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Usinas Nucleares no Brasil

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@iasmin_cfreitas
Introdução
Fundamentação 
teórica
Objetivo
Resultados Conclusão
01
04
0302
0605
Justificativa
• @iasmin_cfreitas
Introdução01
▪ Durante muito tempo o sistema elétrico brasileiro foi baseado essencialmente nas grandes fontes
hídricas que o país possui, dado a sua característica largamente voltada para hidrelétricas e
importante vantagem competitiva em relação ao resto do mundo. Porém o sistema depende
exclusivamente de quando e onde as chuvas ocorrem no país, o que pode ser um problema com a
atual mudança climática que o globo vêm sofrendo (HINRICHS et al., 2010).
▪ O Brasil é um dos poucos países que domina o ciclo do combustível nuclear e ao mesmo tempo
possui uma das maiores reservas de urânio do mundo (FGV, 2016).
Imagem 1: Usina Nuclear
Fonte: https://www.iguiecologia.com/
• @iasmin_cfreitas
Introdução01
▪ Segundo a Eletrobrás (2015), atualmente, a
geração de energia elétrica brasileira
através de usinas nucleares depende
exclusivamente das usinas Angra 1 e Angra
2, cujo total de geração em 2014 foi de
15.434.507,1 MWh, o que equivale a 2,87%
da geração de energia elétrica do Sistema
Interligado Nacional.
▪ Atualmente está em fase de construção a
usina Angra 3, aumentando assim a
capacidade de geração de energia do país.
Com as três usinas em operação, o Brasil
terá um potencial de geração total de
aproximadamente 29.700.000 MWh por ano,
sendo capaz de atender a cerca de 60% da
demanda energética do estado do Rio de
Janeiro (Oliveira, 2016).
Imagem 2: Usina Nuclear de Angra I
Fonte: https://www.minasjr.com.br/
@iasmin_cfreitas
Imagem 3: Capacidade instalada no Brasil
Fonte: FGV, 2016
Introdução01
@iasmin_cfreitas
1956
Criação da CNEN
1971
Criação da 
NUCLEBRAS
1972
Início da Construção 
de Angra I
1978
Início do Programa
Nuclear Brasileiro
1981
Início da Construção 
de Angra II
1984
Início da Construção 
de Angra III
1985
Início da Operação de 
Angra I
1986
Obras de Angra II
paralisadas
1988
Criação da Indústrias
Nucleares Brasileiras
1989
Extinta a 
NUCLEBRAS
1997
Criação da 
Eletronuclear
Introdução01 Histórico do Programa Nuclear Brasileiro
Fonte: FGV, 2016
@iasmin_cfreitas
file:///C:/Users/iasmi/Downloads/0,,33469026,00.jpg
2015
Obras de Angra II 
paralisadas novamente 
por falta de verba
2001
Início das operações
em Angra II
2010
Construção de Angra III
reiniciada
2020
Prazo estimado pela 
ANAEEL para a entrada 
em operação de Angra III
Introdução01 Histórico do Programa Nuclear Brasileiro
Fonte: FGV, 2016
@iasmin_cfreitas
file:///C:/Users/iasmi/Downloads/0,,33469026,00.jpg
Introdução01
ANGRA 1 E ANGRA 2:
▪ Angra 1 entrou em operação comercial em 1985 e, Angra 2, em 2001. A construção de uma
terceira usina, Angra 3, foi iniciada há 35 anos, tem 62% das obras executadas, mas
atualmente o canteiro encontra-se paralisado. A instalação das usinas em Angra levou em
conta justamente a proximidade tanto do Rio como de São Paulo. Dessa forma, é mais fácil
transmitir a energia produzida para os grandes centros de consumo. Além disso, estar perto
do mar é importante, já que é preciso muita água para resfriar o sistema - vale dizer que
essa água não entra em contato com a radioatividade.
Imagem 4: Vista aérea das usinas de Angra 1 e Angra 2
Fonte: BBC, 2019
@iasmin_cfreitas
Introdução01
ANGRA 1 E ANGRA 2:
Imagem 5: Estrutura de Angra 2
Fonte: BBC, 2019
@iasmin_cfreitas
Introdução01
Imagem 6: Notícia sobre obras da usina de Angra 3
Fonte: CNN, 2021
@iasmin_cfreitas
Introdução01 ▪ O governo federal vai retomar, na próxima semana, o
processo de licitação para construção da usina nuclear
Angra 3, localizada na Costa Verde, litoral sul do Rio
de Janeiro. Maior empreendimento de infraestrutura
previsto para o Brasil em 2021, a instalação tem custo
estimado em cerca de R$ 15 bilhões. As obras devem
começar em junho e serão divididas em duas fases. A
primeira deve ser concluída até 2023 e a segunda fase,
até 2026, quando serão feitos o acabamento do prédio e
a instalação do reator.
▪ “Uma das principais atividades é a conclusão da
superestrutura de concreto do edifício do reator da
planta. Outras etapas cruciais são o fechamento da
esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de
combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do
semipórtico”, detalha o comunicado do Ministério de
Minas e Energia.
CNN BRASIL. Governo quer retomar obras da usina nuclear de Angra III.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/05/14/governo-
quer-retomar-obras-da-usina-nuclear-de-angra-3. Acesso em: 25 mai. 2021.
@iasmin_cfreitas
▪ Do potencial disponível para exploração da fonte hídrica, 63% se encontra na região
Norte, cuja topografia plana dificulta a construção de grandes reservatórios, os rios
apresentam grande variabilidade de vazão entre os períodos secos e úmidos e a regulação
socioambiental apresenta fortes restrições ao uso do solo. Com isso, o incremento da geração
hídrica se dará, prioritariamente por usinas a fio d’água. Não obstante, destacasse o
significativo incremento de fontes alternativas, como a solar e a eólica, que têm o ônus de
sua intermitência (FGV, 2016).
▪ O Brasil, dispõe em seu território uma das maiores reservas mundiais de urânio, cuja a
utilização industrial no país é exclusiva para a geração de energia elétrica OLIVEIRA,
2016).
▪ O Brasil é a quarta maior fonte geradora de eletricidade do mundo, atrás do carvão, do gás
natural e da hidroeletricidade. Temos hoje 442 reatores nucleares gerando energia em 30
países e 66 novos reatores em construção, notadamente em países como China, EUA, Rússia e
membros da União Europeia(FGV, 216).
▪ Faz-se então necessário busca de vias alternativas de energia, tendo como vista a energia
nuclear como principal meio, uma vez que o Brasil possui máteria-prima natural em larga
escala.
02 Justificativa
@iasmin_cfreitas
02 Justificativa
Imagem 7: Geração mundial de eletricidade por fonte
Fonte: FGV, 2016
@iasmin_cfreitas
▪ A história do desenvolvimento e da utilização de energia nuclear no Brasil é uma história de altos
e baixos(FGV, 2016).
▪ As usinas nucleares não são economicamente competitivas no Brasil, como se mostra na Tabela
abaixo, que apresenta os custos da energia produzida em usinas típicas no país, operando a partir das
diversas fontes primárias disponíveis (Estudos avançados 26 (74), 2012).
▪ Faz-se necessário que a eletricidade fornecida para os consumidores através da rede seja confiável
e barata, e possa fornecer energia sempre que for preciso – como em caso de baixa geração renovável,
por exemplo(FGV, 2016).
Objetivo03
Imagem 8: Custo da eletricidade e produção anual de usinas brasileiras típicas
Fonte: CARVALHO, 2012
@iasmin_cfreitas
04
▪ Reator nuclear é um equipamento onde se processa uma reação de fissão nuclear em cadeia,
enquanto uma usina nuclear é uma instalação Industrial empregada para produzir
eletricidade a partir da energia gerada pelo reator, uma central nuclear pode abrigar um
ou mais reatores (HINRICHS et al., 2010; CALIJURI e CUNHA, 2013).
▪ Como meio de otimizar o sistema gerador de energia nuclear, devido ao seu alto nível
potencial e levando em consideração o diferente consumo em determinados horário (horário
de pico), é levantada a hipótese de uma integração entre usina nuclear e possíveis
soluções de armazenamento de energia térmica, dessa forma seria armazenada energia em
horários de pouco consumo e liberada em horário de pico, mantendo uma uniformidade na
produção (EDWARDS et al., 2016).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
▪ Seu funcionamento sendo equiparado como de um termo elétrica, a usina nuclear praticamente
não lança resíduos no ar, chegando a ser considerada por alguns estudiosos uma fonte limpa
de geração de energia. Segundo a Atlas de Energia Elétrica do Brasil (2016), além de
liberar um nível baixo de (CO2) na atmosfera, seu crescimento é justificado pelas
abundantes reservas de urânio existentes em todo o planeta, assegurando suamatéria prima
por longos anos, o mesmo ocorrendo com as reservas no Brasil.
▪ Além disso, não seria necessária desapropriação de grandes áreas para sua instalação ou a
devastação da fauna e flora provocando um desequilíbrio para o biossistema, como acontece
com hidrelétricas. Carvalho (2012) estima que 18000 km2 serão alagados para funcionamento
dos reservatórios amazônicos. Em relação ao custo de produção, este é mínimo quando
comparado as termoelétricas que necessitam de biomassa ou combustíveis fósseis em seu
processo. A usina nuclear é uma Anais do VIII Simpósio de Engenharia de Produção de Sergipe
(2016) 366 ISSN 2447-0635 | www.simprod.ufs.br geradora de resíduos tóxicos, porem que são
contidos e controlados, sendo a única indústria de geração de energia elétrica a fazer
inventario de seus resíduos, obtendo assim um fator de sustentabilidade (MARCIAL, 2006).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
FUNCIONAMENTO:
▪ O funcionamento de uma usina nuclear pode ser comparado ao de uma usina térmica convencional, onde uma
fonte de calor transforma a água em vapor que, em alta pressão, faz girar uma turbina acoplada a um
gerador elétrico. A principal diferença entre térmicas convencionais e nucleares é a fonte de calor,
obtido através de uma reação de fissão (FGV, 2016).
▪ O subproduto das reações de fissão é um conjunto de materiais radioativos, os quais podem ser
reprocessados ou armazenados por longos períodos, até que haja decaimento da radioatividade.Há diversos
tipos de reatores nucleares, mas os mais comuns atualmente são os do tipo LWR (reator a água leve).
Esta categoria de reatores pode ser subdividida entre BWR (reator a água fervente) e PWR (reator a água
pressurizada). O modelo PWR é o mais usado no mundo. É usado nas usinas de Angra I e II, e Angra III,
que segue em construção(FGV, 2016).
Referencial Teórico
Imagem 9: Funcionário abre
filtro durante a etapa de
reconversão do urânio
Fonte: Revista Galileu, 2018 @iasmin_cfreitas
04
FUNCIONAMENTO:
Referencial Teórico
Imagem 10: Reator PWR
Fonte: FGV, 2016 @iasmin_cfreitas
04
FUNCIONAMENTO:
Referencial Teórico
Imagem 11: Ciclo do Urânio
Fonte: Revista Galileu, 2018
@iasmin_cfreitas
file:///C:/Users/iasmi/Downloads/Ciclo do Uranio.jpg
04
CUSTO DE ENERGIA:
▪ Projetos de usinas nucleares são característicos pelo elevado volume de capital aplicado na etapa de
construção, compensado por baixos custos de operação e um longo período de vida útil – cerca de 60
anos para os novos modelos de reatores. Essa compensação faz a tecnologia nuclear ter um custo nivelado
competitivo quando comparada a outras tecnologias para geração de energia na base. Além disso, usinas
nucleares ocupam espaços relativamente pequenos, não exigindo o desmatamento e desapropriação de áreas,
e não alteram significativamente o meio ambiente em que são instaladas (FGV, 2016).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
SEGURANÇA:
▪ Um dos maiores problemas da energia é a geração de resíduos tóxicos e como descartá-los, então dentre
algumas outras a Atlas Energia Elétrica do Brasil (ANO) cita um projeto inédito da Eletronuclear, que
seria um armazenamento em capsulas de aço que garante a segurança desses dejetos por cerca de 500 anos
(OLIVEIRA, 2016).
▪ Tendo em vista que a geração de resíduos radioativos é o maior problema desse setor, a geração de
resíduos produzidos por um reator em um ano chega em torno de 30 toneladas, o que pode gerar ainda mais
dificuldades futuras com relação ao seu descarte, sabendo que hoje já existem em torno de 440 usinas
pelo mundo produzindo apenas 13 % da energia global, sabendo que esses resíduos podem gerar radiação
por pelo menos 100 mil anos, além dos sérios risco de vazamento e exposição desses resíduos (HINRICHS
et al., 2010).
▪ Na percepção do público, porém, o risco nuclear está associado a explosões nucleares e efeitos
térmicos, que não foram relevantes em nenhum acidente nuclear, incluindo Chernobyl e Fukushima [26].
Além disso, a concentração de urânio radioativo (235U) não ultrapassa os 5% numa usina, não podendo ser
comparada a bombas atômicas, onde essa concentração chega a 90%(FGV, 2016).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
SEGURANÇA:
O gráfico a seguir leva em consideração efeitos diretos e indiretos da geração de energia, inclusive os efeitos de longo prazo dos acidentes 
nucleares
Referencial Teórico
Imagem 12: Mortes a cada mil TWh gerados
Fonte: FGV, 2016 @iasmin_cfreitas
04
SEGURANÇA:
• Caso as medidas de segurança e barreiras de contenção não sejam capazes de conter um
vazamento, entra em ação o plano de emergência. Ele estabelece diferentes raios de ação,
dependendo da gravidade do acidente (BBC, 2019).
• O primeiro raio é de 3 km ao redor da Central Nuclear, englobando uma pequena vila de
trabalhadores de Angra 1 e Angra 2, chamada de Praia Brava, e alguns pontos da Estação
Ecológica de Tamoios - afetando em torno de 2 mil pessoas (BBC, 2019)
• A cada dois anos, são realizados treinamentos de evacuação de emergência nessa área, diz a
Eletronuclear. Esses testes contam com a participação do Exército, da Aeronáutica e da
Marinha, além da Defesa Civil do Rio de Janeiro(BBC, 2019).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
SEGURANÇA:
Referencial Teórico
Imagem 13: Mapa mostra diferentes raios de ação para o planejamento de emergência de Angra
Fonte: BBC, 2019 @iasmin_cfreitas
04
REJEITOS:
▪ Existem subprodutos gerados em todas as etapas do ciclo do urânio, classificados como sendo
de baixa, média ou alta radioatividade. Para os dois primeiros, formados principalmente por
roupas, panos usados na limpeza da usina, água e ferramentas, recomenda-se o processamento
e armazenagem em tambores especiais na própria central nuclear. Os rejeitos de alta
radioatividade, contidos no combustível usado, ficam, temporariamente, estocados em
piscinas de água borada22, que inibe a reação em cadeia e absorve o calor liberado. Após o
decaimento adequado do combustível nuclear usado, ele pode ser encaminhado para a
destinação final ou para o reprocessamento (FGV, 2016).
Referencial Teórico
@iasmin_cfreitas
04
REJEITOS:
Referencial Teórico
Imagem 14: Piscina de armazenamento de combustível nuclear usado, em Angra
Fonte: BBC,2019
@iasmin_cfreitas
05
▪ No Brasil, o debate sobre a expansão do sistema elétrico tem sido enviesado a favor da
energia nuclear, do gás natural e, recentemente, até do carvão, contra alternativas
renováveis e limpas, como a energia hidráulica e a eólica (Estudos avançados 26 (74),
2012).
▪ Porem, não faz sentido investir em centrais nucleares, que são antieconômicas no Brasil,
apenas para explorar reservas de urânio, pois o país pode gerar estudos
sustentavelmente, num sistema integrado hidro eólico, toda a energia elétrica que
consome e consumirá, quando a população estiver estabilizada. Quanto ao urânio, seria
estrategicamente mais racional beneficiá-lo até a etapa do enriquecimento e exportar uma
parte(Estudos avançados 26 (74), 2012).
▪ A evolução do programa nuclear brasileiro depende de apoio social e político. Para
garantir esse apoio é importante que as vantagens e desvantagens dessa tecnologia sejam
estudadas e apresentadas (FGV, 2016).
Resultados
@iasmin_cfreitas
▪ Por fim, a demanda mundial por energia elétrica, faz a energia nuclear ser vista cada vez mais como a
resposta para conter a emissão de gases do efeito estufa e reduzir nossa dependência de combustíveis
fósseis (GOMES, 2017).
▪ Além disso, a demanda energética projetada para os próximos dez anos, mesmo para crescimentos abaixo
dos desejados e considerando algum esforço de investimentos em melhoria na eficiência do consumo de
energia elétrica, é notório a necessidade de adicionar energia térmica à geração elétrica no SIN,
hoje predominantemente hídrica. Onde a energia nuclear deve ter participação nessa geração, além
disso, pode ser muito importante sua utilização para conseguir realizar essa complementaridade
sazonal das hidroelétricas (GOMES, 2017).
▪ De fato, cada tipo degeração possui suas vantagens e desvantagens, e uma conscientização abrangente
do país na área energética, faz-se necessária, para que se possa avaliar a geração de energia não
utilizando apenas o preço como parâmetro (GOMES, 2017).
▪ Ao se pensar em que o meio ambiente pode se tornar daqui algum tempo, a alternativa nuclear para
horizontes futuros, pode apresentar um ganho considerável nas taxas de emissão de poluentes (GOMES,
2017).
06 Conclusão
@iasmin_cfreitas
[1] ATLAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL, Fontes não-renováveis. Parte III, 8 Energia
Nuclear, 2008. Disponível em:
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas3ed.pdf. Acesso em: 12/05/2021
[2] BBC NEWS BRASIL. Tudo o que você precisa saber sobre as usinas nucleares de Angra
1 e 2, e por que são diferentes de Chernobyl. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48683942. Acesso em: 24 mai. 2021.
[3] CARVALHO, JOAQUIM FRANCISCO DE; O Espaço da Energia Nuclear no Brasil; 26 (74),
2012;
[4] CNN BRASIL. Governo quer retomar obras da usina nuclear de Angra III. Disponível
em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/05/14/governo-quer-retomar-obras-da-
usina-nuclear-de-angra-3. Acesso em: 25 mai. 2021.
[5] FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Energia Nuclear. Disponível em:
https://fgvenergia.fgv.br/sites/fgvenergia.fgv.br/files/pdf_fgv-energia_web.pdf.
Acesso em: 13 mai. 2021.
07 Referências
@iasmin_cfreitas
[6] GOMES, Jucleson Junio Diniz. A importância da energia nuclear
dentro da matriz energética brasileira. 2017. Trabalho de Conclusão de
Curso. Universidade Federal de Ouro Preto, João Monlevade, 2017.
[7] MARCIAL, P.S.G.. Energia Nuclear Como Opção Energética. 2006. Tese
(Mestrado em Engenharia Nuclear) – Instituto Militar de Engenharia;
[8] OLIVEIRA et al. ENERGIA NUCLEAR: VANTAGENS E DESVANTAGENS.
Simpósio de Engenharia de Produção de Sergipe, São Cristovão - SE, v.
1, n. 1, p. 1, set./2016. Disponível em:
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/7666/2/EnergiaNuclear.pdf. Acesso
em: 17 mai. 2021.
[9] REVISTA GALILEU. Por dentro do Brasil Nuclear. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI112372-17579-
1,00-POR+DENTRO+DO+BRASIL+NUCLEAR.html. Acesso em: 18 mai. 2021.
07 Referências
@iasmin_cfreitas
@iasmin_cfreitas

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