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Os profissionais de saúde utilizam uma linguagem científica com termos próprios para descrever as estruturas anatômicas e suas funções. Esses termos permitem que a comunicação seja mais eficaz e precisa. Ao estudarmos o corpo humano, faremos descrição das estruturas anatômicas que o compõem. Por exemplo: O estômago é um órgão em formato de “J”, localizado na cavidade abdominal, ligado ao esôfago e ao duodeno (intestino delgado). Toda a descrição das estruturas anatômicas que serão feitas, serão de estruturas normais*. *Normal na anatomia é toda característica que se repete na maior parte dos indivíduos. Então, é normal que o estômago da maioria das pessoas seja dessa forma. Porém, será que todos os indivíduos possuem todas as características corporais normais? Não. Quando um indivíduo apresenta alguma característica que fuja dos padrões normais da anatomia, mas isso não interfere no funcionamento daquela estrutura, atribuímos o nome de variação anatômica. Portanto, variação anatômica é uma característica interna ou externa que não é normal, mas que mantem a sua função integra. Quando a morfologia diferente gerar algum tipo de prejuízo na função da estrutura anatômica, dizemos que isso é uma anomalia. Por exemplo, a fissura lábio palatina é uma anomalia anatômica, pois o indivíduo apresenta os lábios e o palato fendidos, impedindo a adequada função alimentar e de fala. As estruturas anatômicas contidas na cabeça, estão inseridas na cavidade craniana; as estruturas contidas no tórax, estão na cavidade torácica; as estruturas contidas no abdômen estão na cavidade abdominal; por sua vez, as estruturas localizadas na região da pelve estão inseridas na cavidade pélvica. #Posição Anatômica Individuo em posição ereta, em pé, posição ortostática ou bípede, com a face voltada para frente, o olhar direcionado ao horizonte, membros superiores estendidos ao longo do tronco e com as palmas voltadas para frente e os membros inferiores unidos com as pontas dos pés dirigidas para frente. Somos indivíduos tridimensionais, isso significa que possuímos profundidade. Por isso foi padronizado também os termos direcionais. Superior Para se referir a alguma estrutura que esteja acima de outra. Inferior Para se referir a alguma estrutura que esteja abaixo de outra. Anterior Para se referir a alguma estrutura que esteja mais à frente de outra. Posterior Para se referir a alguma estrutura que esteja mais atrás de outra. Medial Para se referir a alguma estrutura que esteja localizada mais ao centro do corpo, comparada à outra. Lateral Para se referir a alguma estrutura que esteja localizada mais à lateral (direita ou esquerda) do que outra. Superficial Para se referir a alguma estrutura que esteja mais próxima à superfície do corpo do que comparada a outra. Profundo Para se referir a alguma estrutura que esteja mais distante da superfície do corpo quando comparada a outra. Proximal Utilizado apenas para os membros superiores e inferiores, para estruturas que estejam mais próximas a região do tronco, quando comparado à outra. Distal Utilizado apenas para os membros superiores e inferiores, para estruturas que estejam mais distantes da região do tronco, quando comparado à outra. Por fim, precisaremos cortar ou seccionar o corpo humano para ver os órgãos e estruturas que estão dentro dele. A maneira de cortar o corpo humano foi padronizada, e chamamos de planos de secção do corpo humano. São quatro: plano sagital para mediano (divide o corpo humano em partes direita e esquerda); plano sagital mediano (divide o corpo humano exatamente ao meio, em metades direita e esquerda; plano horizontal (divide o corpo humano em partes superior e inferior) e plano frontal (divide o corpo humano em partes anterior e posterior).
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