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ENDOCRINOFISIOLOGIA Puberdad� ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ➔ É o período de transição da infância para a adolescência. ➔ Transcrição da imaturidade sexual para a maturidade sexual ➔ Aumento da secreção pulsátil de GnRH: evento hormonal que determina o início do processo puberal ➜ Aumento da secreção de LH e FSH ➜ Aumento da secreção de esteróides sexuais ➔ O evento hormonal que determina o início do processo puberal é o aumento da secreção pulsátil de GnRH pelo hipotálamo (hormônio estimulante da secreção de gonadotrofinas), o qual atua na hipófise anterior, ligando-se ao seu receptor específico no gonadotrofo, estimulando a síntese e a secreção de gonadotrofinas (LH e FSH) na circulação, resultando no aumento da secreção de esteróides sexuais ➔ Tanto RNs, lactantes ou crianças são potencialmente capazes de secretar os hormônios acima Embriologia ➔ Os neurônios produtores de GnRH têm origem embriológica no núcleo olfatório e migram ao núcleo arqueado hipotalâmico ➔ GnRH é detectado no hipotálamo na 6ª semana de gestação ➔ LH e FSH são detectados a partir da 12ª a 14ª semana de gestação após a queda de bHCG ➔ O gonadostato hipotalâmico altera-se durante a maturação do eixo neuroendócrino gonadal Maturação do eixo gonadal ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ ➔ O início da puberdade é precedido após 2 períodos de atividade do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas ➜ Durante a vida fetal ➜ Durante os primeiros meses pós fetal ➜ Minipuberdade - silenciamento ➔ Na fase inicial a produção de hormônios do ovário e testículo fetal deve-se ao estímulo HCG que tem ação semelhante ao LH ➔ Após a queda do HCG ocorre pico do FSH e LH fetal ➔ No decorrer, o HCG bloqueia o FSH e o LH fetal ➔ O pico de LH na hipófise ocorre mais cedo no sexo feminino (entre a 15ª e a 19ª semanas) do que no sexo masculino (20ª a 24ª semanas). O FSH na hipófise e no soro é detectado por volta da décima semana, atingindo concentração máxima no meio da gestação. ➔ Esse pleno funcionamento do eixo HHG é o responsável pela diferenciação sexual ➔ No final da gravidez, o aumento da produção de esteróides sexuais pela unidade fetoplacentária levará a uma redução do GnRH devido ao aumento gradual do mecanismo de feedback negativo, que consequentemente reduzirá os níveis de LH e FSH do feto Período neonatal ➔ Com interrupção da circulação placentária: níveis de hormônios placentários diminuiu na primeira semana ➔ Com 7 dias a 3 meses : nova elevação de FSH e LH pela ausência de feedback negativo ➔ Meninos: ➜ Aumento da testosterona na primeira semana de vida ➜ Pico entre 1 a 3 meses, diminuição a níveis pré-puberais com 6 meses (a partir de 3 ou 4 meses) ➜ Predomina a produção de LH, que determina a produção de testosterona pelo testículo ➜ Níveis de LH e FSH começam a declinar entre 6 e 9 meses de vida ➔ Meninas: ➜ Produção endógena de estradiol por aumento dos folículos ovarianos ➜ FSH continua aumentado por uma período maior ➜ Os níveis predominantes de FSH determinam ondas de foliculogênese com maturação e atresia ➜ FSH declina lentamente até os 3 a 4 anos ➜ LH declina em torno dos 6 a 9 meses ➔ Em RN, o aumento do LH é maior nos homens, enquanto o aumento no FSH é maior e mais precoce nas mulheres ➔ Nos meninas, o pico de FSH atinge valores semelhantes aos encontrados na mulher na pós-menopausa, declinando lentamente até um mínimo aos 2 ou 3 anos de vida Minipuberdade ➔ Meninos : ➜ Níveis de LH> FSH ➜ Níveis de LH e FSH começam a declinar entre 6 e 9 meses de vida (em ambos os sexos) ➔ Meninas: ➜ Níveis de FSH > LH ➜ FSH declina lentamente até os 3 ou 4 anos ➔ Aumento de receptores esteróides sexuais hipotalâmicos a partir dos 4 meses de vida ➔ Entre 1 e 2 anos : aumento da sensibilidade ao feedback negativo exercido pelo estradiol e testosterona ➔ A mini puberdade pode durar até 3-4 anos ➔ A produção transitória de estradiol e testosterona em lactantes passa a exercer feedback negativo diminuindo os níveis de gonadotrofinas hipofisárias e esteróides sexuais a partir do 1º ano de vida, acentuando-se a partir dos 2 anos ➔ Já a partir dos 4 meses os níveis de LH e FSH começam a reduzir e isso pode ser explicado pelo aumento dos receptores estrogênicos hipotalâmicos, levando ao aumento da sensibilidade do feedback negativo ➜ Com esse aumento de receptores, existe o aumento de 6 a 15 vezes na supressão gonadotrofinas com níveis mínimos de estradiol e testosterona Infância ➔ A secreção das gonadotrofinas é “desligada” ➔ Pouco GnRH é liberado pelo hipotálamo ➔ Pouca gonadotrofina é secretada pela hipófise ➔ Concentração dos hormônios gonadais permanece baixa ➔ Baixo estímulo hipotalâmico faz com que a hipófise pré-puberal tenha baixa capacidade de secreção de LH, ➔ A supressão desse circuito durante quase toda a infância se deve ao mecanismo de feedback negativo exercido pelos hormônios gonadais sobre o hipotálamo (e provavelmente também sobre a hipófise). Hipotético mecanismo se sensor chamado gonadostato Observações: ➔ A supressão desse circuito durante quase toda a infância se deve ao mecanismo de feedback negativo exercido pelos hormônios gonadais sobre o hipotálamo (e provavelmente também sobre a hipófise). ➔ Nessa fase, um hipotético mecanismo sensor do hipotálamo ("gonadostato"), se mostra extremamente sensível ao efeito supressivo dos hormônios gonadais circulantes. ➔ Nesse "ponto" de alta sensibilidade do gonadostato, muito pouco GnRH é liberado pelo hipotálamo, pouca gonadotrofina é secretada pela hipófise, e a concentração dos hormônios gonadais permanece baixa. ➔ Em decorrência do baixo estímulo hipotalâmico, a hipófise pré-puberal. apresenta uma baixa capacidade de secreção de LH em presença de estímulos agudos. ◆ Um exemplo disso é o pequeno aumento de LH e FSH após a administração de GnRH sintético (teste do LHRH) nas crianças impúberes. Com a aproximação da puberdade, aumentam os pulsos de GnRH, levando os gonadotrofos a acumular maiores reservas de LH liberável. Por isso, crianças já no período peripuberal (meses antes das primeiras manifestações somáticas da puberdade) e na puberdade respondem ao LHRH exógeno com aumento significativo nos níveis de gonadotrofinas. Puberdade ➔ Ativação de neurônios secretores hipotalâmicos que produzem e liberam GnRH de maneira sutil ➔ O mecanismo inibitório do SNC diminui gradualmente ➔ A primeira manifestação endócrina da puberdade em humanos é o aumento na frequência pulsátil noturna do LH plasmático ➜ LH: aumento 25x levando a progressão da puberdade ➜ FSH: aumento 2,5x durante a puberdade ➔ Surgem características sexuais secundárias ➔ Ocorre estirão do crescimento ➔ Modificações físicas e psicológicas ➔ Aquisição da capacidade reprodutiva Eixo hipotálamo- hipófise ➔ Kisspeptin/GPR54 (+) ➔ GABA/NPY (-) ➔ Esteróides sexuais (-) LH e FSH Controle hipotálamo e hipófise ➔ Inibitórios: NYP, GABA, VIP ➔ Excitatórios: Glutamato, Glicina, Kisspeptin/GPR54 ➜ Kisspeptin é um ligante de receptor acoplado à proteína G para GPR54. A sinalização de Kisspeptin-GPR54 tem um papel importante no início da secreção do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) ➜ Alterações da Kisspeptin e ou interrupção da sinalização de GPR54 pode causar hipogonadismo hipogonadotrófico em roedores e humanos ➔ Na puberdade surgem características sexuais secundárias ➔ Ocorre o estirão do crescimento ➔ Modificações físicas e psicológicas ➔ Aquisição da capacidade reprodutiva ➔ Primeira manifestação é a amplificação dos picos de secreção de LH ➔ Não é um evento novo. Continuação do desenvolvimento da função gonadal e da evolução do sistema hipotálamo-hipófise-gônadas do feto até o amadurecimento sexual completo e a aquisição da fertilidade Distribuição normal da idade de início da puberdade ➜ Nas meninas: 8-13 anos ➜ Nos meninos: 9-14 anos Observações: ➔ Com base em levantamentos estatísticos, a puberdade ocorre em intervalo de tempo variável, porém obedecendo a uma distribuição normal, curva Gauss. ➔ O iníciopuberal geralmente se dá entre os 8 e 13 anos nas meninas e entre os 9 e 14 anos nos meninos. ➔ A puberdade é dita precoce quando ocorre antes dos 8 anos nas meninas e antes dos 9 anos nos meninos ➔ Em contraposição o atraso puberal é caracterizado pela ausência dos caracteres sexuais secundários até os 13 anos nas meninas e os 14 anos nos meninos Determinantes do início pubera (multifatorial): Genéticos, Ambientais e Metabólicos. Determinantes do início puberal: ➔ Fatores genéticos: 50-75% da variação do início puberal é determinada por genes ➜ Correlação entre a idade da menarca entre mãe e filha ➜ Variações étnicas ➜ Estudos demonstram maior concordância em gêmeos monozigóticos ➔ Fatores nutricionais: o peso corporal e percentual de gordura também é determinante para o desenvolvimento e manutenção dos eventos puberais ➔ Fatores ambientais: disruptores hormonais ➜ Fitoestrógenos ➜ Agrotóxicos ➜ Componentes de produtos de limpeza e cosméticos ➜ Corantes ➜ Solventes ➜ Substâncias do plástico (BPA Bisfenol A E B) Obs: Soja e Bisfenol A e B ocupam o lugar do receptor de estrogênio ➔ Fatores emocionais: ➜ Estresse agudo: inibição do eixo HHG ➜ Estresse crônico na infância: parece acelerar o início da puberdade ➜ Estímulos visuais e comportamentais (filmes e TV) Obs: desencadeantes: não são completamente elucidados ➔ A primeira manifestação endócrina da puberdade em humanos é um aumento na frequência pulsátil noturna do LH plasmático ➜ LH: os níveis aumentam 25 vezes. Aumento progressivo nos níveis leva a progressão - puberdade ➜ FSH: aumenta 2,5 vezes durante a puberdade Obs: Inicialmente noturno (20min após sono); Aumento níveis diurnos de LH até menarca ➔ Gonadarca: ativação das gônadas ➔ Adrenarca: Aumento da produção de andrógenos pelo córtex adrenal Puberdade masculina ➔ LH no testículo estimula as células de Leydig - produzem testosterona e estradiol ➔ FSH : células de Sertoli que produzem espermatozóides ➔ Aumento do volume testicular e escurecimento da prega da bolsa escrotal (primeiros sinais) Puberdade feminina: ➔ LH - estimula a produção de estrogênio pelo folículo ➔ FSH - estimula o crescimento do folículo ovariano ➔ Aparecimento do telarca (broto mamário) é o primeiro evento Manifestações da puberdade ➔ Na menina: telarca, seguida de pubarca e menarca ➔ No menino: Aumento do testículo, seguido de aumento do pênis, com pubarca e posterior capacidade de ejaculação ➔ A idade mental acompanha idade cronológica ➔ A idade corporal se relaciona com a idade óssea ➔ Puberdade precoce ou acelerada leva a velocidade de crescimento também acelerados, resultando em comprometimento da altura final por reduzir tempo na fase de crescimento Idade óssea e puberdade ➔ Estágio puberal relaciona-se melhor com IO que com a IC ➔ Doenças que aceleram maturação óssea (HCSR, hipertireoidismo) levam a puberdade precoce ➔ Doenças que atrasam maturação óssea (hipotireoidismo, deficiência de GH) resultam no atraso da puberdade ➔ Puberdade precoce ou acelerada leva a velocidade de crescimento também acelerados, resultando em comprometimento da altura final por reduzir o tempo na fase de crescimento ➔ Gonadarca: ativação das gônadas ➔ Adrenarca : aumento da produção de andrógenos pelo córtex adrenal ➔ Pubarca: aparecimento de pelos pubianos e axilares, devido a produção de androgênios adrenais] ➜ Reflete o desenvolvimento da zona reticular ➜ Evento dissociado da gonadarca, com manifestações clínicas em geral na mesma época ➜ Marcador: DHEA-S (>40µg/dl) ➔ Precoce: meninas < 8 anos; meninos < 9 anos Androgênios ➔ São responsáveis pelas características sexuais masculinas: ➔ Testículo (testosterona) + adrenal (DHEA, tecido periférico) ➔ Produzidos predominantemente pelo testículo e menos pela adrenal ➔ Aromatase Androgênios na mulher ➔ São responsáveis por algumas características sexuais femininas ➔ A maior contribuição é da adrenal Estágios de Tanner - meninas ➔ Primeira manifestação: broto mamário ➔ Menarca: Tanner 4 (2,6 após telarca) ➔ Estirão de crescimento (9cm/ano): 6 meses antes da menarca ➔ O ritmo evolutivos das características puberais é um aspecto importante. Em média, o intervalo entre dois estágios é de um ano, devendo ser considerado anormal intervalo < 6 meses ➔ Estirão mais precoce e menor (18 a 25 cm) ➔ Pico de crescimento com idade óssea de 11-12 anos (1 ano antes da menarca) ➔ Após a menarca, crescimento de 2 a 7 cm ➔ Pré-eclâmpsia materna aumenta 3 vezes a probabilidade de pubarca como manifestação inicial da puberdade Estágios de Tanner- meninos ➔ Aumento testicular ➔ Espermatogênese: entre 11 e 15 anos ➔ Estirão de crescimento: Tanner 3 a 4 ➔ Pico da velocidade de crescimento 10,3 cm/ano ➔ Aparecimento de esperma na urina e início da emissão de esperma noturno ➔ Estirão tardio (2 anos após as meninas) e maior (22 a 28 cm) ➔ Pico de crescimento com idade óssea de 13-14 anos Crescimento ➔ Aumento da frequência e amplitude dos pulsos GH (2 a 10 vezes) ➔ A concentração de GH coincide com o pico da VC Tecido adiposo ➔ Peso na menina:estrogênio aumenta a lipogênese, massa gorda e acúmulo glúteo-femoral de gordura (após a menstruação) ➔ Peso nos meninos: androgênios aumentam a lipólise e aumenta a massa magra (coincide com o estirão) Unidade pilossebácea ➔ Androgênios contribuem para o desenvolvimento do folículo sebáceo (acne) e aumenta os pelos ➔ Estrogênios inibem a secreção sebácea Alterações de puberdade ➔ LH>10 UI/L ➔ Precoce ou atrasada Puberdade precoce Início do processo puberal das meninas antes dos 8 anos ➔ Telarca ➔ Pubarca (ou) ➔ Menarca, antes dos 9 anos e 6 meses Início do processo puberal dos meninos antes dos 9 anos ➔ Aumento do volume testicular > 4cm³ ➔ Diâmetro>2,5cm ➔ Pelos pubianos P2 Tanner Tipos de puberdade precoce ➔ Central dependente de gonadotrofina - isossexual ➔ Periférica independente de gonadotrofinas - isossexual; hererossexual ➔ Variantes do desenvolvimento puberal normal: telarca, menarca e pubarca precoces Causas da puberdade precoce Central ou puberdade precoce verdadeira dependente de gonadotrofina ➔ Aumento do FSH e LH ➔ Aumento do estradiol ou testosterona ➔ Meninos ⅔ de causa orgânica ➔ Meninas: 90% idiopática ➔ SNC normal: ➔ Idiopática (familiar ou esporádica) ➔ Genética (mutação Kiss ou GPR54) ➔ Secundária à exposição prévia aos esteróides sexuais ➔ SNC anormal: ➔ Tumores ➔ Malformações congênitas ➔ Infecções, radiações e traumas Puberdade precoce periférica independente de gonadotrofinas ➔ Diminuição de FSH e LH ➔ Aumento de estradiol ou testosterona ➔ Tumores: ovário, suprarrenal ➔ Genéticas: deficiência de 21-hidroxilase ➔ Hipotireoidismo ➔ Uso de hormônio exógeno ➔ Disruptores hormonais ➔ Pode manifestar somente com pubarca ou telarca ➔ O aspecto clínico e físico que prepondera se relaciona a patologia primária ➔ Pode ser iso ou heterossexual Tratamento da Puberdade precoce central: Uso de análogos de GnRH ➔ *esquema/imagem Análogos agonistas de GnRH - Mecanismo de ação Consequências puberdade precoce ➔ Perda da estrutura final (dependendo do estágio inicial) ➔ Aspectos psicossocial ➔ Maturidade sexual e imaturidade psicológica Puberdade atrasada Central dependente de gonadotrofina ➔ Deficiência de FSH e ou LH ➔ Síndromes genéticas: S. Kallman ( é uma doença genética congênita causada pela deficiência de GnRH com atraso puberal e anosmia ou hiposmia - com hipoplasia ou aplasia do bolbo olfactivo) ➔ Traumas ➔ Radiações ➔ Prolactinomas Central - hipogonadismo hipogonadotrófico ➔ Diminuição de FSH e LH ➔ Diminuição de estradiol, progesterona ou testosterona ➔ Infertilidade Primária independente de gonadotrofina Hipogonadismo hipergonadotrófico ➔ Síndromes genéticas: s. de Turner e S. de Klinefelter ➔ Radiações ➔ Criptorquidia e infecções, caxumba ou trauma ➔ Idiopática Periférica independente de gonadotrofina Hipogonadismo hipergonadotrófico ➔ Diminuição de estradiol, progesterona ou testosterona ➔ Aumento de FSH e LH Síndrome de Turner Características ➔ Baixa estatura (ausência do geneSHOX) ➔ Pescoço curto e alado ➔ Implantação baixa do cabelo ➔ Palato em ogiva ➔ Anormalidades renais e cardíacas ➔ Pterígeo ➔ Hipertelorismo mamário ➔ Cúbito valgo ➔ Linfedema (ao nascimento) ➔ Infantilismo sexual Incidência ➔ Causa mais comum de hipogonadismo no sexo feminino ➔ 1:2000 meninas ➔ Perda parcial ou completa de um cromossomo 45, X0 e mosaicismo ➔ Aumenta LH e FSH ➔ Desenvolvimento da puberdade depende da gravidade 20 a 30% puberdade espontânea Observações: ➔ A síndrome tem incidência aumentada de doença inflamatória intestinal, tireoidite autoimune, doença de Graves e resistência à insulina. ➔ A inteligência geralmente é normal, mas o processamento espaço-temporal, a coordenação visual-motora e o desempenho de habilidades matemáticas pode estar comprometido. ➔ A insuficiência ovariana também é aparente no nascimento, como evidenciado pelas altas concentrações de gonadotrofinas durante o período neonatal. ➔ Durante a infância, com o desenvolvimento da inibição mediada pelo SNC da secreção de GnRH, os níveis de gonadotrofinas diminui para quase níveis normais, mas aos 10 anos eles são elevados novamente. ➔ As estruturas mullerianas (útero e trompas de falópio) são presente, mas permanecer infantil se a insuficiência ovariana não for adequadamente tratada com terapia de reposição hormonal. ➔ Histologicamente, o ovários são estrias de tecido conjuntivo, com diminuição do número de folículos primordiais e oócitos para a idade. Oócito espontâneo a morte é acelerada, resultando em perda prematura do pool de ovócitos. ➔ É importante lembrar, no entanto, que até 30% das meninas passarão por um desenvolvimento puberal espontâneo e que 2% a 5% terão menstruação espontânea e podem ter potencial para engravidar sem intervenção médica. ➔ A maioria dos pacientes é pequena para a idade gestacional no nascimento, e a taxa lenta de crescimento é aparente após os 3 anos de idade. A maioria das meninas não consegue ter um surto de crescimento puberal devido à produção insuficiente de estrogênio nos ovários ➔ A altura adulta média é de aproximadamente 143–146 cm, dependendo da altura dos pais e da altura total da mesma população genética. Síndrome de Klinefelter ➔ Os indivíduos afetados apresentam na maioria das vezes um quadro clínico atrofia do testículo, pouco desenvolvimento dos sinais puberais e infertilidade ➔ Observação: Ginecomastia: O hipogonadismo primário tem maior probabilidade de estar associado à ginecomastia, presumivelmente devido ao efeito estimulatório das concentrações séricas supranormais de FSH e LH na atividade da aromatase testicular. Isso resulta em aumento da conversão de testosterona em estradiol e aumento da secreção testicular de estradiol em relação à testosterona. Casos clínicos Paciente LMN de 13, sexo masculino, proveniente de Indaial, descendente de alemães, encaminhado por atraso puberal e baixo rendimento escolar. mãe 168cm pai 182cm. altura 160cm peso 48kg idade ossea 10 e 6 anos ➔ Hipótese diagnósticas ➔ Exames Paciente MLT de 8 anos, sexo feminino, pais preocupados com presença de pelos pubianos. A criança está acima do peso, mas com estatura normal. Pais questionam se é mama ou gordura. ➔ Como avaliar? ➔ Hipóteses diagnósticas?
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