Buscar

ESCADA PONTEANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCADA PONTEANA
	Tomando como base tudo que foi abordado e analisado no curso de direito civil, mais especificamente no que se trata do 3º elemento da relação jurídica, temos que Negócio Jurídico encontra-se alicerçado em umas espécies de degraus, onde Pontes de Miranda elaborou uma teoria que logo mais veio a ser chamada de Escada Ponteana.
	Para que um determinado negócio jurídico venha a existir e possuir uma validade, são necessários certos requisitos, além da própria manifestação de vontade abordada em todo o assunto, se faz indiscutível a necessidade de que esse negócio passe por um “caminho”, isto é, por um tipo de “escada”, onde a mesma funcionará como um de tipo de seletor, para assim levar o negócio a ser considerado como jurídico perfeito. Podemos elencar os degraus dessa escada como a existência, validade e eficácia, onde os três foram citados da respectiva forma por serem uns complementos dos outros, onde trataremos os mesmos como “planos”
	No primeiro degrau encontramos o plano da existência, nele observamos os requisitos mínimos para a existência ou não de um negócio jurídico. Para tanto, devemos analisar se esse negócio possui um agente, um objeto, uma forma e a vontade manifestada.
	Após a análise dos primeiros requisitos e, se os mesmos forem tidos como satisfeitos, partiremos para o degrau seguinte, que trata da validade do negócio jurídico, pois para tal seja assim considerado, o agente deve ser capaz, o objeto do negócio deve ser lícito, não possuindo impossibilidades, deve estar determinado no negócio ou ser passível de ser determinado, a forma como se dará tanto deve ser prescrita como não defesa em lei e, em última análise, a vontade deve ser livre, consciente e de forma voluntária.
	Depois da análise supracitada, partimos para o último plano, o da eficácia. O mesmo é dividido em três partes, deve haver uma condição, seja ela suspensiva ( não promove afeitos jurídicos até sua implementação), como também resolutiva (os efeitos existirão até que o evento em questão seja interrompido). A segunda parte se refere ao termo, ou seja, o que leva o determinado negócio a um evento futuro e certo, é divido entre termo inicial, onde tem-se os efeitos negociais do início e o termo final,onde se define onde se acabará os direitos envolvidos no negócio e ,por fim, a terceira parte, que se refere a um encargo, este sendo considerado uma espécie de dever imposto a alguma das partes do negócio.

Continue navegando