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PROBLEMA 1 - MODULO FUNÇÕES

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PROBLEMA 1 – QUE VIDA É ESSA? 
OBJETIVO 1 – DEFINIR HOMEOSTASE E OS FATORES 
AMBIENTAIS QUE PODEM INTERFERIR NA SUA 
MANUTENÇÃO 
O termo homeostasia define a manutenção de 
condições quase constantes no meio 
interno. Todos os órgãos e tecidos do corpo humano 
executam funções que contribuem para manter essas 
condições relativamente constantes. 
Por exemplo, os pulmões proveem oxigênio ao líquido 
extracelular para repor o oxigênio utilizado pelas 
células, os rins mantêm constantes as concentrações 
de íons e o sistema gastrointestinal fornece os 
nutrientes. 
Sistema de Transporte e de Mistura do 
Líquido 
Extracelular — O Sistema Circulatório do 
Sangue 
O líquido extracelular é transportado para todas 
as partes do corpo em dois estágios. Quando o 
sangue passa pelos capilares sanguíneos, 
também ocorre troca contínua do líquido 
extracelular entre a parte plasmática do sangue e 
o líquido intersticial. 
Assim, o líquido extracelular, em todas as partes 
do corpo — tanto no plasma quanto no fluido 
intersticial — está continuamente 
sendo misturado, mantendo homogeneidade 
quase completa do líquido extracelular no corpo. 
Sistema Respiratório. Cada 
vez que o sangue passa pelo corpo, ele flui 
também pelos pulmões. O sangue capta, nos 
alvéolos, o oxigênio necessário para as células. 
Trato Gastrointestinal. Grande parte do sangue 
bombeado pelo coração também flui através das 
paredes do trato gastrointestinal. Aí, diferentes 
nutrientes dissolvidos, incluindo carboidratos, 
ácidos graxos e aminoácidos, são absorvidos, do 
alimento ingerido para o líquido extracelular no 
sangue. 
Fígado e Outros Órgãos que Realizam Funções 
Primordialmente Metabólicas. Nem todas as 
substâncias absorvidas pelo trato gastrointestinal 
podem ser usadas na forma absorvida pelas 
células. O fígado altera, quimicamente, muitas 
dessas substâncias para formas mais utilizáveis. 
Sistema Musculoesquelético. O 
sistema musculoesquelético também proporciona 
mobilidade para proteção contra ambientes 
adversos, sem a qual todo o organismo com seus 
mecanismos homeostáticos poderia ser 
instantaneamente destruído. 
Remoção dos Produtos Finais do 
Metabolismo 
Remoção do Dióxido de Carbono pelos 
Pulmões. O movimento respiratório do ar para 
dentro e para fora dos pulmões carrega o dióxido 
de carbono para a atmosfera. O dióxido de 
carbono é o mais abundante de todos os 
produtos finais do metabolismo. 
Rins. A passagem do sangue pelos rins remove do 
plasma a maior parte das outras substâncias, 
além do dióxido de carbono, que não são 
necessárias para as células. Essas substâncias 
incluem diferentes produtos finais do 
metabolismo celular, tais como a ureia e o ácido 
úrico; 
Os rins realizam sua função primeiramente por 
filtrar grandes quantidades de plasma através dos 
glomérulos para os túbulos e depois reabsorve 
para o sangue aquelas substâncias necessárias ao 
corpo. 
Fígado. Entra as funções do fígado está a 
desintoxicação ou a remoção de muitas drogas e 
químicas que são ingeridas. O fígado secreta 
várias dessas perdas em bile para ser, por fim, 
eliminadas nas fezes 
Regulação das Funções Corporais 
Sistema Nervoso. O sistema nervoso é 
composto de três partes principais: a parte de 
aferência sensorial, o sistema 
nervoso central (ou parte integrativa) e a parte de 
eferência motora. 
Um importante segmento do sistema nervoso é 
chamado de sistema autônomo. Ele opera em um 
nível subconsciente e controla muitas funções 
dos órgãos internos, incluindo o nível de 
atividade de bombeamento pelo coração, 
movimentos do trato gastrointestinal e 
secreção de muitas das glândulas do corpo. 
Sistema Hormonal. Existem no corpo oito 
principais glândulas endócrinas que secretam 
substâncias químicas chamadas hormônios. 
Assim, os hormônios formam um sistema para a 
regulação que complementa o sistema nervoso. 
O sistema nervoso regula muitas atividades 
musculares e secretórias do organismo, 
enquanto o sistema hormonal regula muitas 
funções metabólicas. 
O sistema integumentar é também importante na 
regulação da temperatura corporal e na excreção 
das escórias, criando a interface sensorial entre o 
corpo e seu ambiente externo. 
Exemplos de Mecanismos de Controle 
Regulação das Concentrações de Oxigênio e 
Dióxido de Carbono no Líquido Extracelular 
O organismo dispõe de mecanismo especial de 
controle para manter a concentração de oxigênio 
quase constante no líquido extracelular. Esse 
mecanismo depende, principalmente, das 
características químicas da hemoglobina. 
Quando o sangue passa pelos capilares dos 
tecidos, a hemoglobina, devido à sua alta 
afinidade química pelo oxigênio, não o libera para 
o líquido tecidual se já houver oxigênio demais no 
local. Mas, se a concentração de oxigênio estiver 
baixa demais, a quantidade suficiente é liberada 
para restabelecer a concentração adequada. 
Essa regulação é chamada de função de 
tamponamento do oxigênio pela hemoglobina. 
Se todo o dióxido de carbono, 
formado nas células, se acumulasse 
continuamente nos líquidos teciduais, todas as 
reações que fornecem energia 
às células cessariam. Porém, concentração mais 
alta que o normal de dióxido de carbono no 
sangue excita o centro 
 respiratório, fazendo com que a pessoa respire 
rápida e profundamente 
Regulação da Pressão Sanguínea Arterial 
Um deles, o sistema barorreceptor, é 
simples e excelente exemplo de mecanismo de 
controle de ação rápida. Nas paredes da região 
de bifurcação das artérias carótidas, no pescoço e 
também no arco da aorta, 
no tórax, encontram-se vários receptores 
nervosos, chamados barorreceptores, 
estimulados pelo estiramento da parede arterial. 
Quando a pressão arterial sobe demais os 
barorreceptores enviam salvas de impulsos 
nervosos para o tronco cerebral. Aí, esses 
impulsos inibem o centro vasomotor que, por sua 
vez, diminui o número de impulsos transmitidos 
por esse centro, por meio do sistema nervoso 
simpático, para o coração e vasos sanguíneos. A 
redução desses impulsos ocasiona a diminuição 
da atividade de bombeamento do coração. 
Natureza de Feedback Negativo da Maioria 
dos Sistemas de Controle 
A maioria dos sistemas de controle do organismo 
age por feedback negativo. Em outras palavras, a 
alta concentração de dióxido de carbono 
desencadeia eventos que diminuem a 
concentração até a normal, o que é negativo para 
o estímulo inicial. Inversamente, a queda na 
concentração de dióxido de carbono produz 
feedback para aumentar a concentração. Essa 
resposta também é negativa em relação ao 
estímulo inicial. 
Portanto, em geral, se algum fator se torna 
excessivo ou deficiente, um sistema de controle 
inicia um feedback negativo que consiste em 
série de alterações que 
restabelecem o valor médio do fator, mantendo, 
assim, a homeostasia. 
O Feedback Positivo Pode, Às Vezes, Causar 
Círculos Viciosos e Morte. 
 O feedback positivo não leva à estabilidade mas 
sim à instabilidade e, em alguns casos, à morte. 
OBJETIVO 2 - COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL, PERIFÉRICO, VISCERAL E SOMÁTICO. 
Sistema nervoso central 
O sistema nervoso central (SNC) é composto pelo 
encéfalo e pela medula espinhal. 
O encéfalo é a parte do SNC que está localizada no 
crânio e contém cerca de 85 bilhões de neurônios. 
A medula espinal conecta-se com o encéfalo por meio 
do forame magno do occipital e está envolvida pelos 
ossos da coluna vertebral. 
A medula espinal possui cerca de 100 milhões de 
neurônios. 
Sistema nervoso periférico 
O sistema nervoso periférico (SNP). Os 
componentes do SNP incluem os nervos, 
os gânglios, os plexos entéricos e os receptores 
sensitivos. Nervo é um feixe composto por centenas 
de milhares de axônios, associados a seu tecido 
conjuntivo e seus vasos sanguíneos, que se situa fora 
do encéfalo e da medula espinal. Doze pares de 
nervos cranianos emergemdo encéfalo e 31 pares de 
nervos espinais emergem da medula espinal. 
Os gânglios são pequenas massas de tecido nervoso 
compostas primariamente por corpos celulares que se 
localizam fora do encéfalo e da medula espinal. 
Os plexos entéricos são extensas redes neuronais 
localizadas nas paredes de órgãos do sistema 
digestório. 
O SNP é dividido em sistema nervoso somático (SNS), 
sistema nervoso autônomo (SNA). 
O SNS é composto por (1) neurônios sensitivos que 
transmitem informações para o SNC a partir de 
receptores somáticos na cabeça, no tronco e nos 
membros e de receptores para os sentidos especiais 
da visão, da audição, da gustação e do olfato, e por (2) 
neurônios motores que conduzem impulsos nervosos 
do SNC exclusivamente para os músculos esqueléticos. 
A divisão autônoma do sistema nervoso ou SNA é 
formado por (1) neurônios sensitivos que levam 
informações de receptores sensitivos autônomos – 
localizados especialmente em órgãos viscerais como o 
estômago e os pulmões – para o SNC, e por (2) 
neurônios motores que conduzem os impulsos 
nervosos do SNC para o músculo liso, o músculo 
cardíaco e as glândulas. 
A atuação do SNA é involuntária. A parte motora do 
SNA é composta por dois ramos, a divisão simpática e 
a divisão parassimpática. 
De modo geral, a divisão simpática está relacionada 
com o exercício ou ações de emergência – as 
respostas de “luta ou fuga” – e a divisão 
parassimpática se concentra nas ações de “repouso e 
digestão”. 
Funções do sistema nervoso 
 Função sensitiva. Os receptores sensitivos 
detectam estímulos internos, como elevação 
da pressão arterial, ou 
estímulos externos (p. ex., uma gota de água 
caindo no seu braço). Essas informações 
sensitivas são então levadas para 
o encéfalo e para a medula espinal por meio 
dos nervos cranianos e espinais 
 Função integradora. O sistema nervoso 
processa as informações sensitivas, 
analisandoas e tomando as decisões 
adequadas para cada resposta – uma 
atividade conhecida como integração. 
 Função motora. Após o processamento das 
informações sensitivas, o sistema nervoso 
pode desencadear uma resposta 
motora específica por meio da ativação de 
efetores (músculos e glândulas) por 
intermédio dos nervos cranianos e 
espinais. A estimulação dos efetores causa a 
contração dos músculos e a secreção de 
hormônios pelas glândulas. 
 
 
 
Encéfalo 
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de 
neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. 
 Cérebro 
O cérebro é a porção mais maciça e o principal 
órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável por 
comandar ações motoras, estímulos sensoriais e 
atividades neurológicas como a memória, a 
aprendizagem, o pensamento e a fala. 
Ele é formado por duas metades, os hemisférios 
direito e esquerdo, separados por uma fissura 
longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o 
telencéfalo. 
Eles trabalham em conjunto, porém, existem 
algumas funções específicas para cada um dos 
hemisférios. O hemisfério direito controla o lado 
esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo 
controla o lado direito. 
O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, 
superado apenas pelos rins e coração. 
 Cerebelo 
O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do 
volume do encéfalo. Ele é relacionado com a 
manutenção do equilíbrio corporal, controle do 
tônus muscular e aprendizagem motora. 
Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui 
dois hemisférios separados por uma faixa 
estreita, o vérmis. 
 Tronco Encefálico 
O tronco encefálico é constituído pelo 
mesencéfalo, ponte e bulbo. 
O mesencéfalo é a menor parte do tronco 
encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. 
A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o 
bulbo. No bulbo, a parte inferior liga-se a medula 
espinhal e a superior com a ponte. 
TRANSMISSÃO SINAPTICA 
A sinapse é uma região onde ocorre a comunicação 
entre dois neurônios ou entre um neurônio e 
uma célula efetora (célula muscular ou glandular). 
A maioria das sinapses entre neurônios é axodendrítica 
(entre o axônio e um dendrito), enquanto outras são 
axossomáticas (entre um axônio e uma célula) ou 
axoaxônicas (entre dois axônios). 
Sinapses elétricas 
Em uma sinapse elétrica, os potenciais de ação 
(impulsos) são conduzidos diretamente entre as 
membranas plasmáticas de neurônios adjacentes por 
meio de estruturas chamadas junções comunicantes. 
À medida que os íons fluem de uma célula para a 
outra por estas conexões, o potencial de ação 
também se propaga de uma 
célula para outra. 
 As sinapses elétricas apresentam duas 
vantagens importantes: 
Comunicação mais rápida. Como os potenciais 
de ação são conduzidos diretamente por meio 
das junções 
comunicantes, as sinapses elétricas são mais 
rápidas do que as químicas. Em uma sinapse 
elétrica, o potencial de ação 
passa diretamente da célula présináptica para 
a póssináptica. Os eventos que ocorrem em 
uma sinapse química 
demoram algum tempo e atrasam um pouco a 
comunicação. 
 Sincronização. As sinapses elétricas podem 
sincronizar (coordenar) a atividade de um 
grupo de neurônios ou fibras 
musculares. Em outras palavras, um grande 
número de neurônios ou fibras musculares 
pode produzir potenciais de 
ação em uníssono, caso eles estejam 
conectados por junções comunicantes. A 
consequência dos potenciais de ação 
sincronizados no coração ou no músculo liso 
visceral é a contração coordenada destas 
fibras, o que possibilita a 
geração de um batimento cardíaco ou a 
passagem de alimentos pelo trato 
gastrintestinal. 
Sinapses químicas 
Apesar das membranas plasmáticas dos neurônios pré 
e póssinápticos em uma sinapse química estarem 
próximas entre si, elas não se tocam. Elas são 
separadas pela fenda sináptica, um espaço de 20 a 50 
nm* que é preenchido com líquido intersticial. 
https://www.todamateria.com.br/encefalo/
https://www.todamateria.com.br/cerebro/
https://www.todamateria.com.br/cerebelo/
Os impulsos nervosos não podem ser conduzidos pela 
fenda sináptica; assim, ocorre uma forma alternativa e 
indireta de comunicação. Em resposta a um impulso 
nervoso, o neurônio présináptico libera um 
neurotransmissor que se difunde pelo líquido da 
fenda sináptica e se liga a receptores na membrana 
plasmática do neurônio póssináptico. 
Uma sinapse química comum transmite um sinal da 
seguinte maneira: Um impulso nervoso chega a um 
botão (varicosidade) sináptico de um neurônio pré-
sináptico. A fase de despolarização do impulso 
nervoso abre canais de Ca2+ dependentes de 
voltagem, que estão presentes na membrana dos 
botões sinápticos. Como os íons cálcio estão mais 
concentrados no líquido extracelular, o Ca2+ entra no 
botão sináptico pelos canais abertos. 
O aumento na concentração de Ca2+ dentro do 
neurônio présináptico serve como um sinal que 
dispara a exocitose das vesículas sinápticas. À medida 
que as membranas vesiculares se fundem com a 
membrana plasmática, as moléculas de 
neurotransmissores que estão dentro das vesículas 
são liberadas na fenda sináptica. 
 Cada vesícula sináptica contém milhares de moléculas 
de neurotransmissores. 
OBS: Em uma sinapse química, o neurônio pré-
sináptico converte um sinal elétrico (impulso nervoso) 
em um sinal químico (liberação de neurotransmissor). 
O neurônio póssináptico então converte o sinal 
químico novamente em sinal elétrico (potencial pós-
sináptico). 
Remoção de um neurotransmissor 
A remoção de um neurotransmissor da fenda 
sináptica é essencial para o funcionamento normal da 
sinapse. Se um neurotransmissor permanece na fenda 
sináptica, ele pode influenciar um neurônio pós-
sináptico, uma fibra muscular ou uma célula glandular 
indefinidamente. Um neurotransmissor é removido de 
três maneiras: 
Difusão. Alguns dos neurotransmissores liberados se 
difundem para longe da fenda sináptica. Uma vez que 
a molécula do neurotransmissoresteja fora do alcance 
de seus receptores, ela não poderá exercer suas 
funções. 
Degradação enzimática. Certos neurotransmissores 
são inativados por degradação enzimática. Por 
exemplo, a enzima acetilcolinesterase cliva a 
acetilcolina na fenda sináptica. 
Captação celular. Muitos neurotransmissores são 
transportados ativamente de volta ao neurônio que os 
liberou (recaptação). Outros são transportados para a 
neuróglia adjacente (captação). Os neurônios que 
liberam norepinefrina, por exemplo, rapidamente a 
captam e a reciclam para ser utilizada em novas 
vesículas sinápticas. As proteínas de 
membrana que desempenham tal tarefa são chamadas 
transportadores de neurotransmissores. 
Neurotransmissores 
Os neurotransmissores são importantes moléculas 
produzidas e liberadas por neurônios. Quando 
o impulso nervoso chega até os locais onde estão os 
neurotransmissores, essas moléculas são liberadas 
por exocitose e caem na fenda sináptica. Essa fenda é 
um espaço situado entre a membrana pré-
sináptica (membrana que libera os 
neurotransmissores) e a membrana pós-
sináptica (membrana da célula vizinha). 
Podemos classificar os neurotransmissores em dois 
tipos: aqueles que promovem respostas excitatórias e 
aqueles que produzem respostas inibitórias. 
 Excitatórios: esses neurônios provocam a 
despolarização da membrana pós-sinápticas. 
 Inibitórios: esses neurônios promovem a 
hiperpolarização da membrana pós-sinápticas. 
Muitos neurotransmissores também são hormônios 
liberados para a corrente sanguínea por células 
endócrinas de órgãos do corpo inteiro. No encéfalo, 
alguns neurônios, conhecidos como células 
neurossecretoras, também liberam hormônios. Os 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm
neurotransmissores podem ser divididos em duas 
classes, de acordo com seu tamanho: 
neurotransmissores de moléculas pequenas e 
neuropeptídios. 
ACETILCOLINA - é um neurotransmissor excitatório 
em algumas sinapses. 
AMINOÁCIDOS - O glutamato e o aspartato têm 
potentes efeitos excitatórios. O ácido gama-
aminobutírico (GABA) e a glicina são importantes 
neurotransmissores inibitórios. 
POTENCIAL DE AÇÃO 
O potencial de ação que se estabelece na área da 
membrana estimulada perturba a área vizinha, 
levando à sua despolarização. 
O estímulo provoca, assim, uma onda de 
despolarizações e repolarizações que se propaga 
ao longo da membrana plasmática do neurônio. 
Essa onda de propagação é o impulso nervoso. 
Cada potencial de ação começa por 
alteração súbita do potencial de membrana 
normal negativo para um potencial positivo, 
terminando então com retorno quase tão rápido 
para o potencial negativo. 
Estágio de Repouso. É o potencial de repouso 
da membrana, antes do início do potencial de 
ação. Diz-se que a membrana está “polarizada” 
durante esse estágio. 
Estágio de Despolarização. A esse tempo, a 
membrana fica subitamente muito permeável aos 
íons sódio, permitindo que grande número de 
íons sódio positivamente carregados se difunda 
para o interior do axônio. 
O estado normal de “polarização” de -90 milivolts 
é, de imediato, neutralizado pelo influxo dos íons 
sódio com carga positiva, com o potencial 
aumentando rapidamente para valor positivo. 
Isso é referido como despolarização. 
Estágio de Repolarização. Em alguns décimos 
de milésimos de segundo após a membrana ter 
ficado muito permeável aos íons sódio, os canais 
de sódio começam a se 
fechar, e os canais de potássio se abrem mais que 
o normal. Então, a rápida difusão dos íons 
potássio para o exterior restabelece o potencial 
de repouso negativo da membrana. Isso é 
referido como repolarização da membrana. 
íons Cálcio. A membrana de quase todas as células do 
corpo contém a bomba de cálcio semelhante à bomba 
de sódio, e o cálcio, em algumas células, junto com 
(ou no lugar do) sódio, causa a maior parte do 
potencial de ação. 
A principal função dos canais de cálcio regulados pela 
voltagem é a de contribuir para a fase de 
despolarização do potencial de ação, 
em algumas células. Todavia, a regulação dos canais 
de cálcio é lenta. Por isso são chamados de canais 
lentos. 
OBJETIVO 3 - CONTROLE NEUROENDÓCRINO DA 
FISIOLOGIA RENAL ( EXO HIPOTÁLAMO-
HIPOFISE-ADRENAL) 
Eixo Hipotálamo Hipófise-Adrenal As adrenais são 
glândulas localizadas sobre os rins, por isso também 
são chamadas suprarrenais. Estas glândulas têm duas 
funções muito distintas, uma relacionada com o 
córtex, que produz os glicocorticoides, e outra com a 
adrenal, que produz adrenalina e noradrenalina. 
Os hormônios da medula da adrenal, a adrenalina e a 
noradrenalina são liberados por estimulação de 
nervos simpáticos que saem da medula espinhal. 
Nosso interesse nesta aula está voltado para o córtex 
da adrenal, cujos hormônios são liberados por ação do 
ACTH liberado pela hipófise. 
Estimulação de neurônios hipotalâmicos induz a 
liberação de hormônio coticotrófico (CRH) na hipófise 
que libera na corrente sanguinea o hormônio ACTH. 
Estes agindo em receptores acoplados à proteína G 
estimula a síntese e liberação de cortisol e pequenas 
quantidades de andrógenos. 
O cortisol atuando sobre o hipotálamo e hipófise 
anterior inibe a liberação de ACTH. A este mecanismo 
de controle é dado o nome de retroalimentação 
negativa. 
O controle de síntese e liberação de cortisol é 
realizado pelo sistema nervoso central – quer por uma 
via neural direta, quer por uma via hormonal, 
ativando o Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal. A 
ativação neural está ligada ao processo do despertar, 
enquanto a via hormonal está ligada ao controle do 
estresse. 
O pico de cortisol gerado pela ativação simpática é 
breve, enquanto o pico de cortisol gerado pelo eixo 
Hipotálamo-Hipófise-Adrenal é mais longo. 
Finalmente, o cortisol, atuando sobre o sistema 
nervoso central, inibe a síntese de ACTH quando atua 
diretamente na hipófise. Portanto, a administração de 
altas concentrações de medicamentos que contêm 
cortisol leva a uma inibição da função adrenal. A este 
processo de controle. A este processo de controle dá-
se o nome de retroalimentação negativa. 
O cortisol tem efeitos genômicos e não genômicos, 
controlando humor, resposta imunológica, 
metabolismo de carboidratos, lipídios e proteico. 
Altera de forma importante o metabolismo ósseo e 
concentrações altas estão associadas à osteoporose. 
Este é o hormônio do alerta, do estresse e da defesa, 
tendo, portanto, efeito sobre diferentes funções 
biológicas. 
A adrenal também é controlada pelo Sistema Nervoso 
Simpático. Todo o circuito é neural e a medula da 
adrenal, que produz o hormônio adrenalina, funciona 
como um grande gânglio autonômico. 
Substâncias da classe do cortisol – os glicocorticoides 
– são importantes componentes de remédios anti-
inflamatórios. 
O cortisol atravessa as membranas celulares e atua 
num receptor glicocorticoide, presente no núcleo e 
citoplasma. 
 
O cortisol é um hormônio que age como 
neurotransmissor em nosso cérebro. Considerado 
pela comunidade científica o “hormônio do estresse”, 
nosso corpo o produz diante de situações de tensão 
para nos ajudar a enfrentá-las. 
 
OBJETIVO 5 – SINDROME DE BOURNOT 
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento 
profissional, é um distúrbio psíquico. 
Sua principal característica é o estado de tensão 
emocional e estresse crônico provocado por 
condições de trabalho físicas, emocionais e 
psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta 
especialmente em pessoas cuja profissão exige 
envolvimento interpessoal direto e intenso. 
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação 
de esgotamento físico e emocional que se reflete 
em atitudes negativas, como: ausência de trabalho, 
agressividade, irritabilidade. 
O diagnóstico é basicamente clínico e leva em conta o 
levantamento da história do paciente e seu 
envolvimento e realização pessoal no trabalho. 
Otratamento da síndrome de burnout inclui o uso de 
antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular 
e exercícios de relaxamento também são altamente 
recomendados para ajudar a controlar os sintomas. 
 
 
https://drauziovarella.uol.com.br/anestesiologia/estresse-e-acesso-a-drogas-aumentam-risco-de-suicidio-entre-anestesistas/
	Encéfalo
	 Cérebro
	 Cerebelo
	 Tronco Encefálico

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