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CRÉDITOS ADICIONAIS KOHAMA, HEILIO. Contabilidade pública: teoria e prática. 15. ed. – São Paulo: Atlas, 2016. Capítulo 12, página 217. 1 Conceito São valores que se adicionam ou acrescem ao orçamento, quer como reforço de dotações existentes, quer como dotações destinadas a cobertura de encargos provenientes da criação de novos serviços, ou, ainda, para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Podem ainda os créditos adicionais, do ponto de vista legal, ser definidos da seguinte forma: “são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento”.1 Supõe-se que, existindo um processo de planejamento e orçamento integrado, em que se utilizam técnicas que visem à concretização de objetivos e metas, devidamente formulados num instrumento denominado Orçamento por Programas, por nós já absorvido, quer pelos aspectos legais existentes, quer pela efetiva implantação pela Administração Pública, a existência dos créditos adicionais tende a reduzir-se ao mínimo e talvez venha a ser de uso excepcional. Entretanto, tal não ocorre ainda. E muitos são os fatores que concorrem para que essa redução de créditos adicionais não se efetive. Para não me alongar muito neste assunto, menciono que os principais fatores que influem negativamente são: a falta de um planejamento – planos de longo e médio prazos e definição clara de objetivos e metas; e um sistema de controle e avaliação de resultados. Aliás, a falta desses pressupostos essenciais, pertinentes ao processo de planejamento-orçamento integrado, aliada à sistemática orçamentária em uso, em que, em face da adoção de procedimentos visando a uma margem de segurança efetiva, na estimação das receitas, que geralmente é subestimada, acaba por provocar a fixação de dotações na lei do orçamento, em níveis inferiores aos necessários. Diga-se também que a sistemática a que nos referimos, até certo ponto feita para atender gastos com precaução, possui, ainda, a anuência do Poder Legislativo, amparada pelo disposto no artigo 7º da Lei Federal nº 4.320/64, que diz textualmente: “A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: I – abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do artigo 43”, e que esse dispositivo está resguardado na Constituição Federal.2 Outro aspecto que deve ser abordado é o relativo à obrigatoriedade da elaboração dos Planos Plurianuais, que esperamos não sigam os trâmites dos Orçamentos Plurianuais de Investimentos. Como se trata de uma obrigatoriedade legal, geralmente são elaborados esses Planos; entretanto, a parte que deve corresponder ao exercício e que deveria proporcionalmente ser introduzida no Orçamento Programa anual, seguindo a sistemática já descrita, acaba não satisfazendo os objetivos delineados. A título de esclarecimento, os Orçamentos Plurianuais de Investimento seriam uma espécie de planos de médio prazo, a que nos referimos, porém, somente para a parte de capital – receita e despesa. 2 Classificação https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg217a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a4 Os créditos adicionais classificam-se em: I – Suplementares; II – Especiais; e III – Extraordinários. I – Créditos suplementares Destinam-se ao reforço de dotações orçamentárias.3 Uma ilação óbvia é a de que, para haver um reforço, é necessário que haja a dotação orçamentária. Portanto, créditos suplementares são autorizações para reforço de dotações orçamentárias que, por qualquer motivo, tornaram-se insuficientes. Acrescem-se aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária. II – Créditos especiais São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.4 Créditos especiais são autorizados para cobertura de despesas eventuais ou essenciais e por isso mesmo não consideradas na Lei do Orçamento. Essas autorizações, que são concedidas pelo Poder Legislativo, e consubstanciadas na promulgação de uma Lei de caráter especial, como está descrito, podem ser utilizadas para cobertura de despesas eventuais ou especiais, isto quer dizer que o Poder Executivo para bem executar as suas funções às vezes cria novo serviço. Com a criação desse novo serviço, haverá necessidade de uma programação de gastos, através da criação de programas, projetos e atividades, e a eles ser consignadas dotações adequadas. Para a obtenção desses recursos, o Poder Executivo deve enviar um projeto de lei, solicitando uma autorização para abertura de crédito especial, e o Poder Legislativo, representando o povo, analisa e concede ou não a autorização solicitada. Fica claro que, no exercício seguinte, já devem ser tomadas as providências para que, caso esse serviço se prolongue, sejam alocadas as dotações necessárias, na lei orçamentária, ressalvados os casos em que os saldos ainda possam ser utilizados. Isto é, o crédito especial cria as categorias funcionais- programáticas, para atender a objetivos e metas não previstos na Lei do Orçamento. Destarte, à medida que melhora o processo de planejamento e que seus resultados são expressos em programas no orçamento, os créditos adicionais seguramente terão caráter de exceção. III – Créditos extraordinários São os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.5 Na realidade, a nosso ver, houve uma imprecisão na colocação do termo “despesas urgentes e imprevistas”, pois pode dar a impressão que houve falha de previsão, o que não é correto. Melhor seria a aplicação do termo “despesas urgentes e imprevisíveis”, que caracteriza melhor o sentido que está sendo pretendido. Aliás, ressalte-se que a nova Constituição Federal corrigiu essa impropriedade. https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a5 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a6 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg219a3 Créditos Extraordinários são destinados a atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como: as decorrentes de guerra; comoção intestina; ou calamidade pública. Caracteriza-se pela imprevisibilidade e urgência da despesa. Esclarecendo o texto, verificamos que os créditos extraordinários, como o próprio nome já procura aclarar, são despesas que decorrem de fatos que não permitem um planejamento prévio, e ainda obriga o Poder Executivo a procedimentos sumários para atendimento rápido e urgente. Verificando-se os casos em que são exigidos, ou, como diz a Constituição Federal, são “admitidos”, ou seja, para despesas “como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”,6 conclui-se pela urgência de atendimento por parte do Poder Executivo. Além do motivo de guerra, que acredito todos tenhamos em mente o que seja, há ainda a calamidade pública e a comoção intestina, que a Constituição Federal chama de subversão interna. Calamidade pública são fatos que ocorrem em detrimento da população, como, por exemplo, as inundações provocadas por tufões, vendavais ou trombas d’água, onde há o chamado estado de calamidade pública.Geralmente, existem os órgãos de defesa civil que, verificada a ocorrência, fazem um exame e verificação da situação, levantando todas as necessidades que o caso exige e, constatada a emergência, aconselham o Poder Executivo a “declarar o estado de calamidade pública”. Comoção intestina ou subversão interna são fatos que identificam uma revolta, motim, ou pertubação da ordem interna, como, por exemplo, nos casos em que determinadas camadas da população, operários de determinado tipo de indústria, bancários, boias-frias etc., procurando defender seus interesses e reivindicações e não obtendo resposta a curto prazo, iniciam greves e, comouma bola de neve, esse movimento adquire caráter político, insuflado por agitadores, que acabam desvirtuando o motivo do movimento, promovendo quebra-quebras, saques a lojas, depredando bens públicos e particulares, e assim por diante. A ocorrência desses fatos caracteriza a comoção intestina ou subversiva interna, que exigiria ação imediata do Poder Executivo para coibição dos abusos e a manutenção da ordem e da segurança pública. 3 Autorização e abertura Autorização, em termos genéricos, refere-se à faculdade concedida ao administrador para realizar determinada operação de receita ou despesa pública. Entretanto, neste estudo, e especialmente, neste segmento, o que nos interessa, realmente, é a autorização legislativa e o seu entendimento. Autorização legislativa é a faculdade concedida por lei e, portanto, referendada pelo Poder Legislativo, em nome do povo, por ser seu lídimo representante, para realização de operações financeiras. E aqui deve ser entendida como faculdade concedida por lei, para realização de despesa orçamentária. Abertura é o ato administrativo, geralmente baixado por decreto do Poder Executivo, que discrimina e especifica a despesa orçamentária fixada através da devida autorização legislativa. Feitas as conceituações necessárias ao perfeito entendimento dos assuntos que estão envolvidos nesta parte, vamos a seguir descrever o assunto relativo à autorização e abertura dos créditos adicionais. https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg219a4 Os créditos suplementares necessitam de uma autorização legislativa que os fixe, determine o limite de valor que devem ser acrescidos, aumentados, enfim, suplementados aos valores já constantes do orçamento. Essa autorização pode ser dada através de lei especialmente concedida para tal, mas também pode estar inserida na própria Lei de Orçamento, aliás, como tem-se verificado nos últimos anos, e encontra guarida legal, consoante o disposto no artigo 7º da Lei Federal nº 4.320/64, onde se vê: “Artigo 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: I – abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do artigo 43.” Os créditos especiais, da mesma forma que os suplementares, também necessitam da autorização legislativa que os fixe, determinem os limites de valor da despesa. Nesse caso, a autorização dá-se normalmente, através de lei especial específica para cada caso. Esperamos ter deixado bem claro que “os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei ... “, portanto necessitam de uma autorização legislativa, e só então serão objetos de discriminação e especificação da despesa autorizada, para serem “abertos por decreto do poder executivo”.7 Assim, os créditos adicionais suplementares e especiais, uma vez autorizados, são abertos por decreto do Poder Executivo, observando-se que “o ato que abrir crédito adicional, indicará a importância e espécie do mesmo e a classificação da despesa até onde for possível, o que, geralmente, por imposição legal, deve ser feita pelo menos a nível de elemento de despesa”.8 Relativamente aos créditos extraordinários, a autorização legislativa, em vista das características de sua utilização serem para despesas imprevisíveis e urgentes, será efetuada a posteriori, isto é, não necessita da autorização legislativa antes da abertura. Por isso, “os créditos extraordinários são abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo”.9 Pelo exposto, o crédito extraordinário é uma autorização para despesas, com caráter emergencial, e em vista da urgência de que é revestida pode o Poder Executivo proceder à sua abertura por decreto, porém obriga-se a encaminhar os atos relativos ao crédito com as respectivas justificativas ao Poder Legislativo, para conhecimento, uma vez que é necessária a homologação daquele ato. 4 Vigência Vigência, em termos de autorização legislativa relativa a créditos adicionais, diz respeito ao tempo durante o qual vigora, ou seja, o período de tempo durante o qual a autorização tem eficácia. As autorizações relativas aos créditos suplementares têm vigência restrita ao exercício,10 isto é, o Poder Legislativo concede a autorização através da própria Lei do Orçamento, como já foi explicado, ou através de leis próprias ou específicas, e possuem vigência restrita ao exercício em que foram concedidas. Com respeito às autorizações relativas aos créditos especiais podem conter duas situações distintas, em termos de vigência legal. https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a5 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a6 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a7 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a8 Uma diz respeito às autorizações ocorridas até o final do oitavo mês – 31 de agosto – cuja vigência é adstrita ao exercício financeiro em que forem autorizadas, procedimento idêntico aos mencionados para os créditos suplementares. A outra relaciona-se com as autorizações que forem promulgadas nos últimos quatro meses do exercício – 1º de setembro a 31 de dezembro – cuja vigência é plurianual, isto é, pode ser estendida até o término do exercício financeiro subsequente.11 Ainda com respeito à vigência dos créditos especiais, deve-se realçar que esses procedimentos são, até certo ponto, coerentes, tendo em vista a finalidade para as quais são destinados, como sejam, despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, geralmente decorrentes da criação de novos serviços e, como a essa altura a proposta orçamentária do exercício seguinte já terá sido encaminhada ao Poder Legislativo, nela também não se terá colocado o recurso orçamentário específico. Em face de a vigência ser estendida até o término do exercício financeiro subsequente, os créditos especiais promulgados nos últimos quatro meses do exercício são reabertos pelos limites dos saldos existentes. Isso quer dizer que os valores realizados no exercício financeiro em que forem promulgados os créditos especiais pertencem a ele, e os limites de saldos que forem reabertos no exercício seguinte pertencem àquele exercício, na medida em que forem realizados, ou seja, pelos valores nele realizados – empenhados. E, relativamente às autorizações para créditos extraordinários, a vigência obedece aos mesmos requisitos expostos para as duas situações descritas para os Créditos especiais, aliás, diga-se a bem da verdade, o disposto na Constituição Federal é o mesmo, para ambos os créditos.12 5 Indicação e especificação de recursos A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.13 Consideram-se recursos, para abertura de créditos suplementares e especiais, desde que não comprometidos: I – superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. II – provenientes de excesso de arrecadação Entende-se por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre as arrecadações prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. E, para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes do excesso de arrecadação, deve-se deduzir a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. III– resultantes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em lei https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a4https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a5 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a6 Entende-se por anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais a redução de parte, ou integral, de dotações consignadas na Lei do Orçamento ou em créditos adicionais, pois, tendo sido devidamente autorizadas, já possuíam recursos financeiros de cobertura. Portanto, possuindo recursos financeiros de cobertura, ao serem anulados ou reduzidos, quer parcial ou totalmente, há sobra do recurso correspondente, que pode ser reaproveitado, por disponível, para ocorrer a despesa de novos créditos adicionais. IV– produtos de operações de crédito autorizadas, em forma que, juridicamente, possibilite o Poder Executivo realizá-las Para o bom entendimento desse texto, necessário se faz uma explicação abrangente sobre as operações de crédito. Preliminarmente, vamos definir o que seja Operações de Crédito. Operação de crédito é a designação de débitos de curto ou longo prazo, provenientes de empréstimos ou financiamentos contraídos pelo governo, e que constituem a Dívida Pública. Identifica-se a existência de dois tipos de operações de créditos de curto prazo e de longo prazo. As operações de crédito, provenientes de empréstimos de curto prazo, constituem, em virtude de o prazo de resgate ser inferior a doze meses, operações de crédito por antecipação de receita e, como tal, integram o grupo das dívidas flutuantes. E as operações de crédito, provenientes de empréstimos ou financiamentos de longo prazo, constituem, em virtude de o prazo de resgate ser superior a doze meses,14 operações de crédito sujeitas a autorização legislativa, e por isso integram o grupo de dívida fundada. Quanto às primeiras, as operações de crédito por antecipação de receita, que correspondem, geralmente, a “títulos (públicos) de renda contra os quais recebe o Estado, determinando quantias em dinheiro, como antecipação da receita, para restituí-las em época fixada”, e “limitada à duração do exercício financeiro”.15 Pelas características aqui descritas, e ainda pelo texto da lei que dispõe “não se consideram para fins da receita orçamentária as operações de crédito por antecipação da receita”,16 não se compreende dentre as operações de crédito que podem ser consideradas como recursos hábeis, para abertura de créditos suplementares e especiais, mas tão somente entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros, como dívida flutuante que são. Quanto às outras operações de créditos de longo prazo, isto é, de prazo de resgate superior a doze meses, por se constituírem em dívida fundada, necessitam de autorização legislativa; entretanto, preliminarmente, o seu limite de endividamento depende de autorização do Senado Federal, a quem compete “autorizar empréstimos, operações ou acordos externos, de qualquer natureza, de interesse dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ouvido o Poder Executivo Federal”.17 Portanto, esse tipo de operação de crédito somente pode ser realizado mediante solicitação do interessado (Estados, Distrito Federal e Municípios) ao Ministério da Fazenda, ouvido o Banco Central do Brasil que, se aceitar as justificativas e documentos apresentados, encaminha-os ao Senado Federal que, por sua vez, se aprová- las, edita uma resolução autorizatória do respectivo limite. Estas sim enquadram-se e podem ser compreendidas como sendo as operações de créditos consideradas como recursos hábeis, para abertura de créditos adicionais e também para cobrir eventuais déficits orçamentários, por se constituírem em dívida fundada. https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a4 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a5 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a6 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg224a2 Agora, podemos interpretar o texto descrito para os recursos provenientes do “produto de operações de crédito autorizadas em forma que, juridicamente, possibilite o Poder Executivo realizá-las”. Obviamente, trata-se de operações de crédito, devidamente autorizadas pelo Senado Federal, e de cujo limite haja disponibilidade que possa ser utilizada para cobertura de créditos adicionais. 1 Artigo 40, da Lei Federal nº 4.320/64. 2 Constituição Federal, § 8º do artigo 165. 3 Inciso I, do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64. 4 Inciso II, idem. 5 Inciso III, do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64. 6 Constituição Federal, § 3º, do artigo 167. 7 Artigo 42, da Lei Federal nº 4.320/64. 8 Artigo 46, idem. 9 Artigo 44, idem. 10 Artigo 45, da Lei Federal nº 4.320/64. 11 § 2º do Artigo 167, da Constituição Federal. 12 Idem 11. 13 Artigo 43 e seus parágrafos e incisos, da Lei Federal nº 4.320/64. 14 Artigo 98, da Lei Federal nº 4.320/64. 15 Artigos 595 e 598, do Regulamento de Contabilidade Pública, Decreto nº 15.783/22. 16 Parágrafo único, do artigo 3º, da Lei Federal nº 4.320/64. 17 Constituição Federal, incisos V, VI, VII, VIII e IX do artigo 52. https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg217a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg218a3 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg219a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg219a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a3 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg221a4 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg222a3 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a1 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a2 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg223a3 https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788597006384/epub/OEBPS/Text/24_chapter12.xhtml#pg224a1
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