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Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA Tecido conjuntivo • São responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo; • O principal componente é a matriz extracelular; • Matriz extracelular: combinação de proteínas fibrosas e um conjunto de macromoléculas hidrofílicas e adesivas; • As fibras constituem tendões, aponeuroses, cápsulas de órgãos, membranas que envolvem o SNC (meninges), trabéculas e paredes que existem dentro dos órgãos; • Possui abundante matriz extracelular; • Vascularizado; • Inervado – vasos linfáticos e nervos; • Presente em todos os órgãos; • Funções: o Preenche todos os espaços entre os tecidos restantes; o Estabelece ligação entre os órgãos; o Permite o transporte de metabólitos; o Participa na defesa do organismo; o Sustentação; o Preenchimento; o Armazenamento; o Transporte; o Reparo e cicatrização; o Resistência. Células do tecido conjuntivo ⋙ Células mesenquimais • Os tecidos conjuntivos se originam do mesênquima, um tecido embrionário formado pelas células mesenquimais; • O mesênquima se origina principalmente do mesoderma; • Possuem núcleo oval, cromatina fina e nucléolo proeminente (saliente); • A célula contém muitos prolongamentos citoplasmáticos; • Difícil identificação; • Menor número de células; • Encontradas na polpa dentária e ao redor de vasos. ⋙ Fibroblastos • Células mais comuns do tecido conjuntivo; • Sintetizam a proteína colágeno e a elastina, os glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas (matriz extracelular); • Produzem os fatores de crescimento – controlam a proliferação e a diferenciação celular; • Capacidade regenerativa dos tecidos após lesões – fibroblastos raramente se dividem em adultos; • Fibroblastos: imensa atividade de síntese; • Contém citoplasma abundante, com muitos prolongamentos, basófilo e rico em RER e complexo de Golgi desenvolvido; • Núcleo ovoide, grande, fracamente corado, cromatina fina e nucléolo proeminente; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA • Fibrócitos: metabolicamente quiescentes (em repouso); • Menores, mais delgados e tem um aspecto fusiforme; • Apresentam poucos prolongamentos citoplasmáticos e pouco RER; • Núcleo menor, mais escuro e mais alongado. ⋙ Macrófagos (migratória) • Capacidade de fagocitose; • Sua morfologia varia de acordo com a atividade e do tecido que habita; • Fagocitam e acumulam corantes em grânulos ou vacúolos citoplasmáticos; • Superfície irregular com protusões e reentrâncias, por conta da atividade de pinocitose e fagocitose; • Complexo de Golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos e um RER proeminente; • Derivam de células precursoras da medula óssea que se dividem e formam os monócitos, que irão circular no sangue até penetrar o tecido conjuntivo e sofrer transformações para virar um macrófago; • Durante a transformação, a célula aumenta de tamanho, aumenta a síntese de proteínas, o complexo de Golgi, lisossomos, microtúbulos e microfilamentos; • Macrófagos e monócitos: as mesmas células em diferentes estágios; • Constituem o sistema fagocitário mononuclear; • Elementos de defesa; • Fagocitam restos celulares, fibras da matriz extracelular, células cancerosas, bactérias e elementos inertes; • Também secretam substâncias que participam da defesa e reparo. Tipo celular Localização Monócito Sangue Macrófago Tecido conjuntivo, órgãos linfoides Células de Kupffer Fígado Micróglia SNC e SNP Célula de Langerhans Pele Célula dendrítica Linfonodo Osteoclastos Osso (fusão de vários macrófagos) Célula gigante multinucleada Tecido conjuntivo (fusão de vários macrófagos) ⋙ Mastócitos (migratório) • Abundantes na derme e nos tratos digestivo e respiratório; • Célula globosa, grande e com citoplasma repleto de grânulos que se coram intensamente; • Núcleo pequeno, esférico e central – difícil observação por estar encoberto pelos grânulos citoplasmáticos; • Estocam mediadores químicos da resposta inflamatória nos grânulos; • Histamina: promove aumento da permeabilidade vascular, contração do músculo liso (principalmente nos bronquíolos - bronquioloconstrição), Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA dilatação e aumento de permeabilidade capilar (edema); • Colaboram com as reações imunes e são importantes na inflamação, reações alérgicas e infestações parasitárias; • Seus grânulos são metacromáticos - ↑ concentração de radicais ácidos presentes nos glicosaminoglicanos (heparina); • Metacromasia: propriedade de algumas moléculas de mudar a cor de alguns corantes básicos; • Mastócito do tecido conjuntivo – encontrado na pele e na cavidade peritoneal, grânulos com heparina; • Mastócito da mucosa – encontrado na mucosa intestinal e nos pulmões, grânulos com sulfato de condroitina; • Se originam de células precursoras hematopoiéticas; • Sua superfície contém receptores específicos para imunoglobulina E (IgE). → Reações de hipersensibilidade imediata • Reação alérgica promovida pela liberação de mediadores químicos armazenados nos mastócitos; • Ocorrem após a penetração do antígeno em indivíduos previamente sensibilizados pelo mesmo antígeno; • Processo de anafilaxia: 1. Primeira exposição ao antígeno (alergênico); 2. Produção de IgE pelos plasmócitos; 3. A IgE liga-se a superfície dos mastócitos; 4. A segunda exposição ao mesmo antígeno; 5. Ligação do antígeno ao IgE que está presa na superfície do mastócito; 6. Dispara a secreção dos grânulos dos mastócitos, liberando histamina e heparina; 7. Após a liberação para o espaço extracelular, a histamina é inativada por histaminases (produzidas por eosinófilos). ⋙ Plasmócitos (migratórias) • Células grandes e ovoides; • Citoplasma basófilo – rico em RER; • Núcleo esférico e excêntrico com grumos de cromatina que se alternam regularmente; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA • São abundantes em locais sujeitos a penetração de bactérias e proteínas estranhas e nas inflamações crônicas; • Derivadas dos linfócitos B; • Responsáveis pela síntese de anticorpos - imunoglobulinas; • Cada anticorpo é específico para o antígeno que provocou a sua formação. ⋙ Leucócitos (migratórios) • Migram através da parede de capilares e vênulas pós-capilares do sangue para o tecido conjuntivo – diapedese; • São células especializadas na defesa contra microrganismos agressores; • Estão sempre presentes no tecido conjuntivo, mas aumentam seu número quando há invasão de microrganismos; • São incolores e de forma esférica; • A inflamação é uma reação celular e vascular contra substâncias estranhas; • Sinais clássicos da inflamação: vermelhidão, edema (inchaço local), calor, dor e alteração da função; • A inflamação se inicia com a liberação local de mediadores químicos da inflamação que induzem eventos da inflamação (aumento do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, quimiotaxia e fagocitose); • Aumento da permeabilidade vascular: ação de substâncias vasoativas, como a histamina; • Aumento do fluxo de sangue e permeabilidade vascular causam edema, vermelhidão e calor; • A dor é devida a ação de mediadores químicos nas terminações nervosas. → Quimiotaxia • Fenômeno em que tipos específicos de células são atraídos por algumas moléculas; • Responsável pela migração de células específicas para a inflamação; • Como consequência, leucócitos cruzam as paredes de capilares pelo processo de diapedese. Fibras do tecido conjuntivo • Formas por proteínas que se polimerizam formando estruturas alongadas; • As características morfológicas e funcionaisdos tecidos são dadas pelo tipo predominante de fibra presente. ⋙ Fibras colágenas • São encontrados na pele, no osso, na cartilagem, no músculo liso e na lâmina basal; • Colágenos que formam longas fibrilas: tipos 1, 2, 3, 5 ou 6. Colágeno do tipo 1 é o mais abundante, ocorre como estruturas denominadas de fibrilas de colágeno e que formam ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos, derme, etc.; • Colágenos associados a fibrilas: tipos 9, 12 ou 14. Estruturas curtas que ligam as fibrilas umas às outras e a outros componentes da MEC; • Colágeno que forma rede: tipo 4. Um dos principais componentes estruturais das lâminas basais; • Colágeno de ancoragem: tipo 7. Encontrado nas fibrilas que ancoram as fibras de colágeno tipo 1 à lâmina basal; • As fibras de colágeno são formadas pela polimerização de unidades moleculares alongadas, o tropocolágeno; • Nos colágenos tipos 1, 2 e 3 as moléculas de tropocolágeno se agregam em subunidades (microfibrilas) que se juntam para formar fibrilas; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA • As fibrilas de colágeno são estruturas finas e alongadas; o Colágeno tipo 1 e 3: fibrilas se associam para formar fibras; o Colágeno tipo 2: forma fibrilas; o Colágeno tipo 4: não forma fibrilas nem fibras; • A renovação do colágeno é lenta e sua degradação é iniciada por enzimas chamadas colagenases. → Biossíntese do colágeno 1. Codificação do RNAm; 2. Polirribossomos ligados à membrana do RER sintetizam cadeias polipeptídicas (preprocolágeno) que crescem para o interior das cisternas; 3. Após a liberação da cadeira na cisterna do RER, o sinal peptídeo é quebrado, formando o procolágeno; 4. À medida que estas cadeias se formam, ocorre a hidroxilação de prolinas e de lisinas (enzimas envolvidas: prolina hidroxilase e lisina hidroxilase); 5. Após a formação da hidroxilisina se forma, começa a sua glicosilação; 6. Cada cadeia é sintetizada com dois peptídeos de registro (alinham as cadeias peptídicas) que resulta na formação da molécula de procolágeno; 7. O procolágeno é transportado em vesículas desde o golgi até a membrana plasmática, sendo exocitado para a matriz extracelular; 8. No meio extracelular, os peptídeos de registro são removidos por enzimas, e então a molécula é chama de tropocolágeno; 9. O tropocolágeno é capaz de se polimerizar e formar as fibrilas de colágeno. → Condições patológicas devido a síntese ineficiente ou anormal do colágeno • Osteogenesis imperfecta: o Mutação nos genes da cadeia α1 ou α2 ou deleção total ou parcial do gene 1; o Troca de um único aminoácido, a glicina; • Esclerose sistêmica progressiva: o Excessivo acúmulo de colágeno (fibrose) nos órgãos; • Queloides: o Espessamento localizado na pele devido a um depósito excessivo de colágeno que se formam em cicatrizes; • Escorbuto: o Deficiência em vitamina C; o Degeneração do tecido conjuntivo; o Sem a vitamina, os fibroblastos produzem um colágeno defeituoso. → Fibras de colágeno tipo 1 • Fibras mais numerosas no tecido conjuntivo; • Estado fresco tem cor branca; • Estruturas longas com percurso sinuoso; • São constituídas por moléculas alongadas arranjadas paralelamente umas às outras; • Em alguns locais do organismo, as fibras se organizam paralelamente umas às outras, formando feixes de colágeno; • São acidófilas e se coram em rosa pela eosina. → Fibras reticulares • Formadas por colágeno tipo 3 associados a elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanos; • Extremamente finas e formam uma rede extensa em determinados órgãos; • Não são visíveis em HE, mas sim em impregnação com sais de prata (argirofilas – afinidade por sais de prata); • São formadas por finas fibrilas frouxamente arranjadas; • Abundantes em músculo liso, endoneuro (camada de tecido conjuntivo que envolve as fibras nervosas), e em órgãos hematopoiéticos (baço, nódulos linfáticos e medula óssea vermelha); • O pequeno diâmetro e a disposição frouxa criam uma rede flexível em órgãos que são sujeitos a mudanças fisiológicas de forma ou volume. ⋙ Sistema elástico • Composto por três tipos de fibras: oxitalânica, elaunínica e elástica; • Família de fibras com características funcionais variáveis capazes de adaptar às necessidades locais dos tecidos; • Fibras oxitalânicas não tem elasticidade, mas são resistentes a força de tração; • Fibras elásticas distendem-se facilmente quando tracionadas (proteína elastina); Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA • Os fibroblastos são as principais células produtoras de elastina. Substância fundamental (matriz extracelular – MEC) • Mistura complexa altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas; • Fluido tecidual: semelhante ao plasma; • Incolor e transparente; • Preenche espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo; • Atua como lubrificante e como barreira à penetração de microrganismos invasores. ⋙ Glicosaminoglicanos • Polímeros lineares formados por unidades repetidas dissacarídicas em geral compostas de ácido urônico (ácido glicurônico ou idurônico) e de uma hexosamina (glicosamina ou galactosamina); • Essas cadeias lineares são ligadas covalentemente a um eixo proteico, formando a molécula de proteoglicano – menos o ácido hialurônico; • São hidrofílicas; • São estruturas altamente hidratadas por uma espessa camada de água de solvatação – são viscosos e preenchem grandes espaços nos tecidos; • Proteoglicanos são compostos de um eixo proteico associado a um ou mais quatro tipos de glicosaminoglicanos; • Atuam como componentes estruturais da MEC e ancoram células à matriz; • Ligam-se a fatores de crescimento. ⋙ Glicoproteínas multiadesivas • Compostos de proteínas ligadas a cadeias de glicídios; • Desempenham um importante papel na interação entre células adjacentes e ajudam as células a aderirem sobre os seus substratos; • Fibronectina: o Glicoproteína sintetizada pelos fibroblastos; o Apresenta sítios de ligação para células, colágeno e glicosaminoglicanos; • Laminina: o Glicoproteína que participa na adesão de células epiteliais à sua lâmina basal. → Edema • O sangue leva até o tecido conjuntivo os vários nutrientes necessários para suas células e leva de volta para órgãos de desintoxicação e excreção; • Duas forças atuam na água contida nos capilares; • Pressão hidrostática do sangue: o Ação de bombeamento do coração, que força água através da parede dos vasos; • Pressão osmótica do plasma sanguíneo (coloidosmótica): o Sentido contrário, atrai a água de volta para os capilares; o Deve-se principalmente as proteínas do plasma; • Condições normais: 1. Água passa pela parede dos capilares para os tecidos adjacentes, através da sua porção arterial; 2. ↑ pressão hidrostática, ↓ pressão osmótica; 3. A pressão hidrostática diminui ao longo do capilar, sendo mínima na extremidade venosa; 4. Pressão osmótica aumenta, como consequência da saída de água, o que acarreta uma concentração das proteínas do plasma sanguíneo; 5. ↑ concentração de proteínas e pressão osmótica, ↓ pressão hidrostática = atrai água para o interior do capilar; • Edema: acúmulo de água nos compartimentos extracelulares (espaço intersticial) devido ao desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica; • Causas: o Obstrução de ramos venosos ou linfáticos; o Diminuição do fluxo sanguíneo (por uma insuficiência cardíaca congestiva); o Obstrução dos vasos linfáticos; o Metástases dos tumores malignos; o Desnutrição crônica – deficiência proteica; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA o Aumento dapermeabilidade vascular. • Edema generalizado: líquido se acumula no corpo inteiro; o Edema renal; o Edema cardíaco; o Edema da gravidez; o Edema das cirroses hepáticas; o Ascite (edema dentro do abdômen); o Edema pulmonar; • Edema causados por drogas: o Antidepressivos; o Antihipertensivos; o Hormônios; • Diminui a velocidade da circulação do sangue, prejudicando a nutrição e eficiência dos tecidos; Tipos de tecidos conjuntivos ⋙ Tecido conjuntivo propriamente dito → Tecido conjuntivo frouxo • Suporta estruturas sujeitas a pressão e atritos pequenos; • Preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camada em torno dos vasos sanguíneos; • É encontrado nas papilas da derme, na hipoderme e membranas serosas; • Tem uma consistência delicada, flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações; • Sustenta e nutre o tecido epitelial; • Próximo ao epitélio, abaixo da membrana basal (lâmina própria); • Desempenha papel importante no isolamento de infecções localizadas e nos processos de cicatrização. → Tecido conjuntivo denso • Oferece resistência e proteção aos tecidos; • Existem menos células e predominância de fibras colágenas; • Menos flexível e mais resistente à tensão; • Predomínio de fibras colágenas do tipo 1; • Tecido conjuntivo denso não modelado: o Fibras colágenas são organizadas em feixes sem uma orientação definida; o As fibras formam uma trama tridimensional, que confere uma certa resistência às trações exercidas em qualquer direção; o Encontrado na derme profunda da pele (derme reticular); • Tecido conjuntivo denso modelado: o Apresenta feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos; o Suas fibras foram formadas em resposta às forças de tração exercidas em um determinado sentido; o Encontrado nos tendões; ⋙ Tecido elástico • Composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticos; • O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibrócitos; • Possui cor amarela e grande elasticidade - ↑ fibras elásticas; • Presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis. ⋙ Tecido reticular • Delicado e forma uma rede tridimensional que suporta as células de alguns órgãos; • Constituído por fibras reticulares associadas a fibroblastos especializados (células reticulares); • As células estão dispersas ao longo da matriz e cobrem parcialmente, com seus prolongamentos citoplasmáticos, as fibras reticulares e a MEC; • Forma estruturas trabeculadas. ⋙ Tecido mucoso • Consistência gelatinosa - ↑ MEC; • Os fibroblastos são as células principais; • Principal tecido do cordão umbilical – geleia de Wharton; • Encontra-se também na polpa jovem dos dentes. → Estrias • Rompimento das fibras elásticas e colágenas que sustentam a camada intermediária da pele; • Afetam homens e mulheres em idade adulta ou durante a adolescência, Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA mulheres no transcorrer da gestação e até mesmo crianças; • São mais comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e nádegas; • Cerca de 90% das mulheres desenvolvem estrias durante a gravidez. → Queloide • “Uma cicatriz que não para de crescer”; • Cicatriz endurecida que se eleva acima do nível normal da pele; • Formato irregular; • Lesão tem a tendência de aumentar progressivamente com o passar do tempo; • Não diminui de espessura; • Equinos são bastante sujeitos; • Para contornar, pode ser usado moléculas específicas que neutralizem o excesso de atividade da serotonina S2 e/ou sua ligação aos receptores nos fibroblastos (ketanserina – antagonista da serotonina S2). Tecido adiposo • Tipo especial de tecido conjuntivo com predominância de células adiposas (adipócitos); • As células podem ser encontradas isoladas ou em pequenos grupos, mas a maioria forma grandes agregados; • Cerca de 20-25% do peso corporal da mulher e 15-20% no homem; • Maior depósito corporal de energia, sob a forma de triglicerídeos; • Funções: o Modela a superfície – sob a pele; o Forma coxins absorventes de choques – plantas dos pés e palma das mãos; o Isolamento térmico – gordura má condutora de calor; o Preenche espaços entre outros tecidos; o Auxilia a manter determinados órgãos em suas posições normais; o Atividade secretora. ⋙ Tecido adiposo unilocular (comum/amarelo) • Células apresentam apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase todo o citoplasma; • Encontrado principalmente em adultos; • Encontrada por quase todo o corpo; • Células grandes e esféricas; • A gotícula lipídica é removida pelos solventes orgânicos – técnica histológica; • Secreta leptina – hormônio proteico que regula a quantidade de tecido adiposo no corpo e da ingestão de alimentos. → Histogênese • Se originam no embrião a partir de células derivadas do mesênquima – lipoblastos. ⋙ Tecido adiposo multilocular (pardo) • Formado por células que contêm numerosas gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias; • Cor parda = vascularização abundante e numerosas mitocôndrias; • Distribuição limitada; • Abundante em animais que hibernam; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA • No feto humano e no recém-nascido, o tecido adiposo multilocular apresenta localização determinada – protege o recém-nascido contra o frio; • Quantidade reduzida no adulto – tecido não cresce; • Células menores e forma poligonal; • Citoplasma carregado de gotículas lipídicas de vários tamanhos e numerosas mitocôndrias; • Especializado na produção de calor. → Histogênese • As células mesenquimais que formam o tecido multilocular tornam-se epitelioides antes de acumularem gordura. → Celulite (Lipodistrofia genóide) • Alteração do tecido adiposo caracterizado por nódulos e depressões subcutâneas provocando uma compressão dos vasos sanguíneos e linfáticos; • Dificulta a nutrição celular e favorece o acúmulo de toxinas celulares – que deveria ser eliminado através dos vasos linfáticos; • “Causada pela falta de oxigênio nas células de gordura”. → Dente • Dentina: o Tecido calcificado mais duro que o osso; o Matriz: glicoproteínas, colágeno 1, cristais de hidroxiapatita; o Sintetizada pelos odontoblastos. • Esmalte: o Estrutura mais rica em cálcio do organismo – 97%; o Derivado epitelial calcificado; o Sintetizado pelos ameloblastos. • Polpa: o Ocupa a cavidade pulpar; o Tecido conjuntivo mucoso – no jovem; o Tecido conjuntivo frouxo. • Periodonto: estruturas responsáveis pela fixação dos dentes no osso maxilar e mandibular; o Cemento: ▪ Cobre a dentina da raiz; ▪ Estrutura semelhante à do osso; ▪ Não apresenta sistema de Havers nem vasos sanguíneos; ▪ Sintetizado pelos cementócitos; o Ligamento periodontal: ▪ Tecido conjuntivo denso com características especiais; ▪ Une o cemento ao osso alveolar; ▪ Prende o dente à gengiva e aos dentes vizinhos; ▪ As fibras colágenas do tipo 1 transformam as pressões exercidas durante a mastigada em trações; ▪ O colágeno tem características de tecido imaturo – elevado metabolismo de renovação; o Osso alveolar: ▪ Porção do osso que está em contato imediato com o ligamento periodontal; ▪ Formado por tecido ósseo imaturo; ▪ Fibras colágenas desorganizadas; • Gengiva: o Mucosa: ▪ Tecido epitelial estratificado pavimentoso; ▪ Tecido conjuntivo frouxo; ▪ Muitos vasos sanguíneos. Tecido cartilaginoso • Forma especializada do tecido conjuntivo de consistência rígida; • Funções: o Suporte de tecidos moles; Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA o Reveste superfícies articulares – absorvechoques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações; o Formação e crescimento dos ossos longos; • Contém células – condrócitos – e abundante MEC; • Cavidades da matriz ocupadas pelos condrócitos – lacunas; • Matriz: constituída por colágeno ou colágeno + elastina em associação com proteoglicanos, ácido hialurônico e glicoproteínas; • Avascularizado – nutrido pelo pericôndrio (tecido conjuntivo) – e não é inervado; • Cartilagens articulares (revestem a superfície dos ossos nas articulações móveis) – não tem pericôndrio, recebem nutrientes do líquido sinovial; • Origem embrionária: células mesenquimais/tecido mesoderma. ⋙ Cartilagem hialina • Tipo mais frequente; • Forma o primeiro esqueleto do embrião; • Disco epifisário – entre a diáfise e epífise dos ossos longos, responsável pelo crescimento do osso em extensão; • Encontrada na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e superfície articular dos ossos longos. → Matriz • Fibrilas de colágeno tipo 2 associadas a ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas; • Condronectina – glicoproteína estrutural -, contém sítios de ligação para condrócitos, fibrilas colágenas tipo 2 e glicosaminoglicanos; • Basófila – devido a existência dos glicosaminoglicanos. → Pericôndrio • Tecido conjuntivo denso – em sua maioria; o Rico em fibras do colágeno do tipo 1; • Fonte de novos condrócitos para o crescimento; • Responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem; • Vascularizado e inervado; • Condrócitos: o Periferia: forma alongada; o Profundo: arredondado e aparecem em grupos – grupos isógenos; o Secretam colágeno, principalmente do tipo 2, proteoglicanos e glicoproteínas. → Crescimento • Intersticial: o Divisão mitótica dos condrócitos preexistentes; o Menos importante, ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem; • Aposicional: o Acontece a partir das células do pericôndrio – fibroblastos proliferam e se diferenciam em condroblastos para repor cartilagem; • À medida que a matriz se torna mais rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável e a cartilagem passa a crescer somente por aposição; • Os novos condrócitos formados produzem fibrilas colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. → Alterações degenerativas • Sujeita a relativa frequência; • Calcificação da matriz: o Deposição de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita; o Aumento de volume e morte das células. → Regeneração • Recupera-se com dificuldade e de modo incompleto de lesões; • A regeneração ocorre pela atividade do pericôndrio – adultos; • Na lesão, células derivadas do pericôndrio invadem a área destruída e dão origem a tecido cartilaginoso; • Área destruída extensa o pericôndrio forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA ⋙ Cartilagem elástica • Encontrada no pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote e cartilagem cuneiforme da laringe; • Possui fibrilas de colágeno (principalmente do tipo 2) e rede de fibras elásticas; • Apresenta pericôndrio e cresce principalmente por aposição; • Sujeita a menos processos degenerativos; • Matriz basófila. ⋙ Cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) • Encontrada nos discos intervertebrais, pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos e sínfise pubiana; • Associada a conjuntivo denso; • Matriz acidófila – contém grandes quantidades de fibras colágenas; • MEC escassa e limitada à proximidade das lacunas; • Não existe pericôndrio; • Condrócitos e matriz acidófila com muito colágeno tipo 1. ⋙ Discos intervertebrais • Localizado entre os corpos das vértebras e unido a elas por ligamentos; • Formado por: o Anel fibroso: ▪ Periferia – tecido conjuntivo denso; resto – fibrocartilagem; o Núcleo pulposo – parte central derivada da notocorda do embrião: ▪ Tecido formado por células arredondadas, dispersas em líquido viscoso rico em ácido hialurônico e pequena quantidade de colágeno tipo 2; • Previnem o desgaste do osso das vértebras durante os movimentos da coluna espinhal; • O núcleo pulposo absorve as pressões, protegendo as vértebras contra impactos. → Hérnia do disco intervertebral • Ruptura do anel fibroso; • Expulsão do núcleo pulposo e achatamento do disco; • Se desloca da sua posição normal; • Disco se movimenta em direção da medula espinhal – comprime nervos, provocando fortes dores e distúrbios neurológicos. Tecido ósseo • Funções: o Serve de suporte para tecidos moles; o Protege órgãos vitais – caixa craniana e torácica; o Aloja e protege a medula óssea; o Apoia os músculos esqueléticos; o Constitui um sistema de alavancas – contração muscular; o Depósito de cálcio, fosfato e íons; o Capazes de absorver toxinas e metais pesados; • Tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado – matriz óssea; • Técnicas utilizadas para observação: o Desgaste: obtenção de fatias finas de tecido ósseo – não preserva as células, mas possibilita ver a matriz com as lacunas e canalículos; o Descalcificação: remoção da parte mineral da matriz – possibilita o estudo das células. Células do tecido ósseo ⋙ Osteócitos • Se situam em cavidades ou lacunas no interior da matriz; • Células achatadas, pouca quantidade de RER, complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada; • Essenciais para a manutenção da matriz óssea; • Morte seguida por reabsorção da matriz. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA ⋙ Osteoblastos • Sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo 1, proteoglicanos e glicoproteínas) da matriz óssea; • Sintetizam osteonectina – facilita a disposição de cálcio - e osteocalcina – estimula a atividade dos osteoblastos; • Diferenciação das osteoprogenitoras; • Concentram fosfato de cálcio – participam da mineralização da matriz; • Dispõem-se nas superfícies ósseas; • ↑ atividade sintética – cuboides, citoplasma basófilo; • ↓ atividade sintética – achatados e diminui basofilia do citoplasma; • Osteoide – matriz óssea recém-formada, adjacente aos osteoblastos ativos e não calcificada; • Uma vez aprisionado pela matriz, passa a ser chamado de osteócito. ⋙ Osteoclastos • Células móveis, gigantes, multinucleadas e ramificadas; • Citoplasma granuloso – fracamente basófilo nas células jovens e acidófilo nos maduros; • Secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz e dissolvendo os cristais de sais de cálcio; • Sua atividade é comandada pela calcitonina e paratormônio; • Se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA Matriz óssea • Parte inorgânica: o Íons encontrados: fosfato e cálcio (maioria), bicabornato, magnésio, potássio, sódio e citrato; o Fosfato de cálcio: deposita na forma de cristais de hidroxiapatita; • Parte orgânica: o Fibras colágenas do tipo 1 e pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas; • Associação de hidroxiapatita a fibras colágenas é responsável pela rigidez e resistência do tecido ósseo. Periósteo e endósteo • Recobre as superfícies externas e internas dos ossos; • Compostos por células osteogênicas (osteoprogenitoras) e tecido conjuntivo; • Camada mais superficial do periósteo: fibras colágenas e fibroblastos; • Nutrição do tecido ósseo e fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e a recuperação do osso; • Periósteo: tecido conjuntivo denso não modeladoe frouxo; • Endósteo: membrana conjuntiva delgada com células osteogênicas e osteoprogenitoras). Tipos de tecido ósseo ⋙ Classificação macroscópica • Mesma estrutura histológica; • Osso compacto (cortical): o Sem cavidades visíveis; o Forma a diáfise – corpo; • Osso esponjoso: o Muitas cavidades intercomunicantes; o Forma as extremidades – epífises; o Cavidades ocupadas pela medula óssea. ⋙ Classificação histológica • Os dois contêm as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz; • Tecido ósseo imaturo (primário) o Aparece primeiro – tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas; o Temporário; o Fibras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientação definida; o No adulto, persiste próximo às suturas dos ossos do crânio, alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção de tendões; o Menor quantidade de minerais; o Maior número de osteócitos; o Sem sistema de havers ou de Volkmann; o Matriz osteoide – não calcificada. • Tecido ósseo maduro (secundário/lamelar) o Fibras se organizam em lamelas que ficam paralelas; o Ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos – sistemas de Havers; o Os sistemas de Havers se comunicam entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversais ou oblíquos – canais de Volkmann; o Matriz calcificada. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA Histogênese • O tecido ósseo é formado por ossificação; • O primeiro tecido formado é primário e é substituído, pouco a pouco, por tecido secundário; • Ossificação intramembranosa: o Ocorre no interior de uma membrana conjuntiva; o Inicia com a diferenciação das células mesenquimatosas; o Elas se transformam em grupos de osteoblastos; o Sintetizam osteoide – matriz não calcificada; o Se mineraliza e engloba osteoblastos, que se transformam em osteócitos. • Ossificação endocondral: o Inicia sobre um molde de cartilagem hialina, que gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a partir de células do conjuntivo adjacente; o A cartilagem hialina sofre modificações: ▪ Hipertrofia dos condrócitos; ▪ Redução da matriz cartilaginosa, sua mineralização e morte dos condrócitos; o As cavidades são invadidas por capilares e células osteogênicas; o As células se diferenciam em osteoblastos, que irão depositar matriz óssea. • Disco epifisário: o Zona de repouso: cartilagem hialina sem alteração; o Zona de proliferação: condrócitos dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas; o Zona de hipertrofia: condrócitos volumosos e inicia a apoptose, matriz reduzida a tabiques delgados; o Zona de calcificação: mineralização da matriz cartilaginosa e termina apoptose dos condrócitos; o Zona de ossificação: aparece tecido ósseo, capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras invadem as cavidades, se diferenciam em osteoblastos que depositam matriz óssea. • Canal medular: o À medida que se forma o canal medular, células sanguíneas, originadas de células-tronco trazidas pelo sangue dão origem a medula óssea. Articulações ⋙ Diartrose • Articulações de grandes mobilidades; • Cavidade articular – cápsula que liga as extremidades ósseas; • Líquido sinovial – líquido incolor, transparente e viscoso contido na cavidade; o Serve como via transportadora de substâncias entre a cartilagem articular e o sangue dos capilares da membrana sinovial; • Cápsula das diartroses o Camada fibrosa – externa; o Camada ou membrana sinovial – interna. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA → Regeneração óssea • Na linha da fratura, originalmente preenchida por sangue e fibrina, forma-se o tecido de granulação; o Constituído por capilares neoformados, fibroblastos e células mesenquimais imaturas (osteogênicas); • Estas têm capacidade para se diferenciar em condroblastos ou osteoblastos; • Os condroblastos irão depositar matriz cartilaginosa e formar o calo cartilaginoso; • Ou os osteoblastos irão depositar matriz óssea, originando osso neoformado – ossificação intramembranosa; • O conjunto dos dois tecidos forma o calo provisório da fratura. → Remodelação óssea (aparelhos ortodônticos) • Processo contínuo de destruição de osso velho e construção de osso novo; • Osso velho é destruído pelos osteoclastos – irão se formar “buracos”; • Os “buracos” irão ser reparados por osteoblastos; • O cálcio e outros minerais endurecem os ossos, aumentando sua densidade. → Osteoporose • Perca de osso (matriz óssea calcificada) – os ossos tornam-se frágeis e podem se quebrar facilmente; • Desequilíbrio hormonal; • Na osteoporose, o osso compacto se afina gradualmente e os “buracos” do osso trabecular se tornam cada vez maiores e irregulares; • Osteoclastos; • Pequenas quedas ou o peso do corpo podem causar fraturas; • Nas mulheres é acentuada devido a menopausa – declínio do hormônio estrógeno; • Fatores de risco: o Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D; o Inatividade física prolongada – reduz a densidade óssea e pode desencadear um excesso da atividade da glândula tireoide com consequente produção excessiva do paratormônio (hiperparatireoidismo primário). → Paratormônio • Hormônio produzido pelas células principais da paratireóide; • Secreção regulada pelo nível plasmático de cálcio; • ↓ cálcio = ↑ paratormônio; • Estimula o osteoclasto – aumenta reabsorção óssea; • Ação ocorre em: o Ossos – ativação dos osteoclastos; o Intestino – aumenta a absorção de cálcio; o Rim – aumenta a absorção de cálcio no túbulo contorcido distal. → Calcitonina • Antagonista do paratormônio; • Impede que o cálcio se eleve acima dos níveis fisiológicos; • Inibe o osteoclasto – diminui reabsorção óssea; • Atua no osso – diminuição da reabsorção óssea; • Secreção produzida pelas células principais da tireoide – estimulada pelos níveis plasmáticos de cálcio - ↑ cálcio = ↑ produção de calcitonina; • Os níveis de calcitonina caem com a idade, principalmente nas mulheres após a menopausa, pois a sua produção é estimulada pelos estrogênios. Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA → Osteopetrose (doença mármorea) • Grupo de doenças hereditárias raras; • Se manifestam devido a uma disfunção nos osteoclastos – aumento da densidade óssea de forma difusa; • Os ossos são passíveis de fraturas como “pedaço de giz”; • Anemia leucoeritroblástica que decorre devido a obliteração da medula óssea; • Causa baixa imunidade, baixo hematócrito e hemoglobina e infecção recorrentes; • Tratamento: o Transplante de medula óssea vermelha; o Fornecer novos mastócitos, macrófagos e osteoclastos. → Plasticidade do tecido ósseo alveolar • A posição dos dentes na arcada dentária pode ser modificada por pressões exercidas por aparelhos ortodônticos; • Ocorre reabsorção óssea no lado em que a pressão da raiz do dente atua sobre o osso alveolar e neoformação óssea no lado oposto; • Assim, o dente é deslocado conforme o osso alveolar é remodelado. Extras dos extras → Medula óssea • Vermelha: o No recém-nascido, toda medula é vermelha; o Devido ao alto teor de hemácias; o Ativa produção de sangue; • Amarela: o Com a idade, a medula vai sendo infiltrada por tecido adiposo; o Diminuição da atividade hematógena.
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