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PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P Anatomia CABEÇA: Parte superior do corpo fixada ao tronco pelo pescoço, é formada pelo encéfalo e por seus revestimentos protetores, além das orelhas e a face. CRÂNIO: Esqueleto da cabeça constituído por 22 ossos. ⬧ O Crânio divide-se em: 1. Neurocrânio (8 Ossos) 2. Viscerocrânio (15 Ossos) NEUROCRÂNIO Caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem (meninges cranianas) + partes proximais dos nervos cranianos + vascularização do encéfalo • Neurocrânio em adultos: 8 OSSOS 4 ímpares + 2 pares de ossos • Neurocrânio tem também a Calvária e a Base do Crânio ⬧ TETO ABOBADADO/CURVADO: OSSOS BASICAMENTE PLANOS, OU MELHOR, CURVOS COM FACE EXTERNA CONVEXA E INTERNA CÔNCAVA→ CALVÁRIA ➢ ASSOALHO: OSSOS IRREGULARES COM GRANDES PARTES PLANAS→ BASE DO CRÂNIO ➢ OSSOS DA BASE DO CRÂNIO: FORMADOS POR OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL DA CARTILAGEM (CONDROCRÂNIO) OU POR + DE 1 TIPO DE OSSIFICAÇÃO ➢ OSSOS DA CALVÁRIA: FORMADOS POR OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANÁCEA DO MESÊNQUIMA DA CABEÇA A PARTIR DA CRISTA NEURAL ➢ A MAIORIA DOS OSSOS DA CALVÁRIA É UNIDA POR SUTURAS ENTRELAÇADAS FIBROSAS ➢ DURANTE A INFÂNCIA O ESFENOIDE E O OCCIPITAL SÃO UNIDOS POR CARTILAGEM HIALINA (Sincondroses-articulações cartilagíneas) ⬧ Sincondroses são articulações TEMPORÁRIAS, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo ⬧ Sínfises são articulações PERMANENTES, em que a cartilagem fibrosa une dois ossos e permite pouca movimentação. ÍMPARES PARES FRONTAL TEMPORAL ETMOIDE PARIETAL ESFENOIDE OCCIPITAL PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P O ETMOIDE É UM OSSO IRREGULAR QUE FORMA UMA PEQUENA PARTE MEDIANA DO NEUROCRÂNIO, MAS FAZ PARTE PRINCIPALMENTE DO VISCEROCRÂNIO PLANO ORBITOMEATAL: REFERÊNCIA CRANIOMÉTRICA EM QUE NA POSIÇÃO ANATÔMICA A MARGEM INFERIOR DA ÓRBITA E A MARGEM SUPERIOR DO PORO ACÚSTICO EXTERNO DO MEATO ACÚSTICO EXTERNO ESTÃO NO MESMO PLANO HORIZONTAL VISCEROCRÂNIO (Esqueleto facial) ⬧ COMPREENDE OS OSSOS DA FACE QUE SE DESENVOLVEM NO MESÊNQUIMA DOS ARCOS FARÍNGEOS EMBRIONÁRIOS ⬧ FORMA A PARTE ANTERIOR DO CRÂNIO, CONSTITUIDO PELOS OSSOS QUE CIRCUNDAM A BOCA (MAXILA E MANDÍBULA), NARIZ/CAVIDADE NASAL E MAIOR PARTE DAS ÓRBITAS (CAVIDADE ORBITAL) ⬧ FORMADO POR 15 OSSOS ÍMPARES PARES MANDÍBULA MAXILAS ETMOIDE CONCHAS NASAIS INFERIORES VÔMER OSSOS NASAIS OSSOS LACRIMAIS ZIGOMÁTICOS PALATINOS SE LIGA!!! PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P CONCEITOS BÁSICOS FORAME MAGNO: ABERTURA NA BASE DO CRÂNIO QUE MANTÉM A CONTINUIDADE DA MÉDULA ESPINAL COM O ENCÉFALO. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P ⬧ MAXILA E A MANDÍBULA: PROPRICIAM AS CAVIDADES E O OSSO DE SUSTENTAÇÃO PARA OS DENTES MAXILARES E MANDIBULARES ⬧ MAXILAS: ESQUELETO DO ARCO DENTAL MAXILAR SUPERIOR, FIXADA À BASE DO CRÂNIO ⬧ MANDÍBULA: ESQUELETO DO ARCO DENTAL MANDIBULAR INFERIOR, MÓVEL POIS SE ARTICULA COM A BASE DO CRÂNIO NAS ARTICULAÇÕES TEMPOROMANDIBULARES Ossos pneumáticos Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos orifícios que permitem a passagem do ar (espações aéreos: células aéreas ou seios grandes) chamado forames, como por exemplo os ossos da face → Provavelmente para reduzir o peso ⬧ FRONTAL ⬧ TEMPORAL ⬧ ESFENOIDE ⬧ ETMOIDE ⬧ MAXILA O volume total dos espaços aéreos nesses ossos aumenta com a idade. VISTA FRONTAL/ANTERIOR (FACIAL) DO CRÂNIO OSSOS: FRONTAL, ZIGOMÁTICO, ÓRBITAS, REGIÃO NASAL, MAXILA E MANDÍBULA https://www.wikiwand.com/pt/Osso PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P OSSO FRONTAL ESCAMA: PARTE PLANA DO OSSO FRONTAL QUE FORMA O ESQUELETO DA FRONTE SUTURA METÓPICA: BEM PROEMINENTE NO BEBÊ/ RESQUICÍO EM ADULTOS DE UMA SUTURA FRONTAL PERSISTENTE, PARTE DO MEIO DA GLABELA (ÁREA ENTRE OS ARCOS SUPERCILIARES) SUTURA FRONTAL: DIVIDE OS OSSOS FRONTAIS DO CRÂNIO FETAL NÁSIO: UM DOS PONTOS CRÂNIOMÉTRICOS, REPRESENTA A INTERSEÇÃO DO OSSO FRONTAL COM O OSSO NASAL ATENÇÃAAAAOO: A GLABELA TÁ ACIMA DO NÁSIO!!! FORAME OU INCISURA SUPRAORBITAL: ABERTURA QUE DÁ PASSAGEM AOS NERVOS E VASOS SUPRAORBITAIS, LOCALIZADO NA MARGEM SUPRAORBITAL DO OSSO FRONTAL. ARCO SUPERCILIAR: CRISTA ACIMA DA MARGEM SUPRAORBITAL, EM GERAL É MAIS PROEMINENTE NOS HOMENS PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P O crânio de um recém-nascido é composto de múltiplos ossos e suturas que, para permitir sua passagem através do canal de parto e acomodar o encéfalo, o tornam maleável e sujeito a forças externas que o deformam, visto que o volume do cérebro é quadruplicado nos dois primeiros anos de vida. OSSOS ZIGOMÁTICOS: • ANTIGAMENTE CHAMADOS DE OSSOS MALARES. • FORMAM AS PROEMINÊNCIAS DAS BOCHECAS, SITUADOS NA PAREDE INFERIOR E LATERAL DAS ÓRBITAS APOIADOS SOBRE AS MAXILAS • ARTICULAM-SE COM FRONTAL, ESFENOIDE, TEMPORAL E MAXILA • FORAME ZIGOMÁTICO FACIAL PERFURA A FACE LATERAL DE CADA OSSO OSSOS NASAIS: • ABERTURA PIRIFORME: INFERIORMENTE AOS OSSOS NASAIS • O SEPTO NASAL ÓSSEO PODE SER VISTO ATRAVÉS DESSA ABERTURA, DIVIDINDO A CAVIDADE NASAL EM DIREITA E ESQUERDA CONCHAS NASAIS: • LÂMINAS ÓSSEAS CURVAS NA PAREDE LATERAL DE CADA CAVIDADE NASAL MAXILAS • ESQUELETO DO ARCO DENTAL SUPERIOR • APRESENTA PROCESSOS ALVEOLARES • AS DUAS MAXILAS SÃO UNIDAS PELA SUTURA INTERMAXILAR NO PLANO MEDIANO • FORMAM PARTE DAS MARGENS INFRAORBITAIS MEDIALMENTE • AMPLA CONEXÃO COM OS ZIGOMÁTICOS • APRESENTAM FORAME INFRAORBITAL MANDÍBULA • OSSO EM FORMATO DE U • OSSO MÓVEL • APRESENTA PARTE ALVEOLAR COM PROCESSOS ALVEOLARES INFERIORES • PARTE HORIZONTAL= CORPO • PARTE VERTICAL= RAMO • FORAMES MENTUAIS: INFERIORMENTE AOS 2°´S DENTES PRÉ-MOLARES • PROTUBERÂNCIA MENTUAL • A protuberância mentual, que forma a proeminência do mento, é uma elevação óssea triangular situada em posição inferior à sínfise da mandíbula, a união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do lactente PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P Pontos Craniométricos VISTA LATERAL DO CRÂNIO • Os principais constituintes do neurocrânio são a fossa temporal, o poro acústico externo e o processo mastoide do temporal. • Os principais constituintes do viscerocrânio são a fossa infratemporal, o arco zigomático e as faces laterais da maxila e mandíbula. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • Arco zigomático: união do processo temporal do zigomático com o processo zigomático do temporal • Poro acústico externo é a entrada do meato acústico externo • Processo mastoide do temporal situa-se posteroinferiormente ao poro acústico externo • Processo estiloide do temporal: anteromedialmente ao processo mastoide, é uma projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha • Fossa infratemporal espaço irregular situado inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila Vista occipital ou posterior do crânio • Formada pelo occipício (a protuberância posterior convexa da escama occipital, também chamada occipúcio), por partes dos parietais e partes mastóideas dos temporais • Protuberância occipital externa • Um ponto craniométrico definido pela extremidade da protuberância externa é o ínio • A crista occipital externa desce da protuberância em direção ao forame magno • linha nucal superior: estende-se lateralmente a partir de cada lado da protuberância occipital externa • linha nucal inferior é menos evidente • No centro do occipício, o lambda indica a junção das suturas sagital e lambdóidea • Às vezes o lambda é palpado como uma depressão. Pode haver um ou mais ossos suturais (ossos acessórios) no lambda ou perto do processo mastoide Vista superior (vertical) do crânio • Alarga-se em sentido posterolateral nos túberes (eminências) parietais • Em algumas pessoas os túberes (eminências)frontais também são visíveis, conferindo à calvária uma aparência quase quadrada • SUTURA CORONAL, SUTURA SAGITAL, SUTURA LAMBDÓIDEA • BREGMA: interseção das suturas sagital e coronal • VÉRTICIE: ponto mais alto da calvária, está perto do ponto médio da sutura sagital • FORAME PARIETAL: abertura pequena e inconstante localizada na região posterior do parietal, perto da sutura sagital • A maioria dos forames irregulares e muito variáveis encontrados no neurocrânio consiste em forames emissários que dão passagem às veias emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os seios venosos da dura-máter Vista inferior da base do crânio • A vista inferior da base do crânio é constituída por: -Arco alveolar da maxila (a margem livre dos processos alveolares que circundam e sustentam os dentes maxilares) -Processos palatinos das maxilas -Palatino -Esfenoide -Vômer -Temporal -Occipital PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • A parte anterior do palato duro (palato ósseo): processos palatinos da maxila • Parte posterior: lâminas horizontais dos palatinos • A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano mediano como a espinha nasal posterior • FOSSA INCISIVA: posterior aos dentes incisivos • Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer VÔMER: • OSSO PLANO ÍMPAR • FORMATO TRAPEZÓIDE • CONSTITUI UMA GRANDE PARTE DO SEPTO NASAL ESFENOIDE PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital • Osso ímpar irregular • Um corpo e três pares de processos: -asas maiores, asas menores e processos pterigoides (medial e lateral) → As asas maiores e menores do esfenoide estendem-se lateralmente a partir das faces laterais do corpo do esfenoide. →As asas maiores têm faces orbital, temporal e infratemporal observadas nas vistas facial, lateral e inferior do exterior do crânio →Suas faces cerebrais são observadas nas vistas internas da base do crânio →Os processos pterigoides, formados pelas lâminas lateral e medial, estendem-se em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas maiores → O sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva situa-se medialmente à espinha do esfenoide, abaixo da junção da asa maior do esfenoide com a parte petrosa do temporal → As depressões na parte escamosa do temporal→ fossas mandibulares, acomodam os côndilos mandibulares quando a boca está fechada → Nas partes laterais do occipital há duas grandes protuberâncias, os côndilos occipitais→crânio articula-se com a coluna vertebral. FORAME MAGNO ESTRUTURAS QUE O ATRAVESSAM: -Medula espinal (onde se torna contínua com o bulbo do encéfalo) -Meninges do encéfalo e da medula espinal -Artérias vertebrais -Artérias espinais anteriores e posteriores -Raiz espinal do nervo acessório (NC XI) • A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal é o forame jugular, por onde emergem do crânio a veia jugular interna (VJI) e vários nervos cranianos (NC IX ao NC XI) • A entrada da artéria carótida interna no canal carótico situa-se imediatamente anterior ao forame jugular • Os processos mastoides são locais de inserção muscular • O forame estilomastóideo, que dá passagem ao nervo facial (NC VII) e à artéria estilomastóidea, situa-se posteriormente à base do processo estiloide Vista superior da base do crânio • A face superior da base do crânio tem três grandes depressões situadas em diferentes níveis: as FOSSAS ANTERIOR, MÉDIA e POSTERIOR DO CRÂNIO, que formam o assoalho côncavo da cavidade do crânio • A fossa anterior do crânio está situada no nível mais alto, e a fossa posterior está no nível mais baixo FOSSA ANTERIOR: partes inferior e anterior dos lobos frontais do encéfalo. Essa fossa anterior possui: OSSO FRONTAL + ETMOIDE + ASAS MENORES DO ESFENÓIDE PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • A crista frontal é uma extensão óssea mediana do frontal • Em sua base está o forame cego do frontal, que dá passagem a vasos durante o desenvolvimento fetal, mas se torna insignificante depois do nascimento • A crista etmoidal é uma crista óssea mediana e espessa, situada posteriormente ao forame cego, que se projeta superiormente a partir do etmoide • De cada lado dessa crista está a lâmina cribriforme do etmoide. Seus muitos forames pequenos dão passagem aos nervos olfatórios (NC I) PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P Fossa média do crânio • FORMA DE BORBOLETA • Parte central formada pela sela turca no corpo do esfenoide e grandes partes laterais deprimidas de cada lado • A fossa média do crânio situa-se posteroinferiormente à fossa anterior do crânio, separada dela pelas cristas esfenoidais salientes lateralmente e o limbo esfenoidal no centro • As cristas esfenoidais são formadas principalmente pelas margens posteriores salientes das asas menores dos esfenoides, que se projetam sobre as partes laterais das fossas anteriormente • Os limites mediais das cristas esfenoidais são os processos clinoides anteriores, duas projeções ósseas pontiagudas • Uma crista com proeminência variável, o limbo esfenoidal, é o limite anterior do sulco pré-quiasmático transversal, que se estende entre os canais ópticos direito e esquerdo. • Os ossos que formam as partes laterais da fossa são as asas maiores do esfenoide e as partes escamosas dos temporais lateralmente, e as partes petrosas dos temporais posteriormente. • As partes laterais da fossa média do crânio sustentam os lobos temporais do encéfalo • O limite entre as fossas média e posterior do crânio é a margem superior da parte petrosa do temporal lateralmente, e uma lâmina plana de osso, o dorso da sela do esfenoide, medialmente • A sela turca é a formação óssea em formato de sela situada sobre a face superior do corpo do esfenoide, que é circundada pelos processos clinoides anteriores e posteriores • Tubérculo da sela: elevação mediana que varia de pequena a proeminente e forma o limite posterior do sulco pré-quiasmático e o limite anterior da fossa hipofisial • Fossa hipofisial: depressão mediana no corpo do esfenoide que acomoda a hipófise • Dorso da sela: lâmina quadrada de osso que se projeta superiormente a partir do corpo do esfenoide. Forma o limite posterior da sela turca, e seus ângulos superolaterais proeminentes formam os processos clinoides posteriores. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • De cada lado do corpo do esfenoide, quatro forames, que formam uma meia-lua, perfuram as raízes das faces cerebrais das asas maiores dos esfenoides • Fissura orbital superior: Situada entre as asas maior e menor, abre-se anteriormente para o interior da órbita • Forame redondo: Situado posteriormente à extremidade medial da fissura orbital superior, • Forame oval: Um grande forame posterolateral ao forame redondo; abre-se inferiormente na fossa infratemporal • Forame espinhoso: Situado posterolateralmente ao forame oval e se abre na fossa infratemporal perto da espinha do esfenoide • O forame lacerado não faz parte da meia-lua de forames. →Situa-se posterolateralmente à fossa hipofisial e é um artefato de um crânio seco Em vida, é fechado por uma lâmina de cartilagem → A artéria carótida interna e seus plexos simpático e venoso acompanhantes atravessam a face superior da cartilagem (I. E., passam sobre o forame), e alguns nervos atravessam-na horizontalmente, seguindo até um forame em seu limite inferior. • Na face anterossuperior da parte petrosa do temporal há um estreito sulco do nervo petroso maior, que se estende posterior e lateralmente a partir do forame lacerado. Também há um pequeno sulcodo nervo petroso menor FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO • A fossa posterior do crânio, a maior e mais profunda (inferior) das três • Aloja o cerebelo, a ponte e o bulbo • É formada principalmente pelo occipital, mas o dorso da sela do esfenoide marca seu limite anterior central e as partes petrosa e mastóidea dos temporais formam as “paredes” anterolaterais. • A partir do dorso da sela há uma inclinação acentuada, o clivo, no centro da parte anterior da fossa que leva ao forame magno • Posteriormente ao forame magno, a fossa posterior do crânio é parcialmente dividida pela crista occipital interna em grandes impressões côncavas bilaterais, as fossas cerebelares. • A crista occipital interna termina na protuberância occipital interna formada em relação à confluência dos seios, uma fusão dos seios venosos durais. • Sulcos largos mostram o trajeto horizontal do seio transverso e do seio sigmóideo em formato de S. Na base da crista petrosa do temporal está o forame jugular, que dá passagem a vários nervos cranianos além do seio sigmóideo que sai do crânio como a veia jugular interna (VJI) • Anterossuperiormente ao forame jugular está o meato acústico interno para os nervos facial (NC VII) e vestibulococlear (NC VIII) e a artéria do labirinto. O canal do nervo hipoglosso (NC XII) situa-se superiormente à margem anterolateral do forame magno. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • A espessura das paredes da cavidade do crânio varia nas diferentes regiões. Em geral, são mais finas nas mulheres do que nos homens, bem como nas crianças e nos idosos. • Os ossos tendem a ser mais finos em áreas bem cobertas por músculos, como a parte escamosa do osso temporal • A maioria dos ossos da calvária é formada por lâminas interna e externa de osso compacto, separadas por díploe • A díploe: osso esponjoso, que contém medula óssea vermelha durante a vida, e através dela passam canais formados por veias diploicas. • A lâmina interna do osso é mais fina do que a externa, e algumas áreas têm apenas uma fina lâmina de osso compacto sem díploe • Ossos planos e relativamente finos (mas curvos em sua maioria) proporcionam a resistência necessária para manter as cavidades e proteger seu conteúdo • Além de abrigar o encéfalo, os ossos do neurocrânio (e os processos que partem dele) são locais de inserção proximal dos fortes músculos da mastigação que se fixam distalmente na mandíbula. • Logo, grandes forças de tração atravessam a cavidade nasal e as órbitas, situadas entre eles. Assim, partes espessas dos ossos cranianos formam pilares mais fortes ou reforços que conduzem as forças, passando ao largo das órbitas e da cavidade nasal • Os principais são: Reforço frontonasal: dos dentes caninos entre as cavidades nasal e orbital até a parte central do frontal Reforço arco zigomático–margem orbital lateral região dos molares até a parte lateral do frontal e o temporal. Reforços occipitais conduzem ao forame magno as forças recebidas lateralmente e provenientes da coluna vertebral • Talvez para compensar o osso mais denso necessário nesses reforços, algumas áreas do crânio que não sofrem tanto estresse mecânico são pneumatizadas. • O grande número de regiões em que é dividida (oito) reflete sua complexidade funcional e sua importância pessoal • Com exceção da região auricular, que compreende a orelha externa, os nomes das regiões neurocranianas da cabeça correspondem aos ossos ou acidentes ósseos subjacente A parte viscerocraniana inclui a região facial, que é dividida em cinco regiões bilaterais e três medianas associadas aos elementos superficiais (regiões oral e da bochecha), passando por estruturas de tecidos moles mais profundas (região parotideomassetérica), até as estruturas ósseas (regiões orbital, infraorbital, nasal, zigomática e mentual) PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO • O TCE é uma importante causa de morte e incapacidade. • Suas complicações incluem hemorragia, infecção e lesão do encéfalo (p. ex., concussão) e dos nervos cranianos • O comprometimento do nível de consciência é a manifestação mais comum • Os TCE são mais frequentes em jovens, entre 15 e 24 anos. As causas de TCE variam, mas destacam-se os acidentes com automóveis e motocicletas • Cefaleia e dor na face • Geralmente benignas e associadas a tensão, fadiga ou febre baixa →TODAVIA: podem indicar um problema intracraniano grave, como tumor encefálico, hemorragia subaracnóidea ou meningite. • Neuralgia é caracterizada por dor intensa, pulsátil ou em caráter de punhalada no trajeto de um nervo, provocada por lesão desmielinizante. -->É uma causa comum de dor facial. Expressões como neuralgia facial descrevem sensações dolorosas difusas. • Lesões dos arcos superciliares • Os arcos superciliares são cristas ósseas relativamente salientes logo, um golpe neles pode romper a pele e causar sangramento • A contusão da pele ao redor da órbita causa acúmulo de líquido tecidual e sangue no tecido conjuntivo adjacente, que se deposita na pálpebra superior e ao redor do olho • Rubor Malar • O osso zigomático já foi denominado osso • Esse eritema cutâneo que recobre o processo zigomático (eminência malar) está associado à elevação da temperatura que ocorre em algumas doenças, como a tuberculose e o lúpus eritematoso sistêmico (LES) • Fraturas da maxila e dos ossos associados • O Dr. Léon-Clement Le Fort (um cirurgião e ginecologista parisiense, 1829–1893) classificou três tipos comuns de fraturas da maxila • Fratura Le Fort I: uma grande variedade de fraturas horizontais da maxila, que seguem superiormente ao processo alveolar maxilar (i. e., às raízes dos dentes), cruza o septo nasal ósseo e, possivelmente, as lâminas do processo pterigoide do esfenoide • Fratura Le Fort II: segue das partes posterolaterais dos seios maxilares (cavidades nas maxilas) em sentido superomedial através dos forames infraorbitais, lacrimais ou etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda a parte central da face, inclusive o palato duro e os processos alveolares, é separada do restante do crânio • Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores, o etmoide e os ossos nasais, e segue em direção lateral através das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomáticas. A fratura concomitante dos arcos zigomáticos separa a maxila e os zigomáticos do restante do crânio PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • Fraturas da mandíbula • Em geral, a fratura da mandíbula é dupla, e frequentemente em lados opostos. Portanto, se for observada uma fratura, deve ser feito um exame cuidadoso à procura de outra fratura (p. ex., muitas vezes um golpe forte na mandíbula causa a fratura do colo e do corpo da mandíbula na região do dente canino oposto). • As fraturas do processo coronoide da mandíbula são incomuns e, de modo geral, únicas • As fraturas do colo da mandíbula costumam ser transversais e podem estar associadas à luxação da articulação temporomandibular (ATM) ipsilateral • As fraturas do ângulo da mandíbula geralmente são oblíquas e podem acometer a cavidade óssea ou o alvéolo do 3o dente molar • As fraturas do corpo da mandíbula com frequência atravessam o alvéolo de um dente canino • Reabsorção do osso alveolar • A extração de dentes causa reabsorção óssea alveolar na região ou regiões afetadas • Após a perda completa ou extração dos dentes maxilares, as cavidades dos dentes começam a ser preenchidas por osso e tem início a reabsorção do processo alveolar • Do mesmo modo, a extração de dentes mandibulares causa reabsorção óssea alveolar. • Aos poucos, o forame mentual aproxima-se da margem superior do corpo da mandíbula • Em alguns casos, os forames mentuais desaparecem,expondo os nervos mentuais à lesão • A pressão exercida por uma prótese dentária (p. ex., uma dentadura apoiada sobre um nervo mentual exposto) pode causar dor durante a alimentação • A perda de todos os dentes acarreta a diminuição da dimensão vertical da face e prognatismo mandibular (sobreoclusão). • Também surgem na pele da face pregas profundas que seguem em sentido posterior a partir dos ângulos da boca. • Fraturas da calvária • A convexidade da calvária distribui e, desse modo, geralmente minimiza os efeitos de um golpe sobre a cabeça • Entretanto, golpes fortes em áreas finas da calvária tendem a produzir fraturas com afundamento, nas quais há depressão de um fragmento ósseo que comprime e/ou lesiona o encéfalo • As fraturas lineares da calvária, o tipo mais frequente, geralmente ocorrem no ponto de impacto; mas muitas vezes as linhas de fratura se irradiam a partir dele em duas direções ou mais. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • Nas fraturas cominutivas, o osso é partido em vários pedaços. Se a área da calvária for espessa no local de impacto, o osso pode “afundar” sem fratura. Entretanto, pode haver fratura a alguma distância do local de traumatismo direto, onde a calvária é mais fina. Em uma fratura por contragolpe, a fratura não ocorre no ponto de impacto, mas no lado oposto do crânio. • Acesso cirúrgico à cavidade do crânio | Retalhos ósseos • Os cirurgiões têm acesso à cavidade do crânio e ao encéfalo por meio de uma craniotomia, na qual se levanta ou retira uma parte do neurocrânio, chamada de retalho ósseo • Como a capacidade osteogênica (formadora de osso) do pericrânio do adulto é baixa, a regeneração após a perda óssea é pequena (p. ex., quando fragmentos de osso são removidos durante o reparo de uma fratura cominutiva do crânio). • Os retalhos ósseos obtidos cirurgicamente são recolocados e fixados com fio a outras partes da calvária ou mantidos temporariamente no lugar com placas metálicas. • A reintegração é mais bem-sucedida quando o osso é rebatido junto com o músculo e a pele sobrejacente, de modo a preservar a vascularização durante o procedimento e depois do reposicionamento. Se o retalho ósseo não for recolocado (i. e., se for substituído por uma placa de plástico ou metal permanente), o procedimento é chamado de craniectomia. • Desenvolvimento do crânio • Os ossos da calvária e algumas partes da base do crânio desenvolvem-se por ossificação intramembranosa • A maior parte da base do crânio se desenvolve por ossificação endocondral. • Os ossos da calvária são lisos e unilaminares; não há díploe. • Os túberes frontal e parietal são bastante proeminentes • O crânio de um recém-nascido é desproporcionalmente grande em comparação com as outras partes do esqueleto; mas a face é pequena em comparação com a calvária, e corresponde a cerca de um oitavo do crânio • No adulto, o esqueleto da face representa um terço do crânio. PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • O grande tamanho da calvária em recém-nascidos/lactentes resulta do crescimento e do desenvolvimento precoces do encéfalo e dos olhos • O desenvolvimento rudimentar da face faz com que as órbitas pareçam relativamente grandes • A face pequena resulta do desenvolvimento rudimentar da maxila, da mandíbula e dos seios paranasais (cavidades ósseas preenchidas por ar); da ausência de dentes irrompidos e das pequenas dimensões das cavidades nasais. • As metades do osso frontal no recém-nascido são separadas pela sutura frontal, os ossos frontal e parietais são separados pela sutura coronal e as maxilas são separadas pela sutura intermaxilar e as mandíbulas sínfise mandibular (articulação cartilagínea secundária) • Os processos mastoide e estiloide estão ausentes • Como não há processos mastoides ao nascimento, ao emergirem dos forames estilomastóideos os nervos faciais estão próximos da superfície. • Assim, podem ser lesados por fórceps durante um parto difícil ou mais tarde por uma incisão posterior à orelha • A formação dos processos mastoides é gradual durante o primeiro ano à medida que os músculos esternocleidomastóideos completam seu desenvolvimento e tracionam as partes petromastóideas dos temporais. • Os ossos da calvária de um recém-nascido são separados por fontículos (tecido fibroso de consistência mais elástica à palpação; também conhecidos como fontanelas ou “moleiras” ). • Os maiores fontículos estão situados entre os ângulos dos ossos planos (Eles incluem os fontículos anterior e posterior e fontículos anterolaterais e posterolaterais) • A palpação dos fontículos durante o primeiro ano de vida, sobretudo do anterior e do posterior, permite ao médico determinar: →O progresso do crescimento dos ossos frontal e parietais →O grau de hidratação de um recém-nascido/lactente (a depressão do fontículo indica desidratação) →O nível de pressão intracraniana (a projeção do fontículo indica aumento da pressão intracraniana). • O fontículo anterior, maior de todos, tem formato de losango ou estrela. Os limites anteriores são as metades do osso frontal e os limites posteriores, os ossos parietais. Assim, está localizado na junção das suturas sagital, coronal e frontal, o local do futuro bregma. • Até os 18 meses de idade, os ossos adjacentes já se fundiram e o fontículo anterior não é mais palpável ao exame clínico. • Ao nascimento, o osso frontal está dividido ao meio. Sua união começa no 2o ano. Na maioria dos casos, a sutura frontal se fecha até os 8 anos de idade. Entretanto, cerca de 8% das pessoas têm um remanescente da sutura frontal, a sutura metópica • Em um número muito menor de casos, há persistência de toda a sutura. É crucial que a sutura persistente não seja confundida com uma fratura em radiografias ou outra técnica de imagem (p. ex., TC). • O fontículo posterior é triangular e limitado pelos ossos parietais anteriormente e pelo osso occipital posteriormente. Está localizado na junção das suturas lambdóidea e sagital, o local do futuro lambda • O fontículo posterior começa a se fechar durante os primeiros meses depois do nascimento; e, ao fim do 1o ano de vida, é pequeno e impalpável ao exame clínico. • Os fontículos anterolateral e posterolateral, cobertos pelo músculo temporal, fundem-se durante o primeiro ano de vida e são menos importantes clinicamente do que os fontículos medianos. • As metades da mandíbula fundem-se no início do 2o ano de vida. Em geral, não há fusão das duas maxilas e dos ossos nasais. • A consistência amolecida dos ossos cranianos nos fetos e suas frouxas conexões nas suturas e nos fontículos possibilitam a moldagem do crânio durante o parto PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • Durante a passagem do feto através do canal do parto, as metades do osso frontal tornam-se planas, o occipital é alongado e um parietal cavalga discretamente o outro • Alguns dias após o parto o formato do crânio do recém-nascido volta ao normal • A resiliência dos ossos cranianos dos recém-nascidos/lactentes permite que resistam a forças que causariam fraturas em adultos • As suturas fibrosas da calvária também permitem o aumento do crânio durante a infância. • O aumento do tamanho da calvária é mais acentuado durante os primeiros 2 anos de vida, o período de desenvolvimento mais rápido do encéfalo. • A capacidade da calvária normalmente aumenta durante 15 a 16 anos. Depois disso, geralmente o tamanho aumenta um pouco ao longo de 3 a 4 anos em virtude do espessamento ósseo • ALTERAÇÕES DA FACE RLACIONADAS COM A IDADE • No recém-nascido, a mandíbula tem duas metades unidas no plano mediano por uma articulação cartilagínea, a sínfise da mandíbula. • começa durante o 1o ano e as metades estão fundidas até o final do 2o ano de vida • O corpoda mandíbula em recém-nascidos é uma simples armação sem parte alveolar, e cada metade contém cinco dentes decíduos (dentes começam a irromper por volta dos 6 meses de idade) • O corpo da mandíbula se alonga, sobretudo posteriormente ao forame mentual, para acomodar seu desenvolvimento • A erupção dos dentes permanentes só se completa no início da vida adulta • O rápido crescimento da face durante os primeiros anos de vida coincide com a erupção de dentes decíduos • O crescimento vertical da parte superior da face resulta principalmente do desenvolvimento dentoalveolar do osso alveolar • O aumento concomitante das regiões frontal e facial está associado ao aumento do tamanho dos seios paranasais, extensões cheias de ar das cavidades nasais em alguns ossos do crânio • A maioria dos seios paranasais é rudimentar ou está ausente por ocasião do nascimento • O crescimento dos seios paranasais é importante para modificar o formato da face e para dar ressonância à voz • FUSÃO DAS SUTURAS CRANIANAS • Em geral, a fusão das suturas entre os ossos da calvária começa entre 30 e 40 anos de idade na face interna. Cerca de 10 anos depois as suturas na face externa estão fundidas. • Em geral, a fusão das suturas começa no bregma e prossegue, de modo sequencial, nas suturas sagital, coronal e lambdóidea. O tempo de fechamento varia consideravelmente. • ALTERAÇÕES DO CRÂNIO RELACIONADAS COM A IDADE • À medida que as pessoas envelhecem, os ossos do crânio normalmente tornam-se cada vez mais finos e leves, e a díploe é, aos poucos, preenchida por um material gelatinoso cinzento. • Nessas pessoas, a medula óssea perde as células sanguíneas e a gordura, adquirindo aparência gelatinosa. • Craniossinostose e malformações cranianas • O fechamento prematuro das suturas cranianas (craniossinostose primária) acarreta várias malformações cranianas • O tipo de malformação varia de acordo com as suturas que se fecham prematuramente. • O fechamento prematuro da sutura sagital, no qual o fontículo anterior é pequeno ou está ausente, resulta em um crânio longo, estreito e cuneiforme, distúrbio denominado escafocefalia • Quando o fechamento prematuro da sutura coronal ou lambdóidea é unilateral, há torção e assimetria do crânio, uma condição denominada plagiocefalia PALOMA DAYANNE MEDICINA-1P • O fechamento prematuro da sutura coronal resulta em um crânio alto, semelhante a uma torre, conhecido como oxicefalia ou turricefalia (mais comum em mulheres) • Em geral, o fechamento prematuro das suturas não afeta o desenvolvimento encefálico. • FECHAMENTO PRECOCE DE SUTURAS (NÃO É CONSIDERADA DOENÇA)
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