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Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLETÂNEA DA LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL DE 
INTERESSE DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO 
ESTADO DE RONDÔNIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12ª Edição 
2015 
(Atualizada em: 10/2015) 
 
 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
 Í N D I C E 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL..........................................................................04 
 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA..................................................................................................09 
 
PASSA À DISPOSIÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA OS MILITARES DO QUADRO 
EM EXTINÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL (Decreto nº 10.272, de 24 de Dezembro de 
2002).....................................................................................................................................................................13 
 
RETIFICA OS TERMOS DO DECRETO Nº 10.272, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2002, DISPÕE SOBRE OS 
MILITARES DO QUADRO EM EXTINÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL (Decreto nº 11.179, de 13 de 
Agosto de 2004)....................................................................................................................................................14 
 
ALTERA, ACRESCENTA, SUPRIME E DÁ NOVA REDAÇÃO A DISPOSITIVOS DA LEI COMPLEMENTAR 
Nº 133, DE 22 DE JUNHO DE 1995 (Lei Complementar nº 193, de 26 de Novembro de 
1997).....................................................................................................................................................................15 
 
DISPÕE SOBRE A LEI ORGÂNICA E FIXAÇÃO DO EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO 
ESTADO DE RONDÔNIA. (Lei nº 2.204, de 18 de dezembro de 2009)..............................................................17 
 
REORGANIZA O SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS (Decreto nº 
9.136, de 17 de Julho de 2000)............................................................................................................................36 
 
ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Decreto-Lei nº 09-A, de 09 de Março 
de 1982)................................................................................................................................................................42 
 
ALTERA A LEI COMPLEMENTAR N. 237, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000 (Lei Complementar n. 606, de 10 
de janeiro de 2011 .............................................................................................................................................81 
 
DISPÕE SOBRE TEMPO FICTO PARA A PASSAGEM À SITUAÇÃO DE INATIVIDADE (Lei nº 1.402, de 16 
de Setembro de 2004)..........................................................................................................................................82 
 
ADOTA NO ÂMBITO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA O 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLICIA MILITAR (Decreto nº 13.452, de 15 de fevereiro de 
2008).....................................................................................................................................................................83 
 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA (Decreto nº 13.255, de 
12 de Novembro de 2007)....................................................................................................................................84 
 
CONSELHO DE DISCIPLINA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA (Decreto-Lei nº 34, de 07 
de Dezembro de 1982).......................................................................................................................................106 
 
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA (Decreto-Lei nº 35, de 
07 de dezembro de 1982)...................................................................................................................................110 
 
LEI REMUNERAÇÃO DOS MILITARES ESTADUAIS (Lei nº 1.063, de 10 de Abril de 2002).........................115 
 
EXTINGUE A GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇO VOLUNTÁRIO E PROMOVE REESTRUTURAÇÃO DA 
REMUNERAÇÃO DOS MILITARES ESTADUAIS (Lei n. 3.513, de 03 de fevereiro de 
2015.................................................................................................................................................................128 
 
REGULAMENTA O ARTIGO 29, DA LEI Nº 1.063, DE 10 DE ABRIL DE 2002 (Decreto nº 11.730, de 28 de 
Julho de 2005)....................................................................................................................................................129 
 
GRATIFICAÇÃO DE MOTORISTA, NO ÂMBITO DOS MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei nº 
2.462, de 17 de maio de 2011)...........................................................................................................................131 
 
ABONO DE FÉRIAS PARA OS MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei nº 1.598, de 31 de Março de 
2006)...................................................................................................................................................................132 
 
DISPÕE SOBRE PREVIDENCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PUBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
Complementar nº 432, de 03 de Março de 2008)...............................................................................................133 
 
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS 
DE TODOS OS PODERES (Lei Complementar nº 338, de 10 de Fevereiro de 2006)......................................136 
 
REGULAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO PARA OFICIAIS E PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE 
RONDÔNIA (Decreto nº 8.134, de 18 de Dezembro de 1997)..........................................................................139 
 
INSTRUÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO PARA OFICIAIS E 
PRAÇAS DA PMRO (Resolução Nº 098/SS LEG/PM-1, De 18 de Dezembro de 1997)...................................149 
 
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei Complementar 
nº 68, de 09 de Dezembro de 1992)...................................................................................................................161 
 
DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL (Lei 
Complementar nº 827, de 15 de Julho de 2015)...............................................................................................164 
 
DISPÕE SOBRE A PROIBIÇÃO DA VENDA DE FARDAS, COLETES E QUALQUER TIPO DE VESTUÁRIO, 
BEM COMO DE DISTINTIVOS E DE ACESSÓRIOS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA (Lei n° 1.988, 
de 26 de Novembro de 2008)..................................................................................................................................167 
 
DISPÕE SOBRE O TRANSPORTE GRATUITO E OBRIGATÓRIO DE MILITARES DO ESTADO DE 
RONDÔNIA FARDADOS (Lei n° 2.078, de 22 de Maio de 2009)...........................................................................168 
 
O DIPLOMA AMIGO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR (Decreto nº 9.130 de 29 de Junho de 
2000)...................................................................................................................................................................169 
 
MEDALHA IMPERADOR D. PEDRO II (Decreto nº 8.999, de 18 de Fevereiro de 
2000)...................................................................................................................................................................175 
 
MEDALHA DO MÉRITO BOMBEIRO-MILITAR (Decreto nº 8.997 de 18 de Fevereiro de 
2000)...................................................................................................................................................................184MEDALHA DE TEMPO DE SERVIÇO (Decreto nº 8.992 de 15 de Fevereiro de 
2000)...................................................................................................................................................................194 
 
MEDALHA HONRA AO MÉRITO INTELECTUAL (Decreto nº 8.996 de 18 de Fevereiro de 
2000)...................................................................................................................................................................209 
 
MEDALHA DE 10 ANOS DE CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, E DÁ 
OUTRAS PROVIDÊNCIAS (Decreto nº 13.696, de 27 de Julho de 2008)........................................................216 
 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei nº 995 de 27 de Julho de 
2001)...................................................................................................................................................................225 
 
FOLGA A SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL QUE EFETUAR DOAÇÕES DE SANGUE (Lei nº 865, de 22 de 
Dezembro de 1999)............................................................................................................................................227 
 
CURSOS E ESTÁGIOS NO CBMRO (Decreto nº 8.881 de 11 de Outubro de 1999).......................................228 
 
DISPÕE SOBRE AS PROMOÇÕES DOS OFICIAIS DA ATIVA DA PMRO (Decreto-Lei nº 11, de 09 de Março 
de 1982)..............................................................................................................................................................232 
 
REGULAMENTA O DECRETO-LEI Nº 11, DE 09 DE MARÇO DE 1982 (Decreto nº 54, de 09 de Março de 
1982)...................................................................................................................................................................240 
 
QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAÇÃO DA PMRO (Lei nº 150, de 06 de Março de 
1987)...................................................................................................................................................................259 
 
REGULAMENTO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA PMRO (Decreto nº 4.923, de 20 de Dezembro de 
1990)...................................................................................................................................................................262 
 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
DISPÕE SOBRE OS CFS PM/BM E CFC PM/BM DAS CORPORAÇÕES MILITARES DO ESTADO DE 
RONDÔNIA (Lei nº 2.449, de 28 de abril de 2011)............................................................................................279 
 
CRIA O CRITÉRIO DE PROMOÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO PARA OS OFICIAIS E PRAÇAS 
MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei nº 2.687, DE 15 de março de 2012).......................................282 
 
CRIA O QUADRO ESPECIAL DOS MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei n. 3514, de 05 de fevereiro 
de 2015)...........................................................................................................................................................284 
 
REGULAMENTO DAS INSPEÇÕES E DAS JUNTAS DE INSPEÇÃO DE SAÚDE DA PMRO (Decreto nº 
9.564, de 25 de Junho de 2001).........................................................................................................................286 
 
FIXA A ALTURA E IDADE PARA INGRESSO NA PMRO E CBMRO (Lei nº 1.353, de 12 de Julho de 
2004)...................................................................................................................................................................296 
 
PERFIL PSICOLÓGICO PARA INGRESSO NO QUADRO DO CBMRO(Decreto nº 11.508, de 17 de Fevereiro 
de 2005)..............................................................................................................................................................297 
 
CRIA O CORPO VOLUNTÁRIO DE MILITARES DO ESTADO DA RESERVA REMUNERADA (Lei nº 1.053, 
de 22 de Fevereiro de 2002)...............................................................................................................................299 
 
REGULAMENTA A LEI Nº 1.053, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002 (Decreto nº 9.841, de 22 de Fevereiro de 
2002)...................................................................................................................................................................303 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO POR DANOS AO ERÁRIO PÚBLICO (Lei nº 1.352 de 9 de Julho de 
2004)...................................................................................................................................................................309 
 
REGULAMENTA A LEI 1.352, DE 9 DE JULHO DE 2004 (Decreto nº 11.515, de 28 de Fevereiro de 
2005)...................................................................................................................................................................310 
 
 
 
 
 
 
4 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
(Publicada no Diário Oficial da União Nr 191-A, de 05 de Outubro de 1988) 
 
"DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS" 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 05/02/98) 
 
"Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições 
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios. (Redação dada ao artigo pela Emenda Constitucional nº 18, 
de05/02/98" 
"§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que 
vier a ser fixado em lei, as disposições do Art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do Art. 142,§§ 2º e 
3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do Art. 142, § 3º,inciso X, 
sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. 
(Redação dada ao artigo pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)” 
 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos 
da lei, mediante: 
......................................... 
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da 
atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da 
diplomação, para a inatividade. 
......................................... 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de 
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo 
ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial 
e o disposto neste artigo.1 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que 
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a 
partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 
I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, 
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na 
forma da lei;2 
II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição; 
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez 
anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo 
efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes 
condições: 
 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se 
homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, 
se mulher;1
 Alterado pela Emenda Constitucional nº 041, de 19 Dez 2003. 
2
 Idem 
5 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de 
idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição. 
§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de 
sua concessão, não poderão exceder à remuneração do respectivo 
servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que 
serviu de referência para a concessão da pensão. 
§ 3° Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da 
sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas 
como base para as contribuições do servidor aos regimes de 
previdência de que tratam este artigo e o Art. 201, na forma da lei.3 
............................................ 
§ 7° Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por 
morte, que será igual:4 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o 
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o Art. 201, acrescido de setenta por 
cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do 
óbito; ou 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo 
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o Art. 201, acrescido de setenta por cento da 
parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
§ 8° É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
estabelecidos em lei.5 
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será 
contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço 
correspondente para efeito de disponibilidade. 
§ 10 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de 
tempo de contribuição fictício. 
............................................ 
Art. 89. Os integrantes da carreira policial militar e os servidores 
municipais do ex-Território Federal de Rondônia que, 
comprovadamente, se encontravam no exercício regular de suas 
funções prestando serviço àquele ex-Território na data em que foi 
transformado em Estado, bem como os servidores e os policiais 
militares alcançados pelo disposto no art. 36 da Lei Complementar 
nº 41, de 22 de dezembro de 1981, e aqueles admitidos 
regularmente nos quadros do Estado de Rondônia até a data de 
posse do primeiro Governador eleito, em 15 de março de 1987, 
constituirão, mediante opção, quadro em extinção da administração 
federal, assegurados os direitos e as vantagens a eles inerentes, 
vedado o pagamento, a qualquer título, de diferenças 
remuneratórias.6 
§ 1º Os membros da Polícia Militar continuarão prestando serviços 
ao Estado de Rondônia, na condição de cedidos, submetidos às 
 
3
 Alterado pela Emenda Constitucional nº 041, de 19 Dez 2003. 
4
 Emenda Constitucional nº 041, de 19 Dez 2003, altera o Art. 7º e acresce os incisos I e II. 
5
 Idem. 
6
 Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 60, de 11 Nov 2009. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp41.htm#art36
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp41.htm#art36
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc60.htm#art1
6 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
corporações da Polícia Militar, observadas as atribuições de função 
compatíveis com o grau hierárquico.7 
§ 2º Os servidores a que se refere o caput continuarão prestando 
serviços ao Estado de Rondônia na condição de cedidos, até seu 
aproveitamento em órgão ou entidade da administração federal 
direta, autárquica ou fundacional.8 
............................................. 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo 
Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes 
e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob 
a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à 
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por 
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
........................................ 
§ 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições 
disciplinares militares. 
§ 3º - Os membros das Forças Armadas são denominados militares, 
aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as 
seguintes disposições: 
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas 
inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e 
asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou 
reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, 
juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das 
Forças Armadas; 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego 
público civil permanente será transferido para a reserva, nos termos 
da lei; 
III - O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em 
cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda 
que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro 
e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser 
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço 
apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo 
depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não transferido 
para a reserva, nos termos da lei; 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a 
partidos políticos; 
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do 
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de 
caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em 
tempo de guerra; 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa 
de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em 
julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no Art. 7º, incisos VIII, XII, 
XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
7
 Incluído pela Emenda Constitucional nº 60, de 11 Nov 2009. 
8
 Idem. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc60.htm#art1
7 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou 
no valor da aposentadoria; 
................................... 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de 
baixa renda nos termos da lei; 
................................... 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço 
a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, 
com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
.................................. 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o 
nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas; 
.................................. 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
................................. 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquerdos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, 
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
................................... 
XIII- é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço 
público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não 
serão computados nem acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos 
incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 
153, § 2º, I;" 
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 
40, §§ 7º e 8º; 
"§ 2º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios 
e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, 
§§ 7º e 8º”. 
 
Capítulo III 
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
8 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
........................................... 
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada 
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
exceto as militares. 
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos 
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de 
atividades de defesa civil. 
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do 
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela 
segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
........................................ 
 
Brasília, 05 de Outubro de 1988. 
9 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
Título I 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
 
Capítulo II 
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO 
 
Art. 9º Compete, ainda, ao Estado legislar, de forma concorrente, respeitadas as normas 
gerais da União, sobre: 
................................................ 
XVI - organização, efetivos, garantias, direitos e deveres da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar. 
 
Capítulo III 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Seção III 
Dos Servidores Públicos Civis 
 
Art. 20. Os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas terão regime jurídico único e planos de carreira estabelecidos em lei. 
............................................................... 
§ 12 - É assegurada às servidoras publicas estaduais da Administração direta e indireta a 
licença-maternidade, sem prejuízo do cargo e remuneração, com 180 (cento e oitenta dias).9 
.............................................................. 
 
Sessão IV 
Dos Servidores Públicos Militares 
 
Art. 24. São militares do Estado os Membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros 
Militar.10 
 
§ 1° - As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas 
pelo Governador do Estado e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou 
reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais 
membros, o uso dos uniformes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. 
 
§ 2° - O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado, em Conselho de Justificação, 
indigno do oficialato ou com ele incompatível, e após decisão do Tribunal de Justiça, em 
tempo de paz, ou de Tribunal Especial, em tempo de guerra. 
 
§ 3° - Aplica-se aos militares do Estado, a que se refere este artigo, além do que vier a ser 
fixado em lei, as disposições do artigo 14, § 8º, do artigo 40, § 9º e do artigo 142, §§ 2º e3º, 
cabendo à lei específica dispor sobre as matérias do artigo 142, § 3º, inciso X da 
Constituição Federal. 
 
§ 4°- Aos militares do Estado e a seus pensionistas, aplica-se ainda o disposto no artigo 40, 
§§ 7º e 8º da Constituição Federal. 
 
§ 5° - Os proventos da inatividade dos militares do Estado não serão inferiores à 
remuneração ou subsídio percebidos pelos mesmos postos e graduações na ativa, 
 
9
 Redação acrescida pela Emenda Constitucional nº 46, de 22 Dez 2006. 
10
 Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 02 Jul 1999. 
10 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
observado o tempo de serviço. 
§ 6º - Os Oficiais PM e BM, investidos nos cargos de Comandante Geral, Chefe da Casa 
Militar e demais cargos de Gerenciamento Superior, privativos do último posto, somente 
poderão transferir-se para a reserva com o subsídio e/ou vantagens dos referidos cargos, 
quando os tiverem exercido, efetivamente, por três anos, consecutivos ou intercalados, e 
contarem, no mínimo, com trinta anos de serviço, assegurando-se os direitos daqueles que 
já os exerceram, e que se encontram na inatividade percebendo subsídio e/ou vantagem, 
independentemente dos requisitos mencionados. 
 
§ 7º - Aplica-se aos cargos referidos no parágrafo anterior, a remuneração exclusiva prevista 
no § 4º do artigo 39 da Constituição Federal e, nas disposições da norma infraconstitucional, 
concernentes aos cargos de Gerenciamento Superior do Executivo Estadual. 
 
§ 8° - O estipêndio do benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade da 
remuneração ou subsídio, ou proventos do militar falecido, ou acrescido de vinte por cento 
quando, no caso previsto no parágrafo seguinte, for do último grau hierárquico. 
 
§ 9° - O militar do Estado que vier a falecer em consequência de ferimento em ações ou 
operações de preservação da ordem pública, de bombeiros ou defesa civil, em acidente de 
serviço, ou de moléstia ou doença decorrente de qualquer destas situações, será promovido 
“post mortem” ao grau hierárquico imediato. 
 
§ 10 - A ascensão na carreira dos militares do Estado se dará mediante Lei específica que 
regulamentará a promoção de Praças e Oficiais da Polícia Militar do Estado de Rondônia.11 
 
§ 11 - (Inconstitucional – Adin 1416-05/TJ. Acórdão: DJE n° 179, de 27/09/2011). 
 
§ 12 - (Inconstitucional – Adin 1416-05/TJ. Acórdão: DJE n° 179, de 27/09/2011). 
 
§ 13 - (Adin 2966-5 Procedente. Inconstitucional. Acórdão: DJ 06.05.2005). 
............................................. 
 
Título II 
DOS PODERES DO ESTADO 
 
Capítulo I 
DO PODER LEGISLATIVO 
 
Seção VI 
Do Processo Legislativo 
 
SubseçãoII 
Das Leis 
 
Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou 
Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao 
Ministério Público e aos cidadãos, na forma prevista nesta Constituição. 
 
§ 1º - São de iniciativa privada do Governador do Estado às leis que: 
 
I - fixem, organizem ou alterem os efetivos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar, 
observadas as diretrizes estabelecidasna legislação federal; 
II - disponham sobre: 
 
 
11
 Acrescido pela Emenda Constitucional nº 21, de 03 Jul 2001. 
http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266967&codigoClasse=504&numero=2966&siglaRecurso=&classe=ADI
http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266967&codigoClasse=504&numero=2966&siglaRecurso=&classe=ADI
http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266967&codigoClasse=504&numero=2966&siglaRecurso=&classe=ADI
11 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou 
aumento de sua remuneração; 
b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e 
aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade; 
....................................................... 
d) criação, estruturação e atribuição das Secretarias de Estado e Órgãos do Poder 
Executivo. 
........................................................ 
Art. 40. Não é admitido aumento de despesa prevista: 
 
I - em projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Estado, ressalvado o disposto no 
Art. 166, § 3º e 4º da Constituição Federal: 
 
Capítulo II 
DO PODER EXECUTIVO 
 
Seção II 
Das Atribuições do Governador do Estado 
 
Art. 65. Compete privativamente ao Governador do Estado: 
................................................ 
XII - exercer o comando supremo da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, nomear e 
exonerar seu Comandante-Geral e promover seus oficiais; 
................................................ 
Seção IV 
Dos Secretários de Estado 
 
Art. 69. Os Secretários de Estado, auxiliares do Governador, serão por ele escolhidos dentre 
brasileiros maiores de vinte e um anos e no gozo de seus direitos civis e políticos. 
 
Art. 70. Lei disporá sobre criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado. 
 
Capítulo III 
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Seção I 
Disposições Preliminares 
 
Art. 143. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 
I - Polícia Civil; 
II - Polícia Militar; 
III - Corpo de Bombeiros Militar.12 
Art. 144. As Polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, serão regidos por 
legislação especial, que definirá suas atividades e atuação, harmônica, respeitados os 
princípios desta Constituição e da Legislação Federal, bem como, no couber, o previsto no 
Estatuto dos Servidores Públicos Civis e Militares.13 
 
Art. 145. Aos servidores dos níveis hierárquicos mais elevados, dos órgãos de que trata este 
Capítulo, aplica-se o princípio do Art. 20, § 1° desta Constituição, observando-se o 
escalonamento funcional para os demais níveis. 
 
12
 Acrescido pela Emenda Constitucional n° 06, de 22 Abr 1996. 
13
 Idem. 
12 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
 
Subseção II 
Da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar 
 
Art. 148................................................... 
 
§ 3°- O Corpo de Bombeiros Militar, força auxiliar, reserva do Exército e instituição 
permanente, baseada na sua hierarquia e disciplina, subordinada diretamente ao 
Governador do Estado, cabe a prevenção e combate a incêndio, bem como a execução de 
atividade de defesa civil.14 
 
I - o Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, será exercido por oficial do último posto 
do quadro de combatentes da própria Corporação, portador do Curso de Formação de 
Bombeiro Militar - CFO/BM, Curso de Bombeiros para Oficiais - CBO. Curso de 
Especialização de Bombeiro Militar ou Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Bombeiros 
Militar, ressalvado o disposto na legislação federal.15 
II - o Corpo de Bombeiros Militar - desenvolverá atividades educativas relativas às suas 
atribuições.16 
 
Art. 148-A. O acesso ao Quadro de Oficiais Combatentes dos Militares Estado, dar-se-á por 
concurso público de provas e títulos, com oportunidades iguais entre civil e militar, vedado o 
concurso especial para Oficiais das Forças Armadas.17 
 
Parágrafo único. Os Militares do Estado serão formados preferencialmente pela própria 
instituição militar a que pertence, admitindo-se apenas a formação em outra instituição como 
forma de intercâmbio, não podendo excedera 10% (dez por cento) dos formandos a cada 
concurso público. 
................................................................ 
 
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS 
................................................................ 
Art. 45. O Concurso para acesso ao acesso Quadro de Oficial Combatente de Militar do 
Estado que não tenha observado o princípio constitucional da igualdade de oportunidade 
entre civil e militar, e que ainda não tenha iniciado o Curso de Formação de Oficiais será 
anulado, ficando desde logo válidas as inscrições já realizadas.18 
 
Parágrafo único. Em nível de transição, far-se-á um único concurso aproveitando oficiais das 
Forças Armadas e militares do Estado com mais de um ano de efetivo serviço nas 
Corporações. 
 
Porto Velho, 28 de Setembro de 1989. 
 
14
 Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 09 Dez 1999. 
15
 Acrescido pela Emenda Constitucional nº 19, de 09 Dez 1999. 
16
 Acrescido pela Emenda Constitucional nº 06, de 22 Abr 1996. 
17
 Acrescido pela Emenda Constitucional nº 056, de 30 Mai 2007. 
18
 Acrescido pela Emenda Constitucional nº 056, de 30 Mai 2007. 
13 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
DECRETO Nº 10.272, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2002. 
 
Passa à disposição da Polícia Militar do Estado de 
Rondônia os militares do Quadro em Extinção da 
Administração Federal, cedidos ao Estado de 
Rondônia, conforme a Emenda Constitucional nº 
38, de 12 de junho de 2002, e dá outras 
providências. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o 
art. 65, inciso V, da Constituição Estadual, e ainda atendendo o disposto no Parágrafo único 
do art. 89, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, 
 
D E C R E T A: 
 
Art. 1° Passar à disposição da Polícia Militar do Estado de Rondônia, a contar de 13 de junho 
de 2002, os Militares Estaduais oriundos do Ex-Território, que compôs o Quadro em 
Extinção da Administração Federal, cedidos ao Estado de Rondônia por força da Emenda 
Constitucional nº 038, de 12 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União em 13 
de junho de 2002. 
 
Art. 2º Os Militares de que trata este Decreto, exercerão suas atribuições de funções 
compatíveis com seu grau hierárquico na Polícia Militar do Estado de Rondônia, no Gabinete 
Militar, bem como nas diversas Assessorias afins à Polícia Militar, devendo permanecerem 
adidos à Corporação. 
 
Art. 3º A Polícia Militar através da Diretoria de Pessoal, deverá providenciar a escrituração 
das alterações pertinentes, para serem informadas à Gerência Regional de Administração 
do Ministério da Fazenda em Rondônia. 
 
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 13 de 
junho de 2002. 
 
Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 24 de dezembro de 2002, 114º da 
República. José de Abreu Bianco - Governador 
14 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
DECRETO Nº 11.179, DE 13 DE AGOSTO DE 2004. 
 
Retifica os termos do Decreto nº 10272, de 24 dedezembro de 2002, para se conformar com toda a 
legislação do Estado pertinente a Militares do 
Estado de Rondônia. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o 
art. 65, inciso V, da Constituição Estadual e, 
 
Considerando o parágrafo único do artigo 89 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias da Constituição Federal, diz expressamente que os servidores a que se refere o 
caput do artigo, continuarão prestando serviços ao Estado de Rondônia e se submetem às 
disposições legais e regulamentares a que estão sujeitas as Corporações da Polícia Militar 
do Estado de Rondônia, evidenciando a necessidade de retificação do Decreto nº 10.272, de 
24 de dezembro de 2002; 
 
Considerando que o Estado de Rondônia, nos limites de sua competência, criou duas 
Corporações Militares – a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, e observando a 
competência de cada um desses órgãos, de conformidade com as respectivas estruturas e 
finalidades, 
 
D E C R E T A: 
 
Art. 1º Para se compatibilizar com toda a legislação estadual, fica retificado o Decreto nº 
10272, de 24 de dezembro de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
"Dispõe sobre os militares do Quadro em Extinção da Administração Federal à disposição 
das Corporações Militares – Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de 
Rondônia, pela Emenda Constitucional nº 38, de 12 de junho de 2002." 
 
Art. 2º Permanecem na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de 
Rondônia, os Militares cedidos ao Estado de Rondônia por força da Emenda Constitucional 
nº 38, de 12 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União em 13 de junho de 2002. 
 
Art. 3º Os Militares de que trata este Decreto, exercerão suas funções em cargos 
compatíveis com seu grau hierárquico na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado de Rondônia, em cargos considerados de natureza policial militar e bombeiro militar, 
bem como nas diversas Assessorias afins à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. 
 
Art. 4º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, através das respectivas Diretorias de 
Pessoal, deverão providenciar a escrituração das alterações pertinentes, para serem informadas 
à Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda em Rondônia. 
 
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 13 de 
junho de 2002. 
 
Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 13 de agosto de 2004, 116º da República. 
Ivo Narciso Cassol – Governador. 
15 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
LEI COMPLEMENTAR Nº 193, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1997. 
 
Altera, acrescenta, suprime e dá nova redação 
a dispositivos da Lei Complementar Nº 133, de 
22 de junho de 1995, e dá outras providências. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: 
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei 
Complementar: 
 
Art. 1º Altera, acrescenta, suprime, e dá nova redação à dispositivos da Lei Complementar 
Nº 133, de 22 de junho de 1995, a seguir: 
 
Título II 
DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
.......................................................................... 
 
Capítulo II 
DA ESTRUTURA BÁSICA 
 
Art. 13. A estrutura organizacional básica da administração direta compreende: 
......................................................................... 
 
V – Órgãos Autônomos: 
.......................................................................... 
 
o) Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. 
 
Art. 17. A Polícia Militar do Estado de Rondônia e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado 
de Rondônia se constituem em órgãos autônomos da administração direta, subordinados 
diretamente ao Governador do Estado e serão regidos por legislação especial, que definirá a 
estrutura e a competência, consoante as disposições constitucionais. 
 
Título III 
DAS COMPETÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
......................................................................... 
 
Capítulo III 
DOS ÓRGÃOS AUTÔNOMOS 
 
Art. 22. São competências dos órgãos autônomos: 
.......................................................................... 
 
XIII – Polícia Militar: 
a) execução das atribuições de polícia ostensiva necessária à manutenção da ordem e 
segurança pública, defesa das garantias individuais e da propriedade pública e particular, 
promovendo campanhas educativas com fins preventivos, através dos tipos de policiamento 
previstos na Constituição Estadual. 
........................................................................ 
 
XV – Corpo de Bombeiros Militar: 
a) realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios; 
b) realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios em florestas de matas visando a 
16 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
proteção do meio ambiente, na esfera de sua competência; 
c) realizar serviços de resgate, busca e salvamento; 
d) realizar perícias técnicas em casos de incêndios e explosões; 
e) analisar, exigir e fiscalizar todos os serviços e instalações concernentes às atividades de segurança 
contra incêndio e pânico, com vistas à proteção das pessoas e dos bens públicos e privados; 
f) prestar socorro e atendimento paramédico emergencial e pré-hospitalar, nos casos de 
acidentes com vítimas ou as pessoas em eminente perigo de vida; 
g) atuar na execução das atividades de Defesa Civil inclusive, nos casos de mobilização 
previstos na Constituição Federal; 
h) isolar e interditar ou embargar obras, serviços, habitações multifamiliares e locais de uso 
público ou privado que não ofereçam condições de segurança, no âmbito de sua competência; 
i) aplicar no que couber com as penalidades pecuniárias, conforme a legislação vigente; 
 
Título IX 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS 
........................................................................ 
 
Art. 65. Em decorrência do disposto nesta Lei Complementar: 
........................................................................ 
 
II – criam-se: 
......................................................................... 
e) Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, como órgão autônomo; 
 
Art. 66. REVOGADO 
......................................................................... 
 
§ 2º O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, o Comandante Geral do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rondônia e o Chefe da Casa Militar, assim como o 
Diretor Geral da Polícia Civil, serão nomeados dentre os posicionados no último posto e na 
classe especial das respectivas carreiras. 
.......................................................................... 
 
Art. 79. .............................................................. 
 
Parágrafo único. ................................................ 
 
XXVII – Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia – Anexo XXVII”. 
 
Art. 2º Fica criado e incluído ao Anexo XXI – Polícia Militar do Estado de Rondônia, da Lei 
Complementar Nº 133, de 22 de junho de 1995, o Cargo de Gerenciamento Superior, 
símbolo CGS-2, de Coordenador do Policiamento Ostensivo. 
 
Art. 3º Ficam criados os cargos constantes do Anexo XXVII a esta Lei Complementar, que 
passa a ser parte integrante da Lei Complementar Nº 133, de 22 de junho de 1995. 
 
Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. 
 
Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 26 de novembro de 1997, 109º da 
República. Valdir Raupp de Matos - Governador. 
17 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
LEI Nº 2.204, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 
 
 
Dispõe sobre a Lei Orgânicae Fixação do 
Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado de Rondônia. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA: 
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
TÍTULO I 
DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 
 
CAPÍTULO I 
GENERALIDADES 
 
Art. 1º O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia – CBMRO é uma instituição 
permanente e regular, força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizado com base 
na hierarquia e disciplina militar, destina-se à execução das atividades de defesa civil e aos 
os serviços específicos de bombeiros militar, bem como à participação, através de 
organismos especializados, na defesa do meio ambiente. 
 
Parágrafo único. O CBMRO subordina-se administrativamente e operacionalmente ao 
Governador do Estado, por meio da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania, 
exercendo suas atividades de maneira desconcentrada, com relativa autonomia 
orçamentária e financeira, desenvolvendo suas atribuições de modo integrado com os 
demais órgãos responsáveis pela segurança pública do Estado, sob a supervisão, 
coordenação, orientação e controle da SESDEC.19 
 
Art. 2º Compete ao CBMRO, a execução das seguintes atividades:20 
 
I - realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios, especialmente: 
a) em aglomerados urbanos; 
b) em florestas, particularmente em unidades de conservação, proteção e preservação 
ambiental; 
c) em veículos automotores ou não de qualquer natureza e porte; e 
d) em áreas de interesse estratégico e econômico. 
II - realizar serviços de busca e resgate de pessoas, animais, bens e haveres; 
III - realizar serviços de salvamentos de pessoas e animais; 
IV - realizar serviços de atendimento pré-hospitalar de pessoas em situação de emergência, 
oferecendo condições de suporte básico de vida até uma unidade de saúde; 
V - realizar serviços de proteção por guarda-vidas na orla fluvial e balneários públicos; 
VI - realizar serviços de socorro e apoio às embarcações; 
VII - exercer o poder de polícia na área de sua competência, especialmente: 
a) nos locais de sinistros ou de risco; 
b) na fiscalização de empresas especializadas na produção e comercialização de produtos 
destinados à prevenção de desastres e sinistros, à segurança contra incêndio e pânico em 
edificações, particularmente quanto à recarga de extintores de incêndio; 
c) na fiscalização do armazenamento, estocagem e transporte de cargas e produtos 
perigosos no território do Estado de Rondônia; 
 
19
 Alterado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014 
20
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, Altera e acresce os incisos XXIII, XXIV e XV. 
18 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
d) na fiscalização de atividades que representem risco potencial de desastres e sinistros; 
e) na fiscalização das instalações e medidas de segurança contra incêndio e pânico das 
edificações residenciais multifamiliares, comerciais, industriais e de serviços em geral, 
inclusive, nos conjuntos residenciais, condomínios fechados e loteamentos urbanizados, 
quando da construção, reforma, ampliação e mudança de ocupação; 
f) na fiscalização das instalações e medidas de segurança contra incêndio dos veículos 
automotores; 
g) na fiscalização das instalações e medidas de segurança contra incêndio e acidentes em 
estruturas temporárias, tais como, arquibancadas e parques de diversões. 
VIII - realizar Perícia Técnica: 
a) preventiva, quanto a perigo potencial de incêndios e acidentes em edificações e 
estruturas temporárias; 
b) nos locais de sinistros e explosão relacionadas com sua competência. 
IX – realizar serviços de vistorias em edificações; 
X - estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o serviço de segurança contra incêndio 
e pânico no Estado de Rondônia; 
XI - embargar, interditar obras, serviços, habitações e locais de diversões públicas que não 
ofereçam condições de segurança para funcionamento. 
XII - emitir normas e laudos de exigências e aprovação de medidas contra incêndios. 
XIII - agir em cooperação com instituições similares em todo o território nacional; 
XIV - prestar assessoramento técnico, na área de sua competência, aos demais órgãos dos 
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de Rondônia; 
XV - atender às demandas policiais ou judiciárias na investigação de responsabilidades por 
acidentes ou sinistros; 
XVI – planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de Defesa Civil do Estado de 
Rondônia dentro de sua área de competência; 
XVII - capacitar pessoas para o enfrentamento de desastres, sinistros e acidentes; 
XVIII - exercer atividades que lhe forem delegadas pelo Governador do Estado; 
XIX - exercer a polícia judiciária militar, relativamente aos crimes militares praticados por 
seus integrantes ou contra a instituição Corpo de Bombeiros Militar ou sob sua 
administração, nos termos da legislação federal específica; 
XX - realizar atividades educativas de prevenção a incêndios, pânico coletivo e proteção ao 
meio ambiente, bem como ações de proteção e promoção do bem-estar da coletividade e 
dos direitos, garantias e liberdades do cidadão; 
XXI - estimular o respeito à cidadania, através de ações de natureza preventiva e 
educacional; 
XXII - realizar pesquisas técnico-científicas em seu campo de atuação funcional; com vistas 
à obtenção de produtos e processos que permitam o desenvolvimento de sistemas de 
segurança contra incêndio e pânico; 
XXIII – realizar atividades de formação, e normatização das atividades de bombeiro civil e 
congêneres, no âmbito do Estado de Rondônia; 
XXIV – planejar, elaborar, gerenciar e executar o orçamento; e 
XXV – exercer outras atividades correlatas. 
 
CAPÍTULO II 
DAS ORGANIZAÇÕES BOMBEIRO MILITAR - OBMs 
 
Art. 3º As Organizações Bombeiro-Militar – OBM’s compreendem: 
 
I – OBM’s de Atuação Direta; 
II – OBM’s Setoriais; 
III – OBM’s de Suporte; e 
19 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
IV – OBM’s de Atuação Colegiada. 
Parágrafo único. Considera-se OBM, para efeito desta Lei, as organizações do CBMRO que 
possuam denominação e atribuições definidas na presente Lei, e que definem o 
organograma geral da instituição. 
 
Art. 4º OBM’s de Atuação Direta são aquelas responsáveis pela execução da atividade-fim 
da instituição e aquelas cujos produtos são considerados de extrema relevância para a 
qualidade da sua missão-fim. 
 
Parágrafo único. A OBM de Atuação Direta Básica de cunho operacional, a partir da qual 
são calculados os demais efetivos da instituição, é o Pelotão de Bombeiros com efetivo de 
45 (quarenta e cinco) a 65 (sessenta e cinco) bombeiros-militares sob o comando de um 
oficial subalterno. 
 
Art. 5º OBM’s Setoriais, denominadas genericamente de Órgãos Setoriais, são aquelas 
responsáveis pela a coordenação, fiscalização e controle das atividades dos órgãos das 
respectivas áreas setoriais. 
 
Art. 6º OBM’s de Suporte são aquelas responsáveis pela execução da atividade-meio da 
instituição, incluindo os órgãos de staff que compõem a estrutura do Comando-Geral. 
 
Art. 7º OBM’s de Atuação Colegiada são aquelas integradas por titulares de órgãos da 
instituição, de caráter permanente, com funções deliberativa delegada, normativa, 
fiscalizadora e consultiva, e competência definidas em legislação peculiar. 
 
TÍTULO II 
ORGANIZAÇÃO BÁSICA 
 
CAPÍTULO I 
DOS NÍVEIS ADMINISTRATIVOS 
 
Art. 8º O Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia estrutura-se nos seguintes níveis 
administrativos: 
 
I – nível de direção superior; 
II – nível de administração setorial; e 
III – nível de execução. 
 
§ 1º O nível de direção superior é aquele cuja área de eficácia envolve as decisões sobre os 
fins, a definição dos objetivos da instituição e o planejamento estratégico. 
 
§ 2º O nívelde administração setorial é aquele cuja área de eficácia envolve a 
implementação, através da estrutura da organização, das políticas e diretrizes ditadas pela 
administração superior. 
 
§ 3º O nível de execução é aquele cuja área de eficácia envolve a consecução dos padrões 
de realização dos serviços bombeiro militar das áreas fim e meio da instituição. 
 
CAPÍTULO II 
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO 
NÍVEL DE DIREÇÃO SUPERIOR 
 
20 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
Art. 9º O nível de direção superior compreende os seguintes órgãos: 
I - Comando Geral; e 
II - Estado Maior Geral Bombeiro Militar. 
 
Seção I 
Do Comando Geral 
 
Art. 10. O Comando Geral, órgão máximo executivo do CBMRO, incumbido da 
administração da instituição, compreende:21 
 
I - o Comandante Geral; 
II - o Subcomandante Geral; 
III - o Gabinete do Comandante Geral; 
IV - a Corregedoria Geral; 
V - o Estado Maior Geral; 
VI - a Comissão de Avaliação e Mérito; 
VII - a Ajudância Geral; 
VIII - a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil; 
IX - as Comissões; e 
X – Assessorias Militares.22 
 
Art. 11. O Comandante Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os oficiais da 
ativa, pertencentes ao quadro de oficiais combatentes do Estado de Rondônia, do último 
posto, é o responsável superior pelo comando e administração geral, emprego e atuação do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, e seu representante legal.2324 
 
§ 1º Recaindo a escolha em oficial mais moderno do último posto do quadro de 
combatentes, este terá precedência hierárquica e funcional sobre todos os demais oficiais da 
instituição. 
 
§ 2º O Comandante Geral acumula o cargo de Coordenador Estadual de Defesa Civil. 
 
§ 3° REVOGADO.25 
 
§ 4° O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar não ocupará vaga no Quadro de 
Oficiais combatentes do Estado de Rondônia. 
 
§ 5° O Comandante Geral será transferido para reserva remunerada quando deixar o cargo. 
 
§ 6° No caso do parágrafo anterior, o oficial que não satisfizer as condições para passagem 
a reserva será agregado ao quadro respectivo até o preenchimento dos requisitos para a 
inatividade. 
 
Art. 12. O Subcomandante Geral, indicado pelo Comandante Geral e nomeado pelo 
Governador do Estado, será oficial da ativa do último posto, pertencente ao quadro de 
oficiais combatentes do Estado de Rondônia.26 
 
 
21
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o inciso III do Art. 10. 
22
 Lei n° 2488, de 30 Mai 2011, acresce ao Art. 10 o inciso X. 
23
 Lei n° 2391, de 10 Jan 2011, altera o Art. 11. 
24
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce os §§ 4º, 5º e 6º. 
25
 Lei n° 2244, de 27 Jan 2010, revoga o § 3° do Art. 11. 
26
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 12, § 2º e acresce 0 § 3º. 
21 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
§ 1º Quando a escolha não recair não recair no oficial mais antigo, o escolhido terá 
precedência funcional sobre todos os demais oficiais. 
 
§ 2º O Subcomandante é o substituto eventual do Comandante Geral, em seus 
afastamentos e impedimentos. 
 
§ 3º. Ao Subcomandante Geral do CBMRO compete: coordenação, controle e fiscalização 
das atividades operacionais dos órgãos de execução, de apoio operacional e controle da 
disciplina da Instituição. 
 
Art. 12-A. O Chefe do Estado-Maior Geral, indicado pelo Comandante Geral e nomeado pelo 
Governador do Estado, será oficial da ativa do último posto, pertencente ao quadro de 
oficiais combatentes do Estado de Rondônia, acumulando a função de Gerente de 
Administração e Finanças.27 
 
§ 1º. Quando a escolha não recair no oficial mais antigo, o escolhido terá precedência 
funcional sobre todos os demais oficiais. 
 
§ 2º. O Chefe do Estado Maior é o substituto eventual do Subcomandante Geral em seus 
afastamentos e impedimentos. 
 
§ 3º. Ao Chefe do Estado Maior Geral compete: planejamento, coordenação, controle e 
avaliação das ações administrativas e financeiras a cargo dos órgãos de atividade-meio e 
das diretrizes de ordens do Comando. 
 
Art. 13. Ao Gabinete do Comandante Geral compete a supervisão e execução das atividades 
administrativas de apoio e assessoramento direto, imediato e pessoal do Comandante Geral. 
Parágrafo único. O Gabinete do Comandante Geral é operacionalizado através da seguinte 
estrutura:28 
 
I – Chefia de Gabinete; 
II – Secretaria; 
III – Assessoria de Comunicação e Imprensa - ACI; 
IV – Comissão de Justiça - CJ; e 
V – Ajudância de Ordens. 
 
Art. 14. A Chefia de Gabinete tem a seu cargo as funções de assistência e assessoramento 
direto ao Comandante Geral nos assuntos que fogem às atribuições normais e específicas 
dos demais órgãos de direção. 
 
Art. 15. À Secretaria compete a elaboração de todo o serviço de protocolo, arquivo e 
correspondências específicos do Comandante Geral. 
 
Art. 16. A Assessoria de Comunicação e Imprensa, subordinada diretamente ao Chefe de 
Gabinete do Comandante Geral, é o órgão encarregado da viabilização dos processos de 
comunicação social interna e externa da instituição. 
 
Art. 17. À Comissão de Justiça, órgão de assessoramento permanente do Comandante 
Geral, compete a execução das atividades de assessoria jurídica à instituição. 
 
 
27
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 12-A. 
28
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 13. 
22 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
§ 1º Na constituição da Comissão de Justiça deve ser previsto, obrigatoriamente, um 
advogado. 
 
§ 2º A Comissão de Justiça, quando houver disponibilidade do Estado, poderá ser dirigida 
por um procurador. 
 
Art. 18. À Ajudância de Ordens incumbem os trabalhos de assistência direta e segurança 
pessoal do Comandante Geral. 
 
Art. 19. A Corregedoria Geral, subordinada diretamente ao Comandante Geral, é o órgão de 
disciplina, orientação e fiscalização das atividades funcionais e da conduta dos servidores da 
instituição, competindo-lhe, dentre outras atribuições, a apuração de responsabilidade 
criminal, administrativa e disciplinar, sendo o Corregedor Geral, oficial da ativa do último 
posto, pertencente ao quadro de oficiais combatentes do Estado de Rondônia, designado 
pelo Comandante Geral.29 
 
Parágrafo único. A Corregedoria Geral tem a seguinte estrutura: 
 
I – Chefia da Corregedoria; 
II – Seção Administrativa; 
III – Cartório; e 
IV – Seção de Investigação. 
 
Art. 20. A Ajudância Geral, subordinada diretamente ao Subcomandante Geral, considerada 
como OBM de suporte, tem a seu cargo as funções administrativas do Quartel do Comando 
Geral, inclusive, as de controle de todo o seu pessoal. 
 
Parágrafo único. A Ajudância Geral tem a seguinte estrutura: 
 
I – a Secretaria Geral; 
II – a Seção Administrativa; 
III – a Seção de Protocolo e Distribuição; 
IV – a Seção de Transporte e Embarque; e 
V – a Seção de Comando e Serviços. 
 
Art. 21. À Comissão de Avaliação e Mérito, órgão de assessoramento permanente do 
Comandante Geral, compete o controle, avaliação e processamento das promoções de 
oficiais e de praças. 
 
Art. 22. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC é o órgão de direção geral, que 
centraliza o sistema estadual de defesa civil de Rondônia e tem por finalidade estabelecer 
normas e o exercício das atividades de integrar, planejar, organizar, coordenar e 
supervisionar as execuções das medidas preventivas, de socorro, de assistência e de 
recuperação, considerando os efeitos produzidos por fatores adversos de qualquer natureza 
e origens nas situações de emergência ou estado de calamidade pública. 
 
§ 1º A CEDEC terá a seguinte estrutura:I – a Secretaria Executiva; 
II – a Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro; 
III – a Divisão de Operações Emergenciais; e 
 
29
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 19 
23 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
IV – a Divisão de Minimização de Desastres. 
 
§ 2º O sistema estadual de defesa civil constitui o instrumento de conjugação de esforços de 
todos os órgãos governamentais, com organizações não governamentais ou privadas e, 
principalmente, com a comunidade em geral para o planejamento e execução das medidas 
previstas neste artigo. 
 
§ 3º As atividades, previstas dentro da estrutura organizacional da CEDEC, serão 
regulamentadas através de decreto governamental. 
 
Art. 23. As Comissões constituem órgãos de assessoramento superior do Comandante 
Geral, para dirimir assuntos específicos, tendo caráter permanente ou temporário. 
 
Art. 23-A. As Assessorias Militares são constituídas eventualmente para determinados 
estudos que complementem as atribuições normais e específicas dos órgãos de direção e 
destinam-se a dar flexibilidade à estrutura da Corporação, particularmente em assuntos 
especializados.30 
 
Parágrafo único. As Assessorias Militares são subordinadas diretamente ao Comandante 
Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.31 
 
Seção II 
Do Estado Maior Geral Bombeiro Militar 
 
Art. 24. O Estado Maior Geral Bombeiro-Militar é uma OBM de Atuação Colegiada, de 
caráter permanente, subordinado ao Comandante Geral, incumbida da definição das 
políticas, do estabelecimento das diretrizes e ordens do Comando Geral em nível 
estratégico, bem como, da elaboração dos planos gerais da corporação. 
 
Art. 25. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar é dirigido por um Chefe e tem a seguinte 
estrutura:3233 
 
I – Chefe; e 
II – Coordenadorias e Diretorias: 
a) Coordenadoria de Recursos Humanos – CRH; 
b) Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos – DIAE; 
c) Coordenadoria de Operações, Ensino e Instrução – COEI; 
d) Gerência de Administração e Finanças – GAF; 
e) Diretoria de Assuntos Civis e Relações Públicas; 
f) Diretoria de Controle e Auditorias Internas – GAF; 
g) Coordenadoria de Atividades Técnicas - CAT34; e 
h) Diretoria de Projetos e pesquisas. 
 
Parágrafo único. REVOGADO 35 
 
 
30
 Lei N° 2488, de 10 Jan 2011, acresce o Art. 23-A. 
31
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce Parágrafo único ao Art. 23-A. 
32
 Lei N° 2391, de 10 Jan 2011, acresce alínea “h” no Art. 25. 
33
 Lei nº 3413, de 25 ago 2014, modifica alíneas “d” e “f” do Art. 25. 
34
 Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, altera alínea “g” do Art. 25. 
35
 Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014. 
24 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
Art. 26. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar terá sua organização e funcionamento 
regulado em regimento interno elaborado e aprovado por portaria do Comandante Geral. 
 
Art. 27. A Coordenadoria de Recursos Humanos, subordinada diretamente ao Chefe do 
Estado Maior Geral, é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação, fiscalização e 
controle das atividades relacionadas a gestão de pessoal do 
Corpo de Bombeiros Militar.36 
 
§ 1º O Coordenador de Recursos Humanos, designado pelo Comandante Geral, será oficial 
da ativa preferencialmente do último posto pertencente ao Quadro de Oficiais Combatentes 
do Estado de Rondônia. 
 
§ 2º A Coordenadoria de Recursos Humanos tem a seguinte estrutura: 
 
I – a Diretoria de Pessoal Ativo; 
II – a Diretoria de Pessoal Inativo e Pensionista; 
III – a Diretoria de Legislação, Controle e Análise de Processos; 
IV – a Diretoria de Expediente; 
V – a Diretoria de Informática; e 
VI – a Diretoria de Identificação. 
 
Art. 28. A Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos, subordinada diretamente ao 
Comandante Geral do CBMRO é responsável por desenvolver, planejar, executar, 
coordenar, supervisionar e controlar as Atividades de Inteligência, tendo como competência 
primordial assessorar o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar na tomada de 
decisão.37 
 
Parágrafo único. A Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos tem a seguinte estrutura 
orgânica: 
 
I – Subdiretoria de Expediente e Estatística; 
II – Subdiretoria de Inteligência; 
III – Subdiretoria de Controle e Armamento e Munição; 
IV – Subdiretoria de Operações; e 
V – Subdiretoria de Tecnologia da Informação. 
 
Art. 29. A Coordenadoria de Operações, Ensino e Instrução, subordinada diretamente ao 
Chefe do Estado Maior Geral, é o órgão responsável pelo planejamento, estudo, pesquisa, 
elaboração de toda doutrina operacional, bem como por todas as atividades de formação, 
especialização, aperfeiçoamento, na área de ensino e instrução do Corpo de Bombeiros 
Militar.38 
 
§ 1º. O Coordenador de Operações, Ensino e Instrução, designado pelo Comandante Geral, 
será oficial da ativa preferencialmente do último posto pertencente ao Quadro de Oficiais 
Combatentes do Estado de Rondônia. 
 
§ 2º. A Coordenadoria de Operações, Ensino e Instrução tem a seguinte estrutura orgânica: 
 
I – a Diretoria de Planejamento e Organização Operacional; 
 
36
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 27. 
37
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 28. 
38
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 29. 
25 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
II – a Diretoria de Expediente e Estatística; 
III – o Centro de Operações e Comunicações de Bombeiros - COCB; e 
IV – o Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros – CEIB. 
Art. 30. REVOGADO.39 
 
Art. 31. A Diretoria de Assuntos Civis e Relações Públicas tem a seguinte estrutura: 
 
I – a Subdiretoria de Expediente; 
II – a Subdiretoria de Assuntos Civis; e 
III – a Subdiretoria de Relações Públicas. 
 
Art. 32. A Gerência de Administração e Finanças, subordinada diretamente ao Comandante 
Geral do CBMRO, é responsável por: fornecer apoio administrativo, logístico e técnico 
financeiro, bem como, executar, acompanhar e controlar as atividades inerentes a sua 
responsabilidade.40 
 
Parágrafo único. A Gerência de Administração e Finanças do CBMRO tem a seguinte 
estrutura orgânica: 
 
I – Gerente: 
a) Equipe de Apoio Administrativo; e 
b) Equipe de Protocolo Geral, Malote e Arquivo Geral; 
II – Coordenadoria Financeira: 
a) Coordenador; 
b) Equipe de Compras; 
c) Equipe de Liquidação; 
d) Equipe de Despesas Continuadas; 
e) Equipe de Suprimento de Fundo e Diárias; 
f) Equipe de Análise de Processos; 
g) Equipe de Contabilidade e Prestação de Contas; 
h) Equipe de Recursos Extraorçamentários; 
i) Equipe de Folha de Pagamento; e 
j) Equipe de Licitação; 
III – Diretoria de Planejamento: 
a) Diretor; e 
b) Centro de Orçamento e Investimentos; 
IV – Coordenadoria de Logística: 
a) Coordenador; 
b) Centro de Controle de Material e Patrimônio; 
c) Centro de Manutenção; e 
d) Equipe de Almoxarifado. 
 
Art. 32-A. A Diretoria de Controle e Auditorias Internas cabe analisar integralmente a eficácia 
dos controles internos e as informações de pessoal, financeiras, contábeis, operacionais e 
físicas do CBMRO, bem como o planejamento organizado das ações adotadas pela 
instituição no tocante ao seu patrimônio, verificando a exata execução operacional e 
administrativa da Corporação.41 
 
I – Diretor; e 
 
39
 Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014. 
40
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 32. 
41
 Lei 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 32-A. 
26 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMROColetânea de Leis 
II – Equipe de Controle e Auditoria de Processos. 
 
Art. 33. A Coordenadoria de Atividades Técnicas é o órgão responsável pelo controle e 
observância dos requisitos técnicos contra incêndio e pânico das edificações e áreas de 
risco no Estado de Rondônia, competindo-lhe planejamento, a normatização, a fiscalização, 
a análise de projetos de edificações, a vistoria e a emissão de pareceres através da seguinte 
estrutura: 
 
I - Diretoria de Atividades Técnicas - DAT; 
II - Seção de Expediente; 
III - Seção de Estudos Técnicos; e 
IV - Seção de Planejamento, Fiscalização e Suporte Técnico.42 
 
Parágrafo único. A Diretoria de Atividades Técnicas – DAT terá a seguinte estrutura: 
 
I - Subdiretoria de Expediente - SE; 
II - Centro de Vistoria - CV; 
III - Centro de Análise de Projetos - CAP; 
IV - Centro de Investigação e Prevenção de Incêndio - CIPE; e 
V - Subdiretoria de Hidrantes.43 
 
Art. 33-A. A Diretoria de Projetos e Pesquisa, subordinada diretamente ao Chefe do Estado 
Maior Geral, é o órgão responsável pelo desenvolvimento da pesquisa científica e dos 
projetos da Corporação, para atender a necessidade de desenvolvimento de projetos na 
busca de novas tecnologias, bem como soluções inteligentes para uma melhor aplicação 
dos recursos humanos e materiais, a realização de pesquisas científica que possibilite 
subsidiar de maneira eficiente e eficaz o comando e os profissionais da instituição, nos 
planejamentos e nas decisões que permitam a melhoria da qualidade na prestação de 
serviços realizada pelo Corpo de Bombeiros em prol da comunidade.44 
 
Parágrafo único. A Diretoria de Projetos e Pesquisas tem a seguinte estrutura: 
 
I – Diretor; 
II – Subdiretor; 
III – Seção Administrativa; 
IV – Seção de Projetos; e 
V – Seção de Pesquisas. 
 
CAPÍTULO III 
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS 
DO NÍVEL DE ADMINISTRAÇÃO SETORIAL 
 
Art. 34. Os órgãos do nível de administração setorial, incumbidos da tradução das políticas e 
diretrizes do Comando Geral e do Estado Maior Geral Bombeiro Militar, em objetivos e 
metas, e da coordenação, fiscalização e controle das respectivas atividades setoriais, 
visando adequar os meios aos fins, compreende a seguinte estrutura:45 
 
I - a Coordenadoria Regional de Bombeiro Militar; 
 
42
 Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, altera Art. 33 “caput” e seus incisos I, II, III e IV. 
43
 Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, acrescenta parágrafo único ao Art. 33. 
44
 Lei 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 33-A 
45
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 34 e e os incisos I e IV. 
27 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
II - o Centro de Operações e Comunicações de Bombeiros - COCB; 
III - o Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros - CEIB; 
IV - o Centro de Controle de Material e Patrimônio; 
V - o Centro de Manutenção - CEMAN; 
VI - o Centro de Informática - CINFOR; e 
VII - o Centro de Investigação e Prevenção de Incêndios – CIPI. 
 
Seção I 
Das Coordenadorias Regionais de Bombeiros Militar 
 
Art. 35. As Coordenadorias Regionais são os órgãos responsáveis pela execução das 
atividades da Corporação e de Defesa Civil, subordinadas operacionalmente ao 
Subcomandante Geral e Administrativamente ao Chefe do Estado Maior Geral competindo-
lhes:46 
 
I – desdobrar diretrizes, planos e ordens decorrentes da política de emprego operacional da 
Corporação e de Defesa Civil, baixadas pelo Comandante-Geral; 
II – estudar, planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar atividades do Corpo 
de Bombeiros e Defesa Civil na Região de sua responsabilidade; e 
III – desdobrar diretrizes, planos e ordens decorrentes das políticas setoriais de apoio 
logístico, orçamento, finanças e patrimônio da Corporação, baixadas pelo Comandante-
Geral na Região de sua responsabilidade. 
 
Art. 36. REVOGADO.47 
 
Art. 37. REVOGADO.48 
 
Art. 38. REVOGADO49 
 
Seção II 
Do Centro de Operações e Comunicações de Bombeiros 
 
Art. 39. O Centro de Operações e Comunicações de Bombeiros – COCB é dirigido por um 
comandante e tem a seguinte estrutura: 
 
I - a Seção de Apoio e Administração; 
II - a Seção de Operações; e 
III - a Seção de Comunicações. 
 
Seção III 
Do Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros 
 
Art. 40. O Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros – CEIB é dirigido por um comandante 
e tem a seguinte estrutura: 
 
I – o Comando; 
II – o Subcomando; 
III – a Secretaria; 
 
46
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 35. 
47
 Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014 
48
 Idem. 
49
 Idem. 
28 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
IV – a Seção Administrativa; 
V – a Seção de Ensino; 
VI – a Seção de Pesquisa e Doutrina; e 
VII – o Corpo de Alunos. 
 
Seção IV 
Do Centro de Suprimento e Material 
 
Art. 41. O Centro de Suprimento e Material – CSM, é dirigido por um comandante e tem a 
seguinte estrutura: 
 
I – a Seção Administrativa; 
II - a Seção de Contabilidade e Auditoria; 
III - o Almoxarifado Geral; e 
IV – o Aprovisionamento. 
 
Seção V 
Do Centro de Manutenção 
 
Art. 42. O Centro de Manutenção – CEMAN, órgão de apoio subordinado diretamente à 
Coordenadoria de Apoio Logístico e Financeiro, é dirigido por um comandante e tem a 
seguinte estrutura: 
 
I – a Seção Administrativa; 
II – a Seção de Manutenção de Viaturas e Equipamentos Motorizados; e 
III – a Seção de Obras, Serviços Gerais e Manutenção de Instalações Prediais. 
 
Seção VI 
Do Centro de Informática 
 
Art. 43. O Centro de Informática – CINFO, subordinado a Diretoria de Informática/CRH, é o 
órgão responsável pelo planejamento, orientação coordenação e supervisão das atividades 
de tecnologia da informação do Corpo de Bombeiros Militar e a integração aos Sistemas em 
nível Estadual e Nacional, competindo-lhe:50 
 
I – assessorar o Comandante Geral na elaboração da Política de Tecnologia da Informação 
da Corporação; 
II – assessorar os órgãos da Corporação quanto às atividades de informatização; 
III – realizar a coordenação, fiscalização e controle das atividades de informatização na 
Corporação; 
IV – desenvolver sistemas e programas de informatização para as áreas operacionais e 
administrativas; 
V – promover o treinamento e capacitação dos recursos humanos para uso, aplicação e 
desenvolvimento da tecnologia da informação; 
VI – exercer a direção técnica das Seções de Informática; 
VII – realizar a manutenção do sistema de informação da Corporação; 
VIII – elaborar Diretrizes e normas referentes às atividades de informatização da 
Corporação; 
IX – elaborar estudos sobre tecnologia da informação de interesse da segurança pública 
para o processo de tomada de decisões; 
X – exercer o controle técnico do portal corporativo; e 
 
50
 Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 43. 
29 
Diretoria de Legislação – CRH/CBMRO Coletânea de Leis 
XI – elaborar o relatório das atividades relativo à informatização na Corporação. 
 
Parágrafo único: O Centro de Informática tem a seguinte estrutura orgânica: 
 
I – Seção Administrativa; 
II – Seção de Capacitação; 
III – Seção de Desenvolvimento; 
IV – Seção de Suporte; e 
V – Seção de Redes. 
 
Seção VII 
Do Centro de Investigação e Prevenção de Incêndios 
 
Art. 44. O Centro de Investigação e Prevenção de Incêndios, órgão de apoio, subordinado 
diretamente à Diretoria de Atividades Técnicas - DAT é dirigido por um comandante e 
destina-se a realizar serviços de prevenção,investigação, perícias de incêndios e explosões 
e a emitir conclusões e laudos técnicos periciais sobre suas atividades, tendo a seguinte

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