: posterior aos dentes incisivos 
• Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: 
os cóanos (aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer 
 
VÔMER: 
• OSSO PLANO ÍMPAR 
• FORMATO TRAPEZÓIDE 
• CONSTITUI UMA GRANDE PARTE DO SEPTO NASAL 
 
ESFENOIDE 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
 
 
• Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital 
• Osso ímpar irregular 
• Um corpo e três pares de processos: 
-asas maiores, asas menores e processos pterigoides (medial e lateral) 
→ As asas maiores e menores do esfenoide estendem-se lateralmente a partir das 
faces laterais do corpo do esfenoide. 
→As asas maiores têm faces orbital, temporal e infratemporal observadas nas vistas 
facial, lateral e inferior do exterior do crânio 
→Suas faces cerebrais são observadas nas vistas internas da base do crânio 
→Os processos pterigoides, formados pelas lâminas lateral e medial, estendem-se 
em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas 
maiores 
→ O sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva situa-se medialmente 
à espinha do esfenoide, abaixo da junção da asa maior do esfenoide com a parte 
petrosa do temporal 
→ As depressões na parte escamosa do temporal→ fossas mandibulares, 
acomodam os côndilos mandibulares quando a boca está fechada 
→ Nas partes laterais do occipital há duas grandes protuberâncias, os côndilos 
occipitais→crânio articula-se com a coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
FORAME MAGNO 
ESTRUTURAS QUE O ATRAVESSAM: 
-Medula espinal (onde se torna contínua com o bulbo do encéfalo) 
-Meninges do encéfalo e da medula espinal 
-Artérias vertebrais 
-Artérias espinais anteriores e posteriores 
-Raiz espinal do nervo acessório (NC XI) 
 
• A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal é o forame 
jugular, por onde emergem do crânio a veia jugular interna (VJI) e vários nervos 
cranianos (NC IX ao NC XI) 
• A entrada da artéria carótida interna no canal carótico situa-se imediatamente 
anterior ao forame jugular 
• Os processos mastoides são locais de inserção muscular 
• O forame estilomastóideo, que dá passagem ao nervo facial (NC VII) e à artéria 
estilomastóidea, situa-se posteriormente à base do processo estiloide 
 
Vista superior da base do crânio 
• A face superior da base do crânio tem três grandes depressões situadas 
em diferentes níveis: as FOSSAS ANTERIOR, MÉDIA e POSTERIOR DO 
CRÂNIO, que formam o assoalho côncavo da cavidade do crânio 
• A fossa anterior do crânio está situada no nível mais alto, e a fossa posterior 
está no nível mais baixo 
 
FOSSA ANTERIOR: partes 
inferior e anterior dos lobos 
frontais do encéfalo. 
Essa fossa anterior possui: OSSO 
FRONTAL + ETMOIDE + ASAS 
MENORES DO ESFENÓIDE 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• A crista frontal é uma extensão óssea mediana do frontal 
• Em sua base está o forame cego do frontal, que dá passagem a vasos durante 
o desenvolvimento fetal, mas se torna insignificante depois do nascimento 
• A crista etmoidal é uma crista óssea mediana e espessa, situada 
posteriormente ao forame cego, que se projeta superiormente a partir do 
etmoide 
• De cada lado dessa crista está a lâmina cribriforme do etmoide. Seus muitos 
forames pequenos dão passagem aos nervos olfatórios (NC I) 
 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
Fossa média do crânio 
• FORMA DE BORBOLETA 
• Parte central formada pela sela turca no corpo do esfenoide e grandes partes 
laterais deprimidas de cada lado 
• A fossa média do crânio situa-se posteroinferiormente à fossa anterior do 
crânio, separada dela pelas cristas esfenoidais salientes lateralmente e 
o limbo esfenoidal no centro 
• As cristas esfenoidais são formadas principalmente pelas margens 
posteriores salientes das asas menores dos esfenoides, que se projetam 
sobre as partes laterais das fossas anteriormente 
• Os limites mediais das cristas esfenoidais são os processos clinoides 
anteriores, duas projeções ósseas pontiagudas 
• Uma crista com proeminência variável, o limbo esfenoidal, é o limite anterior 
do sulco pré-quiasmático transversal, que se estende entre os canais 
ópticos direito e esquerdo. 
• Os ossos que formam as partes laterais da fossa são as asas maiores do 
esfenoide e as partes escamosas dos temporais lateralmente, e as partes 
petrosas dos temporais posteriormente. 
• As partes laterais da fossa média do crânio sustentam os lobos temporais do 
encéfalo 
• O limite entre as fossas média e posterior do crânio é a margem superior da 
parte petrosa do temporal lateralmente, e uma lâmina plana de osso, o dorso 
da sela do esfenoide, medialmente 
• A sela turca é a formação óssea em formato de sela situada sobre a face 
superior do corpo do esfenoide, que é circundada pelos processos clinoides 
anteriores e posteriores 
• Tubérculo da sela: elevação mediana que varia de pequena a proeminente e 
forma o limite posterior do sulco pré-quiasmático e o limite anterior da fossa 
hipofisial 
• Fossa hipofisial: depressão mediana no corpo do esfenoide que acomoda 
a hipófise 
• Dorso da sela: lâmina quadrada de osso que se projeta superiormente a partir 
do corpo do esfenoide. Forma o limite posterior da sela turca, e seus ângulos 
superolaterais proeminentes formam os processos clinoides posteriores. 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
 
 
 
• De cada lado do corpo do esfenoide, quatro forames, que formam uma 
meia-lua, perfuram as raízes das faces cerebrais das asas maiores dos 
esfenoides 
• Fissura orbital superior: Situada entre as asas maior e menor, abre-se 
anteriormente para o interior da órbita 
• Forame redondo: Situado posteriormente à extremidade medial da fissura 
orbital superior, 
• Forame oval: Um grande forame posterolateral ao forame redondo; abre-se 
inferiormente na fossa infratemporal 
• Forame espinhoso: Situado posterolateralmente ao forame oval e se abre na 
fossa infratemporal perto da espinha do esfenoide 
 
 
• O forame lacerado não faz parte da meia-lua de forames. 
→Situa-se posterolateralmente à fossa hipofisial e é um artefato de um crânio 
seco Em vida, é fechado por uma lâmina de cartilagem 
→ A artéria carótida interna e seus plexos simpático e venoso acompanhantes 
atravessam a face superior da cartilagem (I. E., passam sobre o forame), e 
alguns nervos atravessam-na horizontalmente, seguindo até um forame em 
seu limite inferior. 
• Na face anterossuperior da parte petrosa do temporal há um estreito sulco 
do nervo petroso maior, que se estende posterior e lateralmente a partir do 
forame lacerado. Também há um pequeno sulcodo nervo petroso menor 
 
 
FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO 
• A fossa posterior do crânio, a maior e mais profunda (inferior) das três 
• Aloja o cerebelo, a ponte e o bulbo 
• É formada principalmente pelo occipital, mas o dorso da sela do 
esfenoide marca seu limite anterior central e as partes petrosa e mastóidea 
dos temporais formam as “paredes” anterolaterais. 
• A partir do dorso da sela há uma inclinação acentuada, o clivo, no centro da 
parte anterior da fossa que leva ao forame magno 
• Posteriormente ao forame magno, a fossa posterior do crânio é parcialmente 
dividida pela crista occipital interna em grandes impressões côncavas 
bilaterais, as fossas cerebelares. 
• A crista occipital interna termina na protuberância occipital interna formada 
em relação à confluência dos seios, uma fusão dos seios venosos durais. 
• Sulcos largos mostram o trajeto horizontal do seio transverso e do seio 
sigmóideo em formato de S. Na base da crista petrosa do temporal está 
o forame jugular, que dá passagem a vários nervos cranianos além do seio 
sigmóideo que sai do crânio como a veia jugular interna (VJI) 
• Anterossuperiormente ao forame jugular está o meato acústico interno para 
os nervos facial (NC VII) e vestibulococlear (NC VIII) e a artéria do labirinto. 
O canal do nervo hipoglosso (NC XII) situa-se superiormente à margem 
anterolateral do forame magno. 
 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
• A espessura das paredes da cavidade do crânio varia nas diferentes regiões. 
Em geral, são mais finas nas mulheres do que nos homens, bem como nas 
crianças e nos idosos. 
• Os ossos tendem a ser mais finos em áreas bem cobertas por músculos, como 
a parte escamosa do osso temporal 
• A maioria dos ossos da calvária é formada por lâminas interna e externa de 
osso compacto, separadas por díploe 
• A díploe: osso esponjoso, que contém medula óssea vermelha durante a 
vida, e através dela passam canais formados por veias diploicas. 
• A lâmina interna do osso é mais fina do que a externa, e algumas áreas têm 
apenas uma fina lâmina de osso compacto sem díploe 
• Ossos planos e relativamente finos (mas curvos em sua maioria) 
proporcionam a resistência necessária para manter as cavidades e proteger 
seu conteúdo 
• Além de abrigar o encéfalo, os ossos do neurocrânio (e os processos que 
partem dele) são locais de inserção proximal dos fortes músculos da 
mastigação que se fixam distalmente na mandíbula. 
• Logo, grandes forças de tração atravessam a cavidade nasal e as órbitas, 
situadas entre eles. Assim, partes espessas dos ossos cranianos formam 
pilares mais fortes ou reforços que conduzem as forças, passando ao largo 
das órbitas e da cavidade nasal 
• Os principais são: 
Reforço frontonasal: dos dentes caninos entre as cavidades nasal e orbital até 
a parte central do frontal 
Reforço arco zigomático–margem orbital lateral região dos molares até a 
parte lateral do frontal e o temporal. 
Reforços occipitais conduzem ao forame magno as forças recebidas 
lateralmente e provenientes da coluna vertebral 
• Talvez para compensar o osso mais denso necessário nesses reforços, 
algumas áreas do crânio que não sofrem tanto estresse mecânico são 
pneumatizadas. 
• O grande número de regiões em que é dividida (oito) reflete sua 
complexidade funcional e sua 
importância pessoal 
• Com exceção da região 
auricular, que compreende a 
orelha externa, os nomes 
das regiões neurocranianas 
da cabeça correspondem 
aos ossos ou acidentes 
ósseos subjacente 
A parte 
viscerocraniana inclui a 
região facial, que é dividida 
em cinco regiões bilaterais e 
três medianas associadas 
aos elementos superficiais (regiões oral e da bochecha), passando por 
estruturas de tecidos moles mais profundas (região parotideomassetérica), 
até as estruturas ósseas (regiões orbital, infraorbital, nasal, zigomática e 
mentual) 
 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
 
• TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO 
 
• O TCE é uma importante causa de morte e incapacidade. 
• Suas complicações incluem hemorragia, infecção e lesão do encéfalo (p. 
ex., concussão) e dos nervos cranianos 
• O comprometimento do nível de consciência é a manifestação mais 
comum 
• Os TCE são mais frequentes em jovens, entre 15 e 24 anos. As causas de TCE 
variam, mas destacam-se os acidentes com automóveis e motocicletas 
 
• Cefaleia e dor na face 
 
• Geralmente benignas e associadas a tensão, fadiga ou febre baixa 
→TODAVIA: podem indicar um problema intracraniano grave, como tumor 
encefálico, hemorragia subaracnóidea ou meningite. 
• Neuralgia é caracterizada por dor intensa, pulsátil ou em caráter de 
punhalada no trajeto de um nervo, provocada por lesão desmielinizante. 
-->É uma causa comum de dor facial. Expressões como neuralgia 
facial descrevem sensações dolorosas difusas. 
 
• Lesões dos arcos superciliares 
• Os arcos superciliares são cristas ósseas relativamente salientes logo, um 
golpe neles pode romper a pele e causar sangramento 
• A contusão da pele ao redor da órbita causa acúmulo de líquido tecidual e 
sangue no tecido conjuntivo adjacente, que se deposita na pálpebra superior 
e ao redor do olho 
• Rubor Malar 
• O osso zigomático já foi denominado osso 
• Esse eritema cutâneo que recobre o processo zigomático (eminência 
malar) está associado à elevação da temperatura que ocorre em algumas 
doenças, como a tuberculose e o lúpus eritematoso sistêmico (LES) 
 
 
• Fraturas da maxila e dos ossos associados 
• O Dr. Léon-Clement Le Fort (um cirurgião e ginecologista parisiense, 
1829–1893) classificou três tipos comuns de fraturas da maxila 
 
• Fratura Le Fort I: uma grande variedade de fraturas horizontais da maxila, 
que seguem superiormente ao processo alveolar maxilar (i. e., às raízes dos 
dentes), cruza o septo nasal ósseo e, possivelmente, as lâminas do processo 
pterigoide do esfenoide 
• Fratura Le Fort II: segue das partes posterolaterais dos seios maxilares 
(cavidades nas maxilas) em sentido superomedial através dos forames 
infraorbitais, lacrimais ou etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda a parte 
central da face, inclusive o palato duro e os processos alveolares, é separada 
do restante do crânio 
• Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais 
superiores, o etmoide e os ossos nasais, e segue em direção lateral através 
das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomáticas. A fratura 
concomitante dos arcos zigomáticos separa a maxila e os zigomáticos do 
restante do crânio 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• Fraturas da mandíbula 
• Em geral, a fratura da mandíbula é dupla, e frequentemente em lados 
opostos. Portanto, se for observada uma fratura, deve ser feito um exame 
cuidadoso à procura de outra fratura (p. ex., muitas vezes um golpe forte na 
mandíbula causa a fratura do colo e do corpo da mandíbula na região do 
dente canino oposto). 
• As fraturas do processo coronoide da mandíbula são incomuns e, de modo 
geral, únicas 
• As fraturas do colo da mandíbula costumam ser transversais e podem estar 
associadas à luxação da articulação temporomandibular (ATM) ipsilateral 
• As fraturas do ângulo da mandíbula geralmente são oblíquas e podem 
acometer a cavidade óssea ou o alvéolo do 3o dente molar 
• As fraturas do corpo da mandíbula com frequência atravessam o alvéolo de 
um dente canino 
 
 
• Reabsorção do osso alveolar 
• A extração de dentes causa reabsorção óssea alveolar na região ou regiões 
afetadas 
• Após a perda completa ou extração dos dentes maxilares, as cavidades dos 
dentes começam a ser preenchidas por osso e tem início a reabsorção do 
processo alveolar 
• Do mesmo modo, a extração de dentes mandibulares causa reabsorção óssea 
alveolar. 
• Aos poucos, o forame mentual aproxima-se da margem superior do corpo 
da mandíbula 
• Em alguns casos, os forames mentuais desaparecem,expondo os nervos 
mentuais à lesão 
• A pressão exercida por uma prótese dentária (p. ex., uma dentadura apoiada 
sobre um nervo mentual exposto) pode causar dor durante a alimentação 
• A perda de todos os dentes acarreta a diminuição da dimensão vertical da 
face e prognatismo mandibular (sobreoclusão). 
• Também surgem na pele da face pregas profundas que seguem em sentido 
posterior a partir dos ângulos da boca. 
 
 
 
• Fraturas da calvária 
• A convexidade da calvária distribui e, desse modo, geralmente minimiza os 
efeitos de um golpe sobre a cabeça 
• Entretanto, golpes fortes em áreas 
finas da calvária tendem a 
produzir fraturas com 
afundamento, nas quais há 
depressão de um fragmento ósseo 
que comprime e/ou lesiona o 
encéfalo 
• As fraturas lineares da calvária, o 
tipo mais frequente, geralmente 
ocorrem no ponto de impacto; mas 
muitas vezes as linhas de fratura se 
irradiam a partir dele em duas direções ou mais. 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• Nas fraturas cominutivas, o osso é partido em vários pedaços. Se a área da 
calvária for espessa no local de impacto, o osso pode “afundar” sem fratura. 
Entretanto, pode haver fratura a alguma distância do local de traumatismo 
direto, onde a calvária é mais fina. Em uma fratura por contragolpe, a fratura 
não ocorre no ponto de impacto, mas no lado oposto do crânio. 
 
 
• Acesso cirúrgico à cavidade do crânio | Retalhos ósseos 
• Os cirurgiões têm acesso à cavidade do crânio e ao encéfalo por meio de 
uma craniotomia, na qual se levanta ou retira uma parte do neurocrânio, 
chamada de retalho ósseo 
• Como a capacidade osteogênica (formadora de osso) do pericrânio do adulto 
é baixa, a regeneração após a perda óssea é pequena (p. ex., quando 
fragmentos de osso são removidos durante o reparo de uma fratura 
cominutiva do crânio). 
• Os retalhos ósseos obtidos cirurgicamente são recolocados e fixados com fio 
a outras partes da calvária ou mantidos temporariamente no lugar com 
placas metálicas. 
• A reintegração é mais bem-sucedida quando o osso é rebatido junto com o 
músculo e a pele sobrejacente, de modo a preservar a vascularização durante 
o procedimento e depois do reposicionamento. Se o retalho ósseo não for 
recolocado (i. e., se for substituído por uma placa de plástico ou metal 
permanente), o procedimento é chamado de craniectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desenvolvimento do crânio 
• Os ossos da calvária e algumas partes da base do crânio desenvolvem-se 
por ossificação intramembranosa 
• A maior parte da base do crânio se desenvolve por ossificação 
endocondral. 
• Os ossos da calvária são lisos e 
unilaminares; não há díploe. 
• Os túberes frontal e parietal são 
bastante proeminentes 
• O crânio de um recém-nascido é 
desproporcionalmente grande em 
comparação com as outras 
partes do esqueleto; mas a face é 
pequena em comparação com 
a calvária, e corresponde a cerca 
de um oitavo do crânio 
• No adulto, o esqueleto da face 
representa um terço do crânio. 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• O grande tamanho da calvária em recém-nascidos/lactentes resulta do 
crescimento e do desenvolvimento precoces do encéfalo e dos olhos 
• O desenvolvimento rudimentar da face faz com que as órbitas pareçam 
relativamente grandes 
• A face pequena resulta do desenvolvimento rudimentar da maxila, da 
mandíbula e dos seios paranasais (cavidades ósseas preenchidas por ar); da 
ausência de dentes irrompidos e das pequenas dimensões das cavidades 
nasais. 
• As metades do osso frontal no recém-nascido são separadas pela sutura 
frontal, os ossos frontal e parietais são separados pela sutura coronal e as 
maxilas são separadas pela sutura intermaxilar e as mandíbulas sínfise 
mandibular (articulação cartilagínea secundária) 
• Os processos mastoide e estiloide estão ausentes 
• Como não há processos 
mastoides ao nascimento, 
ao emergirem dos forames 
estilomastóideos os nervos 
faciais estão próximos da 
superfície. 
• Assim, podem ser lesados 
por fórceps durante um 
parto difícil ou mais tarde 
por uma incisão posterior à 
orelha 
• A formação dos processos 
mastoides é gradual durante o primeiro ano à medida que os músculos 
esternocleidomastóideos completam seu desenvolvimento e tracionam as 
partes petromastóideas dos temporais. 
• Os ossos da calvária de um recém-nascido são separados 
por fontículos (tecido fibroso de consistência mais elástica à palpação; 
também conhecidos como fontanelas ou “moleiras” ). 
• Os maiores fontículos estão situados entre os ângulos dos ossos planos (Eles 
incluem os fontículos anterior e posterior e fontículos 
anterolaterais e posterolaterais) 
• A palpação dos fontículos durante o primeiro ano de vida, sobretudo do 
anterior e do posterior, permite ao médico determinar: 
→O progresso do crescimento dos ossos frontal e parietais 
→O grau de hidratação de um recém-nascido/lactente (a depressão do 
fontículo indica desidratação) 
→O nível de pressão intracraniana (a projeção do fontículo indica aumento 
da pressão intracraniana). 
• O fontículo anterior, maior de todos, tem formato de losango ou estrela. Os 
limites anteriores são as metades do osso frontal e os limites posteriores, os 
ossos parietais. Assim, está localizado na junção das suturas sagital, coronal 
e frontal, o local do futuro bregma. 
• Até os 18 meses de idade, os ossos adjacentes já se fundiram e o fontículo 
anterior não é mais palpável ao exame clínico. 
• Ao nascimento, o osso frontal está 
dividido ao meio. Sua união começa 
no 2o ano. Na maioria dos casos, 
a sutura frontal se fecha até os 8 anos 
de idade. Entretanto, cerca de 8% das 
pessoas têm um remanescente da 
sutura frontal, a sutura metópica 
• Em um número muito menor de 
casos, há persistência de toda a 
sutura. É crucial que a sutura 
persistente não seja confundida com 
uma fratura em radiografias ou outra 
técnica de imagem (p. ex., TC). 
• O fontículo posterior é triangular e limitado pelos ossos parietais 
anteriormente e pelo osso occipital posteriormente. Está localizado na junção 
das suturas lambdóidea e sagital, o local do futuro lambda 
• O fontículo posterior começa a se fechar durante os primeiros meses depois 
do nascimento; e, ao fim do 1o ano de vida, é pequeno e impalpável ao 
exame clínico. 
• Os fontículos anterolateral e posterolateral, cobertos pelo músculo 
temporal, fundem-se durante o primeiro ano de vida e são menos 
importantes clinicamente do que os fontículos medianos. 
• As metades da mandíbula fundem-se no início do 2o ano de vida. Em geral, 
não há fusão das duas maxilas e dos ossos nasais. 
• A consistência amolecida dos ossos cranianos nos fetos e suas frouxas 
conexões nas suturas e nos fontículos possibilitam a moldagem do crânio 
durante o parto 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• Durante a passagem do feto através do canal do parto, as metades do osso 
frontal tornam-se planas, o occipital é alongado e um parietal cavalga 
discretamente o outro 
• Alguns dias após o parto o formato do crânio do recém-nascido volta ao 
normal 
• A resiliência dos ossos cranianos dos recém-nascidos/lactentes permite que 
resistam a forças que causariam fraturas em adultos 
• As suturas fibrosas da calvária também permitem o aumento do crânio 
durante a infância. 
• O aumento do tamanho da calvária é mais acentuado durante os primeiros 2 
anos de vida, o período de desenvolvimento mais rápido do encéfalo. 
• A capacidade da calvária normalmente aumenta durante 15 a 16 anos. Depois 
disso, geralmente o tamanho aumenta um pouco ao longo de 3 a 4 anos em 
virtude do espessamento ósseo 
 
 
• ALTERAÇÕES DA FACE RLACIONADAS COM A IDADE 
• No recém-nascido, a mandíbula tem duas metades unidas no plano 
mediano por uma articulação cartilagínea, a sínfise da mandíbula. 
• começa durante o 1o ano e as metades estão fundidas até o final do 2o ano de 
vida 
• O corpoda mandíbula em recém-nascidos é uma simples armação sem 
parte alveolar, e cada metade contém cinco dentes decíduos (dentes 
começam a irromper por volta dos 6 meses de idade) 
• O corpo da mandíbula se alonga, sobretudo posteriormente ao forame 
mentual, para acomodar seu desenvolvimento 
• A erupção dos dentes permanentes só se completa no início da vida adulta 
• O rápido crescimento da face durante os primeiros anos de vida coincide com 
a erupção de dentes decíduos 
• O crescimento vertical da parte superior da face resulta principalmente do 
desenvolvimento dentoalveolar do osso alveolar 
• O aumento concomitante das regiões frontal e facial está associado ao 
aumento do tamanho dos seios paranasais, extensões cheias de ar das 
cavidades nasais em alguns ossos do crânio 
• A maioria dos seios paranasais é rudimentar ou está ausente por ocasião do 
nascimento 
• O crescimento dos seios paranasais é importante para modificar o formato 
da face e para dar ressonância à voz 
 
• FUSÃO DAS SUTURAS CRANIANAS 
• Em geral, a fusão das suturas entre os ossos da calvária começa entre 30 e 40 
anos de idade na face interna. Cerca de 10 anos depois as suturas na face 
externa estão fundidas. 
• Em geral, a fusão das suturas começa no bregma e prossegue, de modo 
sequencial, nas suturas sagital, coronal e lambdóidea. O tempo de 
fechamento varia consideravelmente. 
 
• ALTERAÇÕES DO CRÂNIO RELACIONADAS COM A IDADE 
• À medida que as pessoas envelhecem, os ossos do crânio normalmente 
tornam-se cada vez mais finos e leves, e a díploe é, aos poucos, preenchida 
por um material gelatinoso cinzento. 
• Nessas pessoas, a medula óssea perde as células sanguíneas e a gordura, 
adquirindo aparência gelatinosa. 
• Craniossinostose e malformações cranianas 
• O fechamento prematuro das suturas cranianas (craniossinostose primária) 
acarreta várias malformações cranianas 
• O tipo de malformação varia de acordo com as suturas que se fecham 
prematuramente. 
• O fechamento prematuro da sutura sagital, no qual o fontículo anterior é 
pequeno ou está ausente, resulta em um crânio longo, estreito e cuneiforme, 
distúrbio denominado escafocefalia 
• Quando o fechamento prematuro da sutura coronal ou lambdóidea é 
unilateral, há torção e assimetria do crânio, uma condição 
denominada plagiocefalia 
PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P 
• O fechamento prematuro da sutura coronal resulta em um crânio alto, 
semelhante a uma torre, conhecido como oxicefalia ou turricefalia (mais 
comum em mulheres) 
• Em geral, o fechamento prematuro das suturas não afeta o desenvolvimento 
encefálico. 
• FECHAMENTO PRECOCE DE SUTURAS 
(NÃO É CONSIDERADA DOENÇA)

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