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Relatóro Citologia

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Biomedicina 
Citologia 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
Regiane Cristina Carpin 
RA 1929397 
 
 
 
 
Polo de Matrícula – Cosmópolis 
Aula Prática – UNIP / Limeira 
2019 
2 
 
Sumário 
 
Título da Aula: Introdução ao microscópio óptico (Aula 1 / Roteiro 1) .................................... 3 
Título da Aula: Célula Procariótica: bactérias do iogurte (Aula 1 / Roteiro 2) .......................... 5 
Título da Aula: Meio hipertônico, isotônico e hipotônico (Aula 2 / Roteiro 1) ......................... 8 
Título da Aula: Preparação de esfregaço para sangue periférico segundo a técnica de 
Leishman (Aula 2 / Roteiro 2) .................................................................................................. 10 
Título da Aula: Microscopia de pele humana (Aula 3 / Roteiro 1) .......................................... 12 
Título da Aula: Músculo Estriado Esquelético (Aula 3 / Roteiro 2) ........................................ 15 
Título da Aula: Citoesqueleto - Cílios e flagelos (Aula 3 / Roteiro 3) ..................................... 17 
Título da Aula: Mitose e Núcleo (Aula 4 / Roteiro 1) .............................................................. 19 
Bibliografia ............................................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Introdução ao Microscópio Óptico (Aula 1 / Roteiro 1) 
 
Introdução 
Os microscópios utilizados atualmente são ópticos ou fotônicos, que utilizam luz. 
Geralmente, fornecem ampliações de 100 a 1.000 vezes, e possuem dois conjuntos de lentes de 
vidro ou de cristal. A luz, projetada através do objeto em observação, atravessa as lentes da 
objetiva e chega aos olhos do observador. Para focalizar o objeto fracionado na lâmina, utiliza-
se um macrométrico e um micrométrico e o charriot, para efetuar a visualização dos diferentes 
campos da lâmina. Há também os microscópios eletrônicos, que permitem o estudo mais 
detalhado da estrutura interna da célula, possibilitando aumentos de 5 mil e 100 mil vezes. 
 
Objetivos 
Abordar os princípios básicos da microscopia óptica, conhecer e entender o mecanismo 
de obtenção de imagens, reconhecer as partes e o funcionamento do microscópio óptico com 
intuito de focalizar uma lâmina corretamente. 
 
Materiais 
Luvas; microscópio óptico; lenço de papel; lâmina – veia de camundongo; lâmina – 
traqueia; lâmina – tecido conjuntivo ósseo; lâmina – duodeno; óleo de imersão 
 
Método 
Inserir a lâmina com a veia de camundongo sobre a platina do microscópio e fixá-la com 
o auxílio da pinça. Ligar o microscópio e adequar a distância interpupilar, deslizando as bordas 
laterais, até que obtenha um único campo visual. 
Utilizar o charriot para centralizar a lâmina sobre o orifício da platina para focalizar 
com a objetiva de menor aumento, a de 4X. Olhar através das oculares e com o auxílio do 
macrométrico, levantar a platina até a focalização da veia. Usar o micrométrico, e ajustar o foco 
final para conseguir uma visualização nítida. O feixe luminoso pode ser regulado pelos 
controles de variação da intensidade da luz, para auxiliar na nitidez da imagem. 
Visualizar toda extensão do material disposto na lâmina movimentando o charriot, para 
analisar as diferenças entre as células presentes na lâmina. Girar o revólver para a próxima 
objetiva, com aumento de 10X e ajustar o foco utilizando o macrométrico e o micrométrico. 
Trocar para a objetiva de 40X, girando o revólver novamente e ajustar o foco da imagem 
4 
 
utilizando somente o micrométrico. Para retirar a lâmina, retornar o revólver para a objetiva de 
4X e abaixar a platina através do charriot. 
Utilizar a mesma técnica para a visualização das lâminas do Tecido Conjuntivo Ósseo 
e do Duodeno. A lâmina hematológica do Duodeno, pode ser ampliada em até 100X, sendo 
que, nesse caso, usamos uma gota do óleo de imersão. Ajustar delicadamente o foco da imagem 
utilizando o micrométrico. 
Ao finalizar com a utilização do microscópio, deixá-lo em posição de repouso, abaixar 
totalmente a platina, limpar a objetiva do óleo de imersão com o lenço de papel, girar o revólver 
até a objetiva de 4X e desligar a luz. 
 
Resultados e Discussão 
Durante as práticas, utilizamos o microscópio para conseguir a focalização nítida do 
material presente nas lâminas analisadas, que eram da veia de camundongo, do tecido 
conjuntivo ósseo, da traqueia e do duodeno. 
A forma mais fácil de conseguir focalizar, é iniciar pela primeira objetiva, de 4X e 
ajustar através do macrométrico e do micrométrico. Uma vez focalizado, ao passar para a 
próxima objetiva, a de 10X, focar primeiramente com o micrométrico, o que facilita conseguir 
foco novamente. Para a objetiva de 100X, utilizar o óleo de imersão para que o índice de 
refração seja igual entre a lâmina de vidro e o óleo. 
 
Conclusão 
Antes de iniciarmos com a prática, tivemos uma introdução teórica, sobre as células e 
sua classificação: eucariontes e procariontes. As células eucariontes possuem um núcleo celular 
organizado e formado por uma membrana denominada carioteca que delimita o material 
genético (DNA e RNA) no interior da mesma. Nas células procariontes, o material genético 
está disperso pelo citoplasma, pois essas células são desprovidas de um núcleo organizado. 
Discutimos também sobre as organelas celulares e suas funções. Basicamente são como 
“pequenos órgãos” que realizam as atividades celulares essenciais para as células. Compostas 
por estruturas de membranas internas, possuem formas e funções diferentes. 
O último item explorado antes do início da prática, foi o microscópio, suas 
características, as funções de cada componente e como manuseá-lo. As explicações teóricas 
foram essenciais para o embasamento das práticas que foram realizadas. Foi possível aprender 
como manusear o microscópio, focalizar as lâminas nitidamente e visualizar, por exemplo, as 
microvilosidades do duodeno. 
5 
 
Célula Procariótica: Bactérias do Iogurte (Aula 1 / Roteiro 2) 
 
Introdução 
Quando falamos em célula procariótica, estamos nos referindo ao grupo das bactérias, 
por se tratarem de células classificadas como procariontes. As bactérias são os seres mais 
antigos que vivem no planeta, pois existem desde muito antes dos protistas, fungos, plantas e 
animais. Tanto que, foi a partir de uma linhagem de bactérias que a vida se diversificou nessa 
variedade gigantesca que pode ser observada atualmente em todos os ecossistemas da Terra. 
É comum ao falarmos sobre bactérias, associarmos apenas aos aspectos ruins 
envolvidos, as doenças que algumas causam nos seres humanos, porém isso não se aplica à 
maioria, por exemplo, os lactobacilos, que auxiliam na preparação dos iogurtes. 
Mesmo com a grande variedade, as seguintes qualificações anatômicas foram 
estabelecidas segundo os formatos das bactérias: Cocos (em forma esfera), Bacilos (em forma 
de bastão), Vibrião (em forma de vírgula), Espirilos (em forma de espiral), Espiroquetas 
(alongadas e helicoidais). 
 
Objetivo 
Conhecer a morfologia das células procariontes e sua organização. 
 
Materiais 
Lâminas; lamínulas; solução de álcool; papel absorvente; pipeta; recipiente com água; 
iogurte natural; palito de dente e óleo de imersão; bateria de reagentes para coloração de gram 
e um microscópio óptico. 
 
Método 
Com a pipeta, colocar uma gota de iogurte natural sobre uma lâmina e pingar uma gota 
de água, homogeneizar com um palito de dente. Colocar a lamínula cuidadosamente, para evitar 
a formação de bolha, até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina. Caso haja excesso de 
líquido, retirar com papel absorvente, para manter a lamínula fixa. Iniciar o processo de 
focalização, utilizando as objetivas de 4X, 10X e 40X. 
 
Resultados e Discussão 
As bactérias são responsáveis por transformar o açúcar do leite (lactose) em ácido lático, 
atravésde um processo de fermentação. Duas bactérias estão envolvidas nesse processo, a 
6 
 
Streptococcus thermophilus e a lactobacilos bulgaricus, sendo a primeira relacionada a 
cremosidade e ao cheiro, e a segunda a fermentação. Foi possível observar as bactérias se 
locomovendo na lâmina. 
 
Conclusão 
Pudemos observar que as bactérias presentes no iogurte se movimentam e se 
reproduzem em meio líquido e, apesar de parecerem simples, essas bactérias tem estrutura 
complexa e ausência de organelas. Ainda, como são resistentes, para chegarem inteiras no 
intestino, acidificam todo o caminho percorrido, dificultando a permanência dos 
microrganismos patogênicos, causadores de doenças no estômago e intestino. 
Esse ambiente ácido deixado por elas facilita a absorção das vitaminas e minerais, 
importantes ao organismo, além de ajudar a manter íntegra a parede do intestino, o que permite 
a absorção adequada de todos os nutrientes. 
 
Atividade Complementar Obrigatória 
1. Esquematize uma célula eucarionte e uma célula procarionte. Cite a função de cada 
organela nestas células. 
Procarionte 
Ribossomo (organela dispersa no citoplasma) 
Parede celular 
Cápsula 
 Material genético disperso no citoplasma 
 Citoplasma 
Membrana plasmática 
 
Organela da célula procarionte: 
Ribossomos – são organelas não-membranosas que atuam no processo de síntese 
proteica, decodificando os comandos enviados pelo DNA. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Eucarionte 
Citoplasma 
Núcleo organizado 
Membrana celular 
 
Organelas citoplasmáticas 
 
Organelas da célula eucarionte: 
Mitocôndria – responsável pelo processo de respiração celular e por fornecer energia 
para célula; 
Retículo Endoplasmático Liso – responsável pela síntese de lipídeos e metabolização 
celular; 
Lisossomo – responsável pelo processo de digestão celular; 
Retículo Endoplasmático Rugoso – responsável pela produção proteica; 
Complexo de Golgi – armazena, modifica e libera substâncias. Exporta proteínas 
sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e, além disso, origina os lisossomos; 
Desmossomos – é uma importante junção das células epiteliais. Ao manter as células 
unidas entre si, oferece força mecânica e estabilidade ao tecido; 
Centríolos – auxilia no processo de divisão celular; 
Peroxissomos – responsável pelo armazenamento de enzimas; 
Vacúolos – responsáveis pela reserva energética e pelo armazenamento de substâncias. 
 
2. Explique quais as funções da parede celular nas células procariontes. 
Controla a entrada e saída das substâncias (permeabilidade seletiva). Proteção das 
estruturas celulares. Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a forma e 
a integridade da célula. Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo. 
 
3. Discuta sobre o processo de compartimentalização nas células eucariontes. 
As células eucariontes, possuem o citoplasma, o núcleo e as várias organelas. Por 
possuírem um núcleo organizado e formado por uma membrana denominada carioteca, 
delimitam o material genético (DNA e RNA) no interior desta membrana. A 
compartimentalização permite que células eucarióticas realizem reações químicas 
incompatíveis simultaneamente. Também aumenta a área de superfície das membranas 
celulares, que é necessária para a obtenção de nutrientes e excretar resíduos. 
8 
 
Meio Hipertônico, Isotônico e Hipotônico (Aula 2 / Roteiro 1) 
 
Introdução 
A membrana celular é formada por uma dupla camada lipídica, composta por 
fosfolipídios, que apresentam uma porção polar e outra apolar, e pelas proteínas, representadas 
por enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. Também é responsável por 
controlar a entrada e saída das substâncias essenciais ao metabolismo (permeabilidade seletiva), 
através dos seus constituintes químicos o que facilita os transportes (passagens). 
Considerada como solvente universal, a água dissolve os solutos, parte sólida. Dessa 
forma, a solução é constituída de um solvente mais um soluto. Substâncias que são dissolvidas 
em água são denominadas hidrossolúveis, e as que são dissolvidas em lipídios são lipossolúveis. 
Existem concentrações conhecidas por hipertônicas e hipotônicas, respectivamente, com maior 
e menor concentração de soluto e soluções isotônicas, que apresentam a mesma concentração 
de solvente e soluto. 
 
Objetivo 
Praticar a utilização de um microscópio óptico para observar as mudanças que ocorrem 
na morfologia de eritrócitos quando submetidos as soluções hipotônica, isotônica e hipertônica. 
Correlacionar os resultados com as propriedades funcionais das membranas celulares. 
 
Materiais 
Sangue; pipeta; capilar; lâmina, lamínula; lápis; becker; papel absorvente; solução salina 
0,4%; solução salina 0,9%; solução salina 1,5%; microscópio óptico. 
 
Método 
Anotar nas lâminas quais são hipotônica, isotônica e hipertônica, de acordo com as 
concentrações de solução salina que serão utilizadas em cada uma. 
Com o auxílio do capilar, pingar uma gota de sangue em cada uma das lâminas e, em 
seguida, com auxílio de outra pipeta pingar uma gota da solução salina correspondente a 
anotação sobre a gota de sangue. 
Cobrir cuidadosamente para evitar bolhas, com a lamínula e limpar os excessos das 
laterais com papel absorvente e visualizar no microscópio óptico. 
 
 
9 
 
Resultados e Discussão 
Nas lâminas com solução isotônica, as hemácias permaneceram da mesma forma, sem 
alterações. Quando colocadas no meio hipotônico, as hemácias incharam, o fluxo de água foi 
de fora para dentro, e elas se romperam (hemólise). Em contato com o meio hipertônico, 
observamos que as hemácias perderam água para o ambiente por osmose, fazendo com que elas 
murchem. 
 
Conclusão 
Considerando que os meios intracelular e extracelular são compostos, essencialmente, 
por água, o trânsito de grande parte das substâncias importantes para a manutenção da vida é 
impedido por essa característica anfipática da membrana. Essa situação é resolvida pelo outro 
componente principal das membranas: as proteínas. Assim, a água e as substâncias dissolvidas 
nela, que não conseguem passagem por meio dos lipídeos, são colocadas para dentro e para fora 
das células através das proteínas. 
 
Atividade Complementar Obrigatória 
1. Desenhe uma porção de membrana plasmática e aponte as principais estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. O que é o modelo Mosaico Fluido? 
Modelo para explicar a estrutura da membrana plasmática. Ele possui essa denominação 
porque a membrana assemelha-se a um mosaico, formada por proteínas inseridas em um fluído 
de lipídeos. 
 
3. Por que as membranas são bicamadas de fosfolipídios? 
10 
 
Porque os fosfolipídios são anfipáticos, tem região hidrofílica (polar) e hidrofóbica 
(apolar) e, por esta razão, confere as células sua função de permeabilidade seletiva. 
 
4. Quais são os principais sistemas de transportes na membrana? 
Osmose – é o transporte passivo em que o gradiente de concentração não interfere, pois, 
a membrana é permeável ao solvente e impermeável ao soluto. A passagem de solvente 
acontece do meio menos concentrado (hipotônico) para o meio mais concentrado (hipertônico), 
até que as concentrações fiquem iguais (isotônico); 
Transporte Passivo ou Difusão Simples – o transporte de soluto através da membrana 
plasmática obedece a um gradiente de concentração, quando se tem um lado da membrana mais 
concentrado (hipertônico) do que o outro (hipotônico). O lado mais concentrado perde soluto 
para o menos concentrado, até que ocorra a igualdade entre eles (isotônicos); 
Transporte Ativo ou Difusão Ativa – requer consumo de energia originado da quebra da 
molécula de ATP (trifosfato de adenosina), formando ADP (adenosina difosfato + fósforo). 
Acontece contra o gradiente de concentração, e o soluto é transportado do meio menos 
concentrado para o meio mais concentrado;Difusão Facilitada – acontece da mesma forma que a difusão simples, porém com a 
participação de uma proteína de membrana que atua como transportadora ou carreadora, 
denominada de permease. 
 
Preparação de Esfregaço para Sangue Periférico Segundo a Técnica de Leishman (Aula 
2 / Roteiro 2) 
 
Introdução 
O esfregaço de sangue é um teste realizado em hematologia para a contagem e a 
identificação de anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina 
camada de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em 
microscópio. O principal objetivo do esfregaço é analisar a morfologia das células, estimar o 
número de leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados 
no sangue e eventualmente parasitas, como por exemplo o Plasmodium, causador da malária. 
 
Objetivo 
Conhecimento da técnica de esfregaço e reconhecimento das células do sangue. Técnica 
de esfregaço (extensão) para sangue periférico, segundo Leishman (é a mistura de 
11 
 
“ROMANOWSKY = eosina + azul de azul de metileno + azul de metileno, que é o azul de 
metileno oxidado). 
NOTA: na técnica de PANÓTICO para esfregaço de sangue, são três os corantes 
utilizados: corante I – solução de triarilmetano 0,1% (tempo de 10 segundos); corante II – 
solução de xantenos 0,1% (tempo de 8 segundos); e corante III, solução de tiazinas 0,1% (tempo 
de 5 segundos). Após essas passagens pelos corantes, é só deixar secar e observar as células 
sanguíneas. 
 
Materiais 
De 4 a 5 lâminas bem limpas e secas, lanceta ou tubo para coleta de sangue a vácuo, 
agulha múltipla para coleta, adaptador, lâmina para esfregaço devidamente esmerilhada nas 
bordas laterais, algodão hidrófilo, álcool ou éter. Corante de Leishman, papel de filtro, água 
destilada com conta-gotas e/ou pipeta, caixa para descarte e cuba para lavagem das lâminas 
utilizadas, microscópio óptico e óleo de imersão. 
 
Método 
Coletar sangue venoso em tubo de coleta de sangue a vácuo para realização dos 
esfregaços. Na extremidade da lâmina, colocar uma gota de sangue. Com uma segunda lâmina, 
fizer o procedimento do esfregaço. Ao levar a segunda lâmina até a gota de sangue venoso, o 
sangue escorre na borda desta lâmina (entre a borda apical da lâmina de esfregaço e a primeira 
lâmina, na qual foi colocado a gota). O esfregaço é feito da direita para a esquerda e com 
movimento normal (nem rápido, nem lento demais). Não se deve voltar com a lâmina. Deixar 
o sangue distendido secar. A coloração foi feita conforme os seguintes passos: 
1. A lâmina foi coberta com o corante Leishman por cinco minutos (o álcool do corante 
é o fixador e o eosinato cora estruturas básicas, como o citoplasma e o azul de metileno cora 
estruturas ácidas como o núcleo); 
2. Gotejada água destilada sem tirar o corante, com uso de conta-gotas por sete minutos; 
3. Escorrer e lavar com água destilada; 
4. Deixar o esfregaço secar ao ar ambiente; 
5. Após secagem da lâmina, observar no aumento de 100X utilizando óleo de imersão 
(não use lamínula); 
6. Observar glóbulos vermelhos em maior número e glóbulos brancos, em roxo, em 
menor número. 
 
12 
 
Resultados e Discussão 
A região final da distensão sanguínea, conhecida como cauda da lâmina entre os 
profissionais da área, é comum o encontro de alguns esferócitos e, também, o aumento de 
leucócitos, como monócitos, neutrófilos e, principalmente linfócitos. Quando essa camada é 
muito fina, o que pode ser resultado de uma gota pequena, movimento lento ou ângulo inferior 
a 45°, as distensões podem fazer com que os eritrócitos pareçam esferócitos, podendo resultar 
em uma contagem errônea. 
A cabeça da lâmina, chamada dessa forma por se tratar da região imediatamente após o 
local em que a gota sanguínea foi colocada, frequentemente há, também, o aumento do número 
de leucócitos, sendo os linfócitos os mais afetados. O corpo da lâmina, referente a região 
intermediária entre a cabeça e a cauda, são onde os leucócitos, as hemácias e as plaquetas estão 
distribuídas de maneira mais homogênea, sendo a área ideal para a análise qualitativa e 
quantitativa da distensão sanguínea. 
 
Conclusão 
Mesmo com todos os avanços em hematologia, desde as automações e o uso de 
metodologias moleculares, o esfregaço ainda é um teste aparentemente simples, porém muitas 
vezes indispensável. Para se obter resultados confiáveis, o primeiro passo é a confecção de um 
bom esfregaço de sangue e, para tanto, é necessário empregar as técnicas corretas. 
Uma série de deficiências, indicando anormalidades e alterações nas células sanguíneas 
podem ser reveladas pelo teste de esfregaço. Vários tipos de anemia, malária, leucemia, 
trombositose, linfomas ou insuficiência da medula óssea são algumas das muitas doenças que 
podem ser identificadas. 
 
Microscopia de Pele Humana (Aula 3 / Roteiro 1) 
 
Introdução 
Os tecidos do corpo humano são formados por tipos celulares semelhantes que possuem 
funções específicas, sendo os principais tipos o epitelial e o conjuntivo. 
O tecido epitelial é formado por células justapostas organizadas, que estão intimamente 
unidas umas às outras através de junções intercelulares ou proteínas integrais da membrana. 
Esse tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada 
mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago. Também forma 
13 
 
as glândulas, estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam certos tipos de 
substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor. 
 
Objetivo 
Visualizar a morfologia da epiderme e da derme humana. Correlacionar as estruturas 
observadas com as características dos tecidos epitelial e conjuntivo. 
 
Materiais 
Lâmina fixada com corte histológico de pele humana, microscópio óptico. 
 
Método 
Visualizar no microscópio óptico a lâmina fixada com corte histológico de pele humana. 
 
Resultados e Discussão 
A derme apresenta espessura variável de acordo com a região observada. Sua superfície 
é irregular, observando-se saliências denominadas de papilas dérmicas, que acompanham as 
reentrâncias correspondes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato da derme com 
a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas, são mais frequentes nas zonas sujeitas 
a pressões e atritos. 
O tecido da hipoderme é a camada mais profunda da pele, formada por tecido conjuntivo 
frouxo, que une de maneira pouco firme à derme. Os adipócitos são as principais células na 
hipoderme, são arredondadas com citoplasma contendo grande quantidade de lipídeo, 
principalmente triglicerídeos. É a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre as 
estruturas de suporte. 
 
Conclusão 
Encontramos na derme profunda o tecido conjuntivo denso não modelado. Ao contrário 
do tecido conjuntivo frouxo, o qual é constituído de muitas células com pouca matriz 
extracelular, o tecido conjuntivo denso possui muita matriz extracelular. Esta matriz é composta 
principalmente de fibras colágenas de diferentes espessuras. As células residentes são as 
mesmas encontradas no tecido conjuntivo frouxo, com grande predomínio de fibroblastos e 
fibrócitos. 
14 
 
As fibras de colágeno estavam dispostas sem organização, aparentemente desordenadas 
em uma trama tridimensional, o tecido é denominado tecido conjuntivo denso não-modelado. 
Este tecido possui grande resistência às trações exercidas em qualquer direção. 
 
Atividade Complementar Obrigatória 
1. Observe a imagem abaixo e julgue as afirmações. Justifique as afirmativas falsas, 
corrigindo-as. 
 
 
 
 
 
 
 
I- O tecido epitelial apresenta alto número de células em mitose por isso apresenta 
muitos vasos sanguíneos; 
II- Desmossomos são especializações das células dos tecidos epiteliais com função de 
manter a união destas células, além de outras; 
III- Pode-se afirmar que, no geral, o tecido epitelialtem função de revestimento, 
absorção, secreção; 
Respostas: 
I- Falsa. O tecido epitelial não apresenta vasos sanguíneos. 
II- Falsa. Desmossomos também estão presentes nos tecidos cardíacos. Não possuem 
outras funções. 
III- Verdadeira. 
 
2. Esquematize os epitélios de revestimento e classifique-os. 
 
 
 
1. Simples Pavimentoso: apresenta apenas uma camada de células, com células 
achatadas. 
1 2 
3 
15 
 
2. Simples Cubico: apenas uma camada de células, com células em formato cúbico. 
3. Simples Cilíndricos: apenas uma camada de células, com células alongadas. 
 
 
 
 
 
4. Estratificado Pavimentoso: apresenta múltiplas camadas celulares, com células 
achatadas. 
5. Estratificado Cúbico: apresenta múltiplas camadas celulares, com células em 
formato cúbico. 
 
6. Pseudoestratificado: apresenta apenas uma camada de 
células, entretanto, possui um aspecto que dá a falsa impressão de 
possuir várias camadas celulares. Isso ocorre porque as células 
possuem tamanhos variados, e a localização do núcleo é diferente 
em cada célula. 
 
 
 
 
 
7 e 7.1. Epitélio de transição: tecido com formato de células que varia de acordo com a 
distensão do órgão no qual é encontrado. No tecido da bexiga urinária, por exemplo, as 
células tornam-se mais achadas quando esse órgão está cheio (7.1). Já quando a bexiga 
está vazia, as células ficam com formato mais globoso (7). 
 
Músculo Estriado Esquelético (Aula 3 / Roteiro 2) 
 
Introdução 
O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo 
dos vertebrados. De acordo com as características das células musculares, é possível classificar 
esse tecido em: muscular estriado esquelético, muscular estriado cardíaco e muscular não 
4 
5 
7 
7.1 
16 
 
estriado ou liso. O tecido muscular estriado esquelético está preso aos ossos e apresenta células 
longas e com muitos núcleos (multinucleadas). Analisando a presença e localização do núcleo, 
é possível distinguir esse músculo do estriado cardíaco, um tipo de músculo que também 
apresenta estriações. 
 
 Objetivo 
Visualização das lâminas de língua para observar as estriações transversais no músculo 
estriado esquelético. 
 
Materiais 
Lâmina: Língua – músculo estriado esquelético, microscópio óptico. 
 
Método 
Observar as lâminas ao microscópio de luz no aumento de 100X. No corte longitudinal, 
observe a presença de estriações transversais. 
 
Resultados e Discussão 
Observou-se as fibras musculares da língua em corte longitudinal, também os seus 
núcleos periféricos na superfície de cada fibra muscular. 
 
Conclusão 
Apresenta uma formação por feixes de musculatura epitelial estratificada, que se 
intercruzam em várias direções, e é revestida por mucosa (tecido epitelial estratificado 
escamoso queratinizado). Por toda extensão da língua encontramos papilas gustativas e 
mecânicas. 
 
Atividade Complementar Obrigatória 
1. Explique a contração muscular. 
Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam 
seus comprimentos originais, onde a actina e a miosina se sobrepõe. Essa contração depende da 
disponibilidade de íons, cálcio e, o relaxamento muscular, está na dependência da ausência 
destes íons. 
 
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2. Os atletas, que frequentam academias de ginástica, conversavam sobre alguns 
aspectos da musculatura do corpo. Nesta discussão, as seguintes colocações foram feitas: 
I – O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do 
corpo humano. 
II – O tecido muscular liso é responsável direto pelo desenvolvimento dos glúteos e 
coxas. 
III – O tecido muscular estriado cardíaco, por ser de contração involuntária, não se altera 
com o uso de esteroides anabolizantes. 
Analisando as afirmativas, pode-se afirmar que: 
A) I, II e III estão corretas. 
B) Apenas II está correta. 
C) Apenas I e II estão corretas 
D) Apenas I está correta. 
E) Apenas II e III estão corretas. 
 
Citoesqueleto – Cílios e Flagelos (Aula 3 / Roteiro 3) 
 
Introdução 
A traqueia é um importante órgão do sistema respiratório que se localiza no pescoço, 
estendendo-se entre a laringe e os brônquios. Ela é formada por numerosos anéis cartilaginosos, 
abertos por sua região dorsal, que é adjacente ao esôfago. Estes anéis são distribuídos uns sobre 
os outros e estão ligados por tecido muscular fibroso. A traqueia e os brônquios são forrados 
internamente por um tecido epitelial ciliado, responsável pela produção de muco. 
Os testículos são as gônadas sexuais masculinas, que possui dupla função: produzir as 
células sexuais (espermatozoides) e sintetizar hormônios. Cada testículo, apresenta-se envolto 
por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, denominada túnica albugínea. Esta última 
é espessada na superfície dorsal dos testículos para dar origem ao mediastino do testículo, do 
qual partem septos fibrosos. 
 
Objetivo 
Visualização da lâmina de traqueia para observar os cílios e, no testículo os flagelos dos 
espermatozoides na luz dos túbulos seminíferos. 
 
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Materiais 
Lâmina: Traqueia e testículo, microscópio óptico. 
 
Método 
Observar as lâminas ao microscópio de luz no aumento de 100X. Observe a presença 
dos cílios nas células da traqueia e os flagelos nos espermatozoides. 
 
Resultados e Discussão 
A mucosa da traqueia é revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com 
células caliciformes. Os cílios são curtos e podem ser relacionados à locomoção e a remoção 
de impurezas. Nas células que revestem a traqueia humana, os batimentos ciliares empurram 
impurezas provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela mistura com o muco que, 
produzido pelas células da traqueia, lubrifica e protege a mesma. 
Os flagelos são longos e também se relacionam a locomoção de certas células, como a 
do espermatozoide. Observou-se que os testículos são revestidos por uma camada de tecido 
conjuntivo propriamente dito denso, e entre os túbulos seminíferos há uma grande quantidade 
de tecido conjuntivo frouxo denominado Interstício. No interstício encontram-se as células 
intersticiais de Leydig, que ficam perto dos vasos sanguíneos e têm formato poligonal. Essas 
células são responsáveis pela produção de testosterona. 
 
Conclusão 
Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos: cilíndricos, exteriores as células e 
cobertos por membrana plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é constituído por um 
conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos de tubulina, circundando um par de 
microtúbulos centrais. Tanto os cílios como os flagelos são originados por uma região 
organizadora no interior da célula, conhecida como corpúsculo basal. Em cada corpúsculo basal 
há um conjunto de nove trios de microtúbulos (ao invés de duplas, como nos cílios e flagelos), 
dispostos em círculo. Nesse sentido, a estrutura do corpúsculo basal é semelhante à de um 
centríolo. 
 
 
 
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Mitose e Núcleo (Aula 4 / Roteiro 1) 
 
Introdução 
A mitose é o processo de divisão celular que forma a partir de uma célula inicial duas 
células idênticas, com o mesmo número de cromossomos. A mitose é um processo contínuo, 
essencial para o crescimento de organismos multicelulares e nos processos de regeneração de 
tecidos do corpo humano. 
 
Objetivos 
Visualizar os cromossomos e as fases da mitose. 
 
Materiais 
Lâminas prontas de mitose em veias sanguíneas, microscópio óptico. 
 
Método 
Visualizar uma lâmina pronta e identificar células que estejam em divisão celular 
(mitose). Colocar em objetiva de 40x. 
 
Resultados e Discussão 
A lâmina da veia sanguínea estava com células em algumas fases de mitose, sendo 
possível identificar células na fase de prófase, utilizando a objetiva de 100x com óleo de 
imersão, apesar dos cromossomos ainda estarem enrolados. 
A importância da mitose é que ela proporciona o crescimento e desenvolvimento de 
nosso organismo,e também atua repondo as células perdidas. As células sanguíneas (hemácias 
ou eritrócitos) são respostas a cada 90-120 dias. 
 
Conclusão 
Podemos concluir, de uma forma geral, que a mitose é um processo de divisão celular, 
no qual uma célula dá origem a duas células-filhas, geneticamente idênticas, que recebem o 
mesmo número e tipo de cromossomos devido ao processo de replicação do DNA que acontece 
na interfase e nas demais fases da mitose. 
 
Atividade Complementar Obrigatória 
1. Descreva as principais estruturas encontradas no núcleo. 
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Carioteca, membrana nuclear, ácidos nucleicos (DNA e RNA), ribossomos e nucléolo. 
 
2. Como os filamentos de DNA estão organizados no núcleo? 
Em dupla fita helicoidal. 
 
3. O que é nucléolo e do que são formados? 
É uma região presente no núcleo, formado por DNA, RNA e proteínas, necessários para 
o processo de tradução. 
 
4. Defina Eucromatina e Heterocromatina. 
Eucromatina: quando os filamentos de cromatina estão menos condensados significa 
que possui DNA ativo, ou seja, a célula é capaz de "ler" o conteúdo deste material genético. 
Heterocromatina: os filamentos estão condensados, enrolados entre si num emaranhado. 
Neste caso, o DNA está inativo, pois as células naquele momento não são capazes de codificar 
o material genético condensado. 
 
5. De acordo com as figuras abaixo, indique em que fase do ciclo celular a célula se 
encontra: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Célula Nervosa 
 
Metáfase 
 
Prófase 
 
Anáfase 
 
Telófase 
 
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Estudo da Cromatina Sexual (Aula 4 / Roteiro 2) 
 
Introdução 
Cromatina sexual é o nome dado ao cromossomo X inativo e condensado das células 
que constituem as fêmeas de mamíferos. Nos seres humanos, cada célula feminina possui dois 
cromossomos X (um de origem materna e outro paterna), acontecendo condensação ao acaso 
de um destes cromossomos. No gênero masculino, exceto a ocorrência de síndrome de 
Klinefelter, os organismos não apresentam cromatina sexual. 
 
Objetivos 
Visualizar a cromatina sexual em indivíduos dos gêneros feminino e masculino. 
Identificar os corpúsculos de Barr em indivíduos do gênero feminino. Correlacionar o seu 
achado com o seu significado biológico. 
 
Materiais 
Corante fucsina básica; Álcool etílico 70%; Fenol 5%; Ácido acético glacial; Formol 
37%; Becker; Pipeta; Álcool etílico 70%; Água destilada; Solução fucsina; Álcool 95%; Álcool 
absoluto; Lâminas; Espátulas de madeira; Lamínulas; Óleo de imersão; Papel toalha; Luvas; 
Microscópio óptico. 
 
Método 
Com o uso de uma espátula de madeira, raspar a face interna da bochecha. Desprezar 
este primeiro raspado e em seguida raspar novamente exatamente no mesmo local da bochecha 
que foi raspado anteriormente. Fazer um esfregaço com o material sobre as lâminas limpas. 
Deixar secar. 
Pingar álcool 70% sobre o esfregaço e manter por 5 minutos, em seguida, repetir com 
água destilada e manter por 8 minutos. Pingar o corante e manter por 15 minutos na solução de 
fucsina previamente preparada*. Pingar álcool 95% e rapidamente drenar o excesso, em 
seguida, repetir o processo com álcool absoluto. Cobrir com lamínula e com papel toalha para 
eventual drenagem. Observar ao microscópio óptico com objetiva de 40X e, em seguida, com 
objetiva de 100X (com óleo de imersão). 
*Preparação prévia de solução de fucsina fenicada de Ziehl modificada 
Dissolver 3 g de corante fucsina básica em 100 mL de álcool etílico 70% (solução 
estoque). Em outro frasco, separar 10 mL desta solução estoque e acrescentar 90 mL de fenol 
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5%, 10 mL de ácido acético glacial e 10 mL de formol 37%. Deixar em repouso por no mínimo 
24 horas antes de utilizar esta solução na coloração das lâminas. 
 
Resultados e Discussão 
A presença ou não de cromatina sexual permite análise com diagnóstico citológico do 
sexo genético, a partir do cromossomo condensado na forma de um pequeno grânulo visível em 
preparações de células tratadas com corantes para observação microscópica no núcleo. 
Portanto, esse método pode ser empregado na determinação do sexo de um indivíduo, quando 
os caracteres fenotípicos são duvidosos. 
 
Conclusão 
Como a sala é composta apenas por mulheres, não foi possível a comparação da 
cromatina sexual em ambos os sexos. Apenas identificamos os corpúsculos de Barr encontrados 
em nossas próprias lâminas e comprarmos as diferenças entre elas. 
 
Bibliografia 
 
LAY-ANG, G. "Microscopia"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/microscopia.htm. Acesso em 03 de setembro de 2019. 
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https://www.todamateria.com.br/organelas-celulares/. Acesso em 07 de setembro de 2019. 
ANIELLI, V. Descobrindo o mundo das bactérias. Hemocentro RP: ciência e educação. 
Disponível em: http://ead.hemocentro.fmrp.usp.br/joomla/index.php/noticias/adotepauta/652-
descobrindo-o-mundo-das-bacterias. Acesso em 07 de setembro de 2019. 
ALEIXO, M. S. Membrana plasmática. Info Escola: citologia. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/citologia/membrana-plasmatica/. Acesso em 07 de setembro de 
2019. 
SANTOS, J. Transporte Passivo na Membrana Plasmática: Osmose e Difusão – 
Biologia Enem. Blog do Enem. Disponível em: https://blogdoenem.com.br/transportes-
passivos-osmose-difusao-biologia-enem/. Acesso em 07 de setembro de 2019. 
Tecido muscular esquelético. Só Biologia: histologia Disponível em: 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio22. Acesso em 08 de setembro de 
2019. 
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GUIDI, G. K. Traqueia. Info Escola: corpo humano / anatomia. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/traqueia/. Acesso em 08 de setembro de 2019. 
CAMILA, P. O que são os tecidos epiteliais e conjuntivos? Descomplica: biologia. 
Disponível em: https://descomplica.com.br/blog/biologia/o-que-sao-os-tecidos-epiteliais-e-
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MAGALHÃES, L. Tecido Epitelial. Toda Matéria: citologia e embriologia. Disponível 
em: https://www.todamateria.com.br/tecido-epitelial/. Acesso em 12 de setembro de 2019. 
DUTRA, P. C. Mitose. Info Escola: biologia. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/. Acesso em 12 de setembro de 2019. 
JUNQUEIRA, Luíz C.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. Ed. 7. Pag. 
188,189. São Paulo: Guanabara. 
MARTIN, Adriana Furlan. Armazenamento do iogurte comercial e o efeito na 
proporção das bactérias lácteas. Dissertação Piracicaba – SP 2002.

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