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Módulo V - Aula 27

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Prévia do material em texto

MÓDULO V
//Curso de
APERFEIÇOAMENTO 
FORTALECIMENTO 
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO 
NOS TERRITÓRIOS 
MUNICIPAIS
Aula 
27
// DIA A DIA NA SALA DE 
VACINA 
Cr
éd
it
os
 /
/
Todos os direitos reservados. É permitida a 
reprodução parcial ou total desta obra, desde 
que citada a fonte e que não seja para venda 
ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta 
publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado 
pela equipe MaisCONASEMS e Faculdade São 
Leopoldo Mandic.
Ficha Catalográfica 
Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de 
Aperfeiçoamento Fortalecimento das Ações de Imunização nos 
Territórios Municipais. Módulo V: Dia a dia na sala de vacina e 
planejamento e avaliação dos resultados das ações de imunização 
- Aula 27 – Dia a dia na sala de vacina.
Ficha 
Técnica
Curadoria e Produção de Conteúdos 
Mandic 
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira 
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega 
Márcia Fonseca
Regina Célia de Menezes Succi
Gestor Educacional
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação Técnica e Pedagógica
Cristina Crespo
Valdívia Marçal
Coordenação Pedagógica – Faculdade 
São Leopoldo Mandic
Fabiana Succi
Patrícia Zen Tempski
Professoras Conteudistas – Faculdade 
São Leopoldo Mandic 
Daniela Aparecida Alves dos Santos
Sônia Massako Nomura Babá
Especialista em Educação a Distância
Kelly Santana
Priscila Rondas
Designer Instrucional 
Alexandra Gusmão
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Web Desenvolvedor 
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Barbara Napoleao
Cristina Perrone 
Paloma Eveir 
Este material foi 
elaborado e desenvolvido 
pela equipe técnica e 
pedagógica do Mais 
CONASEMS em parceria 
com a Faculdade São 
Leopoldo Mandic.
Coordenação Geral 
Conexões Consultoria em 
Saúde Ltda.
Revisão Textual 
Gehilde Reis Paula de Moura
Olá!
Este é o seu Material de 
Referência da Aula 27 do 
Módulo 5. Ele apresenta de 
forma mais aprofundada o 
conteúdo referente ao dia a dia 
na sala de vacina e o 
planejamento e avaliação dos 
resultados das ações de 
imunização. A proposta é 
agregar mais conhecimento à 
sua aprendizagem, por isso, 
leia-o com atenção e consulte-o 
sempre que necessário!
Objetivos de 
aprendizagem
Compreender a necessidade de ter conhecimento 
atualizado, segundo as normas do PNI, além de dispor 
dos manuais técnicos.
Conhecer os indicadores de desempenho na área de 
imunizações para o planejamento das ações.
Estabelecer as funções do profissional que atua 
na sala de vacina, envolvendo a organização e 
funcionamento, destacando questões de acesso, 
triagem e acolhimento do usuário.
Entender a importância dos registros de 
vacinação.
Compreender a necessidade da ordem e limpeza do 
ambiente e dos equipamentos, bem como a maneira e 
a frequência para execução.
Manter as condições ideais de conservação dos 
imunobiológicos e fazer o controle adequado de 
validade.
01
02
03
04
05
06
intro
dução
Boa leitura!
Na Aula 27, você irá aprimorar seus conhecimentos 
para desenvolver habilidades e atitudes essenciais 
para que as ações envolvidas no processo de 
vacinação ocorram em sua plenitude e com 
segurança. Identificará com clareza as funções do 
profissional que atua na sala de vacina; 
compreenderá sobre o acesso, a triagem e o 
acolhimento do usuário, a administração de 
imunobiológicos, o registro das informações, a 
limpeza do ambiente e dos equipamentos da sala de 
vacina e sobre a conservação e o controle de validade 
dos imunobiológicos.
// ORGANIZAÇÃO E 
FUNCIONAMENTO DA 
SALA DE VACINAÇÃO
// Organização e funcionamento da sala de 
vacinação
No serviço de saúde, em função da sua finalidade e 
das atividades ali desenvolvidas, encontram-se os 
hospedeiros mais suscetíveis (crianças, idosos, 
pacientes imunodeprimidos e outros), bem como os 
microrganismos mais resistentes (bactérias, vírus, 
fungos e outros). 
Esses agentes podem contaminar o ambiente, 
materiais e artigos usados no atendimento e provocar 
infecções, o que exige condições e procedimentos que 
reduzam esse risco. 
Na sala de vacinação, local destinado à 
administração dos imunobiológicos, é 
importante que todos os procedimentos 
desenvolvidos garantam a máxima segurança, 
prevenindo infecções nas crianças, 
adolescentes e adultos atendidos.
 
Para isso, as instalações devem levar em conta 
um mínimo de condições, quais sejam: 
• área específica e exclusiva para a vacinação 
em seu período de funcionamento; 
• paredes e piso laváveis; 
• pia com torneira; 
• interruptor exclusivo para cada 
equipamento elétrico; 
• área arejada e iluminação adequada, 
evitando a incidência de luz solar direta; 
• ter entrada e saída independentes, se 
possível. 
Além disso, a sala de vacinação deve ser 
mantida em condições de higiene e limpeza 
para a administração dos imunobiológicos.
// Organização e funcionamento da sala de 
vacinação
// EQUIPE E FUNÇÕES 
BÁSICAS
// Equipe e funções básicas
As vacinas permitem a prevenção, o controle, a 
eliminação e a erradicação das doenças 
imunopreveníveis, assim como a redução da 
morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua 
utilização bastante efetiva. No Brasil, desde o início 
do século XIX, as vacinas são utilizadas como 
medida de controle de doenças.
No entanto, somente a partir do ano de 1973 é que 
se formulou o Programa Nacional de Imunizações 
(PNI), regulamentado pela Lei Federal n.º 6.259, de 
30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n.º 78.321, 
de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema 
Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). 
 
O PNI organiza toda a política 
nacional de vacinação da 
população brasileira e tem como 
missão o controle, a erradicação 
e a eliminação de doenças 
imunopreveníveis. Essa política é 
considerada uma das principais e 
mais relevantes intervenções em 
saúde pública no Brasil, em 
especial pelo importante impacto 
obtido na redução de doenças 
nas últimas décadas.
As diretrizes e responsabilidades para a execução 
das ações de vigilância em saúde, entre as quais se 
incluem as ações de vacinação, estão definidas em 
legislação nacional a qual aponta que a gestão das 
ações é compartilhada pela União, pelos estados, 
pelo Distrito Federal e pelos municípios. Todas as 
ações que envolvem o processo de vacinação estão 
regulamentadas pelo Ministério da Saúde (MS) por 
meio de portarias específicas, no âmbito do PNI, 
em todo o território nacional, sendo atualizado 
sistematicamente pela Coordenação Geral do 
Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) em 
seus informes e notas técnicas. Para que este 
processo se dê em sua plenitude e com segurança, 
as atividades de imunização devem ser cercadas de 
cuidados, com equipe treinada, adotando-se 
procedimentos adequados antes, durante e após a 
administração dos imunobiológicos.
 As atividades da sala de vacinação são 
desenvolvidas por equipe de Enfermagem treinada 
e capacitada para o manuseio, conservação, 
administração, registro e descarte dos resíduos 
resultantes das ações de vacinação.
// Equipe e funções básicas
Enfermeiro (a) Técnico de enfermagem Auxiliar de enfermagem
A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e 
por técnico ou auxiliar de Enfermagem, sendo ideal 
contar com dois técnicos ou auxiliares para cada 
turno de trabalho. O tamanho da equipe depende 
do porte do serviço, bem como do tamanho da 
população do território sob sua responsabilidade e 
deverá ser planejado com base na Resolução do 
COFEN n.º 543/2017, que trata dos parâmetros 
para o dimensionamento do quadro de 
profissionais de enfermagem nos serviços/locais 
em que são realizadas as atividades de 
enfermagem. 
O enfermeiro é 
responsável pela 
coordenação e 
supervisão do trabalho 
desenvolvido na sala de 
vacinação e pelo 
processo de educação 
continuada da equipe. 
Essa responsabilidade técnica (RT) do enfermeiro 
está estabelecida em resolução do Conselho 
Federal de Enfermagem (n.º 302/2005). 
// Equipe e funções básicas
A importância desse papelé reforçada pelo texto 
da Organização Pan-Americana da Saúde, transcrita 
em artigo de Nunes (1986):
A supervisão é algo inerente a 
qualquer processo de trabalho que se 
realize em bases coletivas, por meio 
da divisão e integração de tarefas, 
entre diversos trabalhadores. Onde as 
funções de mando (ou gerência) 
estejam separadas das funções de 
execução e atribuídas a distintos 
indivíduos, ela se constitui, 
inevitavelmente, numa tarefa adicional 
assumida por quem detém o poder de 
mando, visando, segundo objetivos 
mais ou menos explícitos, a imprimir 
uma dada orientação ao próprio 
processo de trabalho.
“
“ 
// Equipe e funções básicas
Na coordenação e na supervisão deste trabalho, o 
enfermeiro lidera vários processos, a exemplo do 
planejamento da vacinação, mediante definição de 
metas de população a vacinar no seu território de 
forma integrada ao conjunto das demais ações do 
serviço. Lidera, do mesmo modo, os processos de 
monitoramento e avaliação, dando especial 
atenção ao acompanhamento do alcance das metas 
de vacinação, identificando estratégias de busca de 
faltosos e/ou de não vacinados.
A provisão periódica de insumos e imunobiológicos 
é responsabilidade precípua do enfermeiro, 
atentando para que não haja falta e também 
desperdício ou perda. É também função do 
enfermeiro o treinamento em serviço. “Ele precisa 
ter capacidade de gerenciar a equipe e fazer com 
que o grupo trabalhe dentro de um objetivo em 
comum”, ressalta Ricardo Siqueira, membro da 
Câmara Técnica de Atenção Básica do Conselho 
Federal de Enfermagem (COFEN).
A equipe de vacinação deve sempre 
estar completa e presente. O enfermeiro 
coordenador deve prever um substituto na 
necessidade da ausência de algum dos integrantes. 
No caso da troca de todos os profissionais da 
equipe, o ideal é que a população seja informada, 
garantindo-se a apresentação dos novos 
integrantes aos usuários.
// Equipe e funções básicas
A equipe de vacinação ainda é responsável por 
reconhecer a situação epidemiológica da área de 
abrangência em que o serviço de imunização está 
inserido. O objetivo é estabelecer prioridades, 
atribuir recursos e orientar a programação.
São funções da equipe responsável 
pelo trabalho na sala de vacinação, 
segundo o MS/ SVS de 2014:
• O planejamento das atividades de vacinação, 
monitoramento e a avaliação do trabalho 
desenvolvido de forma integrada ao conjunto das 
demais ações da unidade de saúde;
• A provisão periódica das necessidades de 
material e de imunobiológicos;
• A manutenção das condições preconizadas de 
conservação dos imunobiológicos (rede de frio);
• A utilização dos equipamentos de forma a 
preservá-los em condições de funcionamento;
• A destinação adequada dos resíduos da sala de 
vacinação em conformidade com as definições 
estabelecidas na Resolução da Diretoria 
Colegiada - RDC n.º 222, de 28 de março de 2018, 
que dispõe sobre o regulamento técnico para o 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, 
e na Resolução Conama n.º 358, de 29 de abril de 
2005, que dispõe sobre o tratamento e a 
disposição final dos resíduos dos serviços de 
saúde (RSS);
// Equipe e funções básicas
• O atendimento e a orientação aos usuários com 
responsabilidade e respeito;
• O registro de todos os dados referentes às 
atividades de vacinação nos impressos 
adequados para a manutenção, o histórico 
vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas 
de informação do PNI;
• A manutenção do arquivo da sala de vacinação 
em ordem;
• A realização da limpeza concorrente (caixa 
térmica, bancadas, e utensílios utilizados 
diretamente na aplicação das vacinas) da sala de 
vacinação, além da programação e do 
monitoramento da limpeza terminal da sala de 
vacinação (realizada pela equipe de 
higienização).
// Equipe e funções básicas
As atribuições da equipe de enfermagem 
(enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) 
em sala de vacinação devem ser desenvolvidas 
conforme disposto na legislação, considerando as 
Diretrizes Assistenciais dos Protocolos do MS no 
âmbito do PNI, e as diretrizes legais descritas na Lei 
n. º 7.498 de 25 de junho de 1986 e o Decreto n.º 
94.406, de 08 de junho de 1987 que Regulamentam 
o Exercício Profissional da Enfermagem e nas 
Resoluções e Decisões do Sistema COFEN / COREN, 
que estabelecem princípios para o controle das 
condutas técnica, ética e legal para cada categoria 
de Enfermagem. 
É recomendada a adoção de protocolos 
assistenciais de boas práticas, especificando as 
atribuições de cada membro da equipe, assim 
como a descrição passo a passo para a execução e o 
registro dos procedimentos a serem realizados, 
com posterior validação pelos respectivos 
responsáveis técnicos e imediata capacitação de 
todos os envolvidos no processo assistencial.
// Equipe e funções básicas
// CAPACITAÇÃO 
PESSOAL - EQUIPE 
SALA DE VACINA
A equipe da sala de vacina executa a 
atividade de vacinação, bem como o 
acompanhamento e a supervisão, mediante 
treinamento específico e atualizações. 
A qualidade do trabalho e a consecução das metas 
propostas não dependem somente do quantitativo 
de profissionais, mas da realização de capacitações 
que favoreçam a aquisição de habilidades técnicas e 
o desenvolvimento de atitudes. 
// Capacitação pessoal - Equipe sala de vacina
 O ideal é realizar os treinamentos 
no próprio local de trabalho, no 
entanto a participação de 
profissionais de outros municípios, 
da instância regional ou estadual, 
possibilita o intercâmbio e a 
atualização de conhecimentos. 
A metodologia utilizada deve 
enfocar a prática e a experiência dos 
treinandos, evitando formas 
tradicionais, baseadas na simples 
transferência de conhecimentos, 
habilidades e destrezas. 
O MS dispõe de alguns instrumentos de capacitação 
para os profissionais envolvidos diretamente com 
atividades de vacinação, tais como o treinamento em 
sala de vacina, de gerenciamento em rede de frio, 
em sistema de informação e vigilância de eventos 
adversos. O processo de capacitação é continuado 
por meio da supervisão técnica sistemática, que 
permite, também, a avaliação da equipe e a 
identificação de problemas e soluções mais práticas 
e eficazes.
// Capacitação pessoal - Equipe sala de vacina
É importante, além disso, prever a 
capacitação do pessoal não 
envolvido diretamente com a 
atividade de vacinação, bem como 
de pessoas de instituições e 
organizações da comunidade.
// Vacinas dTpa e/ou dT 
// Capacitação pessoal - Equipe sala de vacina
// PESSOAL 
NECESSÁRIO
// Pessoal necessário
A falta de pessoal compromete a continuidade 
de qualquer serviço. Por isso, o planejamento 
dos recursos humanos necessários ao trabalho 
de vacinação é feito considerando o diagnóstico 
da situação quanto a este recurso estratégico. É 
importante considerar o pessoal disponível e a 
necessidade de novas contratações ou de 
remanejamentos, bem como as estratégias de 
capacitação e de educação continuada. No que 
se refere aos recursos humanos, a manutenção 
das atividades de vacinação leva em conta o 
seguinte: 
• Em cada local de vacinação é importante 
garantir, pelo menos, um profissional para 
triagem e registro e outro para o preparo e a 
administração das vacinas; essas atividades 
podem ser feitas por uma única pessoa, mas 
num ritmo mais lento;
• É importante garantir pessoal capacitado para 
substituir os profissionais da sala de 
vacinação no caso de férias, licença médica, 
dispensa ou transferência, a fim de evitar a 
paralisação das atividades;
• É importante garantir a presença, sistemática 
e contínua, de um supervisor técnico 
(enfermeiro, médico ou outro profissional 
capacitado) para acompanhar e avaliar o 
desenvolvimento do trabalho. Para a 
realização de atividades extramuros, é preciso 
evitar a interrupção das ações da rotina, 
prevendo-se pessoal extra para compor as 
equipes fixas ou móveis, ou para fazer a 
vacinação casa a casa.
// Pessoal necessário
Uma alternativa é engajar nestas atividadestodos os profissionais atuantes no município, 
inclusive servidores administrativos, serventes e 
motoristas. O número de pessoas envolvidas na 
vacinação depende da extensão da atividade 
programada e da quantidade de postos ou de 
equipes. 
É preciso também contar com supervisores para 
a preparação, a execução, o monitoramento e a 
avaliação das ações.
 As equipes, em geral, são compostas de, no 
mínimo, um motorista e um vacinador, sendo 
aconselhável a inclusão de mais uma pessoa 
para a triagem e o registro. 
// Pessoal necessário
O funcionamento da sala 
de vacinação
Além da equipe e suas funções básicas, o 
funcionamento da sala de vacinação envolve as 
seguintes atividades: 
• o início do trabalho diário; 
• a triagem; 
• a orientação específica; 
• a administração dos imunobiológicos; e 
• o encerramento do trabalho diário e do trabalho 
mensal.
// Pessoal necessário
Início do trabalho 
diário
Antes de dar início às atividades diárias, a equipe 
deve executar os seguintes procedimentos: 
• Verificar se a sala está limpa e em ordem; 
• Verificar e anotar as temperaturas do 
equipamento ou dos equipamentos de 
refrigeração, no mapa de controle diário de 
temperatura; 
• Higienizar as mãos antes e depois de qualquer 
procedimento na sala de vacina;
• Verificar os indivíduos com vacinação aprazada 
para o dia de trabalho;
• Verificar o prazo de validade dos 
imunobiológicos, usando com prioridade aqueles 
que estiverem com prazo mais próximo do 
vencimento; 
• Retirar do equipamento de refrigeração de 
estoque a quantidade de vacinas e diluentes 
estimada para consumo na jornada de trabalho; 
• Organizar as vacinas e os diluentes da jornada de 
trabalho no equipamento específico para uso 
diário ou, na ausência deste, na caixa térmica 
devidamente ambientada e preparada (com gelo 
reciclável e com termômetro).
// Pessoal necessário
Sala de espera
A informação à população fortalece o 
relacionamento entre a equipe e os usuários, 
estabelecendo solidariedade e confiança, e por isso 
deve ser uma postura adotada pelos profissionais 
desde a entrada do estabelecimento, na recepção, 
até a entrada em qualquer um dos setores do 
serviço, como a sala de vacinação.
A recepção é estratégica para o acolhimento, pois é 
quando se dá, muitas vezes, o primeiro contato 
com o Sistema Único de Saúde (SUS). É a partir daí 
que se estabelece uma relação de confiança, 
quando se define o encaminhamento e a possível 
solução das necessidades e demandas do usuário. 
Momento, também, em que este é informado 
sobre os limites e as ofertas e possibilidades 
daquele serviço específico e do sistema.
// Pessoal necessário
É importante que a equipe efetive uma 
permanente articulação com outras equipes ou 
serviços tendo em vista maior resolutividade e a 
continuidade no atendimento e, quando for o caso, 
encaminhar o usuário para outra unidade, como 
por exemplo, para receber soro ou vacina contra a 
raiva ou vacinas especiais disponíveis no Centro de 
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Na recepção, também se pode ampliar as 
oportunidades de orientação para vacinação, 
encaminhando para sala de vacinação as pessoas 
não vacinadas ou com esquemas incompletos, 
mesmo que estas tenham vindo ao serviço para 
outra finalidade (consultas, curativos, exames, 
atendimento odontológico, farmácia etc.) não 
perdendo a oportunidade de vacinar. Isto só poderá 
acontecer se toda equipe da unidade estiver 
envolvida com a atividade de vacinação.
A verificação do comprovante e o encaminhamento 
para a vacinação por outros setores ou outros 
integrantes da equipe, contribuirão também para 
fortalecer uma cultura da valorização do 
comprovante de vacinação (cartão ou caderneta) 
como documento pessoal. Recomendar ao usuário 
que sempre esteja de posse do cartão de 
vacinação, seja criança, adolescente, adulto ou 
idoso, para o atendimento na unidade (em 
qualquer circunstância), também reforça essa 
valorização.
// Pessoal necessário
As atitudes de gentileza, solidariedade, dedicação e 
receptividade devem ser dispensadas a todo e 
qualquer usuário, objetivando o seu bem-estar e a 
efetividade do cuidado prestado. Na sala de 
vacinação que, de modo geral, é demandada por 
um usuário sadio, o critério a ser adotado é, de 
modo geral, a ordem de chegada, mas é importante 
dar uma atenção especial a pessoas que merecem 
atendimento diferenciado, como a gestante, 
pessoas com necessidades especiais, criança 
agitada e o idoso, obedecendo a legislação vigente, 
como por exemplo estatuto do idoso etc.
// Pessoal necessário
Triagem
A triagem engloba as seguintes condutas: 
• Verificar se a pessoa está comparecendo à sala de 
vacinação pela primeira vez ou se é retorno:
a. Para os que comparecem pela primeira vez, 
abrir o documento de registro da vacinação;
b. No caso de retorno, verificar quais vacinas 
devem ser administradas, consultando o 
documento de registro da vacinação.
• Obter informações sobre o estado de saúde da 
pessoa a ser vacinada, a fim de observar as 
indicações, situações de adiamento e possíveis 
contraindicações à administração dos 
imunobiológicos, evitando as falsas 
contraindicações, praticando o acolhimento de 
forma a conhecer as experiências anteriores 
sobre imunização (identificando se houve 
intercorrências anteriores, motivos de possíveis 
atrasos em doses aprazadas), além de dúvidas e 
preferências quando possível; 
• Orientar sobre a importância da vacinação e da 
conclusão do esquema básico de vacinação de 
acordo com o grupo-alvo ao qual o usuário 
pertence e conforme o calendário de vacinação 
vigente; 
// Pessoal necessário
• Fazer o registro do imunobiológico a ser 
administrado no espaço reservado na caderneta 
de vacinação e no Sistema de Informação, 
datando e anotando no espaço indicado da 
vacina: a dose, o lote, via de administração, nome 
legível do vacinador e o conselho profissional; 
• Fazer o aprazamento, ou seja, verificar e registrar 
a data de retorno do usuário para receber nova 
dose de vacina, quando necessário;
• Reforçar a orientação sobre a importância da 
vacinação, dos próximos retornos, se for o caso, e 
os procedimentos na possível ocorrência de 
eventos adversos;
• Encaminhar a pessoa para receber o 
imunobiológico indicado.
// Pessoal necessário
Registro individual de 
doses de vacinas 
administradas
Os documentos são de fundamental importância 
para o controle da situação individual, a exemplo 
da Caderneta de Saúde da Criança (menino e 
menina), da Caderneta de Saúde do Adolescente e 
da Caderneta de Saúde do Idoso, nas quais há 
sempre um espaço para o registro individual da 
dose de vacina recebida. O importante é que 
nenhuma vacina seja administrada sem que haja o 
registro em documento pessoal.
Os instrumentos de coleta dos dados que 
alimentam os sistemas de informação devem estar 
disponibilizados nas salas de vacina, que são os 
locais onde os dados são gerados. Seguem o fluxo 
em ordem ascendente desde a sala de vacina ao 
nível nacional, permitindo conhecer, monitorar e 
avaliar a situação em todas as instâncias gestoras. 
Por tal razão, é de fundamental importância o nível 
local para a captação e o registro correto do dado. É 
importante ressaltar que a qualidade e a 
fidedignidade de um indicador estão diretamente 
relacionadas com a qualidade dos dados coletados.
// Pessoal necessário
Portanto, a análise da real situação vacinal de uma 
dada população depende do registro correto e é 
condição essencial para a construção de 
indicadores fidedignos e a tomada de decisões 
baseadas em evidências. Informações incorretas 
podem gerar um mau planejamento e uma 
equivocada programação.
Os procedimentos necessários ao registro da vacina 
administrada no cartão de saúde ou caderneta de 
vacinação e na ficha espelho são os seguintes:
• Fazer o registro dos dados pessoais e residenciais 
da pessoa a ser vacinada. 
a. Os dados pessoais de identificação devem ser 
obtidos a partir da Certidãode Nascimento ou 
de outro documento de identidade do usuário.
b. O nome, a data de nascimento e os nomes dos 
pais devem ser anotados com caneta.
c. No caso da obtenção de dados por meio de 
informação verbal, solicite que um documento 
de identidade seja trazido no próximo retorno.
d. Na ausência da Certidão de Nascimento ou de 
outros documentos de identidade, anote os 
dados com lápis e aguarde a apresentação do 
documento para confirmação e registro 
definitivo com caneta.
// Pessoal necessário
e. O endereço é anotado a lápis para permitir 
mudanças posteriores.
f. Esses dados são transferidos para o arquivo 
permanente da unidade de saúde. 
• Anotar a data (dia, mês e ano), a vacina, a dose, 
o lote, o nome do vacinador, e a unidade de 
saúde onde a vacina foi administrada, com 
caneta, no espaço reservado do documento de 
registro individual.
// Pessoal necessário
• Registrar o número do conselho de classe, assinar 
e carimbar no espaço indicado. 
OBS.: A assinatura deve ser legível, de modo a 
permitir a identificação do vacinador. Não rubrique.
• Para o controle por parte da equipe de vacinação, 
a unidade de saúde deve manter registro 
permanente da vacina administrada, utilizando 
cartão-espelho ou cartão-controle ou outro 
mecanismo de identificação da situação vacinal 
individual.
• O registro permanente deve conter os mesmos 
dados, ou seja, data, dose administrada, lote e 
validade da vacina administrada, assinatura e 
registro profissional do vacinador. 
// Pessoal necessário
Administração dos 
imunobiológicos
Na administração dos imunobiológicos deve-se 
adotar os seguintes procedimentos: 
• Verificar qual o imunobiológico a ser 
administrado, conforme indicado no Cartão da 
Criança ou em outro documento para registro, 
ou conforme a indicação médica; 
• Lavar as mãos com água e sabão; 
• Examinar o produto, observando a aparência da 
solução, o estado da embalagem, o prazo de 
validade, a via de administração, o número do 
lote e a dosagem;
// Pessoal necessário
• Confirmar a via de administração e a dosagem; 
• Preparar e administrar o imunobiológico segundo 
a técnica específica, já discutida na semana 17 do 
curso; 
• Apresentar sempre à pessoa que irá receber a 
vacina ou ao seu responsável a integridade da 
embalagem e validade da esterilidade da seringa 
e agulha que serão utilizadas, abrindo a 
embalagem do insumo na presença da pessoa a 
ser vacinada;
• Manter o usuário sentado por 15 minutos após a 
administração da vacina, especialmente 
adolescentes, devido à possibilidade de reação 
psicogênica;
• Observar reações imediatas; 
• Assinar no documento de registro, no espaço 
reservado para tal, e conferir o aprazamento, se 
for o caso; 
• Reforçar as orientações, especialmente a data 
aprazada para o retorno; 
• Desprezar o material utilizado em recipiente 
adequado; e
• Lavar as mãos.
// Pessoal necessário
LEMBRE-SE SEMPRE 
O ato de lavar as mãos na sala de vacinação, 
quando rigorosamente obedecido, previne a 
contaminação no manuseio, no preparo e na 
administração dos imunobiológicos.
Na sala de vacinação, a higiene das mãos deve ser 
realizada antes e depois da administração de 
cada vacina, soro e imunoglobulina; antes do 
manuseio dos materiais, das vacinas, dos soros e 
das imunoglobulinas; e antes de qualquer 
atividade executada na sala de vacinação.
// Pessoal necessário
OBSERVAÇÕES
As orientações, além de considerar as 
especificidades de cada um dos imunobiológicos, 
incluem:
• A indicação do imunobiológico e, quando for o 
caso, a necessidade do retorno na data agendada 
para receber as demais doses, ou para receber 
outros imunobiológicos;
• Os cuidados a serem observados após a 
administração do imunobiológico;
• A possível ocorrência de eventos adversos 
associados à vacinação e quando retornar para 
notificação do EAPV;
• Os cuidados com a guarda do Cartão da Criança 
ou de outro documento, bem como a sua 
importância como registro do imunobiológico 
recebido.
// Pessoal necessário
Encerramento do trabalho 
diário
Ao final das atividades do dia, adotar os seguintes 
procedimentos: 
• Retirar as vacinas do equipamento de uso diário 
ou caixa térmica, identificando nos frascos 
multidose a quantidade de doses que pode ser 
utilizada no dia seguinte, observando o prazo de 
validade após a abertura e guardando-os no 
equipamento específico para estoque das 
vacinas.
• Desprezar os frascos de vacinas multidose que 
ultrapassaram o prazo de validade após a sua 
abertura, bem como os frascos com rótulo 
danificado.
• Registrar, se for o caso, o número de doses 
desprezadas no formulário padronizado de 
registro (físico ou informatizado) para subsidiar a 
avaliação do movimento e das perdas de 
imunobiológicos.
• Verificar e anotar a temperatura do equipamento 
de refrigeração nos respectivos mapas de 
controle diário de temperatura.
• No caso de utilização de caixa térmica, proceder à 
limpeza desta, deixando-a seca.
// Pessoal necessário
• Realizar a reposição dos materiais utilizados e 
necessários para a continuidade da vacinação no 
dia seguinte.
• Verificar a lista de faltosos, ou seja, pessoas 
agendadas para vacinação que não 
compareceram à unidade de saúde.
• Separar a lista de faltosos com a finalidade de 
buscá-los.
• Certificar que os equipamentos de refrigeração 
estão funcionando devidamente.
• Desligar o(s) condicionador(es) de ar, se houver 
na sala. 
• Deixar a sala limpa e em ordem.
// Vacinas dTpa e/ou dT // Pessoal necessário
Encerramento do trabalho 
mensal
Ao final das atividades do mês, a equipe de 
vacinação deve adotar os seguintes procedimentos:
 
• Emitir relatório de doses aplicadas para o 
planejamento e avaliação das estratégias de 
vacinação.
• Fazer a revisão no arquivo de cartões de controle 
para convocação e busca de faltosos.
• Avaliar e calcular o percentual de utilização e 
perda (física e técnica) de imunobiológicos.
• Monitorar as atividades de vacinação (taxa de 
abandono, cobertura vacinal, eventos adversos, 
inconsistência e/ou erros de registros no sistema, 
entre outras atividades).
// Pessoal necessário
// LIMPEZA NA SALA DE 
VACINAÇÃO
 
Os processos de limpeza de superfícies em 
serviços de saúde envolvem a limpeza 
concorrente (diária) e a limpeza terminal. 
A limpeza concorrente da sala de 
vacinação é feita diariamente, de 
preferência duas vezes ao dia, no início 
e no final do turno de trabalho, e sempre 
que necessário. A limpeza e sua manutenção 
têm como objetivos: 
• Prevenir infecções cruzadas; 
• Proporcionar conforto e segurança à clientela 
e à equipe de trabalho; 
• Manter um ambiente limpo e agradável. 
A limpeza terminal é mais completa e 
inclui todas as superfícies horizontais e 
verticais, internas e externas da sala e 
dos equipamentos. A limpeza terminal da 
sala de vacinas deve ser realizada a cada 15 
dias, contemplando a limpeza de piso, teto, 
paredes, portas e janelas, mobiliário, 
luminárias, lâmpadas e filtros de 
condicionadores de ar. 
// Limpeza na sala de vacinação
A limpeza da sala de vacinas deve ser realizada por 
profissionais devidamente treinados e, embora o 
funcionário da sala de vacinas não execute 
propriamente tal procedimento, é importante que 
ele saiba como a limpeza deve ser realizada.
Para a limpeza concorrente da sala de vacinas, o 
funcionário deve:
• Usar roupa apropriada e calçado fechado;
• Organizar os materiais necessários; 
• Higienizar as mãos com água e sabão;
• Calçar luvas antes de iniciar a limpeza;
• Preparar a solução desinfetante para a limpeza, 
colocando para cada litro de água 10 ml de 
desinfetante ( quando for usar o hipoclorito a 
1%);
• Umedecer um pano na solução desinfetante e 
envolvê-lo em um rodo (pode-se também utilizar 
o esfregão) e proceder a limpeza da sala do fundo 
para a saída, em sentido único;
• Recolher o lixo do chão com a pá, utilizando 
esfregão ou rodo envolvido em pano úmido;
• Recolher o lixo do cesto, fechandoo saco 
corretamente.
// Limpeza na sala de vacinação
Para a limpeza terminal, o funcionário deve:
• Usar roupa apropriada e calçado fechado;
• Organizar os materiais necessários (balde, 
solução desinfetante, sabão líquido, esponja, 
rodo e pano de chão ou esfregão, luvas para 
limpeza, pá);
• Higienizar as mãos com água e sabão;
• Calçar luvas antes de iniciar a limpeza;
• Preparar a solução desinfetante para a limpeza, 
de acordo com as orientações de uso do 
fabricante;
• Lavar os cestos de lixo com solução desinfetante;
• Iniciar a limpeza pelo teto, usando pano seco 
envolvido no rodo;
• Retirar e limpar os bojos das luminárias, 
lavando-os com água e sabão e secando-os em 
seguida;
• Limpar janelas, vidros e esquadrias com pano 
úmido em solução desinfetante, finalizando a 
limpeza com pano seco;
• Lavar externamente janelas, vidros e esquadrias 
com escova e solução desinfetante, 
enxaguando-os em seguida;
// Limpeza na sala de vacinação
• Limpar as paredes com pano umedecido em 
solução desinfetante e completar a limpeza com 
pano seco;
• Limpar os interruptores de luz com pano úmido;
• Lavar a(s) pia(s) e a(s) torneira(s) com esponja, 
água e sabão;
• Enxaguar a(s) pia(s) e passar um pano umedecido 
em solução desinfetante;
• Limpar o chão com esfregão ou rodo envolvidos 
em pano umedecido em solução desinfetante e, 
em seguida, passar pano seco.
Não se deve varrer o 
chão para evitar a 
dispersão do pó e a 
contaminação do 
ambiente.
// Limpeza na sala de vacinação
// O DIA A DIA DA 
REDE DE FRIO DA 
SALA DE VACINAS
 
Conservação dos 
imunobiológicos
Os imunobiológicos são sensíveis a agentes 
físicos, como a luz e o calor, especialmente por 
ter em sua formulação antígenos e adjuvantes. 
O calor acelera a inativação das substâncias que 
entram na composição dos produtos, daí a 
necessidade de mantê-los sob refrigeração.
O manuseio inadequado, algum equipamento 
com defeito ou a falta de energia elétrica 
interrompem o processo de refrigeração, 
comprometendo a potência dos 
imunobiológicos, ou seja, a sua capacidade de 
desenvolver a proteção específica.
Nas instâncias regional e municipal, os 
imunobiológicos são conservados em câmaras 
frigoríficas ou em freezers (-20ºC) e em câmaras 
refrigeradas (+2ºC e +8ºC), conforme a 
temperatura indicada para cada produto. Nessas 
instâncias, a instalação da câmara fria e a 
quantidade dos outros equipamentos 
dependem do volume a ser estocado e do 
tempo de armazenamento.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Dependendo do tamanho da unidade de saúde 
e da demanda da população a vacinar, podem 
ser necessárias duas câmaras refrigeradas: uma 
de estoque e outra para as vacinas do uso 
diário. Na falta da segunda câmara refrigerada, 
utilizar a caixa térmica para conservar as vacinas 
do dia de trabalho. Com isso, evita-se a abertura 
contínua da câmara toda vez que for administrar 
uma vacina.
A câmara refrigerada deve ser de uso exclusivo 
para conservar as vacinas. Não se deve guardar 
medicamentos ou outros produtos (como 
material para o teste do pezinho, de laboratório 
ou odontológico, alimentos e bebidas).
 É recomendável colocar adesivo na porta: 
“Atenção! Aqui há vacinas.” ou 
“Atenção! Câmara refrigerada 
exclusiva para conservação de 
vacinas.”
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
A guarda de outros produtos aumenta o risco de 
alteração de temperatura do equipamento, em 
razão do maior número de vezes em que a 
porta será aberta, podendo causar a perda de 
potência dos imunobiológicos.
O estoque de imunobiológicos no serviço de 
saúde não deve ser maior do que a quantidade 
prevista para o consumo de um mês, a fim de 
reduzir os riscos de exposição dos produtos a 
situações que possam comprometer sua 
qualidade. Vale lembrar que cada município 
organiza a distribuição dos imunobiológicos com 
uma frequência definida; em alguns locais, essa 
distribuição ocorre semanalmente, para que o 
estoque nos serviços seja menor. 
Os imunobiológicos devem ser organizados em 
bandejas, sendo que os produtos com prazo de 
validade mais curto devem ser dispostos na 
frente dos demais frascos, facilitando o acesso e 
a otimização da sua utilização.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
IMPORTANTE
Com relação ao imunobiológico:
PVPS - Primeiro que Vence Primeiro que Sai
A leitura da temperatura é feita diariamente, por 
pelo menos duas vezes: no início da jornada de 
trabalho e no final do dia. A temperatura lida é 
registrada em formulário, fixado na porta ou na 
face lateral do equipamento.
LEMBRAR SEMPRE
Equipamento exclusivo para armazenamento dos 
imunobiológicos.
 Controle de temperatura pelo menos 2 vezes ao 
dia – ao iniciar e finalizar as atividades do dia e 
anotar em impresso próprio.
Equipamento com temperatura diferente de +2 e 
+8°C: notificar alteração de temperatura à 
Vigilância Municipal e aguardar resposta do uso 
ou descarte dos imunobiológicos.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Limpeza do equipamento 
para conservação de 
vacinas na sala de 
vacinação
Orientações gerais 
• Limpar o equipamento a cada 15 dias ou 
conforme orientações disponíveis no Manual 
do equipamento e/ou rotina de utilização. 
• Não fazer a limpeza no início ou no final da 
tarde, às sextas feiras ou antes de feriados 
prolongados, pois após religá-lo é preciso 
monitorar a temperatura até que esta chegue 
na indicada. Para fazer a limpeza, transferir os 
produtos para caixas térmicas, com bobinas 
reutilizáveis e o termômetro de cabo extensor. 
Antes, esperar o tempo necessário (mais ou 
menos 30 minutos) até que o ambiente interno 
da caixa esteja entre +2ºC e +8ºC (ideal: set 
point +5ºC). Após colocar os produtos, vedar a 
caixa com fita adesiva larga.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
• Quando se dispõe de dois equipamentos (o de 
estoque e o de uso diário), em vez de usar a 
caixa térmica, transferir os produtos para um 
dos equipamentos, enquanto é feita a limpeza 
no outro. Alternar a limpeza dos dois 
equipamentos, dando prazo mínimo de 2 dias 
entre a limpeza de um e do outro.
• Antes de começar a limpeza, registrar no 
formulário de controle de temperatura o 
horário de desligamento. Desconectar a 
tomada e abrir as portas do equipamento. Não 
usar objeto pontiagudo, prevenindo danos aos 
tubos de refrigeração.
• Limpar as áreas externa e interna do 
equipamento, conforme orientações previstas 
no Manual do Usuário. Não jogar água no 
interior do equipamento. Enxugar tudo com 
pano limpo e seco. Religar a câmara refrigerada 
e fazer os ajustes e a organização apropriados. 
Manter as portas fechadas por, no mínimo, 
uma a duas horas, ou até que a temperatura 
interna se encontre entre +2°C e +8°C (ideal: 
set point +5°C), recolocar os produtos nos 
lugares indicados.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Câmara Refrigerada 
As superfícies internas da câmara refrigerada 
devem ser limpas mensalmente ou conforme o 
uso, segundo orientação do fabricante. Antes da 
realização deste procedimento, remanejar os 
imunobiológicos e acondicioná-los em caixas 
térmicas.
Geladeira Doméstica
Este tipo de equipamento não é indicado ao 
armazenamento de imunobiológicos, devendo-se 
gradualmente substituí-los, considerando a 
necessidade contínua do gerenciamento do risco 
e do aprimoramento da Rede de Frio. Os serviços 
que ainda o utilizam, devem realizar a limpeza a 
cada 15 dias ou quando a camada de gelo do 
congelador atingir 0,5 cm. 
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Antes de proceder à limpeza propriamente dita, 
deve-se adotar as seguintes providências:
• Preparar as caixas térmicas para acondicionar 
os imunobiológicos que estão no 
refrigerador;
• Esperar o tempo necessário (mais ou menos 
30 minutos) até que o ambiente interno da 
caixa térmica esteja na temperatura 
recomendada, ou seja, entre +2°C a +8°C (o 
ideal é +5°C);
• Transferir os imunobiológicos paraa caixa 
térmica após a ambientação, vedando-a com 
fita adesiva larga. 
// Gestantes e puérperas e a vacinação 
contra a Covid-19
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Depois de remanejar os imunobiológicos para a 
caixa térmica, proceder a limpeza do refrigerador, 
adotando os seguintes procedimentos:
• Registrar no formulário de controle de 
temperatura o horário de desligamento do 
refrigerador.
• Desligar a tomada e abrir as portas do 
refrigerador e do congelador.
• Esperar até que todo o gelo aderido se desprenda 
das paredes do congelador sem utilizar faca ou 
outro objeto pontiagudo para a sua remoção.
• Não mexer no termostato para não alterar o 
padrão de temperatura.
• Limpar as áreas externa e interna do refrigerador 
usando um pano umedecido em solução de água 
com sabão neutro ou sabão de coco.
• Enxugar as áreas externa e interna com um pano 
limpo e seco.
Depois de limpar o refrigerador, arrumar o 
equipamento procedendo da seguinte forma:
• Ligar o refrigerador.
• Recolocar o termômetro, as garrafas com água e 
corante e as bobinas reutilizáveis.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
Imunobiológico exposto 
às situações de risco
Quando um imunobiológico é exposto às situações 
que promovam risco à manutenção da potência 
imunogênica do produto, sua utilização deve ser 
suspensa de imediato, mas o produto deve ser 
mantido sob refrigeração, em quarentena. 
 A quarentena é a retenção temporária 
do produto, isolado fisicamente ou por 
outros meios eficazes, enquanto se 
aguarda decisão sobre liberação para 
uso ou rejeição. Para isolamento, colocar em 
área reservada, ou com acesso restrito, 
identificando com aviso (alerta) para evitar que seja 
utilizado, até a decisão quanto ao destino (uso ou 
descarte).
As informações sobre os imunobiológicos 
submetidos a situações de risco são registradas e 
repassadas ao nível hierarquicamente superior 
(chefia da unidade ou coordenação do Programa).
 O descarte de um imunobiológico exposto à 
situação de risco, ou mesmo a sua reutilização, são 
decisões que só podem ser adotadas a partir da 
articulação com a coordenação municipal ou 
estadual de imunizações com o PNI. Todos os dados 
sobre a ocorrência são registrados no formulário 
próprio. Quando a conduta indicada for o descarte, 
proceder conforme orientação específica.
// O dia a dia da rede de frio da sala de 
vacinas
// CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Chegamos ao final desta aula. É 
importante destacar os seguintes 
pontos abordados:
• Para que as ações que envolvem o processo 
de vacinação ocorram em sua plenitude e 
com segurança, devem ser cercadas de 
cuidados, com equipe treinada e capacitada 
para o manuseio, conservação, 
administração, registro e descarte dos 
resíduos resultantes das ações de vacinação.
• O enfermeiro é responsável pela 
coordenação e supervisão do trabalho 
desenvolvido na sala de vacinação e pelo 
processo de educação continuada da equipe. 
Ele lidera vários processos, a exemplo do 
planejamento da vacinação, monitoramento 
e avaliação, mediante definição de metas de 
população a vacinar no seu território, de 
forma integrada ao conjunto das demais 
ações do serviço, dando especial atenção ao 
acompanhamento do alcance das metas de 
vacinação, identificando estratégias de busca 
de faltosos e/ou de não vacinados.
• É recomendada a adoção de protocolos 
assistenciais de boas práticas, especificando 
as atribuições de cada membro da equipe, 
assim como a descrição passo a passo para a 
execução e o registro dos procedimentos a 
serem realizados, com posterior validação 
pelos respectivos responsáveis técnicos e 
imediata capacitação de todos os envolvidos 
no processo assistencial.
// Considerações finais
● O equipamento de refrigeração deve ser de uso 
exclusivo para vacinas. Não se deve guardar 
medicamentos ou outros produtos. A guarda de 
outros produtos aumenta o risco de alteração de 
temperatura do equipamento, em razão do maior 
número de vezes em que a porta será aberta.
● O estoque de imunobiológicos no serviço de 
saúde não deve ser maior do que a quantidade 
estimada para o período até a próxima entrega 
de doses, a fim de reduzir os riscos de exposição 
a situações que possam comprometer sua 
qualidade.
● Os imunobiológicos devem ser organizados, de 
modo que aqueles com prazo de validade mais 
curto, devem ser dispostos na frente dos demais, 
facilitando o acesso e a otimização da sua 
utilização.
● A leitura da temperatura do equipamento de 
refrigeração deve ser feita diariamente, por pelo 
menos duas vezes: no início da jornada de 
trabalho e no final do dia. A temperatura lida é 
registrada em formulário, fixado na porta ou na 
face lateral do equipamento.
// Considerações finais
Até a 
próxima!
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de 
Normas e Procedimentos para Vacinação. 
Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância em Doenças 
Transmissíveis, 2014.
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Curso de 
atualização para o trabalhador da sala de 
vacinação. 3.ed. Secretaria de Vigilância em 
Saúde. Departamento de Vigilância em 
Doenças Transmissíveis. 2014.
 
Resolução COFEN – 302/2005. [acesso em: 23 
jul. 2021]. Disponível em: 
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3022
005_4337.html. 
 
Manual de capacitação para vacinadores 
contra a COVID-19- Campo Grande jan 2021. 
[acesso em: 22 jul. 2021]. Disponível em: 
http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-cont
ent/uploads/2021/01/manual-de-vacina-covi
d-19.pdf. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Rede 
de Frio do Programa Nacional de Imunizações. 
5.ed. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância em Doenças 
Transmissíveis. 2017.
// referências
re
fe
rê
nc
ia
s 
//
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3022005_4337.html
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3022005_4337.html
http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/manual-de-vacina-covid-19.pdf.%20Acesso%20em%2022/07/2021
http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/manual-de-vacina-covid-19.pdf.%20Acesso%20em%2022/07/2021
http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/manual-de-vacina-covid-19.pdf.%20Acesso%20em%2022/07/2021
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