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APOSTILA MÓDULO 2 - Gestão de Recursos Ambientais - 20212 B - UNINABUCO

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1 Recursos naturais, subdivisões e funções 
A distribuição de recursos naturais no mundo, tanto renováveis quanto não renováveis, é 
desigual. Por esse motivo, alguns países possuem maiores reservas ou jazidas de determinados 
minérios que, na maioria das vezes, são muito valorizados devido à sua finitude, tais como 
diamantes, ouro, petróleo dentre outros. A falta desses recursos e o aumento dos preços podem 
ocasionar disputas econômicas e trazer uma série de problemas de ordem socioeconômica. 
 
Quanto aos recursos renováveis, há condições ambientais que propiciam a presença de alguns 
recursos naturais, como árvores (madeira), que dependem das condições de solo e clima ou da 
incidência dos raios solares (devido à proximidade aos polos), fundamentais para a geração de 
energia solar. Outro exemplo que você pode considerar é a velocidade e a constância de 
ventos, que consistem no deslocamento dos gases atmosféricos acarretado por alterações na 
pressão atmosférica. Isso também pode ser influenciada pelo relevo e outros fatores, sendo que 
os ventos são o principal recurso para a geração de energia eólica. Dessa forma, antes de avaliar 
o valor e a influência de cada recurso natural no planeta, saiba que é preciso conhecê-los para 
descobrir as suas funções diversas bem como sua utilidade econômica. 
 
A classificação dos recursos pode ser feita conforme sua capacidade e sua velocidade de 
renovação, sendo divididos em recursos renováveis e não renováveis. Outra categorização tem 
como critério de divisão a sua utilidade, subdividindo-os de acordo com a sua natureza, ou seja, 
conforme a sua origem ou seu tipo em: biológicos, hídricos, minerais ou energéticos. Essa 
divisão pode ser correlacionada às áreas econômica, socioeconômica, tecnológica e outras. 
 
1.1 Recursos biológicos e recursos hídricos 
Tanto os recursos biológicos quanto os hídricos são considerados renováveis e possuem uma 
interligação, sendo, os biológicos, representados pelos animais e pelos vegetais da Terra; já 
os hídricos correspondem à água subterrânea e/ou superficial. Como exemplos de usos 
desses recursos você pode considerar a extração de árvores para utilizar a madeira, da água para 
consumo próprio ou para praticar a agricultura. 
 
 
Figura 1 - A agropecuária é um exemplo da associação entre os recursos biológicos e hídricos 
Fonte: Shutterstock, 2020. 
 
 
Note que os recursos em questão também são proveitosos para a geração de energia elétrica, 
pois a água funciona como força motriz para girar a turbina que transforma fisicamente a energia 
potencial em cinética, bem como o carvão movimenta as termelétricas dentre outros meios e 
usos. 
Assim, perceba que esses recursos são essenciais para a realização de várias 
atividades humanas e dos demais seres vivos. No entanto, é preciso zelar pelo seu uso 
sustentável, visto que eles vêm sendo prejudicados por vários fatores. 
 
 
1.2 Recursos minerais 
São recursos, em sua grande maioria, não renováveis. Eles podem ser retirados de rochas, por 
meio da mineração, ou ainda do subsolo. Após a extração dos minerais, chamada 
de extrativismo mineral, eles passam a ser denominados como minérios e são encaminhados 
para o beneficiamento, em geral, nas siderúrgicas. 
Existem dois grupos de minerais: os metálicos e os não metálicos. 
METALICOS 
Possuem metal em sua composição física e química, com propriedades específicas. Como 
exemplos, você tem alumínio, cobre, diamante, ferro, magnésio, ouro, prata entre outros. 
NÃO METALICOS 
Não possuem qualquer elemento metálico. São exemplos: água, areia, argila, cascalho, cloreto 
de sódio (sal de cozinha). Seu valor no mercado é baixo, porém são de suma importância no 
contexto socioeconômico. 
 
Ainda em relação a minerais metálicos, para exemplificar seu uso, confira sobre a utilização dos 
elementos manganês e chumbo. 
MANGANÊS 
De acordo com Silvia e Figueira (2003), o manganês é um elemento metálico e frágil cujo 
principal minério é a pirolusita, que tem o símbolo químico representado por MnO2 (bióxido de 
manganês). Saiba que a principal finalidade desse mineral é a constituição de ligas de ferro para 
fabricar aços. Outras ligas com manganês são as composições de permanganato de sódio 
(NaMnO4) e de potássio (KMnO4), que formam subprodutos, como oxidantes e desinfetantes. 
 
CHUMBO 
O chumbo, considerado um metal pesado, ainda é muito utilizado na produção de baterias dos 
veículos para abastecê-los com energia elétrica. Nos últimos 50 anos, grandes quantidades de 
chumbo foram extraídas, processadas e emitidas para o meio ambiente pelo homem. Apesar de 
ocorrer uma redução desse uso nos últimos anos, homens e animais ainda estão em risco. 
 
2 Recursos energéticos 
São recursos que possuem a capacidade de fornecer energia. Eles podem ser não renováveis, 
como o urânio para a energia nuclear e/ou combustíveis fósseis, como o petróleo; ou renováveis, 
como a energia solar (Sol), eólica (ventos) etc. Esses recursos são empregados na construção, na 
produção de materiais, na eletricidade, nos transportes dentre outros. Ainda, possuem serventias 
essenciais para a vida humana moderna: iluminação, locomoção, funcionar máquinas e motores. 
Dessa forma, elas podem ser consideradas como facilitadoras do trabalho humano em diversas 
situações, pois a energia fornecida por meio dos recursos energéticos pode ser aproveitada para 
movimentar veículos, erguer peso, agilizar a locomoção dentre muitas outras utilidades. 
2.1 Principais tipos de energia elétrica e seus recursos 
naturais 
Como você já deve ter percebido, a energia movimenta o mundo. As pessoas dependem dela seja 
em suas residências, no trabalho e em outros meios de convívio. Mas, afinal, quais são os tipos 
de energia e como você pode classificá-las? Confira a seguir. 
 
• Hidrelétrica 
A energia é originada por meio da transformação da energia potencial da água reservada 
em áreas de barragens. Ao descer pelas turbinas geradoras de eletricidade, é transformada 
em energia cinética, e a força do fluxo das águas movimentam as turbinas, possibilitando 
a conversão de energia mecânica em elétrica. Saiba que, após a geração da energia, é 
preciso transportá-la por uma rede de fios de transmissão. Para sua implantação, é 
necessário que haja um relevo favorável com quedas d’água e rios com grande 
disponibilidade de água. Devido ao seu baixo custo de manutenção e das condições 
favoráveis em território brasileiro, essa é a principal fonte geradora de energia elétrica 
do país. 
• Eólica 
Utiliza-se da força dos ventos para movimentar as hélices, converte a energia cinética de 
movimentação das pás em energia elétrica. No entanto, dependente das condições 
naturais, por isso, há poucos lugares no mundo que possuem as condições de corrente de 
vento ideais que favoreçam a rentabilidade dessa geração de energia, pois a sua 
implantação é muito cara. As vantagens da usina eólica são os impactos ambientais baixos 
e a produção de energia limpa e renovável. Na região nordeste do Brasil, há um recente 
investimento nessa área. 
• Solar 
Tem como principal fonte de energia a luz do Sol. As implantações de usinas solares 
possuem alto custo. Suas limitações são referentes às mudanças do tempo, visto que, 
dependem da disponibilidade da energia solar, que é limitada, por exemplo, em situações 
de tempo nublado ou chuvoso. Tem como qualidade a geração de energia limpa e 
renovável. Note que sua utilização mais conhecida é para a economia de energia em 
residências e empresas pelo aquecimento de placas ou painéis solares. 
• Nuclear 
Também chamada de atômica, essa energia é obtida pela fissão nuclear de recursos 
minerais radioativos, assim como o urânio. Esses elementos possuem capacidade de gerar 
energia por meio do aquecimento de água que se transforma em vapor e ativa os 
geradores, que fornecem calor pelo processo físico. É considerada uma fonte de energia 
limpa, pois não elimina gases poluentes, e não renovável, pois utiliza-se de mineraisradioativos. 
• Termelétrica 
Seu nome vem do grego thermos (quente) e do latim electricus (elétrico). Produz energia 
elétrica por meio da combustão de combustíveis fósseis, como o carvão mineral, que 
possui alto poder de gerar calor, originando combustões que ativam as turbinas 
interligadas aos geradores. 
2.2 Recursos energéticos como combustíveis 
Dentro dos recursos energéticos usados como combustíveis, estão as fontes fósseis, 
denominadas como combustíveis fósseis. Elas têm sua origem há milhões de anos por meio da 
deposição de matéria orgânica, constituída por resíduos de origem vegetal e animal, que passou 
por diferentes condições conforme as circunstâncias ambientais em cada época da Terra, 
formando as bacias sedimentares que correspondem a quase 60% da área territorial brasileira. 
Tenha em mente que essas bacias possuem formações históricas em épocas distintas e, por isso, 
geraram recursos ambientais diversificados. 
 
As bacias sedimentares que foram formadas durante o Período Carbonífero (ocorrido, 
aproximadamente, de 359 milhões a 299 milhões de anos atrás), na Era Paleozoica, geralmente, 
derivam em jazidas carboníferas, daí o motivo de o período ter recebido esse nome. Aquelas que 
foram constituídas durante a Era Mesozoica, comumente, geraram petróleo. Os combustíveis 
fósseis são basicamente de três tipos: carvão mineral, gás natural e petróleo. 
O carvão mineral é um minério não metálico, de cor preta ou marrom, constituindo-se como a 
fonte fóssil com maior disponibilidade no planeta. Saiba que sua origem é um processo 
complexo, que ocorre devido à presença de matéria orgânica acumulada, que, posteriormente, é 
soterrada, compactada e, finalmente, concebida após suscetíveis ações das bactérias em 
condições propícias de pressão e calor no local do depósito. Portanto, é um processo natural, no 
qual é necessário que não exista a presença do oxigênio. 
 
 
Figura 2 - O carvão, por ser extraído do solo em minas a céu aberto, gera grandes riscos tanto 
para o meio ambiente quanto para os operáriosFonte: Shutterstock, 2020. 
 
 
Esse minério é altamente energético por causa do carbono, principal componente do carvão 
mineral, em seguida, pelos átomos de magnésio (o teor do elemento pode variar entre 55% a 
96%, aproximadamente). 
 
As etapas de formação do carvão mineral o diferencia em tipos em consequência da maior 
concentração de carbono, ou seja, quanto maior é sua qualidade, mais valorizado será e, 
consequentemente, o preço será superior no mercado. Nesse sentido, o minério é classificado 
por esses critérios de constituição e valor de mercado. Conheça os quatro tipos principais: 
 
TURFA 
Com teor de carbono entre 55% e 60%, com potencialidade calorífera inferior a 4.000 kcal. 
LINHITO 
Provém de rocha sedimentar formada por meio da compressão de turfa, possui entre 67% e 
78% de carbono. Apesar da maior concentração do elemento, também possui potencialidade 
inferior a 4.000 kcal. 
 
 
HULHA 
Procede de rocha sedimentar, pode ser dividida em duas categorias: hulha sub betuminosa, 
com menor qualidade, e hulha betuminosa, que tem como diferencial o betume, cuja proporção 
de carbono é alta, com cerca de 80% a 90%, possibilitando a geração de 7.000 a 8.650 kcal. 
ANTRACITO 
É considerada a forma mais pura de carvão, pois detém um teor de carbono de 96%. 
Corresponde a uma estrutura compacta e sólida, contendo baixas ou nulas concentrações de 
betume, seu principal uso é doméstico. 
Caso você precise manusear carvão mineral alguma vez, é importante que você tenha bastante 
cuidado, pois ele é uma fonte fóssil altamente inflamável. Sua armazenagem precisa ser 
cuidadosa, para evitar possíveis acidentes e explosões. O gás liberado pelo carvão mineral tem 
outras serventias na indústria, viabilizando a fabricação de isqueiros, amônia, lubrificantes, 
fertilizantes, combustíveis líquidos etc. 
Dando continuidade aos tipos de combustíveis fósseis, o gás natural é uma fonte fóssil, sem 
cheiro e sem cor, não é tóxico e é mais leve que o ar. Em condições normais de pressão 
atmosférica e temperatura ambiente, tende a permanecer no estado gasoso. É definido, na 
química, como uma combinação de hidrocarbonetos. Seus principais componentes são os 
hidrocarbonetos simples (compostos pela união de átomos de carbono e hidrogênio) associados 
a hidrocarbonetos pesados, como etano (C2H6), propano (C3H8), metano (CH4) e butano (C4H10). 
O gás natural tem como origem a matéria orgânica provinda, possivelmente, dos organismos 
unicelulares fitoplanctônicos, depositados junto aos sedimentos de baixa permeabilidade, que, 
consequentemente, inibiram a ação oxidante da água. Como sua localização está nas regiões 
profundas do subsolo, para ser retirado, é preciso que sejam realizadas perfurações. 
Saiba que o gás natural está diretamente relacionado ao petróleo, pois ambos provêm dos 
reservatórios geológicos de hidrocarbonetos (óleo e gás). Na área explorada, o gás natural está 
na parte mais alta (pois é gasoso), enquanto o petróleo e a água, nas áreas baixas, pelo fato de 
se encontrarem em estado líquido. 
Esse combustível fóssil pode ser dividido em dois tipos que você conhecerá a seguir: 
ASSOCIADOS 
Quando no depósito, encontra-se dissoluto no petróleo. Nessas situações, devido ao melhor 
retorno econômico e às dificuldades em desassociar o gás do petróleo, privilegia-se a produção 
de óleo. 
NÃO ASSOCIADOS 
É aquele que não está diretamente relacionado ao petróleo e à água, pois sua concentração 
está na camada rochosa. Diante dessa situação, justifica-se o contexto mercadológico da 
comercialização do gás natural. 
 
 
Quanto aos locais de armazenamento de gás natural, sejam cilindros ou botijões, eles são 
testados para suportar as condições de alta pressão às quais o gás é submetido. Já em relação ao 
impacto ambiental, ainda que seja um combustível de origem fóssil, causa menor impacto 
ambiental, apresentando-se como uma solução para meios de transportes mais sustentáveis, 
com uma redução direta na emissão de gases poluidores na atmosfera. 
Como a Terra funciona enquanto um sistema, é relevante você aprender que pequenas ações em 
prol do meio ambiente, como a troca do combustível, provocam a redução de poluentes no ar e, 
em um efeito cascata, podem ajudar a minimizar os efeitos das ações do homem no meio 
ambiente. Visto que as mudanças climáticas provocadas pelos seres humanos já são uma 
realidade discutida por diversos países, que, assim como o Brasil, assinaram tratados e 
protocolos internacionais, como o Protocolo de Kyoto, em 1997, em que o país assumiu metas de 
redução de emissões dos poluentes no ar. 
Além do efeito estufa, a destruição da camada de ozônio e o aquecimento global tem ocorrido 
um agravamento dos chamados fenômenos ou anomalias atmosféricas, a exemplo de furacões, 
ciclones etc., em nível regional, e de outros, como El Niño e La Niña, em âmbito mundial. 
 
O terceiro tipo de combustível fóssil a ser apresentado nesta unidade é o petróleo, cujo nome 
vem do latim petra oleum (óleo de pedra). Trata-se de uma substância oleosa, viscosa e 
inflamável, que consiste em uma mistura de hidrocarbonetos no estado líquido. Além disso, 
possui cor escura e odor característico. Em geral, é menos denso que a água, sendo formado 
por uma combinação complexa de compostos orgânicos, principalmente hidrocarbonetos 
associados a pequenas quantidades de outros compostos, como nitrogênio, oxigênio e enxofre. 
 
Figura 3 - A extração do petróleo é feita em alto mar por meio de maquinários em 
plataformas 
Fonte: Shutterstock, 2020. 
 
 
Ao contrário dos combustíveis fósseis, os biocombustíveis são um tipo de biomassa, recursos 
produzidos a partir do plantio de vegetais, ou seja, são orgânicos ou biológicos, mas não são 
derivados dos combustíveis fósseis. Para você entender como se deu a introdução desse 
combustível, leve em consideração que a sua inclusão foi após a crise do petróleo, em 1979, 
quando o Brasil e outrospaíses perceberam a intensidade da dependência do petróleo, 
principalmente na área de combustíveis. 
 
A partir dessa situação, o país criou fontes alternativas de energia, em especial, na área de 
combustíveis, buscando diminuir essa dependência e reduzir as emissões de poluentes no ar, 
sendo, portanto, uma demanda recente e necessária. Para isso, foram implementados 
programas de incentivo governamental, como o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), 
instituído em 1975 com a pretensão de incentivar a produção do álcool, que seria comercializado 
em todo o território nacional e no mercado exterior. 
 
 
Essa iniciativa cresceu e a produção de etanol, a partir do plantio de cana-de-açúcar, é, hoje, uma 
realidade no Brasil. As políticas governamentais foram essenciais para que o programa 
funcionasse com incentivos à venda dos carros modelos flex, ou seja, bi-combustíveis, e 
colocando o preço do álcool em valores baixos, conforme verificado, por exemplo, em 2003. Veja 
que, de certa forma, isso também beneficia o consumidor que possui mais de uma opção para 
abastecimento e pode abastecer com aquele que oferecer melhor retorno financeiro, fator este 
que varia ao longo do ano. 
 
 
Figura 4 - Veículos movidos a biocombustíveis são menos poluidores 
Fonte: Shutterstock, 2020. 
 
 
Outras iniciativas partiram depois do Proálcool, como o biodiesel (produto obtido a partir do 
plantio de mamona), o biogás (criado a partir da mistura de gases advindos da decomposição 
biológica de matéria orgânica) e outras fontes, como milho e beterraba. A maior realização 
dessa produção dos biocombustíveis é, sem dúvidas, a redução da emissão de gás carbônico e 
outros poluentes na atmosfera, visto que os carros e as indústrias são as principais fontes 
poluidoras do ar. 
 
3 Uso dos recursos naturais na área 
econômica 
A área econômica tem sido uma das mais criticadas e responsabilizadas pelos impactos ao meio 
ambiente na contemporaneidade. Dessa forma, é preciso que as empresas realizem planos de 
gestão de recursos ambientais para a realização de gerenciamento completo da cadeia de seus 
recursos. Isso porque a responsabilidade ambiental deve ser um princípio das indústrias e das 
empresas, que devem acompanhar cada etapa do processo produtivo, realizando o levantamento 
de dados referentes às características químicas e físicas de seus recursos e resíduos produzidos, 
bem como sua destinação final. 
 
A partir dos anos 1970, o mundo vivenciou uma série de conjunturas desfavoráveis ao 
desenvolvimento econômico dos países que estavam em crescente progresso no mundo, pois 
essas instabilidades atingiram diretamente o capitalismo. Dentre os problemas, destacam-se o 
colapso do regime de Bretton Woods, crises cambiais etc. Porém, saiba que os recursos naturais 
estavam no centro das atenções, visto que a crise do petróleo gerou um colapso mundial, pois a 
maioria dos países tem sua base energética relacionada ao uso desse recurso não-renovável 
(MORAES; SERRA, 2005). 
Nos dias de hoje, as indústrias têm o desafio de se tornar um exemplo sobre os demais setores 
empresariais (DIAS; MORAES FILHO, 2006). Veja que essa importante missão vem em contraponto 
ao desenvolvimento desenfreado e despreocupado no qual esse setor perpetuou por diversos 
anos. 
 
3.1 Relações estabelecidas entre recursos 
biológicos, hídricos e área econômica 
Para as indústrias, são vários os produtos e os processos de produção que se utilizam dos 
recursos biológicos como fonte de energia (por exemplo, o carvão) ou hídricos para resfriamento 
de caldeiras, na siderurgia, entre outros. E ainda, na produção de vestuários, existem produtos 
derivados de animais e plantas (como a lã, produzida das ovelhas; o couro, dos animais), e, na 
limpeza, pois a água é um dos principais recursos utilizados para higienização dos seres humanos 
e animais, sendo também utilizada nas empresas com essa finalidade. 
 
3.2 Relações estabelecidas entre recursos minerais e área 
econômica 
Os recursos minerais metálicos são visados devido ao seu alto valor no mercado, quanto mais 
raro é o recurso, maior será seu valor ao ser comercializado. Eles foram explorados no Brasil a 
partir do século XVII, quando os colonizadores encontraram ouro e pedras preciosas (como os 
diamantes) por meio dos bandeirantes, que ocasionaram a chamada corrida pelo ouro e deram 
início aos primeiros povoamentos em Minas Gerais. Outra área mineradora de grandes riquezas, 
valorizada nos séculos XVII e XVIII e que ainda prospera no setor de mineração nos dias atuais é 
o Quadrilátero Ferrífero. No entanto, o preço do ferro é pequeno se comparado a outros 
recursos metálicos. 
 
De acordo com Silvia e Figueira (2003), os metais podem realizar inúmeras funções comerciais e 
econômicas. Veja o caso do manganês, por exemplo, que é um elemento presente na fabricação 
de baterias, vidros, tintas, cerâmicas, ligas de solda e ainda fornece micronutrientes para a 
agricultura e a pecuária na forma de sulfatos e óxidos. Já o chumbo está relacionado, 
principalmente, com a atividade de produção e comercialização das baterias automotivas. Outras 
aplicações importantes do chumbo são na fabricação de soldas, munições, itens da construção 
civil e tintas. 
3.3 Relações estabelecidas entre recursos energéticos e 
área econômica 
O carvão mineral é extraído do subsolo por meio da mineração e possui grande importância 
histórica na consolidação do capitalismo e do desenvolvimento da indústria. Isso se deve ao 
fato de ele ter sido extremamente útil durante o início da Revolução Industrial, sendo considerado 
a primeira fonte energética das fábricas, durante o século XVIII, propiciado pela existência de 
reservas de carvão mineral distribuídas por todo o território europeu. 
 
Na área comercial, há uma longa cadeia logística para que o minério seja encaminhado até o 
mercado, pois é preciso transformar o minério bruto em beneficiado. Quanto à sua qualidade, 
lembre-se de que o carvão mineral tem diferentes utilizações, conforme você pôde conferir (o 
linhito, a hulha sub betuminosa e a hulha betuminosa). 
 
Já em se tratando do gás natural, a influência econômica inicia-se pela extração e, posteriormente, 
pelo transporte, geralmente, realizado por meio dos gasodutos. Porém, antes da comercialização, 
ele passa por um processo de limpeza, quando é realizada a retirada de impurezas (areia e outros 
gases, assim como de subprodutos e outros elementos mais pesados), resultando em gasolina 
natural e gás liquefeito do petróleo (GLP). 
Na indústria, o gás natural serve como matéria-prima em diversos setores, como o 
petroquímico (para fabricar plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha), o de fertilizantes (na 
retirada de ureia, amônia e seus derivados), o veicular, o comércio, os serviços, os domicílios etc. 
Ao passo que, como combustível, pode gerar eletricidade, servir de força motriz e/ou fornecer 
calor, possibilitando a substituição aos outros combustíveis fortemente poluidores, como carvão 
e lenha. 
 
Em se tratando da relação com o petróleo, ela se dá pelo fato de ele ser uma fonte fóssil muito 
versátil, pois integra a grande maioria dos produtos comercializados, sendo, comumente, a 
matéria-prima para fabricação de óleos combustíveis, tintas, cosméticos, plásticos, parafina, 
borrachas sintéticas, solventes. Além dessas funções desempenhadas por ele, é usado como 
fonte de energia (em termelétricas) e, principalmente, com combustíveis (gasolina, diesel). E 
ainda, o petróleo possui diversos subprodutos. Confira dois deles: 
GÁS LIQUEFEITO DO PETROLEO (GLP) 
empregado principalmente no uso residencial, mas também nas indústrias de diversos 
segmentos, como as cerâmicas e os alimentícios. Formado por hidrocarbonetos, o GLP 
apresenta-se na forma líquida e tem como principais componentes o propano (C3H8) e butano 
(C4H10), conhecido como “gás de cozinha”. 
LUBRIFICANTES 
Reduz o atrito entre os eixos e as peças que se movem umas sobre as outras, sendo essencial 
parao funcionamento correto de equipamentos e peças, resultando na diminuição do desgaste 
do motor e aumentando a vida útil de máquinas. 
 
4 Uso de recursos naturais na área 
socioeconômica 
Diante da configuração atual, é possível conciliar os interesses empresariais junto à boa vontade 
da sociedade para um uso econômico e cada vez mais aprimorado dos recursos naturais (DIAS; 
MORAES FILHO, 2006). 
No entanto, note que é preciso que a sociedade possua uma ética de reciprocidade entre 
pessoas e a natureza, pois todos dependem da vida no planeta e dos recursos ambientais 
preservados de forma sustentável. Existem algumas sociedades, como comunidades indígenas, 
camponesas, quilombolas ou mesmo ribeirinhas, que ainda preservam o equilíbrio com a Terra. 
Portanto, se as populações do mundo, em geral, que seguem os princípios do capitalismo, 
conseguirem rever seus conceitos, haverá reciprocidade e respeito com a natureza e poderá, 
finalmente, ser restabelecida a relação homem-natureza. 
 
4.1 Relações estabelecidas entre recursos biológicos, 
hídricos e minerais n a área socioeconômica 
Os recursos biológicos e hídricos têm como principais funções a alimentação e o consumo, seja 
por meio da agricultura, da pecuária, da pesca, da piscicultura, da caça etc. Quanto aos recursos 
minerais, você pode notar que, com o crescimento socioeconômico, também cresce a demanda 
por uma maior exploração dos minérios, pois se estabelece uma relação direta entre o 
progresso econômico, o consumo de recursos e a qualidade de vida. Por isso, é preciso estar 
atento ao uso seguro dos minerais, visto que eles podem ocasionar problemas à saúde humana. 
Conforme Silvia e Figueira (2003), um exemplo são os riscos aos seres humanos do uso de 
manganês em processos industriais, pois a inalação do produto prejudica o sistema respiratório. 
Os sintomas são irritação, infecção do trato respiratório e pneumonite. A inalação de fumos de 
óxido de manganês pode levar ao quadro de “febre dos metais”. A toxicidade sistêmica do 
manganês é mais comum na exposição crônica por inalação e ingestão. 
FIQUE DE OLHO 
Os maiores efeitos da exposição prolongada ao manganês são os problemas no sistema 
nervoso central, após períodos variáveis de seis meses a três anos de exposição em elevadas 
concentrações. O controle da exposição e a prevenção da intoxicação são realizados ao manter 
os locais de trabalho ventilados, além da necessidade de usar os Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI’s) e realizar controles ambientais. 
 
Outro exemplo que você pode considerar é o chumbo, tido como um metal pesado altamente 
poluente (SILVIA; FIGUEIRA, 2003). Para minimizar esses efeitos, seria necessário maiores 
reduções nos teores de chumbo na fabricação de produtos, pois os compostos de chumbo que 
são introduzidos no ambiente pelo homem não se decompõem e acumulam-se nos organismos, 
em especial, em fetos, crianças e mulheres grávidas. Ele influencia o sistema nervoso, retardando 
a resposta do cérebro, o que impacta na habilidade de aprendizagem e comportamento. 
Aparentemente, a concentração de chumbo nos seres humanos aumentou com o surgimento da 
metalurgia e de processos químicos, sendo ingerido por meio de alimentos, água e ar. 
 
4.2 Relações estabelecidas entre recursos energéticos e 
área socioeconômica 
Você já deve ter percebido que a energia solar é comumente utilizada, em especial, em 
residências e indústrias como forma alternativa ao uso de energia elétrica e redução dos custos. 
Para isso, são instalados painéis fotovoltaicos, que captam a energia térmica solar, 
transformando-a em calor que é armazenado em forma de água quente. Dessa forma, o 
aquecimento solar baseia-se no convertimento da energia térmica solar em calor. 
 
Agora, quanto ao gás natural, ele tem como seu principal uso o GNV, um combustível de 
diferentes meios de transportes, evitando a gasolina e o diesel. Esse gás é composto por uma 
mistura gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano cujo principal elemento é o metano. 
Além disso, é muito mais econômico, apresentando menor custo. 
 
Em relação ao petróleo, ele influencia na área socioeconômica em diversas situações, pois está 
contido na maioria dos recursos utilizados pelo homem. Sua principal utilidade está nas áreas de 
transportes e combustíveis: gasolina (para motores automotivos, em geral, de carros e 
motos), diesel (em ônibus, caminhões e tratores), querosene (para aviões) e óleo (combustível 
de navios). O petróleo também fornece o subproduto asfalto, empregado na pavimentação de 
ruas e estradas. 
4.3 Relações estabelecidas entre recursos naturais, área 
tecnológica e outras 
Os recursos energéticos são uma das bases do mundo contemporâneo, pois a modernização 
das indústrias e o avanço do capitalismo e da globalização criaram uma sociedade dependente e 
com consumo cada vez mais alto das fontes energéticas. Sendo essencial para diversas áreas, 
como telecomunicações, informática, agricultura, computação dentre outras. Você pode 
categorizá-los de acordo com as suas finalidades: para a geração de energia elétrica ou como 
combustível. 
 
Os recursos ambientais e hídricos também podem contribuir para o tratamento de doenças, 
pois animais e plantas são fontes para a cura de doenças e fazem parte de fórmulas de vários 
medicamentos, a exemplo da penicilina, que combate bactérias, mas tem como origem o 
fungo Penicillium notatum, do qual é derivado o nome do antibiótico, descoberto como primeiro 
antibiótico do mundo e que tem seu aproveitamento até os dias atuais. 
 
Outra aplicabilidade é o uso fitoterápico, com as plantas medicinais, reconhecidas pelas suas 
propriedades naturais, como a camomila e a erva cidreira (calmantes), a babosa (para cicatrização 
de feridas), a hortelã (para trato de doenças respiratórias) etc. É importante destacar que ainda 
existem sociedades, como as indígenas, que utilizam os recursos biológicos como fonte única 
para tratamento de enfermidades. 
No que diz respeito a recursos hídricos, saiba que eles ainda podem ser utilizados para o lazer, 
o esporte e a melhoria da qualidade de vida, pois a água serve como diversão, prática de natação 
e outras atividades e descanso, que proporcionam tanto o bem-estar quanto a melhoria da 
saúde. 
 
5 Problemas e recursos ambientais 
Recursos ambientais, como biológicos, hídricos, minerais e energéticos, estão, há muito tempo, 
no centro de discussões e conflitos. As ameaças mais recorrentes aos recursos biológicos, por 
exemplo, são o desmatamento, a extinção de espécies e comunidades, o tráfico de animais e 
plantas, a queda da biodiversidade, a exploração excessiva e a introdução de espécies exóticas. 
Já quanto aos hídricos, sua qualidade é prejudicada pela poluição (devido aos esgotos 
domésticos e industriais jogados sem tratamento nos corpos d’água), pela secagem de nascentes 
e pela contaminação por metais pesados (provindos de mineração e indústrias). 
 
 
Figura 5 - O desmatamento é uma das principais ameaças aos recursos biológicos 
Fonte: Shutterstock, 2020. 
 
 
Em se tratando de problemas quanto ao uso dos recursos minerais, uma grande preocupação 
com relação aos considerados metálicos está na retirada deles da mineração, pois esse 
procedimento gera cavas de minério que são verdadeiras crateras, de grande impacto ambiental. 
Também quanto à poluição de águas por meio da contaminação, visto que os minerais liberam 
metais pesados prejudiciais aos seres humanos e aos animais, além de ameaçar a sobrevivência 
das espécies e dos ecossistemas. Quanto aos recursos metálicos, suas composições, finalidades 
e riscos serão exemplificados pelos minérios manganês e chumbo. 
 
Os metais pesados provocam, cada vez mais, efeitos negativos ao meio ambiente, como 
exemplo, você pode observar a influência deles quando em contato com drenagens, onde se 
depositam no fundo, tornando inviável a sua retirada. De acordo com (DIAS; MORAES FILHO, 
2006). A partir disso, esses resíduos são repassadosem menores quantidades aos usuários dessa 
água, contribuindo para a contaminação dos seres humanos. Para evitar tais danos, tenha em 
mente que é preciso realizar o seu controle para evitar doenças futuras, assim, essa precaução 
pode reduzir os riscos, sendo possível adquirir matérias-primas que contenham níveis de 
tolerâncias aceitáveis para que não haja a contaminação do resíduo final. 
 
Outro problema que você precisa compreender é relacionado ao uso de recursos energéticos. 
O impacto ambiental nas áreas de implantação das hidrelétricas é grande, pois é preciso inundar 
uma área extensa para a construção da barragem e dos lagos da represa, destruindo o 
ecossistema desse local, o que pode provocar ainda o assoreamento do rio e alterar a sua vazão, 
problemas ao meio ambiente e à sociedade devido à necessidade de remover comunidades 
ribeirinhas, povos indígenas, agricultores etc. 
 
Em caso de abundância de vazão - velocidade do fluxo da água ou redução do seu volume - há 
risco de rompimento da barragem caso ocorra aumento do fluxo de água e não tenha sido 
realizada uma manutenção adequada e apropriada fiscalização pelos órgãos de controle 
governamentais. O inverso também pode ocorrer, em caso de grandes épocas de seca, pode 
ocorrer uma crise de desabastecimento, pois essa fonte de energia depende de condições 
climáticas para manter a quantidade de água necessária para que a hidrelétrica funcione. Porém, 
tem como vantagens o fato de ser considerada uma energia limpa, renovável e de baixo custo de 
manutenção. 
Os problemas ocasionados por fontes geradoras de energia elétrica que emitem poluentes 
não devem ser deixados de lado. A exemplo disso, você pode considerar que as termelétricas 
agravam os problemas ambientais (efeito estufa e o aquecimento global) por causa da emissão 
de gás carbônico (CO2). É preciso ainda estar alerta quanto às usinas nucleares ou atômicas, 
pois a radioatividade é considerada um grande risco pelos ambientalistas. 
 
FIQUE DE OLHO 
Em 1986, houve uma tragédia em Chernobyl, na antiga União-Soviética, atual território da 
Ucrânia, onde um reator explodiu, causando a contaminação de uma grande área que até hoje 
não pode ser recuperada e não há previsão de que isso ocorra. 
O aumento de consumo do carvão mineral em escala mundial também entra na lista de 
problemas ambientais por ser preocupante, pois é preciso alertar sobre o fato de que sua 
combustão, realizada principalmente por siderúrgicas, apresenta grande potencial poluente 
devido à emissão de dióxido de carbono (CO2) no ar. Alguns dos principais efeitos causados pela 
liberação do CO2 na atmosfera têm como desdobramento a ampliação do efeito estufa e a 
consequente destruição da camada de proteção dos raios solares refletidos na superfície 
terrestre, composta por ozônio (O3). 
Deveria ser incentivada uma maior conscientização e o uso de fontes menos poluentes, como 
GNV, que possui uma combustão limpa e eficiente, pois o fato de o gás natural já se encontrar 
em estado gasoso, torna dispensável a combustão, necessária aos demais combustíveis, 
reduzindo a emissão de gás carbônico. 
	1 Recursos naturais, subdivisões e funções
	1.1 Recursos biológicos e recursos hídricos
	1.2 Recursos minerais
	2 Recursos energéticos
	2.1 Principais tipos de energia elétrica e seus recursos naturais
	 Hidrelétrica
	 Eólica
	 Solar
	 Nuclear
	 Termelétrica
	2.2 Recursos energéticos como combustíveis
	3 Uso dos recursos naturais na área econômica
	3.1 Relações estabelecidas entre recursos biológicos, hídricos e área econômica
	3.2 Relações estabelecidas entre recursos minerais e área econômica
	3.3 Relações estabelecidas entre recursos energéticos e área econômica
	4 Uso de recursos naturais na área socioeconômica
	4.1 Relações estabelecidas entre recursos biológicos, hídricos e minerais n a área socioeconômica
	4.2 Relações estabelecidas entre recursos energéticos e área socioeconômica
	4.3 Relações estabelecidas entre recursos naturais, área tecnológica e outras
	5 Problemas e recursos ambientais

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