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AULA 03 - LEGISLAÇÃO ESTADUAL (LEI 053-2001)

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Livro Eletrônico
Aula 03
Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito
Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital
Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos
01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA
 
 
 
Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima p/ TJ-RR 
(Todos Cargos) 
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1. As Licenças ..................................................................................................................... 2 
1.1. Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família ............................................................... 3 
1.2. Licença por Motivo de Afastamento de Cônjuge ....................................................................... 4 
1.3. Licença para Serviço Militar ....................................................................................................... 5 
1.4. Licença para Atividade Política .................................................................................................. 5 
1.5. Licença para Capacitação .......................................................................................................... 5 
1.6. Licença para Tratar de Interesses Particulares .......................................................................... 6 
1.7. Licença para o Desempenho de Mandato Classista .................................................................. 6 
2. Afastamentos ................................................................................................................ 7 
2.1. Afastamento para Servir a outro Órgão ou Entidade ................................................................ 7 
2.2. Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo ...................................................................... 8 
2.3. Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior ...................................................................... 9 
3. Concessões .................................................................................................................... 9 
3.1. Concessões Gerais ...................................................................................................................... 9 
3.2. Servidor Estudante ................................................................................................................... 10 
3.3. Servidor Deficiente Físico ......................................................................................................... 11 
4 - Tempo de Serviço ....................................................................................................... 12 
5. O Direito de Petição ..................................................................................................... 14 
6. Resumo da Aula ........................................................................................................... 18 
7. Questões...................................................................................................................... 24 
7.1. Questões Comentadas ............................................................................................................. 24 
7.2. Lista de Questões ..................................................................................................................... 42 
7.3. Gabarito ................................................................................................................................... 50 
8. Considerações Finais .................................................................................................... 51 
 
 
Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos
Aula 03
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1. AS LICENÇAS 
 
Caro aluno, você sabe conceituar licença, para fins de direitos trabalhistas? 
Se não, saiba que licença, de um modo geral, é a autorização para afastamento total do serviço, 
em caráter temporário, concedida ao trabalhador, ao funcionário ou ao servidor público 
obedecidas as disposições legais e regulamentares. 
Pois bem, na Administração Pública do Estado de Roraima não poderia ser diferente, e seus 
servidores também foram contemplados com o direito a determinadas licenças, previstas no art. 
78 do Estatuto dos Servidores Estaduais (Lei RR nº. 53/2001). 
De acordo com esse dispositivo, serão concedidas a esses servidores as seguintes licenças: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de conhecermos cada uma delas, precisamos fazer o seguinte destaque bom de prova: 
 
 
Tipos de LICENÇAS
por MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA 
DA FAMÍLIA
para MOTIVO DE AFASTAMENTO DO 
CÔNJUGE OU COMPANHEIRO 
para SERVIÇO MILITAR
para ATIVIDADE POLÍTICA
para CAPACITAÇÃO
para TRATAR DE INTERESSES 
PARTICULARES
para DESEMPENHO DE MANDATO 
CLASSISTA
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➢ A licença concedida dentro de 60 dias do término de outra, da mesma espécie, será 
concedida como prorrogação. 
 
 
Bom, vamos então conhecer cada uma das licenças citadas! 
 
1.1. LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA 
 
De acordo com o que rege o art. 80 do Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, poderá ser 
concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos 
filhos, do padrasto ou madastra e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do 
seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial. 
No § 1º do art. 80, o Estatuto reforça a regra acima ao estabelecer que a licença somente será 
deferida se a assistência direta do servidor for indispensável E não puder ser prestada 
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 
 
 
 
➢ A licença por motivo de doença na pessoa da família, incluídas as prorrogações, 
poderá ser concedida a cada período de 12 meses nas seguintes condições: 
▪ por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; 
▪ por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
 
 
O início do interstício de 12 meses será contado a partir da data do deferimento da primeira 
licença concedida. 
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Cabe destacar ainda que a soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, 
incluídas as respectivas prorrogações concedidas em um mesmo período de 12 meses, observado a 
regra de início do interstício, não poderá ultrapassar os limites acima estabelecidos. 
 
 
 
➢ A licença por motivo de doença da família será precedida de exame por médico OU 
junta médica oficial. 
➢ É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença em 
estudo. 
 
 
1.2. LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DE CÔNJUGE 
 
De acordo com o que dispõe o art. 81 do Estatuto, poderá ser concedida licença ao servidor para 
acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado: 
✓ para outro ponto do território nacional; 
✓ para o exterior; ou 
✓ para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 
 
 
 
➢ A licença será sem remuneração e terá a duração do afastamento do cônjuge ou 
companheiro. 
 
 
A licença será concedida mediante requerimento do servidor, devidamente instruído, devendo ser 
renovado a cada 02 anos. 
 
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O período de licença por motivo de afastamento do cônjuge não será computável 
como tempo de serviço para qualquer efeito. 
 
1.3. LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR 
 
O serviço militar consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas nas Forças 
Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - e compreende todos os encargos relacionados à 
Defesa Nacional. O serviço militar é obrigatório para todos os brasileiros homens e será prestado 
no ano em que estes completarem 18 anos de idade. As mulheres ficam isentas do serviço militar 
em tempo de paz e, de acordo com suas aptidões, sujeitas aos encargos do interesse da 
mobilização em tempos de guerra. 
Os brasileiros prestam o serviço militar de duas formas: ou incorporados a Organizações da Ativa 
das Forças Armadas ou matriculados em Órgão de Formação de Reserva. 
Em seu art. 82, o Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima é bem sucinto ao estabelecer que ao 
servidor convocado para o serviço militar será concedida na forma e condições previstas na 
legislação específica. 
Concluído o serviço militar, o servidor terá até 15 dias, sem remuneração, para reassumir o 
exercício do cargo. 
 
1.4. LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA 
 
O servidor que concorrer a mandato público eletivo será licenciado na forma da legislação eleitoral 
vigente. 
Só isso e nada mais! 
 
1.5. LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO 
 
Após cada quinquênio (05 anos) de exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, 
afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 03 meses, para 
participar de curso de capacitação profissional. 
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==10b60b==
 
 
 
 
 
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Os períodos de licença acima citados não são acumuláveis. 
 
O que isso quer dizer? 
Que se você, futuro servidor estadual de Roraima, não gozar o período de 3 meses de licença 
capacitação após 5 anos de serviço, você perderá o direito, ou seja, só poderá gozar de nova 
licença capacitação após passados mais 5 anos, quando só poderá tirar 3 meses, e não 6 meses (3 
não gozados tirados anteriormente + os 3 do novo período aquisitivo). Entendido? 
Sigamos! 
 
1.6. LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES 
 
A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde 
que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo 
de até 03 anos consecutivos, sem remuneração. 
Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no 
interesse do serviço. 
 
A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor OU no 
interesse do serviço. 
 
 
1.7. LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA 
 
É assegurado ao servidor o direito à licença, sem remuneração, para o desempenho de mandato 
em confederação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria 
ou entidade fiscalizadora da profissão. 
 
 
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➢ O exercício de mandato nas entidades acima citadas é contado como de efetivo 
exercício, exceto nos casos de promoção por merecimento. 
 
 
Pronto! Essas foram as licenças a que você, futuro servidor do Estado de Roraima, terá direito logo 
que assumir o seu cargo! 
Vamos tratar agora dos afastamentos e das concessões previstas na Lei Complementar nº 53/2001, 
o nosso querido Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima. 
 
2. AFASTAMENTOS 
 
2.1. AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE 
 
O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade, nas seguintes 
hipóteses: 
▪ para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; 
▪ em casos previstos em leis específicas. 
 
A cessão far-se-á mediante portaria publicada no Diário Oficial do Estado. 
 
Na hipótese de exercício de cargo em comissão ou função de confiança, sendo a cessão para 
órgãos ou entidades, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o 
ônus para o cedente nos demais casos. 
Aplica-se ao Estado, em se tratando de servidor por ele requisitado, essas mesmas regras para a 
cessão, conforme dispuser o regulamento, exceto quando se tratar de empresas públicas ou 
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sociedade de economia mista, que recebem recursos financeiros do Tesouro Estadual, para 
custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal. 
 
2.2. AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO 
 
Aqui nós temos praticamente um "copiar-colar" do art. 38, incisos I a III, da nossa Constituição 
Federal! 
Quer ver? 
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato 
eletivo aplicam-se as seguintes disposições: 
 
▪ tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo, 
emprego ou função; 
▪ investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração. 
▪ investido no mandato de vereador : 
✓ havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, 
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
✓ não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
 
No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em 
exercício estivesse. E atenção: 
 
 
 
➢ O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou 
redistribuído de ofício para localidade diversa onde exerce a mandato. 
 
 
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2.3. AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR 
 
O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do 
Governador do Estado, Presidente dos órgãos do Poder Legislativo, Judiciário e Tribunal de Contas 
do Estado. 
 
 
 
➢ Uma vez concedida, a ausência não excederá a 04 anos e, finda a missão ou 
estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. 
 
 
Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para 
tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a 
hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento. 
Ou seja, o servidor que ficou afastado para missão no exterior por 3 anos, por exemplo, só poderá 
ter outro afastamento semelhante após 3 anos de findo o primeiro. E não só isso: também só 
poderá ser exonerado ou gozar licença para trato de interesse particular, também após 3 anos do 
fim desse afastamento, a não ser que ele ressarça o Estado das despesas que ele causou com o 
afastamento. Se assim o fizer, poderá ser exonerado ou gozar da citada licença! 
Tranquilo? 
Vamos agora ao estudo das concessões! 
 
3. CONCESSÕES 
 
3.1. CONCESSÕES GERAIS 
 
Em seu art. 90, o Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima estabelece que o servidor, sem 
qualquer prejuízo, poderá se ausentar do serviço nos seguintes casos: 
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▪ por 1 dia, para doação de sangue; 
▪ por 2 dias, para se alistar como eleitor; 
▪ por 8 dias consecutivos, por motivo de: 
✓ casamento; 
✓ falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, 
enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
 
 
Agora, algumas concessões especiais: 
 
3.2. SERVIDOR ESTUDANTE 
 
Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade 
entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. Para efeito desse 
horário especial, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver 
exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. 
Para ter horário compatível com o trabalho o servidor necessita estar regularmente matriculado e, 
após a definição do calendário de aulas, apresentá-lo à chefia para que a mesma possibilite seu 
remanejamento para turno de trabalho diverso daquele das aulas. 
 
 
 
➢ As disposições acima se aplicam também aos Servidores que estejam cursando 
estágio prático obrigatório no curso de graduação ou residência médica. 
 
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O Poder Público concederá dispensa do trabalho para o servidor que esteja regularmente 
frequentando residência médica ou curso de pós-graduação, por período não superior a dois anos 
podendo ser prorrogado conforme o tempo exigido pela especialização. 
Agora, atenção: caso o servidor tenha completado os estudos e venha a se desligar do quadro de 
pessoal do Estado, antes do período fixado no parágrafo anterior, ressarcirá os cofres públicos 
com valores atualizados e em quantidades de parcelas iguais ao período restante. 
Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da Administração é assegurada, na 
localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, 
em qualquer época, independentemente de vaga. Esse mesma regra estende-se: 
✓ ao cônjuge ou companheiro; 
✓ aos filhos ou enteados do servidor que vivam na sua companhia; e 
✓ aos menores sob sua guarda com autorização judicial. 
 
 
 
➢ Os Servidores Públicos regularmente matriculados em curso superior na capital 
não poderão ser transferidos ou lotados em unidades administrativas localizadas 
no interior do Estado enquanto permanecerem cursando, salvo se a transferência 
ocorrer a pedido. 
 
 
3.3. SERVIDOR DEFICIENTE FÍSICO 
 
Em seu art. 91, §§2º e 3º, o Estatuto dos Servidores de Roraima estabelece que também será 
concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a 
necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. 
As disposições acima são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador 
de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do 
estabelecido no próprio Estatuto (art. 40, inciso II). 
Passemos a estudar agora o regramento sobre a contagem de tempo de serviço! 
 
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4 - TEMPO DE SERVIÇO 
 
Tempo de serviço, como o próprio nome insinua, é o tempo que realmente valerá para fins de 
contagem de tempo para aposentadoria e para outros aspectos importantes do seu dia-a-dia como 
futuro servidor público do Estado de Roraima (estabilidade, licenças e etc.). 
Pois bem, em seu art. 94, o Estatuto estabelece que a apuração do tempo de serviço será feita em 
dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 dias. 
E aí, já te convido a memorizar bem o destaque a seguir, que é muito bom de prova! 
 
 
 
➢ Além das concessões previstas no Estatuto, são considerados como de efetivo 
exercício os afastamentos em virtude de: 
✓ férias; 
✓ exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade da 
União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
✓ participação em programa de treinamento regulamente instituída, conforme 
dispuser o regulamento; 
✓ desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito 
Federal, exceto para promoção por merecimento; 
✓ júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
✓ missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme 
dispuser o regulamento; 
✓ licença: 
▪ à gestante, à adotante e à paternidade; 
▪ para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses 
cumulativos ao longo do tempo de serviço público prestado ao Estado, em 
cargo de provimento efetivo; 
▪ para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção 
por merecimento; 
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▪ por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
▪ para capacitação, conforme dispuser em regulamento; 
▪ por convocação para o serviço militar; 
➢ deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
➢ participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no país ou no exterior, conforme disposto 
em lei específica. 
➢ É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o 
prestado às Forças Armadas. 
 
 
O Estatuto também nos traz as situações que contam como tempo de serviço apenas para fins de 
aposentadoria e disponibilidade no serviço público estadual de Roraima. E aí não tem jeito, tem 
que memorizar mesmo! Segundo o que dispõe o art. 96 do Estatuto: 
 
 
 
➢ Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: 
▪ o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, Municípios e Distrito 
Federal; 
▪ a licença para tratamento de saúde de pessoas da família do servidor, com 
remuneração; 
▪ a licença para atividades política; 
▪ o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, 
municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público estadual; 
▪ o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social; 
▪ o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; 
▪ o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo de 
24 meses cumulativos ao longo do tempo de serviços prestados pelo Estado. 
 
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O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova 
aposentadoria. 
 
E por fim, saiba ainda que é vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado 
concomitantemente em mais de um cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da 
União, Estado, Distrito Federal e Municípios, autarquia, fundação pública, sociedade de economia 
mista e empresa pública. 
Beleza? 
Sobre o tempo de serviço, é isso que você precisa saber! 
Vamos fechar o nosso estudo dos Direitos e Vantagens do serviço público estadual, analisando o 
tema direito de petição! 
 
5. O DIREITO DE PETIÇÃO 
 
O direito de petição define-se como o direito que pertence a uma pessoa de invocara atenção dos 
poderes públicos sobre uma questão ou uma situação, seja para denunciar uma lesão concreta e 
pedir a reorientação da situação, seja para solicitar uma modificação do direito em vigor, no 
sentido mais favorável à liberdade. 
Ele está consignado no art. 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal de 1988, que assegura a todos 
o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de 
poder. 
Pois bem, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Roraima também regula o direito 
de petição para essas pessoas. De acordo com o art. 97 do Estatuto: 
 
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de 
direito ou interesse legítimo. 
 
O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por 
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. 
Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira 
decisão, não podendo ser renovado. 
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O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser 
despachados no prazo de 05 dias e decididos dentro de 30 dias. 
Frente a mais uma negativa, caberão recursos, como última instância administrativa: 
✓ do indeferimento do pedido de reconsideração; 
✓ das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. 
O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou 
proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades. Esse recurso 
será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o 
requerente. 
O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da 
publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. 
Entenda bem: o direito de petição, uma vez encaminhado à autoridade competente, deverá, regra 
geral, ser decidido em 30 dias. Depois desse prazo, caso seu pedido seja negado, você poderá fazer 
um pedido de reconsideração, que funcionará como um primeiro recurso e será encaminhado à 
autoridade competente. Essa autoridade terá também 30 dias para decidir sobre esse pedido de 
reconsideração. Frente a mais uma negativa, agora é hora de um novo recurso, esse agora 
chamado de recurso. O recurso será analisado, obrigatoriamente, pela autoridade superior àquela 
que negou o primeiro pedido! 
 
 
 
➢ O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a pedido da autoridade 
competente. 
➢ Em caso de PROVIMENTO (aceitação) do pedido de reconsideração ou de recurso, 
os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
 
 
Bom, mas esse direito não é infinito, ou seja, você não pode exercer o direito de petição quando 
bem entender ou quando lhe der na telha. Há um prazo para você exercer tal direito e esse prazo 
chama-se prazo prescricional. 
Em linhas gerais, a prescrição é a perda do direito de ação, sem prejuízo do direito material, e que 
atinge diretamente a pretensão, não podendo mais o titular do direito buscar a prestação 
jurisdicional. 
Em se tratando, portanto, de prazos prescricionais, o Estatuto assim estabelece em seu art. 103: 
 
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➢ O direito de requerer (direito de petição) prescreve: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ O prazo de prescrição será contado: 
✓ da data da publicação do ato impugnado; OU 
✓ da data da ciência do interessado quando o ato não for publicado. 
 
 
A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração. Ou seja: a 
Administração tem que seguir rigorosamente tais prazos! 
Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na 
repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído. 
E para finalizamos esse tópico, segue uma pancada de regrinhas boas de prova sobre a prescrição! 
 
 
ͻquanto aos atos de DEMISSÃO e 
CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DE 
DISPONIBILIDADE, OU QUE AFETEM 
INTERESSES PATRIMONIAIS E CRÉDITOS 
RESULTANTES DAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO
em 05 
ANOS
ͻ nos demais casos, salvo quando, 
por prescrição legal, for fixado 
outro prazo. 
em 120 
DIAS
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➢ O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a 
prescrição. 
➢ Saiba que, salvo motivo de força maior, são fatais e improrrogáveis os prazos acima 
estabelecidos. 
➢ A Administração DEVERÁ REVER SEUS ATOS, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. 
 
 
Beleza? 
Vamos agora ao resumo e às questões de nossa aula, quase todas devidamente adaptadas para a 
Lei Complementar nº 53/2001! 
Mais uma bateria de questões recentes que você resolverá com grande tranquilidade! 
Aos trabalhos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. RESUMO DA AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ A licença concedida dentro de 60 dias do término de outra, da mesma espécie, será 
concedida como prorrogação. 
 
➢ A licença por motivo de doença na pessoa da família, incluídas as prorrogações, poderá ser 
concedida a cada período de 12 meses nas seguintes condições: 
▪ por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; 
▪ por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
 
➢ A licença por motivo de doença da família será precedida de exame por médico OU junta 
médica oficial. 
➢ É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença em estudo. 
 
Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado: 
✓ para outro ponto do território nacional; 
✓ para o exterior; ou 
✓ para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 
 
➢ A licença será sem remuneração e terá a duração do afastamento do cônjuge ou 
companheiro. 
 
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O período de licença por motivo de afastamento do cônjuge não será computável como 
tempo de serviço para qualquer efeito. 
 
Após cada quinquênio (05 anos) de exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se 
do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 03 meses, para participar de curso de 
capacitação profissional. 
 
Os períodos de licença acima citados não são acumuláveis. 
 
A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não 
esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 03 anos 
consecutivos, sem remuneração. 
 
 
A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor OU no interesse 
do serviço. 
 
 
É assegurado ao servidor o direito à licença, sem remuneração, para o desempenho de mandato em 
confederação, associação de classe de âmbitonacional, sindicato representativo da categoria ou entidade 
fiscalizadora da profissão. 
 
 
➢ O exercício de mandato nas entidades acima citadas é contado como de efetivo exercício, 
exceto nos casos de promoção por merecimento. 
 
 
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo 
aplicam-se as seguintes disposições: 
 
 
 
 
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▪ tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo, emprego ou 
função; 
▪ investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração. 
▪ investido no mandato de vereador : 
✓ havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
✓ não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado 
optar pela sua remuneração; 
 
➢ O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou 
redistribuído de ofício para localidade diversa onde exerce a mandato. 
 
O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Governador 
do Estado, Presidente dos órgãos do Poder Legislativo, Judiciário e Tribunal de Contas do Estado. 
 
➢ Uma vez concedida, a ausência não excederá a 04 anos e, finda a missão ou estudo, 
somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. 
 
Sem qualquer prejuízo, poderá se ausentar do serviço nos seguintes casos: 
▪ por 1 dia, para doação de sangue; 
▪ por 2 dias, para se alistar como eleitor; 
▪ por 8 dias consecutivos, por motivo de: 
✓ casamento; 
✓ falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, 
menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
 
Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o 
horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. Para efeito desse horário especial, 
será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração 
semanal do trabalho. 
➢ As disposições acima se aplicam também aos Servidores que estejam cursando estágio 
prático obrigatório no curso de graduação ou residência médica. 
 
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➢ Os Servidores Públicos regularmente matriculados em curso superior na capital não 
poderão ser transferidos ou lotados em unidades administrativas localizadas no interior do 
Estado enquanto permanecerem cursando, salvo se a transferência ocorrer a pedido. 
 
Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a 
necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. 
 
➢ Além das concessões previstas no Estatuto, são considerados como de efetivo exercício os 
afastamentos em virtude de: 
✓ férias; 
✓ exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade da União, dos 
Estados, Municípios e Distrito Federal; 
✓ participação em programa de treinamento regulamente instituída, conforme dispuser 
o regulamento; 
✓ desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, 
exceto para promoção por merecimento; 
✓ júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
✓ missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o 
regulamento; 
✓ licença: 
▪ à gestante, à adotante e à paternidade; 
▪ para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses 
cumulativos ao longo do tempo de serviço público prestado ao Estado, em cargo 
de provimento efetivo; 
▪ para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por 
merecimento; 
▪ por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
▪ para capacitação, conforme dispuser em regulamento; 
▪ por convocação para o serviço militar; 
➢ deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
➢ participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no país ou no exterior, conforme disposto em lei 
específica. 
➢ É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às 
Forças Armadas. 
 
➢ Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: 
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▪ o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, Municípios e Distrito 
Federal; 
▪ a licença para tratamento de saúde de pessoas da família do servidor, com 
remuneração; 
▪ a licença para atividades política; 
▪ o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, 
municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público estadual; 
▪ o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social; 
▪ o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; 
▪ o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo de 24 
meses cumulativos ao longo do tempo de serviços prestados pelo Estado. 
 
 
O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova 
aposentadoria. 
 
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou 
interesse legítimo. 
 
➢ O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a pedido da autoridade competente. 
➢ Em caso de PROVIMENTO (aceitação) do pedido de reconsideração ou de recurso, os efeitos 
da decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
 
➢ O direito de requerer (direito de petição) prescreve: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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➢ O prazo de prescrição será contado: 
✓ da data da publicação do ato impugnado; OU 
✓ da data da ciência do interessado quando o ato não for publicado. 
➢ O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. 
➢ Saiba que, salvo motivo de força maior, são fatais e improrrogáveis os prazos acima 
estabelecidos. 
➢ A Administração DEVERÁ REVER SEUS ATOS, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. QUESTÕES 
 
7.1. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo ou 
em estágio probatório, licenças para tratar de assuntos particulares pelo prazo de até três 
anos consecutivos, com ou sem remuneração. 
Comentário: 
Já começo te alertando para essa regra que é bem perigosa! 
Servidor em estágio probatório não tem direito à licença para trato de interesse particular! 
Segundo o que estabelece o art. 85 do Estatuto dos Servidores de Roraima, a critério da 
Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde quenão esteja 
em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 03 anos 
consecutivos, sem remuneração. 
Gabarito: Errado 
2. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie não será 
considerada como prorrogação. 
Comentário: 
É exatamente o contrário! De acordo com o art. 79 do Estatuto, a licença concedida dentro de 
sessenta dias do término de outra da mesma espécie não será considerada como prorrogação. 
Gabarito: Errado 
3. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
 O exercício de mandato classista em confederação será sempre contado como de efetivo 
exercício. 
Comentário: 
 Outra assertiva equivocada! Ao estudarmos sobre o tempo de exercício, vimos que o exercício de 
mandato classista em entidades como confederações é contado como de efetivo exercício, exceto 
nos casos de promoção por merecimento (art. 95, VII, "c"). Ou seja, nem sempre será contado 
como de efetivo exercício! 
Gabarito: Errado 
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4. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/9º - 2010 - Adapt.] 
Sobre as licenças previstas na Lei Complementar nº 53/2001, do Estado de Roraima, é correto 
afirmar: 
(A) Após cada quinquênio de exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, 
afastar-se do exercício do cargo efetivo, sem a respectiva remuneração, por 06 (seis) meses, 
para participar de curso de capacitação profissional. 
(B) Concluído o serviço militar, o servidor terá até sessenta dias sem remuneração para 
reassumir o exercício do cargo. 
(C) A licença por motivo de afastamento do cônjuge pode ser concedida, no máximo, por dois 
anos consecutivos. 
(D) É possível o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por motivo 
de doença da família, desde que autorizado pela autoridade competente. 
(E) Faz jus à licença por motivo de doença em pessoa da família se a doença for do padrasto 
ou madrasta do servidor. 
Comentário: 
Item A - Erradíssimo! Corrigindo: após cada quinquênio (05 anos) de exercício, o servidor poderá, 
no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva 
remuneração, por até 03 meses, para participar de curso de capacitação profissional (art. 84). 
(Errado) 
Item B - De forma alguma! Concluído o serviço militar, o servidor terá até 15 dias, sem 
remuneração, para reassumir o exercício do cargo (art. 82, parágrafo único). (Errado) 
Item C - Não, não! Vamos relembrar a importante regra do art. 81, §1º do Estatuto, que trata da 
licença por motivo de afastamento do cônjuge: 
 
Item D - Errado! A regra do §2º do art. 78 do Estatuto é clara: é vedado o exercício de atividade 
remunerada durante o período da licença em estudo. 
Item E - Está certo mesmo! De acordo com o que rege o art. 80 do Estatuto dos Servidores Públicos 
de Roraima, poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madastra e enteado, ou dependente que viva às 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica 
oficial. (Certo) 
Gabarito: Letra "E" 
 
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5. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/20ª - 2011 - Adapt.] 
Em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família do servidor público do 
Estado de Roraima, está correto afirmar que 
(A) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 30 (trinta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(B) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(C) A licença poderá ser concedida a cada período de 24 meses por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(D) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 180 (cento e oitenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(E) A licença poderá ser concedida a cada período de 24 meses por 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
Comentário: 
Para responder, basta relembrarmos de um dos quadros-destaque que aqui fizemos e que traz a 
regra exigida no comando da questão. De acordo com o que versa o art. 80, §2º: 
 
Gabarito: Letra "B" 
6. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/23º - 2011 - Adapt.] 
Julgue as assertivas abaixo sobre as licenças dos servidores públicos do Estado de Roraima, 
nos termos da Lei Complementar nº 53/2001. 
É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por motivo de 
doença em pessoa da família. 
Comentário: 
Sim, pura verdade! De acordo com o §2º do art. 78 do Estatuto, é vedado o exercício de atividade 
remunerada durante o período da licença por motivo de doença em pessoa da família. 
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Gabarito: Certo 
7. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/23º - 2011 - Adapt.] 
Julgue as assertivas abaixo sobre as licenças dos servidores públicos do Estado de Roraima, 
nos termos da Lei Complementar nº 53/2001. 
A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser interrompida. 
Comentário: 
Claro que pode sim! Não se esqueça dessa regra importante sobre a licença para trato de 
interesse particular (art. 85, parágrafo único): 
 
Gabarito: Errado 
8. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/23º - 2011 - Adapt.] 
Considere as seguintes assertivas sobre as licenças dos servidores públicos do Estado de 
Roraima nos termos da Lei nº 53/2001: 
I. São acumuláveis os períodos de licença capacitação não gozados. 
II. A licença poderá ser concedida ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro por até trinta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor, e 
por até sessenta dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
III. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo 
efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos 
particulares pelo prazo de três anos consecutivos, sem remuneração. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e III. 
(B) II e III. 
(C) I e II. 
(D) III. 
(E) II. 
Comentário: 
Item I - De forma alguma! Os períodos de licença capacitação não gozados não são acumuláveis 
(art. 84, parágrafo único). (Errado) 
Item II - Errado! De acordo com o que versa o art. 80, §2º: 
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Item III - Certinho! A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de 
cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos 
particulares pelo prazo de três anos consecutivos, sem remuneração (art. 85). 
Está correto o que se afirma APENAS em III. 
Gabarito: Letra "D"9. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/24ª - 2011 - Adapt.] 
No que diz respeito às licenças e afastamentos previstos na Lei Complementar nº 53/2001, do 
Estado de Roraima, é correto afirmar: 
(A) É computado como tempo de serviço o período de licença por motivo de afastamento do 
cônjuge. 
(B) Não será computado como de efetivo serviço o tempo de afastamento do servidor para o 
exercício de mandato classista. 
(C) O servidor investido em mandato classista poderá ser removido ou redistribuído de ofício 
para localidade diversa onde exerce a mandato. 
(D) A licença ao servidor para acompanhar cônjuge que foi deslocado para o exterior será 
pelo prazo máximo de dois anos. 
(E) A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será 
considerada como prorrogação. 
Comentário: 
Item A - Não é bem assim a regra do art. 81, §3º, do Estatuto! Corrigindo: o período de licença por 
motivo de afastamento do cônjuge não será computável como tempo de serviço para qualquer 
efeito. 
Item B - Errado! Será sim computado como de efetivo serviço o tempo de afastamento do servidor 
para o exercício de mandato classista, exceto no caso de promoção por merecimento (art. 95, VII, 
"c"). 
Item C - Não foi isso que vimos! Lembre-se (art. 88, §2º): 
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(Errado) 
Item D - Não existe essa de prazo máximo de 2 anos para essa licença! Entenda: a licença por 
motivo de afastamento do cônjuge será a licença será sem remuneração e terá a duração do 
afastamento do cônjuge ou companheiro. Agora, é importante não confundir: a licença será 
concedida mediante requerimento do servidor, devidamente instruído, devendo este 
requerimento ser renovado a cada 02 anos, o que não significa que a licença será por apenas 2 
anos, concorda?! (Errado) 
Item E ʹ Certíssimo, conforme já vimos aqui em outra questão e de acordo com o que estabelece o 
art. 79 do Estatuto: a licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma 
espécie será considerada como prorrogação. (Certo) 
Gabarito: Letra "E" 
10. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/3ª - 2016 - Adapt.] 
Mario é Analista Judiciário do TJ/RR, ainda em estágio probatório, e pretende licenciar-se 
para tratar de interesses particulares. Já Alessandra, Técnico Judiciário também do TJ/RR, 
obteve licença para tratar de interesses particulares há um ano e pretende que sua licença 
perdure por um tempo. Nos termos da Lei RR nº 53/2001, Mario 
(A) faz jus à mencionada licença, desde que preenchidos os demais requisitos legais, e 
Alessandra poderá licenciar-se pelo prazo máximo de dois anos consecutivos. 
(B) faz jus à mencionada licença, desde que preenchidos os demais requisitos legais e 
Alessandra poderá licenciar-se pelo prazo máximo de cinco anos consecutivos. 
(C) não tem direito à mencionada licença e Alessandra poderá licenciar-se pelo prazo de até 
três anos consecutivos. 
(D) não tem direito à mencionada licença e Alessandra poderá licenciar-se pelo prazo máximo 
de cinco anos, consecutivos ou não. 
(E) não faz jus à mencionada licença e Alessandra poderá licenciar-se pelo prazo de dois anos 
consecutivos. 
Comentário: 
Caro aluno, só com a regra do caput do art. 85 do Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, 
conseguimos responder a questão por inteiro! 
Segundo esse dispositivo, a critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante 
de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos 
particulares pelo prazo de até 03 anos consecutivos, sem remuneração. 
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Assim, Mário, por estar em estágio probatório, não tem direito à mencionada licença e Alessandra 
poderá licenciar-se pelo prazo de até três anos consecutivos. 
Gabarito: Letra "C" 
11. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/3ª - 2016 - Adapt.] 
João, servidor público do TJ/RR, foi convocado para o serviço militar, razão pela qual lhe foi 
concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica. Nos termos da Lei 
RR nº 53/2001, concluído o serviço militar, João 
(A) terá quinze dias com vencimento para reassumir o exercício do cargo. 
(B) deverá imediatamente reassumir o exercício do cargo. 
(C) terá somente até quinze dias com perda de vencimento para reassumir o exercício do 
cargo. 
(D) terá até trinta dias sem perda do vencimento para reassumir o exercício do cargo. 
(E) terá quarenta e cinco dias com perda de vencimento para reassumir o exercício do cargo. 
Comentário: 
Concluído o serviço militar, o servidor (João) terá até 15 dias, sem remuneração, para reassumir o 
exercício do cargo (art. 82, parágrafo único). 
Gabarito: Letra "C" 
12. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/14ª - 2016 - Adapt.] 
Claudio, servidor público do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, ausentou-se do País 
para missão oficial no exterior. O mencionado afastamento observou todos os trâmites legais 
e perdurou por quatro anos, tendo Claudio regressado ao Brasil em 2012, assumindo suas 
atividades. Em 2014, Claudio pleiteou novo afastamento para estudo no exterior. Nos termos 
da Lei Complementar Estadual nº 53/2001, o afastamento pleiteado 
(A) não será possível, pois somente decorrido o período de três anos contados do término do 
anterior afastamento é que se admite a nova ausência. 
(B) é possível. 
(C) não será possível, pois somente decorrido o período de quatro anos contados do término 
do anterior afastamento é que se admite a nova ausência. 
(D) não é cabível, pois se trata da mesma espécie de afastamento concedido anteriormente, 
sendo necessário o transcurso de dez anos para que o servidor tenha direito. 
(E) não se aplica a servidores que já fizeram jus a benefício semelhante, como é o caso de 
Claudio. 
Comentário: 
Vamos repetir mais uma vez um de nossos importantes quadros-destaque, esse a respeito do 
afastamento para missão ou estudo no exterior: 
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Ora, se a primeira licença de Cláudio foi de quatro anos, a segunda licença semelhante só poderá 
ser gozada após quatro anos do término da primeira! 
Logo, o afastamento pleiteado não será possível, pois somente decorrido o período de quatro anos 
contados do término do anterior afastamento é que se admite a nova ausência. 
Gabarito: Letra "C" 
13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/14ª - 2016 - Adapt.] 
Marlene é servidora pública do TJ/RR e pretende doar sangue. Gilberto, também servidor 
público do TJ/RR, irá se casar nos próximos dias. Nos termos da Lei nº 53/2001, do Estado de 
Roraima, poderão os citados servidores ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, 
respectivamente, por 
(A) 1 dia e 10 dias consecutivos. 
(B) 2 dias e 10 dias consecutivos. 
(C) 1 dia e 9 dias consecutivos. 
(D) 2 dias e 7 dias consecutivos. 
(E) 1 dia e 8 dias consecutivos. 
Comentário: 
Vamos revisar os tempos para as concessões, segundo o que rege o art. 90 do Estatuto: 
 
Logo, Marlene e Gilberto poderão ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, respectivamente, 
por 1 dia e 8 dias consecutivos. 
Gabarito: Letra "E" 
 
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14. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/14ª - 2016 - Adapt.] 
No que concerne à licença por motivo de doença em pessoa da família, prevista na Lei RR n° 
53/2001, considere: 
I. Referida licença é sempre concedida sem prejuízo da remuneração. 
II. O prazo máximo de sua concessão, a cada período de doze meses, é de sessenta dias, não 
podendo, em qualquer hipótese, ultrapassar tal período. 
III. Somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser 
prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 
IV. Será concedida a cada período de doze meses, sendo o início do interstício dos doze 
meses contado a partir da data do deferimento da última licença concedida. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) IV. 
(C) I e II. 
(D) III. 
(E) II e IV. 
Comentário: 
Itens I e II - Errados! De acordo com o que versa o art. 80, §2º: 
 
Item III - Certinho, copiado e colado do §1º do art. 80 do Estatuto: a licença por motivo de doença 
da família somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder 
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 
Item IV - Errado, pois, de acordo com o que aqui estudamos, o início do interstício de 12 meses 
será contado a partir da data do deferimento da primeira última licença concedida (art. 80, §3º). 
Logo, está correto o que se afirma APENAS em III. 
Gabarito: Letra "D" 
 
 
 
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15. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/23ª - 2016 - Adapt.] 
Mara, servidora pública do TJ/RR, pleiteou licença de seu cargo público para acompanhar seu 
companheiro Mauro, servidor público federal que fora deslocado de Roraima para o Estado 
do Acre. Nos termos da Lei RR n° 53/2001, a licença pleiteada 
(A) caso concedida, será por prazo determinado e sem remuneração. 
(B) não é cabível, por ausência de previsão legal. 
(C) caso concedida, será por prazo da duração do afastamento do seu companheiro e sem 
remuneração. 
(D) caso concedida, será por prazo determinado e com remuneração. 
(E) não é cabível, pois só se aplica entre cônjuges. 
Comentário: 
A resposta está no art. 81, caput e §1º do Estatuto, ao estabelecer que poderá ser concedida 
licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto 
do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes 
Executivo e Legislativo. A licença será sem remuneração e terá a duração do afastamento do 
cônjuge ou companheiro. 
Gabarito: Letra "C" 
16. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/15ª - 2015 - Adapt.] 
Magda é servidora pública efetiva do TJ/RR há dez anos. Sua mãe, Glória, que não depende 
economicamente de Magda, foi diagnosticada com Alzheimer e Magda terá que se afastar do 
seu serviço para tratar deste assunto particular. Neste caso, considerando que Glória não é 
dependente de Magda, de acordo com a Lei RR n° 53/2001, 
(A) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até três 
anos consecutivos, sem remuneração. 
(B) não poderá ser concedida licença, uma vez que não está prevista na referida lei a hipótese 
de licença para tratamento de assuntos particulares. 
C) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até dois 
anos consecutivos, sem remuneração. 
(D) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até um ano consecutivo, com 
remuneração, havendo expresso dispositivo legal neste sentido. 
(E) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até seis meses consecutivos, com 
remuneração, havendo expresso dispositivo legal neste sentido. 
Comentário: 
A licença por motivo de doença em pessoa da família. De acordo com o que rege o art. 80 do 
Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, poderá ser concedida licença ao servidor por motivo 
de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madastra e enteado, 
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ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante 
comprovação por junta médica oficial. 
A questão afirma que Glória, mesmo sendo sua mãe, não é dependente de Magda, logo não há 
como se pensar em licença por motivo de doença da família para Marlene. Já que Magda pretende 
tirar alguma licença, terá que tirar a licença para trato de interesse particular. Como ela é estável, 
a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até três anos 
consecutivos, sem remuneração. 
Gabarito: Letra "A" 
17. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/12ª - 2010 - Adapt.] 
Sobre o direito de petição, previsto na Lei RR nº 53/2001, é correto afirmar: 
(A) O prazo prescricional de cinco anos, para o exercício do direito de requerer, só se aplica 
para atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
(B) Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a 
primeira decisão, podendo ser renovado por uma única vez. 
(C) O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por 
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. 
(D) O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem o prazo 
prescricional. 
(E) É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito 
ou interesse legítimo, o qual deverá ser despachado no prazo de cinco dias e decidido dentro 
de vinte dias. 
Comentário: 
Item A - De forma alguma! O direito de requerer prescreve (art. 103): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Errado) 
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Item B - Não, não! De fato, cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o 
ato ou proferido a primeira decisão, mas o pedido não pode ser renovado (art. 99). (Errado) 
Item C ʹ Exatamente! De acordo com o art. 98 do Estatuto, o requerimento será dirigido à 
autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver 
imediatamente subordinado o requerente. (Certo) 
Item D ʹ Muito cuidado com essa afirmação! Segundo o art. 141: 
 
Suspender é bem diferente de interromper! (Errado) 
Item E - Opa, cuidado com esses prazos! De fato, é assegurado ao servidor o direito de requerer 
aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. No entanto, o requerimento e o 
pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo 
de 05 dias e decididos dentro de 30 dias (art. 99, parágrafo único) (Errado) 
Gabarito: Letra "C" 
18. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2010 - Adapt.] 
Quanto ao tempo de serviço do servidor público estadual de Roraima, julgue os itens a seguir. 
 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, 
considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias. 
Comentário: 
Beleza! O Estatuto em estudo estabelece que a apuração do tempo de serviço será feita em dias, 
que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 dias (art. 94). 
Gabarito: Certo 
19. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2010 - Adapt.] 
Além de outras hipóteses de ausências,são considerados como de efetivo exercício os 
afastamentos em virtude de licença paternidade e de desempenho de mandato eletivo. 
Comentário: 
Certíssima também a assertiva. Certíssima também a assertiva. Além de outras hipóteses de 
ausências, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de licença 
paternidade e de desempenho de mandato eletivo. Lembrando apenas que se for para fins de 
promoção por merecimento, o tempo de mandato eletivo não será considerado como de efetivo 
serviço, o que ainda assim não invalida a afirmação do item (art. 95, incisos IV e VII, "a"). 
Gabarito: Certo 
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20. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2010 - Adapt.] 
É possível a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais 
de um cargo ou função. 
Comentário: 
Opa, cuidado com a leitura rápida! Se você estudou direitinho essa parte da aula, vai se lembrar de 
que é vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais 
de um cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e 
Municípios, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública. 
Gabarito: Errado 
21. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2011 - Adapt.] 
Paulo, servidor público do Estado de Roraima, ao exercer o direito de petição deve saber que, 
(A) o prazo da prescrição será sempre contado da data do fato ou do ato impugnado, 
independentemente de publicação, por ser de ordem pública. 
(B) para o exercício desse direito é assegurada vista do processo em qualquer local, desde 
que ao servidor pessoalmente. 
(C) o pedido de reconsideração e o recurso, em qualquer situação, por terem efeito 
suspensivo não interrompem a prescrição. 
(D) A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. 
(E) Os prazos referentes ao direito de petição são fatais e improrrogáveis. 
Comentário: 
Item A - Errado. De acordo com o que versa o art. 103, parágrafo único, da Lei RR nº 53/2001, o 
prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação do ato impugnado ou da ciência do 
interessado quando não houver publicação. 
Item B - Errado. Corrigindo: para o exercício desse direito é assegurada vista do processo ou 
documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído (art. 106). 
Item C - É exatamente o contrário! Não esqueça (art. 141): 
 
Item D - Perfeito! Segundo o que dispõe a Lei RR nº 53/2001, em seu art. 107, a Administração 
deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. 
Item E - Do jeito que o item está escrito, nos parece que a regra é absoluta e isso não é verdade! O 
art. 108 do Estatuto assim estabelece: os prazos referentes ao direito de petição são fatais e 
improrrogáveis, salvo por motivo de força maior. 
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Gabarito: Letra "D" 
22. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2011 - Adapt.] 
Analise as seguintes assertivas sobre o direito de petição dos servidores do Estado de 
Roraima: 
I. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a 
primeira decisão, podendo ser renovado. 
II. O direito de requerer prescreve em cinco anos quanto aos atos que afetem interesse 
patrimonial dos servidores. 
III. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, 
dentro ou fora da repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) I e II. 
(D) I e III. 
(E) II e III. 
Comentário: 
Item I - Essa não é a regra que aqui aprendemos! Corrigindo: cabe pedido de reconsideração à 
autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, mas o pedido não pode ser 
renovado (art. 99). (Errado) 
Item II - Certinho! O direito de requerer prescreve em cinco anos quanto aos atos que afetem 
interesse patrimonial dos servidores (art. 103, I). (Certo) 
Item III - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, 
dentro ou fora da repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído (art. 106). (Errado) 
Assim, está correto o que se afirma SOMENTE em II. 
Gabarito: Letra "B" 
23. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/14ª - 2011 - Adapt.] 
De acordo com a Lei RR nº 53/2001, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores 
públicos civis do Estado de Roraima, sobre a prescrição quanto ao direito de petição, é 
correto afirmar: 
(A) Por ser de ordem pública, a prescrição não pode ser relevada pela Administração. 
(B) O pedido de reconsideração e o recurso, mesmo quando cabíveis, não interrompem a 
prescrição. 
(C) O direito de requerer prescreve em dez anos quanto ao ato de cassação de aposentadoria. 
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(D) O direito de requerer prescreve em dois anos quanto aos atos que afetem interesse 
patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho. 
(E) O prazo de prescrição será contado da data da ciência pelo interessado, ainda que o ato 
tenha sido devidamente publicado. 
Comentário: 
Item A - Certíssimo! Por ser de ordem pública, a prescrição não pode ser relevada pela 
Administração (art. 105). 
Item B - Você já está cansado de saber que o pedido de reconsideração e o recurso, mesmo 
quando cabíveis, interrompem sim a prescrição. Errado. 
Itens C e D - Errados e vamos aproveitar para revisar! O direito de requerer prescreve (art. 103): 
 
 
 
 
 
 
 
Item E - Não, não! De acordo com o que versa o art. 103, parágrafo único, da Lei RR nº 53/2001, o 
prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação do ato impugnado ou da ciência do 
interessado quando não houver publicação. Errado. 
Gabarito: Letra "A" 
24. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ʹ TODOS CARGOS ʹ TJ/RR - 2017] 
De acordo com a Lei nº 10.098/1994, considera-se afastamento para contagem do efetivo 
exercício, EXCETO: 
(A) participação em programas de treinamento regularmente instituído, conforme dispuser o 
regulamento. 
(B) júri e outros serviços obrigatórios por lei. 
(C) participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no país ou no exterior, conforme disposto em lei 
específica. 
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(D) missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o 
regulamento. 
(E) Licença para tratar de interesses particulares. 
Comentário: 
Além das concessões previstas no Estatuto, são considerados como de efetivo exercício os 
afastamentos em virtude de: 
✓ férias; 
✓ exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade da União, dos Estados, Municípios e 
Distrito Federal; 
✓ participação em programa de treinamento regulamente instituído, conforme dispuser o regulamento; 
(Letra A) 
✓ desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção 
por merecimento; 
✓ júri e outros serviços obrigatórios por lei; (Letra B) 
✓ missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento,conforme dispuser o regulamento; (Letra 
D) 
✓ licença: 
▪ à gestante, à adotante e à paternidade; 
▪ para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses cumulativos ao longo do tempo 
de serviço público prestado ao Estado, em cargo de provimento efetivo; 
▪ para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento; 
▪ por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
▪ para capacitação, conforme dispuser em regulamento; 
▪ por convocação para o serviço militar; 
✓ deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
✓ participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva 
nacional, no país ou no exterior, conforme disposto em lei específica. (Letra C) 
A letra "E" erra por afirmar que a licença para tratar de interesses particulares é contada como 
tempo de exercício. 
Gabarito: Letra "E" 
E agora, as questões de concursos em que a Lei Complementar nº 53/2001 foi originalmente 
aplicada: 
25. [ESAG - TÉCNICO ADMINISTRATIVO - TCE/RR - 2006] 
Dentre as alternativas abaixo uma delas indica licença não prevista na Lei Complementar n.º 
053/2001, do Estado de Roraima. Assinale-a. 
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(A) Para a atividade política. 
(B) Para capacitação. 
(C) Para o serviço militar. 
(D) Para tratar de interesses particulares de pessoa da família. 
Comentário: 
De acordo com o art. 78 do Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, serão concedidas a esses 
servidores as seguintes licenças: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os interesses particulares devem ser do servidor, e não de pessoa da família. Logo, não existe na 
Lei RR nº 53/2001 previsão de licença para tratar de interesses particulares de pessoa da família. 
Gabarito: Letra "D" 
26. [CESPE - BIBLIOTECÁRIO - TJ/RR - 2006] 
No que se refere às licenças que são direito do servidor, assinale a opção correta. 
(A) É legal o ato administrativo que concede licença para tratar de assuntos particulares, pelo 
período de um ano, para servidor que retornou há seis meses, de viagem de estudo ao 
exterior, em que cursou mestrado por dois anos. 
(B) A licença por motivo de doença de pessoa da família é concedida sem remuneração. 
(C) A licença para tratar de assuntos particulares será concedida sempre no interesse da 
administração, somente aos servidores de cargo efetivo estáveis, por até três anos 
consecutivos e sem remuneração. 
(D) A licença de servidor para atividade política que vise concorrer a mandado público é 
concedida sem remuneração. 
Comentário: 
Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos
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Item A - Não, mesmo! Como aqui estudamos, esse ato é ilegal, pois ao servidor beneficiado pelo 
afastamento para estudo ou missão no exterior não será concedida exoneração ou licença para 
tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a 
hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento. Se o servidor se afastou para 
mestrado de 2 anos, só após 2 anos após seu retorno é que ele poderia gozar licença para trato de 
interesse particular. Como o item não fala em ressarcimento, sua afirmativa está equivocada. 
Item B - Você já está cansado de saber que não é bem assim! De acordo com o que versa o art. 80, 
§2º: 
 
Item C ʹ Perfeito e é o que afirma o art. 85 do Estatuto! A licença para tratar de assuntos 
particulares será concedida sempre no interesse da administração, somente aos servidores de 
cargo efetivo estáveis, por até três anos consecutivos e sem remuneração. 
Item D ʹ O Estatuto não é muito claro a respeito quando trata da licença para atividade política. 
Agora, ao tratar do afastamento para o exercício5do mandato eletivo, o direito ou não de 
percepção de remuneração referente ao cargo público dependerá do cargo eletivo que o servidor 
exercerá. 
Gabarito: Letra "C" 
 
*** 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.2. LISTA DE QUESTÕES 
 
1. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo ou 
em estágio probatório, licenças para tratar de assuntos particulares pelo prazo de até três 
anos consecutivos, com ou sem remuneração. 
 
2. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie não será 
considerada como prorrogação. 
 
3. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8º - 2010 - Adapt.] 
 O exercício de mandato classista em confederação será sempre contado como de efetivo 
exercício. 
 
4. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/9º - 2010 - Adapt.] 
Sobre as licenças previstas na Lei Complementar nº 53/2001, do Estado de Roraima, é correto 
afirmar: 
(A) Após cada quinquênio de exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, 
afastar-se do exercício do cargo efetivo, sem a respectiva remuneração, por 06 (seis) meses, 
para participar de curso de capacitação profissional. 
(B) Concluído o serviço militar, o servidor terá até sessenta dias sem remuneração para 
reassumir o exercício do cargo. 
(C) A licença por motivo de afastamento do cônjuge pode ser concedida, no máximo, por dois 
anos consecutivos. 
(D) É possível o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por motivo 
de doença da família, desde que autorizado pela autoridade competente. 
(E) Faz jus à licença por motivo de doença em pessoa da família se a doença for do padrasto 
ou madrasta do servidor. 
 
5. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/20ª - 2011 - Adapt.] 
Em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família do servidor público do 
Estado de Roraima, está correto afirmar que 
Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos
Aula 03
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(A) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 30 (trinta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(B) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(C) A licença poderá ser concedida a cada período de 24 meses por até 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(D) A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses por até 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por até 180 (cento e oitenta) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
(E) A licença poderá ser concedida a cada período de 24 meses por 60 (sessenta) dias, 
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; por 90 (noventa) dias, 
consecutivos ou não, sem remuneração. 
 
6. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/23º - 2011 - Adapt.] 
Julgue as assertivas abaixo sobre as licenças dos servidores públicos do Estado de Roraima, 
nos termos da Lei Complementar nº 53/2001. 
É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por motivo de 
doença em pessoa da família. 
 
7. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO

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