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Luto e Melancolia Psicóloga Concurseira 1- (FAUEL) AO CORRELACIONAR LUTO E MELANCOLIA, FREUD (1917) DESCREVE SEMELHANÇAS NO QUADRO GERAL DESSAS DUAS CONDIÇÕES. SITUA, ENTRETANTO, QUE O LUTO NÃO SE APROXIMA DE UM PROCESSO PATOLÓGICO, AO CONTRÁRIO DA MELANCOLIA. DE ACORDO COM FREUD, LUTO E MELANCOLIA APRESENTAM BASICAMENTE OS MESMOS TRAÇOS, EXCETO POR UM, PRESENTE NA MELANCOLIA E AUSENTE NO LUTO. ESTE TRAÇO É RELATIVO A: A) Depreciação do sentimento-de-si. B) Psicodinâmica social e narcísica. C) Consciência acerca do objeto perdido. D) Redefinição das vias pulsionais. 2- (FUNCAB) EM “LUTO E MELANCOLIA” (1917), FREUD TRABALHA OS MODOS COMO O SUJEITO RESPONDE À PERDA DE OBJETO. NO CASO DO LUTO, O TRABALHO PSÍQUICO É LIVRAR TODA A LIBIDO DE SEUS ENLACES COM ESSE OBJETO PERDIDO, ENQUANTO NA MELANCOLIA: A) a libido retirada do objeto é deslocada para uma projeção das imagos parentais. B) a libido não se desliga do objeto e promove no sujeito uma busca obsessiva pelo reconhecimento do mesmo. C) o destino do investimento objetal é desconhecido, pois o sujeito se fecha sobre si mesmo, desligando-se da realidade. D) o destino do investimento objetal que se desligou do objeto se retira sobre o eu, estabelecendo uma identificação do eu com objeto perdido. E) a libido desligada do objeto é desviada para o corpo, sobreinvestindo um determinado órgão que mantém relação como objeto perdido. 3- (FCC) EM “LUTO E MELANCOLIA” (1917), FREUD SE APROFUNDOU NUM ES TADO COMPARATIVO ENTRE PROCESSOS QUE CARACTERIZAM O LUTO E A MELANCOLIA, ESTABELECENDO AS DIFERENÇAS ENTRE AMBOS. DESTA FORMA, NA MELANCOLIA O OBJETO PERDIDO FICA INTROJETADO E RETIDO CRÔNICA E PATOLOGICAMENTE NO A) ego do sujeito. B) id do sujeito. C) superego do sujeito. D) inconsciente pessoal do sujeito. E) inconsciente coletivo do sujeito. 4- (FAURGS) FREUD, EM SEU CLÁSSICO ARTIGO DE 1917, “LUTO E MELANCOLIA”, DIFERENCIOU LUTO DE DEPRESSÃO MELANCÓLICA. SOBRE ESSE TEMA, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. A) No primeiro, o objeto perdido é emocional, não havendo, necessariamente, uma perda real. B) No primeiro, o fator precipitante é a real perda de uma figura importante. PSICÓLOGA CONCURSEIRA C) O paciente melancólico tem um senso de autoestima razoavelmente estável. D) A pessoa de luto sente uma profunda perda de autoestima. E) A grande autodepreciação, comum nas pessoas em luto, é resultante da raiva voltada para dentro. 5- (UFPR) FREUD ESTABELECE CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA DIFERENCIAR O LUTO DA MELANCOLIA, EM SEU TRABALHO “LUTO E MELANCOLIA”. COM BASE NESSE TRABALHO, CONSIDERE AS SEGUINTES AFIRMATIVAS: 1. Um desânimo profundamente penoso, a cessação de interesse pelo mundo externo e a perda da capacidade de amar são comuns a ambos os quadros. 2. O luto é autolimitado. 3. No luto, o paciente apresenta um delírio de inferioridade imediatamente após a perda do objeto. 4. Na melancolia, o paciente pratica autodegradação e apresenta insônia. Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 6- (FCC) FREUD APONTA DIFERENÇAS RELACIONADAS À NATUREZA DA MELANCOLIA E AO AFETO PRESENTE NO LUTO. DESSE MODO, A) a inibição e circunscrição do ego é característica da melancolia e não ocorre no processo de luto. B) na melancolia estamos diante de uma grande diminuição da autoestima e um empobrecimento do ego. C) no processo de luto pode ocorrer uma perda de amor próprio que se relaciona a uma série de recriminações. D) na melancolia se observam algumas articulações que o sujeito vai realizando e aos poucos levam a uma desinibição do ego. E) no processo de luto uma parte do ego se coloca contra a outra, analisando-a criticamente, o que leva a uma insatisfação com o ego. 7- (CESPE/CEBRASPE) A RESPEITO DA PSICANÁLISE, JULGUE O ITEM A SEGUIR. NA MELANCOLIA, DIFERENTEMENTE DO QUE ACONTECE COM O LUTO, É O EU QUE SE TORNA POBRE E VAZIO, PODENDO A MELANCOLIA SER COMPREENDIDA COMO UMA NEUROSE DECORRENTE DE CONFLITOS ENTRE O EU E O ID. ( ) Certo ( ) Errado PSICÓLOGA CONCURSEIRA 8- (PROGRAD-UFU) NO TEXTO “LUTO E MELANCOLIA” (1917[1915]), FREUD ABORDA AS DIFERENÇAS QUE CARACTERIZAM O LUTO E A MELANCOLIA. COM BASE NESSE TEXTO DE FREUD, ANALISE OS ENUNCIADOS ABAIXO, QUE APRESENTAM DISTINÇÕES ENTRE O LUTO E A MELANCOLIA E, A SEGUIR, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. I. Embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, jamais nos ocorre considerá-lo como sendo uma condição patológica. II. Os traços mentais distintivos da melancolia são um leve desânimo, pouco interesse pelo mundo externo, incapacidade para amar com contrastante elevação da autoestima. III. O luto, reação à perda de alguém que se ama, encerra um estado de espírito penoso, perda de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de adotar um novo objeto de amor e afastamento de toda e qualquer atividade que não esteja ligada a pensamentos sobre este objeto. IV. No trabalho de luto, o teste de realidade se mostra ineficiente e a pessoa enlutada nega a perda do objeto de amor. A) I e III. B) II e III. C) II e IV. D) III e IV. 9- (CESPE/CEBRASPE) AINDA COM RELAÇÃO ÀS ABORDAGENS PSICOTERÁPICAS E INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE LUTO, JULGUE O PRÓXIMO ITEM. SEGUNDO SIGMUND FREUD, LUTO E MELANCOLIA SÃO MANIFESTAÇÕES REATIVAS QUE ENVOLVEM A PERDA DO OBJETO E O REINVESTIMENTO DA ENERGIA LIBIDINAL NO EGO, COM O OBJETIVO DE REAVER A RELAÇÃO PERDIDA. ( ) Certo ( ) Errado 10- (MARINHA) EM “LUTO E MELANCOLIA”, FREUD (1917) OCUP A-SE EM DISTINGUIR AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO LUTO E DA MELANCOLIA. DE ACORDO COM O QUE É OBSERVADO POR FREUD NO REFERIDO TEXTO, ASSINALE A OPÇÃO INCORRETA. A) Jamais ocorre considerar o luto como sendo uma condição patológica e submetê-lo a tratamento. B) A melancolia está de alguma forma relacionada a uma perda objetal retirada da consciência, em contraposição ao luto, no qual nada existe de inconsciente a respeito da perda. C) Confia-se que o luto seja superado após certo lapso de tempo, julgando-se inútil ou mesmo prejudicial qualquer interferência em relação a ele. D) As características do luto em relação à melancolia são exatamente as mesmas, exceto apenas no que diz respeito à perturbação da autoestima. E) Na melancolia, o mundo torna-se pobre e vazio; no luto, isso acontece com o ego. PSICÓLOGA CONCURSEIRA 11- (MARINHA) NO TEXTO “LUTO E MELANCOLIA”, FREUD (1917 [1915] ) APRESENTA DIVERSAS FORMULAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE LUTO. ASSINALE A OPÇÃO QUE NÃO CORRESPONDE ÀS AFIRMAÇÕES SOBRE O LUTO NO TEXTO EM QUESTÃO. A) As causas excitantes da melancolia têm uma amplitude muito maior do que as do luto. B) No luto, a relação com o objeto é complicada pelo conflito devido a uma ambivalência, que pode ser constitucional ou provir de experiências que envolveram a ameaça de perda do objeto. C) A retirada da libido da apresentação inconsciente do objeto, no luto, deve ser um processo extremamente prolongado e gradual. D) O luto compele o ego a desistir do objeto, declarando-o morto e oferecendo ao ego o incentivo de continuar a viver. E) No luto, os esforços para separar a libido são envidados da mesma maneira que na melancolia, mas nele nada impede que esses processos sigam o caminho normal. 12- (MARINHA) NO TEXTO "LUTO E MELANCOLIA", FREUD (1917 [ 1915] ) CHAMA A ATENÇÃO PARA A IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO ENTRE A NATUREZA DA MELANCOLIA E O AFETO NORMAL DO LUTO. ELE AFIRMA QUE OS TRAÇOS MENTAIS DISTINTIVOS DA MELANCOLIA SÃO UM DESÂNIMO PROFUNDAMENTE PENOSO, A CESSAÇÃO DE INTERESSE PELO MUNDO EXTERNO, A PERDA DA CAPACIDADE DE AMAR, AINIBIÇÃO DE TODA E QUALQUER ATIVIDADE E UMA DIMINUIÇÃO DOS SENTIMENTOS DE AUTOESTIMA, A PONTO DE ENCONTRAR EXPRESSÃO EM AUTO -RECRIMINAÇÃO E AUTOENVELHECIMENTO, CULMINANDO NUMA EXPECTATIVA DELIRANTE DE PUNIÇÃO. ELE ACRESCENTA QUE, COM UMA ÚNICA EXCEÇÃO, ESSES MESMOS TRAÇOS SÃO ENCONTRADOS NO LUTO. ASSINALE A OPÇÃO QUE CORRESPONDE AO TRAÇO QUE NÃO É ENCONTRADO NO LUTO, SEGUNDO O AUTOR. A) Desânimo profundamente penoso. B) Cessação do interesse pelo mundo externo. C) Perda da capacidade de amar. D) Inibição de toda e qualquer atividade. E) Diminuição da autoestima. 13- (MARINHA) NO TEXTO “LUTO E MELANCOLIA” (1917 [1915]), FREUD APRESENTA FORMULAÇÕES A RESPEITO DOS PROCESSOS DE LUTO E MELAN COLIA. COLOQUE V (VERDADEIRO) OU F (FALSO) NAS AFIRMATIVAS ABAIXO E, EM SEGUIDA, ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA CORRETA. ( ) Os traços mentais distintivos do luto são um desânimo profundamente penoso, cessação de interesse pelo mundo externo, a perda da capacidade de amar, a inibição de toda e qualquer atividade, e uma diminuição dos sentimentos de autoestima, a ponto de encontrar expressão em autorecriminação e autoenvilecimento. ( ) Embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, jamais pode ser considerado como uma condição patológica e ser submetido a tratamento médico. ( ) Na melancolia, é o mundo que se torna pobre e vazio; no luto, é o próprio ego. O paciente representa seu ego desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível. PSICÓLOGA CONCURSEIRA ( ) Os pacientes melancólicos estão longe de demonstrar perante aqueles que o cercam uma atitude de humildade e submissão, única que caberia a pessoas tão desprezíveis. Pelo contrário, tornam-se as pessoas mais maçantes, dando sempre a impressão de que se sentem desconsideradas e de que foram tratadas com grande injustiça. ( ) Na melancolia, a relação com o objeto não é simples; ela é complicada pelo conflito devido a uma ambivalência. Esta ou é constitucional, isto é, um elemento de toda relação amorosa formada por esse ego particular, ou provém precisamente daquelas experiências que envolveram a ameaça da perda do objeto. A) (F) (F) (F) (V) (V) B) (V) (F) (V) (F) (F) C) (F) (V) (F) (V) (F) D) (F) (V) (F) (V) (V) E) (F) (V) (V) (F) (V) PSICÓLOGA CONCURSEIRA GABARITO 1- A 10- E 2- D 11- B 3- A 12- E 4- B 13- D 5- C 6- B 7- ERRADO 8- A 9- ERRADO
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