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Edital do CFC 2021 Prevenção ao Crime (5Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. POP 102.1.1 Análise e resolução de problemas de segurança pública; 2. POP 102.5.1 Consultoria de Prevenção ao Crime residencial ou Condominial; 3. POP 103.5.1 Vistoria preventiva de ordem pública em eventos desportivos; 4. POP 103.8.14 Fiscalização de ambulantes; 5. POP 105.10.2 Gestão da segurança em praças desportivas para eventos profissionais - Dia do evento; 6. POP 106.1.2 Atendimento preventivo pós crime comercial. QUESTÕES – PC: 1. POP 102.1.1 Análise e resolução de problemas de segurança pública – IARA – Identificação, Análise, Resposta, Avaliação de problemas de segurança pública. Reunião de CONSEG. Brainstorm. Matriz GUT: Gravidade, Urgência; Tendência (para definir prioridades). 2. POP 102.5.1 Consultoria de Prevenção ao Crime residencial ou Condominial: Erros a serem evitados fazer supervisão com pessoa não qualificada e preencher incorretamente o e-mail do responsável. 3. POP 103.5.1 Vistoria preventiva de ordem pública em eventos desportivos: Providencias no caso da taxa ser paga em tempo útil e no caso de não ser paga em tempo útil. 4. POP 103.8.14 Fiscalização de ambulantes: Vendedor autorizado mas com mercadoria ilícita ou irregular: BOTC ou BOPF (PA). 5. POP105.10.1 (citado como POP105.10.2)-Gestão da segurança em praças desportivas: Intervenção em ocorrência: a. Observar os princípios da abordagem (segurança, surpresa, rapidez, ação vigorosa e unidade de comando - SSRAU); b. Observar os requisitos da abordagem (legalidade, necessidade, proporcionalidade e conveniência); c. Empregar o ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir). Mas também do POP106.1.2-Atendimento preventivo pós crime comercial: Realizar o atendimento preventivo pós-crime nas 48 horas subsequentes a vitimização/ocorrência. Programas Institucionais (2Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. Marco Conceitual: Rede de Vizinhos PMSC, 2016; 2. Ato no. 608/PMSC/2020. Reorganiza a Rede de Segurança Escolar da Polícia Militar de Santa Catarina, cria o Programa “Estudante Cidadão” e prescreve outras providências; 3. Ato no. 216/PMSC/2020. Reorganiza a Rede Catarina de Proteção à Mulher da Polícia Militar de Santa Catarina, cria o Programa “Protetores do Lar” e prescreve outras providências; 4. Ato no. 1490/PMSC/2017. Institucionaliza o Programa Rede Rural de Segurança da Polícia Militar de Santa Catarina e prescreve outras providências; e 5. Ato no. 812/PMSC/2016. Cria o Repositório de Boas Práticas da PMSC. QUESTÕES – PI: 1. Ato no. 216/PMSC/2020. Reorganiza a Rede Catarina de Proteção à Mulher da Polícia Militar de Santa Catarina, cria o Programa “Protetores do Lar” e prescreve outras providências. 2. Ato no. 1490/PMSC/2017. Institucionaliza o Programa Rede Rural de Segurança da Polícia Militar de Santa Catarina e prescreve outras providências, com destaque para: Art. 3º A Rede Rural de Segurança é estabelecida nos seguintes eixos: ações preventivas e policiamento orientado aos problemas de segurança pública. §1º Estrutura-se a partir de guarnição de radiopatrulha da Unidade Operacional com programação operacional voltada para áreas rurais - Patrulha Rural. Composta no mínimo por dois policiais militares, em que os policiais militares denotem perfil proativo para interação comunitária e fortalecimento de vínculos, tendo predisposição para trabalhar os assuntos afetos à área rural. §2º A critério do comandante local, em apoio a Patrulha Rural, outras guarnições do efetivo orgânico da OPM podem ser empregadas para realizarem as diversas ações de Polícia Ostensiva. TPO (7Q) CONTEÚDO DO EDITAL: Deve o/a candidato/a atentar-se ao disposto no item 6.30, dando enfoque aos POPs 001 a 006, todos de TÉCNICA POLICIAL e disponíveis na Intranet. QUESTÕES – TPO: 1. USO DE ALGEMA POP 003 2. NÍVEIS DE RISCO NA ABORDAGEM POLICIAL POP 004 3. ABORDAGEM POLICIAL POP 005 – PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM (SSRAU – Segurança, Surpresa, Rapidez, Ação Vigorosa e Unidade de Comando), REQUISITOS DA ABORDAGEM (Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade e Conveniência) E CICLO OODA (Observar, Orientar, Decidir e Agir) QUESTÕES – TPO: 4. Acompanhamento ou Perseguição de Veículo POP 006: Pare, Observe e Siga, erros a serem evitados: veículos incompatíveis, excesso de velocidade, disparos. 5, 6 e 7. Cuidados nos POPs de Ameaça, Maria da Penha, Injúria qualificada pelo Preconceito (incluindo homofobia) BOPA, Posse de Drogas, Lesão Corporal Leve e Culposa, Dano, Posse/porte de arma de fogo, Tráfico de drogas, Homicídio, Furto e Roubo. Documentos Operacionais (6Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. BRASIL, Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Artigos 69 ao 76. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm>. Acesso em: 23JUL21; 2. SANTA CATARINA, Decreto no 660, de 26 de setembro de 2007. Estabelece diretriz para a integração dos procedimentos a serem adotados pelos órgãos da Segurança Pública, na lavratura do Termo Circunstanciado, conforme previsto no art. 69 da Lei Federal n° 9.099, de 26 de setembro de 1995. Disponível em: <http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/2007/000660-005-0-2007- 007.htm>. Acesso em: 23JUL21; 3. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Segurança Pública. Portaria de Integração no 085/GABS/SSP/2019 publicado no DOE no 20.984 de 28 de março de 2019. Disponível em: <https://doe.sea.sc.gov.br/index.php/buscar-jornal-antigo/>. Acesso em: 23JUL21; 4. SANTA CATARINA. Polícia Militar. Diretrizes Operacionais no 037/PMSC/2019 e no 07/PMSC/2019. Disponíveis na Intranet (caminho BIBLIOTECA > LEGISLAÇÃO > CONSULTAR POR CATEGORIA). Acesso em: 23JUL21. QUESTÕES – DOP: 1. Situações aplicáveis Lei 9.099/95 2. Diretriz 07 3. Diretriz 07 4. Diretriz 37 5. Decreto 660 6. Portaria de integração Direitos Humanos na Atividade Policial (5Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Artigos 5o e 6o, ambos na íntegra. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocom pilado.htm>. Acesso em: 23JUL21; 2. SANTA CATARINA, Lei no 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares estaduais. Somente Art. 29. Disponível em: <http://leis.alesc.sc.gov.br/html/1983/6218_1983_lei.html>. Acesso em: 23JUL21; 3. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. Disponível em: <https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/ por.pdf>. Acesso em: 23JUL21. QUESTÕES – DHU: 1~2 XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente QUESTÕES – DHU: XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; LIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militarou crime propriamente militar, definidos em lei; 3. Artigo 6º - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. EDU MORA LÁ SAÚ TRABALHA ALÍ ASSIS PRO SEG PRESO 4. Declaração universal dos Direitos Humanos 5. Artigo 29 do Estatuto Seção II - Da Ética Policial-Militar (verbo) Art. 29: O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e decoro da classe impõe a cada um dos integrantes da Policia Militar, conduta moral e profissional irrepreensível, com a observância dos seguintes preceitos de ética policial- militar: I – amar a verdade e a responsabilidade com fundamento da dignidade pessoal; II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade às funções que lhe couberem em decorrência do cargo; III – respeitar a dignidade da pessoa humana; IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico, bem como pelos dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; VII – empregar as suas energias em beneficio do serviço; VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação; IX – ser discreto em suas atitudes maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sígilosa de qualquer natureza; XI – acatar as autoridades civis; XII – cumprir seus deveres de cidadão; XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; XIV – observar as normas da boa educação; XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar; XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e o decoro policial-militar; XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; XVIII – abster-se o policial-militar na inatividade do uso das designações hierárquicas quando: a) em atividades político-partidárias; b) em atividades comerciais; c) em atividades industriais; d) discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizados; e) no exercício de cargo ou função de natureza civil mesmo que seja da Administração Público. XIX – zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos de ética policial-militar. Direito Penal e Proc. Penal voltados à Atividade Policial (6Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. BRASIL, Decreto-Lei no 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Artigos 1º ao 31; 69 ao 76; e do 100 ao 359. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 23JUL21; 2. BRASIL, Decreto-Lei no 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Artigos 1º ao 62; 155 ao 250 e do 282 ao 350. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del3689.htm>. Acesso em: 23JUL21. QUESTÕES – Penal e Processual: 1. Excludentes de ilicitude 2. Concurso Material e Formal (e crime continuado). 3. Tempo e lugar do crime 4. Ação Penal (em especial as atualizações) 5. Lei processual aplicação, inquérito, atualizações: cadeia de custódia e perícias 6. Prisão, medidas, cautelares e liberdade Legislação de Trânsito (5Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. BRASIL, Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997. Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilad o.htm>. Acesso em: 23JUL21; 2. Resoluções do CONTRAN: 819/2021, 798/2020, 371/2010, 432/2013 e 561/2015. Disponíveis em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt- br/assuntos/transito/conteudo- denatran/resolucoes- contran>. Acesso em: 23JUL21. QUESTÕES – LET: 1~3. Atualizações recentes 4~5. Resoluções: 819/2021, 798/2020, 371/2010, 432/2013 e 561/2015 LEI (5Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. Lei nº 6.218/83 – Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina, e suas atualizações; 2. Lei Complementar nº 318/06 - Dispõe sobre a carreira e a promoção das praças militares do Estado de Santa Catarina e estabelece outras providências, e suas atualizações; 3. Lei Complementar nº 587/13 - Dispõe sobre o ingresso nas carreiras das instituições militares de Santa Catarina e estabelece outras providências; 4. Lei Complementar nº 765/20 - Regulariza a remuneração dos integrantes das carreiras pertencentes às instituições que constituem a Secretaria de Estado da Segurança Pública, institui o Regime Remuneratório Especial dos Militares Estaduais e estabelece outras providências; 5. Lei nº 16.773/15 - Dispõe sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o banco de horas no âmbito das instituições militares estaduais e estabelece outras providências; 6. Decreto nº 12.112/80 – Aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, e suas atualizações. QUESTÕES – LEI: 1. LCE 587/2013 - Requisitos de ingresso e percentual feminino; TÍTULO ENTRE SLIDES Lei Complementar Nº 587, De 14 de Janeiro de 2013 Dispõe sobre o ingresso nas carreiras das instituições militares de Santa Catarina e estabelece outras providências. Art. 2º São requisitos para o ingresso nas carreiras das instituições militares: I - ter nacionalidade brasileira; II - estar em dia com os deveres do serviço militar obrigatório, no caso de candidatos do sexo masculino; III - apresentar declaração em que conste se sofreu ou não, no exercício de função pública, penalidades administrativas, conforme legislação aplicável; IV - possuir altura não inferior a 1,65 m (um metro e sessenta e cinco centímetros) para ambos os sexos; a) 1,55 m (um metro e cinquenta e cinco centímetros), para candidatas do sexo feminino; b) 1,60 m (um metro e sessenta centímetros), para candidatos do sexo masculino; e (Redação dada pela LC 748, de 2019) Nota do editor (Carlsbad Von Knoblauch): Alterado recentemente (2019). Essa alteração foi questionada através da ADI TJSC 5002799-87.2020.8.24.0000 que embora conste como “aguardando julgamento”, pois ainda não teve o trânsito em julgado, já teve o julgamento de mérito, sendo declarada inconstitucional por “vício de iniciativa”, a origem da alteração se deu por proposta parlamentar e não do Governador do Estado, como determina a Constituição do Estado de SC. Sendo assim, muito provavelmente será cobrada a altura anterior: 1,65m para homens e 1,60m para mulheres no próximo edital. A decisão se deu com efeitos ex nunc não prejudicando os atuais candidatos aprovados em certame vigente, ainda que não tenham ingressado (sido chamados para o CFSd). A ação não teve mais recursos, os órgãos foram notificados, os prazos esgotados, estando prestes a transitar em julgado. https://eproc2g.tjsc.jus.br/eproc/externo_controlador.php?acao=processo_seleciona_publica&num_processo=50027998720208240000&eventos=true&num_chave=&num_chave_documento=&hash=7f71299c7f74d7911b0ebeb743ce5d75 IV - possuir altura não inferior a 1,65 m (um metro e sessenta e cinco centímetros) para ambos os sexos; IV – possuir altura não inferior a: a) 1,60 (um metro e sessenta centímetros), para candidatas do sexo feminino; e b) 1,65 (um metro e sessenta e cinco centímetros), para candidatos do sexo masculino; e (Redação do inciso IV, dada pela LC 601, de 2013). V - possuir peso proporcional à altura, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio do índice de massa corporal;VI - ter a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos até a data da inclusão; VII - não ter completado a idade máxima de 30 (trinta) anos até o último dia de inscrição no concurso público; VIII - não ter sido condenado por crime doloso, com sentença condenatória transitada em julgado; 18 ANOS COMPLETOS NAO TER COMPLETADO 30 ANOS REQUISITO DE INGRESSO IX - não exercer ou não ter exercido atividades prejudiciais ou perigosas à segurança nacional; X - ser aprovado e classificado no exame de avaliação de escolaridade, por meio de prova escrita; XIII - ser considerado apto no exame de saúde (médico e odontológico); XII - ser aprovado em exame de capacidade técnica, quando exigido no edital de concurso público; XIV - ser considerado apto no Questionário de Investigação Social (QIS); XV - ser considerado apto no exame de avaliação física; XVI - ser considerado apto no exame de avaliação psicológica; XVII - atestar, por exame toxicológico de larga janela de detecção, que não utiliza droga ilícita; XVIII - possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH); XIX - comprovar, nos termos do edital, o nível de escolaridade exigido pelo Quadro em que pretende ingressar, mediante apresentação de fotocópia autenticada de certidão de conclusão ou de diploma do curso superior correspondente, registrado no órgão competente; XX - comprovar, nos termos do edital, habilitação em especialidade médica ou odontológica, mediante apresentação de fotocópia autenticada de certidão de conclusão ou de diploma do curso correspondente, registrado no órgão competente, para ingresso nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS); XXI - ter boa conduta comprovada por certidões das Justiças Comum (estadual e federal), Militar (estadual e federal) e Eleitoral; XXII - estar em dia com as obrigações eleitorais, mediante apresentação de certidão emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE); XXIII - apresentar conceito favorável de seu Comandante, Chefe ou Diretor, quando o candidato for militar estadual ou federal; XXIV - comprovar inscrição no respectivo Conselho Regional, para ingresso nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS); e XXV - não possuir tatuagem ou pintura em extensas áreas do corpo ou em partes expostas ao público quando do uso de uniformes militares de qualquer modalidade. § 1º Para ingresso nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS) e de Oficiais Capelães, o candidato não poderá ter completado a idade máxima de 34 (trinta e quatro) anos até o último dia de inscrição no concurso público. § 2º São vedadas tatuagens, pinturas ou marcas que representem símbolos ou inscrições alusivas a ideologias contrárias às instituições democráticas ou que incitem à violência ou qualquer forma de preconceito ou discriminação. Art. 3º: Para a inclusão nos quadros de efetivo ativo das instituições militares estaduais e matrícula nos cursos de formação ou adaptação, além de outros requisitos estabelecidos nesta Lei Complementar, são exigidos os seguintes limites mínimos de escolaridade: I - para o Curso de Formação de Oficiais do Quadro de Oficiais Policiais Militares: Bacharelado em Direito; II - para o Curso de Formação de Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares: Bacharelado ou Licenciatura Plena em QUALQUER área de conhecimento; III - para o Curso de Adaptação de Oficiais do Quadro de Oficiais de Saúde e de Oficiais Capelães: curso superior de graduação na área específica à habilitação funcional reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou por órgão oficial com competência delegada; e IV - para o Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar: curso superior de graduação em qualquer área de conhecimento reconhecido pelo MEC ou por órgão oficial com competência delegada. GRADUAÇÃO TECNÓLOGOLICENCIATURABACHARELADO Art. 5º O edital de concurso público elaborado pela respectiva instituição militar definirá, dentre as vagas autorizadas, a quantidade para ingresso por certame. Art. 5º: O edital de concurso público elaborado pela respectiva instituição militar definirá, dentre as vagas autorizadas, a quantidade para ingresso por certame, garantindo percentual mínimo de 10% (dez por cento) de vagas para o sexo feminino. (Redação dada pela LC 704, de 2017). Art. 6º O ingresso no estado efetivo para o sexo feminino será, no máximo, de 6% (seis por cento) para os Quadros de Oficiais e de 6% (seis por cento) para os Quadros de Praças das respectivas instituições militares. Art. 6º: O ingresso no estado efetivo para o sexo feminino será, dentre as vagas autorizadas, no mínimo, de 10% (dez por cento) para os Quadros de Oficiais e de 10% (dez por cento) para os Quadros de Praças das respectivas instituições militares. (NR) (Redação dada pela LC 704, de 2017). QUESTÕES – LEI: 2. LCE 785/2020 - Valores previstos a serem pagos com o novo subsídio; LCE nº 765/2020 Art. 3º Fica regularizada a remuneração, sem aumento de valor nominal, dos militares estaduais, mediante a instituição do Regime Remuneratório Especial dos Militares Estaduais. § 1º O regime remuneratório especial de que trata o caput deste artigo fica estabelecido por meio de subsídio, fixado na forma do Anexo III desta Lei Complementar, não se aplicando ao militar estadual vinculado a este regime remuneratório o disposto no inciso II do caput e no § 1º do art. 50 da Lei nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. § 2º O subsídio do regime remuneratório especial de que trata este artigo fica fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou outra espécie remuneratória, salvo as verbas estabelecidas no art. 4º desta Lei Complementar. § 3º O direito previsto no art. 24-F do Decreto-Lei federal nº 667, de 2 de julho de 1969, no que se refere à aplicação do disposto no inciso II do caput e no § 1º do art. 50 da Lei nº 6.218, de 1983, fica assegurado apenas ao militar estadual que exercer a opção prevista no art. 7º desta Lei Complementar. http://leis.alesc.sc.gov.br/html/1983/6218_1983_lei.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0667.htm Art. 4º O subsídio do Regime Remuneratório Especial dos Militares Estaduais não exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentação específicas em vigor, de: CONTINUA PAGANDO! I – décimo terceiro vencimento, na forma do inciso IV do caput do art. 27 e do § 13 do art. 31 da Constituição do Estado; II – terço de férias, na forma do inciso XII do caput do art. 27 e do § 13 do art. 31 da Constituição do Estado; III – diárias e ajuda de custo; IV – retribuição financeira transitória pelo exercício de função de comando, direção, chefia ou assessoramento; V – vantagem de que trata o § 1º do art. 92 da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985; VI – indenização por aula ministrada como docente nos Centros de Ensino das Instituições Militares Estaduais; http://leis.alesc.sc.gov.br/html/1985/6745_1985_lei.html VII – retribuição financeira transitória pelo exercício de atividades no Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP), na forma do art. 8º da Lei Complementar nº 380, de 3 de maio de 2007; VIII – indenização por invalidez permanente, na forma da Lei nº 14.825, de 5 de agosto de 2009; IX – retribuição financeira transitória pela participação em grupos de trabalho ou estudo, em comissões legais e em órgãos de deliberação coletiva, nos termos do inciso II do caput do art. 85 da Lei nº 6.745, de 1985; X – retribuição financeira pelo exercício de cargo ou comissão, na forma do art. 10 da Lei nº 5.645, de 30 de novembro de 1979; XI – auxílio-alimentação; e XII – outras parcelas indenizatórias previstas em lei. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no § 11 do art. 37 da Constituição da República às vantagens previstas nos incisos I, II, III, VI, VII, VIII, XI e XII do caput deste artigo. http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2007/380_2007_lei_complementar.htmlhttp://leis.alesc.sc.gov.br/html/2009/14825_2009_lei.html http://leis.alesc.sc.gov.br/html/1979/5645_1979_lei.html ACRÉSCIMOS MANTIDOS 13º 1/3 DE FÉRIAS DIÁRIAS E AJUDA DE CUSTO RTF POR CMD, DIREÇÃO OU CHEFIA INDENIZ. POR AULA NO CEPM RTF POR CTISP RTF POR GRUPO DE TRABALHO/ESTUDO OU ÓRGÃOS DE DELIBERAÇÃO COLETIVA INDENIZ. POR INVALIDEZ PERMANENTEAUX. ALIMENTAÇÃO RTF POR CARGO OU COMISSÃO VANTAGEM (V) DICA: Só tem uma vantagem (1985) V – vantagem de que trata o § 1º do art. 92 da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985; Art. 5º Estão compreendidos no subsídio do Regime Remuneratório Especial dos Militares Estaduais e são com ele incompatíveis a Indenização por Regime Especial de Serviço Ativo de que trata o art. 6º da Lei Complementar nº 614, de 20 de dezembro de 2013, a Indenização de Auxílio à Saúde de que trata o art. 17 da Lei nº 16.773, de 30 de novembro de 2015, e o benefício financeiro decorrente do disposto no inciso II do caput e no § 1º do art. 50 da Lei nº 6.218, de 1983. http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/614_2013_lei_complementar.html http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2015/16773_2015_lei.html Art. 6º Ficam vinculados ao regime remuneratório especial de que trata esta Lei Complementar todos os militares estaduais ativos e inativos e seus pensionistas, a contar de 1º de setembro de 2020, bem como os que vierem a ingressar nas Instituições Militares Estaduais a partir de então. QUESTÕES – LEI: 3. Lei nº 16.773/15 – Escalas, horas excedentes e insuficientes; LEI Nº 16.773, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2015 Seção I Das Escalas de Serviço Art. 3º Ficam instituídas as seguintes escalas de serviço: I – 6 (seis) horas de serviço por 18 (dezoito) horas de descanso, proporcionando folga de 2 (dois) dias na semana; Observação: Exclusivamente ao serviço de patrulhamento ostensivo a pé ou com veículos de propulsão humana. II – 6 (seis) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, 3 (três) vezes em sequência, combinada com 6 (seis) horas de serviço por 60 (sessenta) horas de descanso; III – 6 (seis) horas de serviço por 24 (vinte e quatro) horas de descanso, 3 (três) vezes em sequência, combinada com 6 (seis) horas de serviço por 48 (quarenta e oito) horas de descanso; IV – 6 (seis) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, 3 (três) vezes em sequência, combinada com 6 (seis) horas de serviço por 84 (oitenta e quatro) horas de descanso; V – 6 (seis) horas de serviço por 18 (dezoito) horas de descanso, 3 (três) vezes em sequência, combinada com 6 (seis) horas de serviço por 66 (sessenta e seis) horas de descanso; Observação: Exclusivamente às centrais de atendimento e despacho de emergência. VI – 8 (oito) horas de serviço noturno por 40 (quarenta) horas de descanso; VII – 8 (oito) horas de serviço por 24 (vinte e quatro) de descanso, 2 (duas) vezes em sequência, combinada com 8 (oito) horas de serviço por 48 (quarenta e oito) horas de descanso; VIII – 12 (doze) horas de serviço por 48 (quarenta e oito) horas de descanso; IX – 12 (doze) horas de serviço por 36 (trinta e seis) horas de descanso; X – 12 (doze) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, combinada com 12 (doze) horas de serviço por 60 (sessenta) horas de descanso; XI – 12 (doze) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, 3 (três) vezes em sequência, combinada com 12 (doze) horas de serviço por 60 (sessenta) horas de descanso; XII – 12 (doze) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, combinada com 12 (doze) horas de serviço por 36 (trinta e seis) horas de descanso; Observação: Exclusivamente ao serviço de guarda-vidas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina (CBMSC). XIII – 12 (doze) horas de serviço por 24 (vinte e quatro) horas de descanso, combinada com 12 (doze) horas de serviço por 48 (quarenta e oito) horas de descanso; XIV – 13 (treze) horas de serviço por 35 (trinta e cinco) horas de descanso; Observação: Exclusivamente ao serviço aéreo. XV – 18 (dezoito) horas de serviço por 54 (cinquenta e quatro) horas de descanso; XVI – 24 (vinte e quatro) horas de serviço por 48 (quarenta e oito) horas de descanso, em regime de prontidão; Observação: Exclusivamente ao CBMSC. XVII – 24 (vinte e quatro) horas de serviço por 72 (setenta e duas) horas de descanso; XVIII – 8 (oito) horas de serviço por 16 (dezesseis) horas de descanso, proporcionando folga de 2 (dois) dias na semana. Observação: Exclusivamente às atividades de policiamento preventivo ou ostensivo das unidades operacionais. Seção I Do Registro de Horas Excedentes Art. 7º Serão registradas no banco de horas as horas excedentes: I – previamente autorizadas pela chefia imediata, anotadas no ponto do militar estadual e homologadas pelo respectivo Comandante Regional; e II – decorrentes do atendimento a situações em que as circunstâncias exijam a prorrogação da jornada de trabalho. Observação: Registro de horas excedentes: - Autorização previa; ou - Atendimento a situações que exijam prorrogação da jornada. § 1º No caso do inciso II do caput deste artigo, deverá ser justificada a necessidade do atendimento mediante relatório circunstanciado devidamente homologado pelo respectivo Comandante Regional. § 2º Fica vedado o registro, como hora excedente, do período utilizado nas seguintes situações: I – participação em cursos de formação profissional para ingresso na carreira; II – nas hipóteses previstas nos arts. 4º, 5º e 6º da Lei Complementar nº 454, de 5 de agosto de 2009; III – exercício da atividade de docência, com percepção de indenização por aula ministrada; IV – em deslocamento durante o turno de serviço, com direito à percepção de diária de viagem; V – folga durante operações especiais realizadas em localidade diversa da lotação; VI – à disposição, no âmbito estadual, dos órgãos e entidades do Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, bem como de quaisquer dos Poderes da União, dos demais Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ressalvados os casos em que houver interesse da segurança pública; e VII – nas hipóteses do art. 16 desta Lei. Observação: Situações vedadas ao registro de horas excedentes. QUESTÕES – LEI: 4. Lei Complementar nº 318/06 – Carreira das praças – atualizações; Lei de Promoção de Praças – LC nº 318/2006 II - para o Curso de Formação de Sargento: 30% (trinta por cento) das vagas ofertadas serão preenchidas por antiguidade na graduação de Cabos com no mínimo 2 (dois) anos nesta graduação, no limite de 3 (três) Cabos para cada vaga oferecida, dentro deste percentual; II - para o Curso de Formação de Sargento: a) 30% (trinta por cento) das vagas ofertadas serão preenchidas, por antiguidade, por Cabos que tenham cumprido, no mínimo, 2 (dois) anos desta graduação integralmente no Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM) ou no Quadro de Praças Bombeiros Militares (QPBM), respeitado o limite de 3 (três) Cabos para cada vaga oferecida dentro deste percentual; e Cb do QPPM há 2 anos b) 70% (setenta por cento) das vagas ofertadas serão preenchidas por Cabos que tenham cumprido, no mínimo, 2 (dois) anos desta graduação integralmente no QPPM ou no QPBM, os quais, inscritos e submetidos a processo seletivo de provas, serão classificados por mérito intelectual dentro deste percentual, observada a ordem decrescente do conceito numérico final obtido. (Redação alíneas a) e b), dada pela LC 742, de 2019). Cb do QPPM há 2 anos Aprovado CFS TÍTULO ENTRE SLIDES Dos Critérios De Promoção Art. 6º As praças militares estaduais serão obrigatoriamente relacionadas em almanaque anual, por ordem de graduação e antiguidade. § 1º Os Soldados de 2ª e 1ª Classes, os 2º e 1º Sargentos e os Subtenentes terão sua antiguidade contada a partir da data da última promoção, prevalecendo, em caso de empate, a antiguidade da graduação anterior. § 2º A antiguidade e a colocaçãodo Soldado de 3ª Classe, do Cabo e do 3º Sargento no respectivo almanaque serão exclusivamente definidas pela classificação final, em ordem decrescente, no respectivo curso de formação, inclusive para os oriundos do QEPPM e do QPBMC. § 3º A colocação no almanaque de que trata o caput deste artigo é automática, em consequência de promoções, exclusões ou impedimentos verificados nas respectivas graduações. (NR) (Redação art. 6º, dada pela LC 742, de 2019). TÍTULO ENTRE SLIDES Das Condições Básicas Art. 10: Por qualquer dos critérios, ressalvados os casos previstos em lei, a promoção a 2º Sargento, 1ºSargento e Subtenente, somente poderá ser processada quando o candidato satisfizer os seguintes requisitos: I - estar classificado pelo menos no comportamento bom; II - ter sido submetido à inspeção de saúde; III - ter realizado teste de aptidão física, ou dele estar dispensado, por junta médica incumbida da análise; IV - ter, no mínimo, o seguinte interstício: IV – ter, no mínimo, o seguinte interstício, cumprido exclusivamente no QPPM ou no QPBM: (Redação dada pela LC 742, de 2019). a) 3º Sargento - quatro anos; b) 2º Sargento - três anos; c) 1º Sargento - três anos; e V - ter no mínimo a metade do interstício previsto para sua graduação em serviço arregimentado. § 1º A inspeção de saúde e avaliação física terão validade de um ano, garantindo acesso ao quadro de promoções, aos que estiverem, por atestado da Junta Médica da Corporação, declarados com incapacidade física temporária. Validade de 1 ano § 2º Na falta absoluta de candidatos que satisfaçam a exigência estabelecida no inciso IV deste artigo, o Comandante-Geral poderá reduzir pela metade o interstício. § 3º A freqüência e aprovação no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos - CAS - é requisito para a promoção a 1º Sargento, além dos demais estabelecidos neste artigo. TÍTULO ENTRE SLIDES Do Processamento das Promoções Art. 12: A antigüidade e interstício dos sargentos, para efeito de promoção, são contados da data em que foram promovidos à graduação que ocupam, obedecidas a colocação no almanaque e processados os seguintes descontos: Parágrafo único. O termo inicial da contagem da antiguidade e do interstício do 3º Sargento promovido pelo QEPPM ou QPBMC que ingressar no QPPM e no QPBM, na forma dos §§ 8º, 9º e 10 do art. 3º desta Lei Complementar, será a data da formatura no Curso de Formação de Sargentos (CFS).” (NR) (Redação dada pela LC 742, de 2019). QUESTÕES – LEI: 5. Estatuto com RDPMSC: sobre infrações disciplinares (atualizações); Seção I - Dos Crimes Militares Art. 46: Os policiais-militares, nos crimes militares definidos em Lei, serão processados e julgados pela Justiça Militar Estadual, constituída em primeira instância pelos conselhos de Justiça e, em segunda, pelo próprio Tribunal de Justiça do Estado. Parágrafo único. Aplicam-se aos policiais-militares, no que couber, as disposições estabelecidas no Código Penal Militar. Seção II- Das Transgressões Disciplinares Art. 47: O Regulamento disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as normas relativas a aplicação das penas disciplinares, a classificação do comportamento policial-militar e a interposição de recursos contra as penas disciplinares. § 1º As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar a 30 (trinta) dias. § 2º Aos alunos de Cursos ou Estágios aplicam-se também, as disposições previstas nos órgãos de ensino onde estiverem matriculados. Seção III - Dos Conselhos de Justificação e Disciplina Art. 48: O Oficial, presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa será submetido a Conselho de Justificação, na forma da legislação peculiar. § 1º O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas funções automaticamente ou a critério do Cmt Geral da Polícia Militar, conforme estabelecido em Lei peculiar. § 2º Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos do Conselho de Justificação na forma estabelecida em lei peculiar. § 3º Os Oficiais reformados e da reserva remunerada, também, podem ser submetidos a Conselho de Justificação. Art. 49: O Aspirante-a-Oficial PM, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem com policiais-militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da legislação peculiar. § 1º O Aspirante a Oficial e as praças com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de Disciplina, serão afastados das atividade que estiverem exercendo. § 2º Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última instância, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina. § 3º As praças reformadas e da reserva remunerada também podem ser submetidas á Conselho de Disciplina. TÍTULO ENTRE SLIDES Título III Dos Direitos e das Prerrogativas dos Policiais-Militares TÍTULO ENTRE SLIDESCapítulo IDos Direitos Art. 51. O policial militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar expedido por superior hierárquico poderá interpor os seguintes recursos, segundo a legislação vigente na Corporação: ALTERAÇÃO 2019! Dos Direitos I – recurso contra ato que decorra da composição de Quadro de Acesso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da comunicação interna oficial do Quadro de Acesso; e II – pedido de reconsideração, queixa ou representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da intimação pessoal da parte sobre a decisão recorrida. § 1º Na hipótese de que trata o inciso II do caput deste artigo, em caso de 3 (três) tentativas inexitosas de intimação da parte, o prazo para recorrer será contado a partir da publicação oficial da decisão recorrida. (Redação do caput, incisos e §1º, dada pela LC 749, de 2019) ALTERAÇÃO 2019! Dos Direitos 5 dias § 2º O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente. § 3º O Policial-Militar só poderá recorrer ao judiciário após esgotados todos os recursos administrativos e deverá participar esta iniciativa, antecipadamente, á autoridade à qual estiver subordinado. ALTERAÇÃO 2019! Dos Direitos TÍTULO ENTRE SLIDESRDPMSC TÍTULO ENTRE SLIDES Título IV Direitos e recompensas Capítulo XI Apresentação de recursos Art. 54: Interpor recursos disciplinares é o direito concedido a policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico, na esfera disciplinar. P. único: São recursos disciplinares: 1) o pedido de reconsideração de ato; 2) a queixa; 3) a representação. Art. 55: A reconsideração de ato o recurso interposto mediante requerimento, por meio do qual o policial-militar, que se julgue ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado, solicita à autoridade que praticou o ato, que reexamine sua decisão e reconsidere seu ato. § 1º: O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado. § 2º: O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de dois dias úteis, a contar da data em que o policial-militar tomar oficialmente conhecimento dos fatos que o motivaram. § 3º: A autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de ato, deve dar despacho ao mesmo no prazo máximo de quatro dias úteis. Art. 56: Queixa - É o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de ofício ou parte, interposto pelo policial-militar que se julgue injustiçado, dirigido diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem é apresentada a queixa. § 1º A apresentação da queixa, só é cabível após o pedido de reconsideração de ato te.- sido solucionado e publicado em Boletim da OPM onde serve o queixoso. § 2º: A apresentação daqueixa deve ser feita dentro de um prazo de cinco dias úteis, a contar da publicação em Boletim da solução de que trata o parágrafo anterior. § 3º: O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar, do objeto do recurso disciplinar que irá apresentar. § 4º: O queixoso deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra quem formulou o recurso, até que o mesmo seja julgado. Deve, no entanto, permanecer na localidade onde serve, salvo a existência de fatos que contra- indiquem a sua permanência na mesma. Art. 57: Representação - É o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de ofício ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos, por ato de autoridade superior. P. único: A apresentação deste recurso disciplinar deve seguir os mesmos procedimentos prescritos no Art. 56 e seus parágrafos. Art. 58: A apresentação do recurso disciplinar mencionado no parágrafo único do Art. 54 deve ser feita individualmente; tratar de caso específico; cingir-se aos fatos que o motivaram; fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatórios e elucidativos e não apresentar comentários. §1º O prazo para a apresentação de recurso disciplinar pelo policial que se encontra cumprindo punição disciplinar, executando serviço ou ordem que impeça a apresentação do mesmo, começa a ser contado após cessadas as situações citadas. § 2º: O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste Capítulo é considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar sua decisão em Boletim, fundamentadamente. § 3º: A tramitação de recurso deve ter tratamento de urgência em todos os escalões. Estatuto RDPMSC Pedido de Reconsideração* Pedido de Reconsideração de ato (2 dias úteis) Queixa* Queixa (5 dias úteis) Representação* Representação 5 dias úteis QA 5 dias úteis demais Tópicos de Direito Penal Militar e Processual Penal Militar (3Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. BRASIL, Decreto-Lei no 1.001, de 21 de outubro de 1969. Código Penal Militar. Artigos 1º ao 68; 149 ao 266; 298 ao 309 e do 340 ao 359. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del1001.htm>. Acesso em: 23JUL21; 2. BRASIL, Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969. Código de Processo Penal Militar. Artigos 1º ao 33 e do 243 ao 271. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del1002.htm>. Acesso em: 23JUL21. QUESTÕES – DPM: 1. Caracterização de crime militar (artigo 9º) e penas principais. TÍTULO ENTRE SLIDES RECAPITULANDO: É CRIME MILITAR RESUMO É CRIME MILITAR, INCISO I Quando a pergunta deixar claro se tratar de um crime muito estranho, que só exista no CPM: Motim, deserção, insubmissão, dormir em serviço, etc. RESUMO É CRIME MILITAR, INCISO II M.A. x M.A. M.A. x Patrimônio M.A. (serviço) x QQ M.A. (“dentro do quartel”) x QQ RESUMO É CRIME MILITAR, INCISO III QQ x Patrimônio QQ x Militar de serviço QQ (“dentro de quartel”) x M.A. + Funcionário do ministério militar ou da Justiça Militar § 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos¹ contra a vida² e cometidos por militares contra civil³, serão da competência do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7565.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp97.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1002.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4737.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1 TÍTULO ENTRE SLIDES Título V Das Penas Capítulo I Das Penas Principais Penas principais Art. 55. As penas principais são: a) morte; (CRFB: em caso de guerra declarada) b) reclusão; c) detenção; d) prisão; e) impedimento; f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função; g) reforma. MorRe De Prisão quem Imped Reforma do SUS QUESTÕES – DPM: 2. Alguns crimes principais: TÍTULO ENTRE SLIDES Título II Dos Crimes Contra a Autoridade ou Disciplina Militar Capítulo I Do Motim e da Revolta Motim (plural – dois, ao menos, ativos) Art. 149: Reunirem-se militares ou assemelhados: I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la; II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência; CONDIÇÃO: REUNIÃO DE 2/+ MILITARES III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra superior; IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de qualquer dêles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar: Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um têrço para os cabeças. Revolta Parágrafo único: Se os agentes estavam armados: Pena - reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de um têrço para os cabeças. CONDIÇÃO: REUNIÃO DE 2/+ MILITARES ARMADOS Organização de grupo para a prática de violência Art. 150: Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com armamento ou material bélico, de propriedade militar, praticando violência à pessoa ou à coisa pública ou particular em lugar sujeito ou não à administração militar: Pena - reclusão, de quatro a oito anos. Discussão supérflua referente a alínea revogada f, do inciso II do artigo 9º CPM. Revolta X Organização de grupo para prática de violência está no objetivo dos agentes Omissão de lealdade militar Art. 151: Deixar o militar ou assemelhado de levar ao conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo: Pena - reclusão, de três a cinco anos. Conspiração Art. 152: Concertarem-semilitares ou assemelhados para a prática do crime previsto no artigo 149: Pena - reclusão, de três a cinco anos. NOS ENCONTRAMOS ÀS 18H Isenção de pena Parágrafo único: É isento de pena aquêle que, antes da execução do crime e quando era ainda possível evitar-lhe as conseqüências, denuncia o ajuste de que participou. Cumulação de penas Art. 153: As penas dos arts. 149 e 150 são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. Possível sequência: Aliciação para motim (154) Conspiração (152) (ver: isenção de pena §) Omissão de lealdade militar (151) Motim / Revolta (149 / §) ou Organização de grupo para a prática de violência (150) TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo III Da Violência Contra Superior ou Militar de Serviço Violência contra superior Art. 157: Praticar violência contra superior Pena - detenção, de três meses a dois anos. Violência contra militar de serviço Art. 158: Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão: Pena - reclusão, de três a oito anos. TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo IV Do Desrespeito a Superior e a Símbolo Nacional ou a Farda Desrespeito a superior Art. 160: Desrespeitar superior diante de outro militar: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Desrespeito a comandante, oficial general ou oficial de serviço Parágrafo único: Se o fato é praticado contra o comandante da unidade a que pertence o agente, oficial-general, oficial de dia, de serviço ou de quarto, a pena é aumentada da metade. Desrespeito a símbolo nacional Art. 161: Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional: Pena - detenção, de um a dois anos. Despojamento desprezível Art. 162: Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprêzo ou vilipêndio: Pena - detenção, de seis meses a um ano. Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o fato é praticado diante da tropa, ou em público. Pare de brincar com a farda TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo V Da Insubordinação Recusa de obediência Art. 163: Recusar obedecer a ordem do superior sôbre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever impôsto em lei, regulamento ou instrução: Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave. (Não culposo) TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo VI Da Usurpação e Do Excesso ou Abuso De Autoridade Uso indevido por militar de uniforme, distintivo ou insígnia Art. 171: Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia de pôsto ou graduação superior: Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Esse não era o Cabo Feijó? Uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por qualquer pessoa Art. 172: Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito: Pena - detenção, até seis meses. Rigor excessivo Art. 174: Exceder a faculdade de punir o subordinado, fazendo-o com rigor não permitido, ou ofendendo-o por palavra, ato ou escrito: Pena - suspensão do exercício do pôsto, por dois a seis meses, se o fato não constitui crime mais grave. Esse final de semana será no quartel! Violência contra inferior Art. 175: Praticar violência contra inferior: Pena - detenção, de três meses a um ano. Resultado mais grave Parágrafo único: Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159. Ofensa aviltante a inferior Art. 176: Ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo meio empregado, se considere aviltante: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo anterior. Esse é o famoso: PACOTE! TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo II Da Deserção Deserção Art. 187: Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias: Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada. Você não aparece há + de 8 dias TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo III Do Abandono de Pôsto e de Outros Crimes Em Serviço Abandono de pôsto Art. 195: Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo: Pena - detenção, de três meses a um ano. Hoje vou sair mais cedo! Eu também! Embriaguez em serviço Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Dormir em serviço Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante: Pena - detenção, de três meses a um ano. NÃO HÁ PREVISÃO CULPOSA DESTE CRIME TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo III Da Lesão Corporal e da Rixa Lesão leve Art. 209: Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão grave § 1° Se se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias: Pena - reclusão, até cinco anos. § 2º Se se produz, dolosamente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, incapacidade permanente para o trabalho, ou deformidade duradoura: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Lesões qualificadas pelo resultado § 3º Se os resultados previstos nos §§ 1º e 2º forem causados culposamente, a pena será de detenção, de um a quatro anos; se da lesão resultar morte e as circunstâncias evidenciarem que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi- lo, a pena será de reclusão, até oito anos. Minoração facultativa da pena § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor moral ou social ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena, de um sexto a um têrço. § 5º No caso de lesões leves, se estas são recíprocas, não se sabendo qual dos contendores atacou primeiro, ou quando ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços. Lesão levíssima § 6º No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a infração como disciplinar. Lesão culposa Art. 210: Se a lesão é culposa: Pena - detenção, de dois meses a um ano. § 1º A pena pode ser agravada se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima. Eu só ia limpar a arma… Desafio para duelo Art. 224: Desafiar outro militar para duelo ou aceitar-lhe o desafio, embora o duelo não se realize: Pena - detenção, até três meses, se o fato não constitui crime mais grave. TÍTULO ENTRE SLIDES Seção II - Do crime contra a Inviolabilidade do Domicílio Violação de domicílio Art. 226: Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: Pena - detenção, até três meses. TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo VII Dos Crimes Sexuais Estupro Art. 232: Constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça: Pena - reclusão, de três a oito anos, sem prejuízo da correspondente à violência. Atentado violento ao pudor Art. 233: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a presenciar, a praticar ou permitir que com êle pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: Pena - reclusão, de dois a seis anos, sem prejuízo dacorrespondente à violência. Pederastia ou outro ato de libidinagem Art. 235: Praticar, ou permitir o militar que com êle se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar: Pena - detenção, de seis meses a um ano. (em vermelho: expressões declaradas inconstitucionais pelo STF) Vem aqui que hoje o Quartel é só nosso! TÍTULO ENTRE SLIDES Título V Dos Crimes Contra o Patrimônio Capítulo I Do Furto Furto simples Art. 240: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, até seis anos. Furto atenuado § 1º Se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou considerar a infração como disciplinar. Entende-se pequeno o valor que não exceda a um décimo da quantia mensal do mais alto salário mínimo do país. § 2º A atenuação do parágrafo anterior é igualmente aplicável no caso em que o criminoso, sendo primário, restitui a coisa ao seu dono ou repara o dano causado, antes de instaurada a ação penal. Energia de valor econômico § 3º Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado § 4º Se o furto é praticado durante a noite: Pena reclusão, de dois a oito anos. § 5º Se a coisa furtada pertence à Fazenda Nacional: Pena - reclusão, de dois a seis anos. Mas o que é isso? Nada Sgt Freddie! § 6º Se o furto é praticado: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprêgo de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas: Pena - reclusão, de três a dez anos. § 7º Aos casos previstos nos §§ 4º e 5º são aplicáveis as atenuações a que se referem os §§ 1º e 2º. Aos previstos no § 6º é aplicável a atenuação referida no § 2º. Furto de uso Art. 241: Se a coisa é subtraída para o fim de uso momentâneo e, a seguir, vem a ser imediatamente restituída ou reposta no lugar onde se achava: Pena - detenção, até seis meses. P. único: A pena é aumentada de metade, se a coisa usada é veículo motorizado; e de um têrço, se é animal de sela ou de tiro. Furto de uso Art. 241: Se a coisa é subtraída para o fim de uso momentâneo e, a seguir, vem a ser imediatamente restituída ou reposta no lugar onde se achava: Pena - detenção, até seis meses. Meu carro?! Só uma voltinha! TÍTULO ENTRE SLIDES Título VII Dos Crimes Contra a Administração Militar Capítulo I Do Desacato e da Desobediência Desacato a superior Art. 298: Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro, ou procurando deprimir-lhe a autoridade: Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Agravação de pena P. único: A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da unidade a que pertence o agente. Sargento Pincel, seu gordo, o senhor é uma vergonha para a tropa! Desacato a militar Art. 299: Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime. Desacato a assemelhado ou funcionário Art. 300: Desacatar assemelhado ou funcionário civil no exercício de função ou em razão dela, em lugar sujeito à administração militar: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime. Desobediência Art. 301: Desobedecer a ordem legal de autoridade militar: Pena - detenção, até seis meses. Ingresso clandestino Art. 302: Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio, aeronave, hangar ou em outro lugar sujeito à administração militar, por onde seja defeso ou não haja passagem regular, ou iludindo a vigilância da sentinela ou de vigia: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave. TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo II Do Peculato Peculato Art. 303: Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de três a quinze anos. § 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da apropriação ou desvio é de valor superior a vinte vêzes o salário mínimo. Peculato-furto § 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou detenção do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou contribui para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de militar ou de funcionário. Peculato culposo § 3º Se o funcionário ou o militar contribui culposamente para que outrem subtraia ou desvie o dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie: Pena - detenção, de três meses a um ano. Extinção ou minoração da pena § 4º No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante aproveitamento do êrro de outrem Art. 304: Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo ou comissão, recebeu por êrro de outrem: Pena - reclusão, de dois a sete anos. TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo III Da Concussão, Excesso de Exação e Desvio Concussão Art. 305: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Excesso de exação Art. 306: Exigir impôsto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. TÍTULO ENTRE SLIDES Capítulo IV Da Corrupção Corrupção passiva (CP: + solicitar) Art. 308: Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Aumento de pena § 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Diminuição de pena § 2º Se o agente pratica, deixa de praticar ou retarda o ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Corrupção ativa (CP: - dar) Art. 309: Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional: Pena - reclusão, até oito anos. Aumento de pena P único: A pena é aumentada de um têrço, se, em razão da vantagem, dádiva ou promessa, é retardado ou omitido o ato, ou praticado com infração de dever funcional. QUESTÕES – DPM: 3. Alguns crimes principais: 340 ao 359 TÍTULO ENTRE SLIDES Título VIII Dos Crimes Contra a Administração da Justiça Militar Recusa de função na Justiça Militar Art. 340: Recusar o militar ou assemelhado exercer, sem motivo legal, função que lhe seja atribuída na administração da Justiça Militar: Pena - suspensão do exercício do pôsto ou cargo, de dois a seis meses. Desacato (dispensa IPM) Art. 341: Desacatar autoridade judiciária militar no exercício da função ou em razão dela: Pena - reclusão, até quatro anos. Coação Art. 342: Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interêsse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona, ou é chamada a intervir em inquérito policial, processo administrativo ou judicial militar: Pena - reclusão, até quatro anos, além da pena correspondente à violência. Denunciação caluniosa Art. 343: Dar causa à instauração de inquérito policial ou processo judicial militar contra alguém, imputando-lhe crime sujeito à jurisdição militar, de que o sabe inocente:Pena - reclusão, de dois a oito anos. Agravação de pena P. único: A pena é agravada, se o agente se serve do anonimato ou de nome suposto. Comunicação falsa de crime Art. 344: Provocar a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime sujeito à jurisdição militar, que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, até seis meses. Auto-acusação falsa Art. 345: Acusar-se, perante a autoridade, de crime sujeito à jurisdição militar, inexistente ou praticado por outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Falso testemunho ou falsa perícia Art. 346: Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar: Pena - reclusão, de dois a seis anos. Aumento de pena 1º A pena aumenta-se de um têrço, se o crime é praticado mediante subôrno. Retratação 2º O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença o agente se retrata ou declara a verdade. Corrupção ativa de testemunha, perito ou intérprete Art. 347: Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, tradução ou interpretação, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar, ainda que a oferta não seja aceita: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Publicidade opressiva Art. 348: Fazer pela imprensa, rádio ou televisão, antes da intercorrência de decisão definitiva em processo penal militar, comentário tendente a exercer pressão sôbre declaração de testemunha ou laudo de perito: Pena - detenção, até seis meses. Desobediência a decisão judicial (dispensa IPM) Art. 349: Deixar, sem justa causa, de cumprir decisão da Justiça Militar, ou retardar ou fraudar o seu cumprimento: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 1º No caso de transgressão dos arts. 116, 117 e 118, a pena será cumprida sem prejuízo da execução da medida de segurança. § 2º Nos casos do art. 118 e seus §§ 1º e 2º, a pena pela desobediência é aplicada ao representante, ou representantes legais, do estabelecimento, sociedade ou associação. Português (6Q) CONTEÚDO DO EDITAL: 1. Padronização e redação dos atos oficiais/ Secretaria de Estado da Administração, Diretoria da Imprensa Oficial e Editoração de Santa Catarina/Arquivo Público do Estado, Gerência de Gestão Documental. – 3a Ed. Ver. e atual. – Florianópolis: DIOESC, 2013. Primeira Parte: Páginas 29 até 121. Disponível em: <http://www.portaldoservidor.sc.gov.br/ckfinder/userfiles/arquivos/Manual _de_P adronizacao_e_Redacao_dos_Atos_Oficiais_-_2013_-_Edicao_3.pdf>. Acesso em: 23JUL21; 2. SANTA CATARINA. Decreto no 1.070, de 29 de dezembro de 2020. Institui o Suplemento à 3a Edição do Manual de Padronização e Redação dos Atos Oficiais e estabelece outras providências. Disponível em: http://www.portaldoservidor.sc.gov.br/ckfinder/userfiles/arquivos/Supleme nto_da _3_Edicao_do_Manual_de_Redacao_dos_Atos_Oficiais_-_Dezembo- 2020.pdf. QUESTÕES – POR: 1. Regras de acentuação e uso de crase 2. Concordância nominal e verbal 3. Uso dos “porquês” 4. Uso do hífen 5. Ortografia 6. Decreto x Resolução x Instrução normativa x Portaria x Despacho x Edital x Apostila x Certidão | Exposição de motivos x Ofício x Nota oficial x Aviso
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