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Ecologia Geral Ecologia Geral (IBE(IBE--122)122) 2011_ 12011_ 1 Prof. Prof. MMííriamriam PilzPilz AlbrechtAlbrecht CCS, IB, Depto. EcologiaCCS, IB, Depto. Ecologia ““AquecimentoAquecimento”” �� 1) Por que você decidiu cursar Engenharia 1) Por que você decidiu cursar Engenharia Ambiental?Ambiental? �� 2) Você acredita que estudar Ecologia 2) Você acredita que estudar Ecologia éé importante para engenheiros? Por quê? importante para engenheiros? Por quê? �� 3) O que você espera da mat3) O que você espera da matééria Ecologia ria Ecologia Geral?Geral? �� 4) Quando 4) Quando vcvc escuta escuta ““ecologiaecologia””, qual a , qual a primeira palavra que vem primeira palavra que vem àà sua cabesua cabeçça? a? �� 5) O que 5) O que éé Ecologia?Ecologia? Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Pq cursar EA 0 5 10 15 20 25 ens médio técnico MA emprego "algo" pelo MA* interesse pelas matérias Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Turma 2011-1 (IBE122) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 fazer "algo" pelo MA* interesse pelas matérias emprego/ carreira promissora "empatia" ao MA ens médio técnico MA 1) Por que você decidiu 1) Por que você decidiu cursar Engenharia cursar Engenharia Ambiental?Ambiental? É importante para engenheiros 0 5 10 15 20 25 30 sim não pq é importante 0 5 10 15 20 25 eng. alteram/ causam estragos reflexões/ consciência conhecimento Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Turma 2011-1 (IBE122) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 eng. Interferem/ causam estragos reflexões/ cuidado/ minimalizar impactos conhecimento básico Sim = 100% 2) Você acredita que 2) Você acredita que estudar Ecologia estudar Ecologia éé importante para importante para engenheiros? Por quê?engenheiros? Por quê? o que espera de Eco Geral 0 5 10 15 20 25 relação homem-MA (como modificamos) reflexões, sensibilização aplicar conceitos conhecimento/ aprender conceitos que não se aprenda demais! Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Turma 2011-1 (IBE122) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 c o n h e c i m e n t o / a p r e n d e r o u a p r o f u n d a r c o n c e i t o s c i d a d a n i a a p l i c a r c o n c e i t o s e x p e c t a t i v a , " v á l v u l a d e e s c a p e " p a r a c á l c u l o ! r e f l e x õ e s / s e n s i b i l i z a ç ã o q u e s e j a i n t e r e s s a n t e n ã o s e i 3) O que você espera da 3) O que você espera da matmatééria Ecologia Geral?ria Ecologia Geral? Turma 2011-1 (IBE122) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 seres vivos ecossistem as am biente sustentabilidade am bientalism o outra (qual?) nature za aquecim ento global poluição cidadania 4) Quando 4) Quando vcvc escuta escuta ““ecologiaecologia””, qual a primeira palavra que vem , qual a primeira palavra que vem àà sua cabesua cabeçça?a? O que é Ecologia 0 2 4 6 8 10 12 14 16 interação entre seres vivos ou sv- ambiente MA e relação com Homem natureza ecossistemas meio-ambiente Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Turma 2011-1 (IBE122) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 interação entre seres vivos ou sv- ambiente natureza ecossistemas MA e relação com Homem meio- ambiente 5) O que 5) O que éé Ecologia?Ecologia? Estudo de... 14.500.000 resultados (0,07 segundos)14.500.000 resultados (0,07 segundos) ECOLOGIA Diariamente, notDiariamente, notíícias sobre o cias sobre o meio ambientemeio ambiente O que O que éé EcologiaEcologia???? ComoComo?? OndeOnde?? Por quêPor quê?? Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. DefiniDefiniççõesões �� DicionDicionáário Novo Aurrio Novo Auréélio: lio: ““estuda as estuda as relarelaçções entre os ões entre os seres vivosseres vivos e o e o meio meio ambienteambiente em que vivem, bem como suas em que vivem, bem como suas influências recinfluências recííprocasprocas””.. OikosOikos –– casa; casa; logoslogos -- estudo estudo Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. EcologiaEcologia �� Não Não éé:: AmbientalismoAmbientalismo ou ou ““deepdeep ecologyecology”” �� ÉÉ:: Ciência (princCiência (princíípios biolpios biolóógicos, qugicos, quíímicos micos e e fisicosfisicos)) Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Ecólogos e “ecologistas” (?) Objetivo Objetivo �� Entender os princEntender os princíípios de operapios de operaçção dos ão dos sistemas naturais e prever suas respostas sistemas naturais e prever suas respostas a mudana mudançças.as. Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Ecólogos são megalomaníacos? CIÊNCIA DE SÍNTESE! NATUREZA INTEGRATIVA Grupo de organismos da mesma espécie que interagem e se reproduzem Conjunto de populações que interagem Organismos e seu ambiente físico em determinado local Áreas em grande escala, com características climáticas e de vegetação semelhantes camada superficial da Terra, onde existe toda a vida; a união de todos os ecossistemas Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. NNííveis de organizaveis de organizaçção biolão biolóógicagica Sistemas ecológicos Reprodução e sobrevivência; como afetam e são afetados pelo meio Dinâmica de populações; presença/ ausência, raridade/ abundância, flutuações Diversidade e organização; Interações entre populações Fluxo de energia e ciclo de nutrientes Biosfera – processos globais Sistema ecológico “final”. Externo: luz do sol, escuridão do espaço! COMO NCOMO NÓÓS VAMOS ESTUDAR S VAMOS ESTUDAR ECOLOGIA??ECOLOGIA?? �� ““construtivistaconstrutivista”” vs.vs. ““analanalííticotico”” �� ver cronograma...ver cronograma... QuandoQuando remontamremontam as as primeirasprimeiras observaobservaççõesões?? QuandoQuando osos seresseres humanoshumanos passarampassaram a a observarobservar as as relarelaççõesões entre entre organismosorganismos e e meiomeio ambienteambiente?? �� Era uma vez... hEra uma vez... háá ~10 mil anos...~10 mil anos... Deslocamento Fogo Ferramentas “Novidades”: Postura ereta Polegar Desenvolvimento cerebral Conhecimentos empíricos sobre a natureza e capacidade de alterá-la QuemQuem sãosão osos primeirosprimeiros ““ececóólogoslogos””?? QuandoQuando osos seresseres humanoshumanos passarampassaram a a observarobservar as as relarelaççõesões entre entre organismosorganismos e e meiomeio ambienteambiente???? Historia animalum Ratos do campo: taxa reprodutiva > predadores naturais ou capacidade de controle pelo Homem Fortes chuvas! Resultado de observações Ruptura com pensamento da época necessidade de sobrevivência vs. saberes originários da investigação Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Teofrasto – Historia plantae Plínio (Roma, 75 d. C.) – Historia Naturalis (37 volumes) HistHistóória da Ecologiaria da Ecologia �� Idade Antiga Idade Antiga –– livros de livros de HistHistóória Natural, poucas ria Natural, poucas indagaindagaçções sobre relaões sobre relaçções ões entre seres.entre seres. �� Idade MIdade Méédiadia Mitos, folclore, fatos... Observações em jardins e entorno de castelos HistHistóória da Ecologia ria da Ecologia –– ppóós Idade Ms Idade Méédiadia Fonte: CEDERJ Classificações Systema naturae – catálogo universal, todas as espécies! Marco universal! Intercâmbio científico. O maravilhoso mundo dos trO maravilhoso mundo dos tróópicos...picos... Cichla monoculus Spix, 1729 Serrasalmus rhombeus Linnaeus, 1766 A obra de Lineu inclui informações sobre o Brasil, originária de informações obtidas pelos holandeses. Humboldt, Von Humboldt, Von MartiusMartius, , SpixSpix, , ValenciennesValenciennes...... - vegetação segundo associações locais em diferentes climas - forma ecológica de descrever o mundo - primeiros registros de relaçãoentre o “mundo vivo” e o “mundo inanimado” Fatores bióticos e abióticos F o n t e : C E D E R J Fonte: CEDERJ Beagle – América do Sul (Rio – 1832) + Wallace: Seleção Natural Evolução Fundador da Ecologia Moderna? . Lançou as idéias de nicho ecológico (“vagas”), interações entre espécies, interação com o meio físico (”economia da natureza”) . Parte significativa da ecologia está lastreada na sua “Teoria da Evolução ou Neodarwinismo”; . “Nada em Biologia faz sentido exceto sob a luz da evolução” (Dobzhansky ) Desenvolvimento da Ecologia como CiênciaDesenvolvimento da Ecologia como Ciência �� desenvolvimento gradativodesenvolvimento gradativo �� contribuicontribuiçção de grandes personagens da ão de grandes personagens da Biologia dos sBiologia dos sééculos XVIII e XIX culos XVIII e XIX –– HistHistóória ria NaturalNatural �� vocvocáábulo "ecologia" bulo "ecologia" éé de origem recentede origem recente �� como um campo reconhecidamente distinto como um campo reconhecidamente distinto da ciência, data de ~1900da ciência, data de ~1900 �� somente nas somente nas úúltimas dltimas déécadas entrou para o cadas entrou para o vocabulvocabuláário comumrio comum DefiniDefiniççõesões Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. HaeckelHaeckel (1870): 1(1870): 1ªª definidefiniçção formal do vocão formal do vocáábulobulo DefiniDefiniççõesões �� AndrewarthaAndrewartha (1961) (1961) –– ““estudo cientestudo cientíífico da distribuifico da distribuiçção e ão e abundância dos organismosabundância dos organismos”” �� Krebs (1972) Krebs (1972) –– ““estudo cientestudo cientíífico dos fico dos processosprocessos que que regulam a regulam a distribuidistribuiçção e abundânciaão e abundância dos organismos e as dos organismos e as interainteraççõesões entre eles, e estudo de entre eles, e estudo de comocomo esses organismos esses organismos fazem a mediafazem a mediaçção do ão do transporte e transformatransporte e transformaçção de ão de energia e matenergia e matéériaria na biosferana biosfera””.. Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. DefiniDefiniççõesões � “Prefiro não defini-la. Qualquer definição seria restritiva demais ao escopo deste ramo da ciência” – Ramón Margalef �� Ernst Ernst MayrMayr (2001) (2001) –– ““de todas as de todas as disciplinas bioldisciplinas biolóógicas, a Ecologia gicas, a Ecologia éé a mais a mais heterogênea e tambheterogênea e tambéém a mais completam a mais completa”” Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. DefiniDefiniççõesões LikensLikens (1992):(1992): “Ecologia é o estudo científico: 1) de processos que influenciam a distribuição e abundância de organismos; 2) das interações entre organismos; 3) e das interações entre organismos e a transformação e fluxo de energia e matéria” NATUREZA INTEGRATIVA De De HaeckelHaeckel a a LikensLikens...... �� O que mudou na Ecologia entre 1870 e O que mudou na Ecologia entre 1870 e 1992?1992? �� Por que?Por que? �� E hoje?E hoje? A Ecologia hoje como ciênciaA Ecologia hoje como ciência Ecologia, ecologias e “ecologismos” �� Movimento ambientalista mundial (1968 Movimento ambientalista mundial (1968 –– Rachel Carson, Rachel Carson, A primavera SilenciosaA primavera Silenciosa)) �� Afetou a ecologia acadêmica...Afetou a ecologia acadêmica... �� ““maioridademaioridade”” cientcientíífica!fica! (disciplina nova e integradora)(disciplina nova e integradora) -- OdumOdum, 1977: ciências naturais & ciências , 1977: ciências naturais & ciências sociaissociais Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Objetivo Objetivo �� Entender os princEntender os princíípios de operapios de operaçção dos ão dos sistemas naturais e prever suas respostas sistemas naturais e prever suas respostas a mudana mudançças.as. �� Objeto de estudo Objeto de estudo éé ““aparenteaparente”” �� Descrever antes de explicarDescrever antes de explicar Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Desafios Desafios - Milhões de espécies - Incontáveis bilhões de indivíduos geneticamente diferentes - Interações variadas em um mundo mutável Buscar padrões e previsões dentro dessa complexidade!! Busca por padrões e previsibilidadeBusca por padrões e previsibilidade Questões de escalaQuestões de escala �� BiolBiolóógica (ngica (nííveis de organizaveis de organizaçção)ão) �� TemporaisTemporais �� EspaciaisEspaciais O mO méétodo cienttodo cientíífico aplicado fico aplicado àà EcologiaEcologia 2. O que determina que a espécie vegetal X só ocorra próxima ao rio? - hipóteses - teste de hipóteses - rigor estatísticoRio Macaé, RJ. Foto: MFGBrito 1. A espécie vegetal X ocorre preferencialmente próxima ao rio? - observação - rigor estatístico 3. Como manejar esse local? O mO méétodo cienttodo cientíífico fico aplicado aplicado àà EcologiaEcologia Padrões x Processos Correlações x Relações causais F o n t e : C E D E R J Padrões Padrões vs.vs. ProcessosProcessos � “A maioria das sementes de florestas tropicais não tem dormência prolongada” � “Sementes de florestas tropicais possuem alto conteúdo de água que leva a germinação imediata após dispersadas” Arranjo de eventos no tempo e no espaço Mecanismo que explica esses padrões Como estudarComo estudar?? �� ObservaObservaçções (campo)ões (campo) � Coletas de dados no campo – análise multifatorial � Problema : trabalhosos; mistura de fatores �� Microcosmos (laboratMicrocosmos (laboratóório) & rio) & MesocosmosMesocosmos ((in in situsitu)) � Experimentos com condições controladas; um ou poucos fatores variam � Problema: distância do mundo real Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. Como estudarComo estudar?? �� Modelos matemModelos matemááticos (teticos (teóórico)rico) Limitações: aplicação, ajuste aos casos reais Informais (gráficos) Formais (estatísticos ou matemáticos) Tempo (t ) T a m a n h o d a p o p u l a ç ã o ( N ) −= K N rN dt dN 1 rtt be KN −+ = 1 Por que estudarPor que estudar?? �� CuriosidadeCuriosidade �� Responsabilidade; somos parte importante Responsabilidade; somos parte importante da biosferada biosfera �� Natureza como Natureza como ““guiaguia”” (exemplo de (exemplo de solusoluçção de problemas)ão de problemas) �� SustentabilidadeSustentabilidade Prof. Míriam Pilz Albrecht. Depto. Ecologia, IB, CCS, UFRJ. P I B ( e m 1 0 9 d ó l a r e s ) -2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 E s t a d o s U n i d o s F r a n ç a J a p ã o A l e m a n h a I n g l a t e r r a B r a s i l E s p a n h a C h i n aI t á l i a R ú s s i a T o n g a 1 país rico; 1 médio – rico Alguns classe média O restante é pobre mesmo !!! PIB MundialPIB Mundial Prof. Vinicius Farjalla – Inst. Biologia / UFRJ 10,882 0.053 ! 492 (5% do PIB EUA) Tipo comum de distribuição na ecologia ! Produto Interno Bruto – riqueza de um país – relativo à tudo que é produzido, consumido, exportado, desenvolvido etc. PIB MundialPIB Mundial Prof. Vinicius Farjalla – Inst. Biologia / UFRJ - Historicamente, PIB também reflete exploração do meio ambiente ! Economia inverso da Ecologia ??? Por exemplo, . EUA perdeu 85% do meio ambiente, . Brasil perdeu 35% do meio ambiente e, . Tonga perdeu, apenas, 5% do meio ambiente!!!! > PIB > Degradação Ambiental > Importância da Ecologia ECOnomia ECOlogia Fonte: Dietz et al. 2007. Frontiers in Ecology and the Environment Fonte: Dietz et al. 2007. Frontiers in Ecology and the Environment RicklefsRicklefs (2001): (2001): ““Compreender Ecologia não Compreender Ecologia não iriráá por si spor si sóó resolver nossos problemas resolver nossos problemas ambientais em todas as suas dimensões ambientais em todas as suas dimensões polpolííticas, econômicas e sociais. Contudo, ticas, econômicas e sociais. Contudo,àà medida que enfrentamos a necessidade de medida que enfrentamos a necessidade de um manejo global dos sistemas naturais, o um manejo global dos sistemas naturais, o sucesso dependersucesso dependeráá da nossa compreensão da nossa compreensão da sua estrutura e funcionamento da sua estrutura e funcionamento –– uma uma compreensão que depende dos princcompreensão que depende dos princíípios pios da Ecologiada Ecologia”” BibliografiaBibliografia (aula 1 (aula 1 –– 17/03/11)17/03/11) �� RicklefsRicklefs. 2001. A Economia da Natureza . 2001. A Economia da Natureza (cap. 1)(cap. 1) �� TownsendTownsend etet al. (2006). Fundamentos em al. (2006). Fundamentos em Ecologia (cap. 1)Ecologia (cap. 1)
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