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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
JAIRO GONÇALVES DE SOUZA
O BRAILLE COMO MÉTODO DE ENSINO AO DEFICIENTE VISUAL 
BREVES-PA
2021
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
JAIRO GONÇALVES DE SOUZA
O BRAILLE COMO MÉTODO DE ENSINO AO DEFICIENTE VISUAL 
 (
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade 
Futura – Grupo Educacional Faveni
, como requisito parcial para obtenção do título de 
Pós Graduação em Braille.
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues.
)
BREVES-PA
2021
Dedico esta conquista a minha Família Sivone B. De Souza, Jamille Jully Souza de Souza e Heitor Salomão Souza de Souza aos meus pais, Maria Gonçalves de Souza e Raimundo B. De Souza sem eles hoje eu não conseguiria alcançar mais esse objetivo.
RESUMO
Estudos demonstram que o processo de educação para crianças cegas ocorre da mesma maneira como para a criança vidente. As diferenças estão na forma de percepção que possuem em relação às letras e números. A criança vidente tem contato com o mundo das letras através de fatores visuais, enquanto que o aluno cego vê ou percebe as letras através do tato como no uso do sistema Braille. Dessa forma, podemos perceber que os objetivos são os mesmos no entanto, os caminhos utilizados são diferentes. Diante deste contexto o presente trabalho tem como objetivo discutir o processo de alfabetização do educando cego, suas especificidades e as metodologias utilizadas para a obtenção de melhores resultados. O estudo foi realizado através do estudo de caso por intermédio de leituras de livros e artigos, e demais trabalhos já publicados na língua portuguesa sobre a temática, haja vista que vivenciamos um período pandêmico onde não há possibilidades de um estudo aprofundado e na pratica. 
Ao final desse pode-se perceber pela vivencia dos estudos que o processo de alfabetização exige maior dedicação do educador, pois, as práticas de alfabetização dependem de recursos pedagógicos diferentes. Cabe ao professor compreender as necessidades dos alunos e identificar as melhores práticas para sua alfabetização. 
Palavras-chave: Cegueira. Alfabetização. Inclusão
PALAVRAS-CHAVE: Primeira Palavra. Segunda Palavra. Terceira Palavra (3 a 5 palavras, separadas e terminadas por ponto).
ABSTRACT
Studies show that the process of education for blind children occurs in the same way as for the seeing child. The differences are in the way they perceive letters and numbers. The seeing child has contact with the world of letters through visual factors, while the blind student sees or perceives the letters through touch as in the use of the Braille system. Thus, we can see that the objectives are the same, but the paths used are different. In view of this context, the present work aims at discussing the literacy process of blind students, their specificities and the methodologies used to obtain better results. The study was carried out through a case study by means of book and article readings, and other works already published in the Portuguese language about the theme, considering that we live in a pandemic period where there are no possibilities of a deep study and in practice. 
At the end of this one can perceive from the experience of the studies that the literacy process demands more dedication from the educator, because the literacy practices depend on different pedagogical resources. It is up to the teacher to understand the needs of the students and identify the best practices for their literacy. 
Keywords: Blindness. Literacy. Inclusion
KEY WORDS: First Word. Second Word. Third Word (3 to 5 words, separated and ending with a period).
Translated with www.DeepL.com/Translator (free version)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DO TITULO ....................................................................9
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................10
2.1 INSTRUMENTOS BRAILLE.................................................................................18
2.2 INSTRUMENTOS BRAILLE MAQUINAS............................................................19
3 METODOLOGIA	21
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................23
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................................26
INTRODUÇÃO
Existem cerca de pelo menos 1,4 milhões de crianças cegas no mundo e 500.000 novos casos de cegueira por ano, com uma proporção de um novo caso por minuto. Mais de 60% das crianças que se tornam cegas vão a óbito nos primeiros dois anos de vida, uma vez que a cegueira está relacionada a baixas condições socioeconômicas da população e difícil acesso aos serviços de saúde. A baixa visão é também reconhecida como um problema mundial embora não existam dados precisos disponíveis, e estudos epidemiológicos ou registros exatos.
Sabe-se, no entanto que quem possui alguma deficiência geralmente traz consigo um histórico de exclusão, preconceito perante a sociedade isso possivelmente poderá constituir um grave problema social. As pessoas cegas, por durante muito tempo foram esquecidos da sociedade por sua característica peculiar: (não enxergar). No entanto, no Brasil, graças as leis e políticas publicas e iniciativas privadas de grupos e instituições preocupadas com o desenvolvimento social e principalmente após a Lei 9394/96, e ainda as cobranças de instituições internacionais que passou-se a se preocupar com as escola para pessoas com necessidade de educação especial, a partir dai então, começou o movimento da inclusão com o intuito de oferecer melhores oportunidades para crianças até então consideradas diferentes.
Todas as escolas de ensino regular do Brasil devem receber os alunos cegos e com necessidades especiais de um modo geral e favorecer sua acessibilidade. Sabesse que as mesmas têm se estruturado quanto aos aspectos estrutural assim, vem ocorrendo um avanço no processo de inclusão desses alunos. No entanto, entendem se que somente reestruturação física não garante inclusão toda a equipe escolar e pedagógica, desde o porteiro ao gestor precisam estar preparados e ser conscientizados do atendimento e suporte que devem ser oferecidos aos alunos cegos e com as demais necessidades especiais
Nesse sentido, percebesse a necessidade em adotar medidas para subsidiar a formação continuada de professores para atuar no sistema regular de ensino, proporcionando uma educação eficiente e de qualidade, que favoreça este alunado em suas peculiaridades e especificidades. Quando um professor não compreende a necessidade especial do aluno, fica sem saber quais são as ações corretas e como deve proceder no processo de alfabetização do aluno. Não raro, alguns acabam estendendo o conceito de uma deficiência para todos os outros sentidos. Por exemplo, assimilam que o deficiente visual não é apenas cego, mas não aprende porque é deficiente em todos os sentidos. No entanto outros incorrem em erro contrário pensando equivocadamente que por não ter visão, a inteligência desses alunos é bem mais apurada. Bem sabemos que o processo de educação assim como a inteligência dos seres humanos não são determinados por uma característica apenas. 
Por tanto, A maneira como o Docente conduz o processo de ensino- aprendizagem concretiza os resultados para o crescimento do aluno. O papel do educador é proporcionar atividades variadas, reconhecimentos de relevos, palavras ou símbolos que possam expressar a situação buscando assim instigar no aluno a consciência de seus outros sentidos, tornando o aprendizado prazeroso e adaptando a possibilidade de comunicação, compreensão e ação da criança. O aluno cego também tem seu espaço na sociedade. 
Percebesse que na sociedade, a criança está constantemente em contato com o mundo letrado tais como: revistas, outdoors, rótulos, placas etc. Desse modo ela conhece e desperta a curiosidade para a leitura, e dessa maneira acontece à alfabetizaçãocom maior facilidade, ela acaba tendo noção da escrita através desta leitura cotidiana. O cego de uma forma acaba sendo prejudicado neste aspecto, principalmente se for um educando qual apresente a cegueira congênita que caracteriza desde o seu nascer, devido alguma anomalia.
Sendo assim criança que tem a deficiência congênita apresenta mais dificuldade em razão de não ter memória visual. Talvez o desenvolvimento dela possa ser um pouco mais lento, pois as mesmas precisam fazer uso de meios específicos para relacionar com os outros e objetos que a cercam. 
Neste sentido a pesquisa bibliográfica ora realizada, buscou identificar fatores que pudessem subsidiar vislumbrar o planejamento de ações interativas, referente à inclusão efetiva dos alunos cegos em escolas comuns, ou seja, como o professor deve proceder no processo de educação do aluno cego mesmo estando em uma classe que possui outros alunos que possuem visão. 
Este trabalho constitui-se numa oportunidade para um melhor entendimento do processo da alfabetização e as necessidades de uma educação com qualidade para o cego. Sabemos que eles têm condições igualitárias de aprendizagem e podem ser alfabetizados na mesma idade e série que as crianças videntes. Para que isso aconteça é preciso que professores e sociedade em geral busquem formas adequadas de interação para que possam compreender os mesmos enquanto cidadãos e dessa maneira invistam em estudos e recursos para estes meios.
1.1 TEMA
Sabe-se que a cegueira atingem muitas pessoas no mundo inteiro, muitos desses alunos cegos não tem acesso a uma educação de qualifdade devido, a varios fatores que podem atribuir a exclusão desses alunos sito alguns deles: Preconceito, desmotivação, finaceiro, falta de conhecimento etc. O sistema de leitura tátil e escrita braille é o mais completo, perfeito, seguro e eficiente meio de acesso à educação e à informação para a pessoa cegas.
Se o preconceito já é barreira suficiente para manter a pessoa com deficiência visual isolada da sociedade, a falta de acesso à informação quase sempre a condena a uma vida sem ou com poucas perspectivas. Nesse tentido, surgiu-se o interesse de se trabalha com o tema O Braille como método de ensino ao aluno com deficienvia visual.
DESENVOLVIMENTO
Antes de entrar no foco principal de nosso trabalho que e o Braille, faz-se necessário, um breve comentário sobre O termo inclusão destacando seu conceito de um modo geral. O termo inclusão está diretamente ligado ao fato de que todas as crianças são diferentes e, portanto, dentro de suas diversidades, tem o direito de ser incluídas numa única escola sem qualquer distinção. A inclusão é um movimento mais amplo e de natureza diferente ao da integração de alunos com deficiência ou de outros alunos com necessidades educacionais especiais. Na integração, o foco de atenção tem sido transformar a educação especial para apoiar a integração de alunos com deficiência na escola comum.
Na inclusão, porém, o centro da atenção é transformar a educação comum para eliminar as barreiras que limitam a aprendizagem e participação de numerosos alunos e alunas (BRASIL, 2005, p.07). No âmbito escolar, a inclusão deve estar sempre presente, afinal, a educação é direito de todos independentemente de sua deficiência. É uma maneira cidadã de se pensar e que integra todos dentro da sociedade buscando a igualdade: 
Todos os meninos e meninas têm direito a educarem-se em um contexto comum, que assegure sua futura integração e participação na sociedade. O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam. O direito à educação é também o direito a aprender e a desenvolver-se plenamente como pessoa. Para que isso seja possível é fundamental assegurar a igualdade de oportunidades, proporcionando a cada um o que necessita, em função de suas características e necessidades individuais (BRASIL, 2005, p. 09).
Nesse ponto de vista, a inclusão faz parte de um processo que visa à igualdade social. É um meio de se buscar justiça social, propagar a democracia e contribuir para um meio social mais integrado entre si. Desse modo a inclusão representa uma afirmação de identidade das crianças, isso sem dizer do respeito pelo ser humano que isto acarreta, dando liberdade e independência. A intenção em incluir alunos com deficiência em escolas de ensino regular é a de fazer com que o processo ensino aprendizagem se torne cada vez mais eficaz, pois as crianças ao se agruparem, começam a querer imitar ou pelo menos se tornar semelhante ao colega. Dentro da escola a crianças participa da vida social e adquire conhecimentos sobre as culturas alheias e da sua própria cultura.
Todas as escolas devem acolher a todas as crianças, independentemente de suas condições pessoais, culturais ou sociais; crianças deficientes e superdotados/altas habilidades, crianças de rua, minorias étnicas, linguísticas ou culturais, de zonas desfavorecidas ou marginalizadas, o qual traça um desafio importante para os sistemas escolares. As escolas inclusivas representam um marco favorável para garantir a igualdade de oportunidades e a completa participação, contribuem para uma educação mais personalizada, fomentam a solidariedade entre todos os alunos e melhoram a relação custo-benefício de todo o sistema educacional (MEC, 2005, p. 09).
Como podemos perceber a diversidade produz melhor efeito dentro da educação, isto é, quando as crianças têm maior contato com as diferenças que existem entre elas, a tendência é de que elas evoluam mais e produzam melhores resultados. Dessa forma, as crianças têm a oportunidade de construírem conhecimento juntas e de maneira mais igualitária, despertando também o sentimento ético e de bom senso. E a qualidade do ensino só tende a aumentar.
A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma capacidade, interesse, motivações e experiência pessoal única, quer dizer, a diversidade está dentro do “normal”. Dada essa concepção, a ênfase está em desenvolver uma educação que valorize e respeite às diferenças, vendo-as como uma oportunidade para otimizar o desenvolvimento pessoal e social e para enriquecer os processos de aprendizagem (BRASIL, 2005, p. 10).
A educação inclusiva traz ainda o preceito da união de todas as divergências existentes e, faz isso de forma profissional por meio do professor e de outros profissionais que estejam envolvidos nesse processo. Sendo assim, é possível afirmar que a inclusão é uma proposta que se fundamenta em um princípio muito útil, já que a propagação não só de justiça (direitos), como também de uma educação de qualidade ou igualdade apenas; mas também de solidariedade e cidadania
As escolas inclusivas favorecem o desenvolvimento de atividades de solidariedade e cooperação e o respeito e valorização das diferenças, o que facilita o desenvolvimento de uma cultura de paz e de sociedades mais justas e democráticas. A educação na diversidade é um meio essencial para desenvolver a compreensão mútua, o respeito e a tolerância, que são os fundamentos do pluralismo, a convivência e a democracia. Por isso, é fundamental que as escolas, que são instâncias fundamentais para a socialização dos indivíduos, ofereçam a possibilidade de aprender e vivenciar esses valores (BRASIL, 2005, p. 10).
Nesse sentido, a sociedade só tem a ganhar com a educação inclusiva, pois as diferenças quando são valorizadas começam a perder o sentido pejorativo que elas carregam e apenas acrescentam princípios morais ao ser humano e pluralidade cultural para a sociedade em geral. Nesse sentido, a proposta em sala de aula para o trabalho na perspectiva da educação inclusiva é de que se diversifiquem os métodos para que o conteúdo seja assimilado por todos. Assim há a necessidade de novas estratégias para chegar ao resultado esperado: que todos os alunos, sem exceção, fiquem aptos em competências básicas (SANTOS, 2008). Por isso, no casodos deficientes visuais inclusos, que e o tópico principal desse trabalho, destaca-se a necessidade de se trabalhar o braile em sala de aula para que esse aluno possa se desenvolver e aprender dentro dos direitos que lhes são assegurados.
Nesse sentido insere si o sistema Braille, no entanto para se entender as técnicas de ensino dessa metodologia criado pelo francês Louis Braille (1809 – 1852) precisamos tentar entender o sistema da visão sendo assim, esses são componentes do sistema nervoso e do aparelho não neural do olho que contribuem para a percepção de estimulação visual. As estruturas anteriores do olho, como a córnea e o cristalino, focalizam luz sobre a retina, que transforma fótons em sinais neurais. Estes são transmitidos por meio do nervo óptico e do trato óptico para núcleos no tálamo e tronco cerebral. Estes por sua vez transmitem os sinais ou para áreas visuais do córtex cerebral para análise consciente ou diretamente para centros motores no tronco cerebral e medula espinhal para produzir movimentos oculares (VANDENBOS, 2010, p. 868).
Por tanto, dessa maneira entende-se que a deficiência visual (DV) uma perda total ou parcial do sentido da visão, podendo ser de origem genética, hereditária ou adquirida. Na cegueira total há uma perda completa do sentido da visão. No entanto, os sujeitos que possuem apenas percepção de luz (distinção entre claro e escuro) e projeção luminosa (identificação da direção de onde provém a luz) também são considerados cegos totais, uma vez que estes recursos não lhes fornecem quaisquer informações funcionais referentes ao ambiente (COSTA, 2005). 
Em suma para fins legais e administrativos, a oftalmologia classifica uma pessoa como cega se a acuidade visual for da ordem de 20/200 na escala opto métrica decimal (tabela de Snellen), no melhor olho, mesmo com correção óptica adequada. A tabela de Snellen é composta por letras aleatórias, dispostas em fileiras, em tamanhos diferenciados, destinadas a medir a acuidade visual para longe. Cada fileira é designada por um número legível para um olho saudável padrão com distância medida em pés. A visão normal (20/20) indica a distância de 20 pés (6m) em que a pessoa pode ler o tamanho 20 (LEITÃO, 2011, p. 275).
Foi somente em 1970 que o diagnóstico de deficiência visual deixou de considerar apenas a acuidade visual para avaliar as formas de percepção do sujeito. Dessa forma, passou a ser considerado cego o indivíduo que aprende o mundo por meio do tato, olfato, cinestesia entre outros sistemas. No entanto, se a pessoa tiver limitações na visão, mas conseguir utilizar do resíduo visual é considerado de baixa visão assim destaca. Essa distinção permite a indicação de auxílios ópticos como uso de óculos, lupas, lentes específicas, como também a concessão de benefícios sociais e medidas educacionais específicas como, por exemplo, uso do braile ou letras comuns (NUNES, 2010).
Sendo assim, na cegueira, o desenvolvimento da criança é afetado pela ausência de um dos sentidos nesse caso a visão, segundo. Garcia (2001) a criança vidente incorpora hábitos de leitura e escrita desde muito cedo. No entanto a criança cega tem um atraso a adentrar no universo escolar ao tentar ler e escrever, uma vez que o Sistema Braille não faz parte do seu cotidiano como um objeto estabelecido socialmente. Pois somente os cegos se utilizam deste meio de alfabetização. E com isso, podemos perceber que as crianças cegas só têm contato com a leitura e escrita a partir do período escolar. Dessa maneira pode ocorrer o atraso no processo de alfabetização assim reforça o autor:
[...] deve ficar claro, no caso a educação de crianças cegas, independentemente da concepção pedagógica ou linha metodológica adotada pela escola, não se pode negligenciar o desenvolvimento integral, a utilização de técnicas específicas fundamentais ao êxito e eficácia do processo de aprendizagem da leitura-escrita pelo sistema braille. Garcia et al (2001, p.29)
Por tanto diante do exposto é preciso proporcionar ao aluno cego oportunidades de se tornar participativo e autônomo. Sendo assim, a partir do momento em que ele se vê capaz de interagir, e ajudar os outros ou entender que tem possibilidades acreditará em si próprio e terá mais confiança em prosseguir em sua jornada escolar. .
. Muitos acreditam que a visão é um dos sentidos mais importante e mais usado assim reforça Nunes e Lomônaco (2008) na vida cotidiana acredita-se que a visão é o sentido mais importante e mais usado. Sendo assim, o cego é um indivíduo privado deste sentido nesse ponto ele terá algumas restrições em sua vida. A falta de visão impõe caminhos diferenciados para obtenção de conhecimentos. No que diz respeito à educação do aluno cego, as baixas expectativas quanto ao seu desenvolvimento no desempenho escolar podem causar desestímulo e dessa forma pode ocorrer evasão escolar. Nesse ponto, Sabemos que outros sentidos são de grande valia na ausência da visão tais como fala audição, tato, etc.. Para Nunes e Lomônaco (2008 p. 120) importante referir que: 
A audição, por meio da linguagem, é um sentido fundamental para o cego, pois muito do que ele não vê pode ser entendido pela linguagem. Para tal, ele precisa que pessoas videntes descrevam o que é visual. Entretanto, como os videntes estão menos acostumados a perceber o mundo pelos outros sentidos, isto exige do cego constante ajuste daquilo que ele conhece por meio de suas percepções e daquilo que ele conhece pela fala dos que o rodeiam (NUNES; LOMÔNACO, 2008, p. 120).
O tato é uma forma mais lenta de captação da informação devido seu caráter seqüencial – por exemplo, o cego precisa percorrer uma mesa para conhecê-la, enquanto a visão permite uma identificação mais rápida (NUNES; LOMÔNACO, 2008, p. 120).
Nesse ponto os colegas da escola não serão muleta, mas poderão ser contribuintes e assistentes, para que dessa maneira, ocorrerá uma conexão efetiva dentro da sala de aula de vidente com cego. A criança com deficiência visual deve ser compreendida como um ser integral, com a compreensão de que dispõe de outros meios para interagir com seu contexto atual. Dessa forma ela possuirá uma maneira de perceber e se relacionar com os demais que lhe são próprias.
A ausência da visão é um fenômeno complexo e diverso. As causas da deficiência, o momento e a forma da perda visual (progressiva ou repentina), o contexto psicológico, familiar e social influenciam o modo como a pessoa vive sua condição de cegueira (NUNES, 2010). Portanto, a ausência da visão isoladamente não é impedimento para o desenvolvimento. Visto que o desenvolvimento da pessoa com deficiência visual é repleto de possibilidades e limitações como o de qualquer outro indivíduo (NUNES, 2010).
Por tanto, crianças com deficiência visual também precisam e devem se comunicar e, para isso, elas têm um método especifico para auxiliá-las, o braile. Segundo Sandes (2009), o braile corresponde à leitura silenciosa dos cegos, a diferença é o sentido utilizado, as pessoas que enxergam usam a visão, e as pessoas que não enxergam usam o tato.
 Para Birch (1990) o braile é o método usado pelos cegos para ler e, foi criado em 1825, na França por Louis Braille. Louis morava na cidade de Coupvray, um povoado situado ao leste de Paris. Seu pai era seleiro e fabricava arqueiros para seu povoado. Ainda criança, com três anos de idade, Louis brincava com algumas ferramentas de trabalho de seu pai, quando feriu os olhos com uma das ferramentas que manuseava e ficou cego. Louis estudou em um Instituto da França específico para cegos. Ao longo de sua vida, se dedicou aos estudos de métodos para aprendizagem e leitura de deficientes visuais. Com isso, ele foi aperfeiçoando seus estudos ao longo de sua vida até chegar à descoberta do método braile. 
Para os alunos com deficiência visual e de suma importância aprender o Braille, pois isso ira favorece e dinamiza o desenvolvimento e concretização deste processo o Braille é a ferramenta que permite a conexão do deficiente visual com o universo do conhecimento e da informação.Por meio da leitura através do Braille, o deficiente visual pode criar fantasiar o que não vê, mergulhar num mundo de imaginações e criar suas próprias imagens do que não consegue enxergar.Sendo assim, ler, dá a oportunidade para o deficiente visual de ter experiências que eles não poderiam ter sem a leitura, pois não enxergam.Oliva (2000) argumenta que o Braille é o meio natural de leitura e escrita dos deficientes visuais.
segundo Larêdo (2005), ler estimula o indivíduo na criação de senso crítico. Sendo assim, a leitura forma sujeitos capacitados para ser inseridos na sociedade e exercitar sua cidadania, participando crítica e ativamente da construção da história de sua sociedade, formulando seus próprios critérios para se questionar como sujeito no seu ato de pensar, sentir e atuar no seu dia a dia. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) ressaltam que na educação inclusiva há a necessidade de ser incluído o braile nas escolas para a educação dos deficientes visuais de um modo geral.
Para alunos com deficiência visual: Sistema alternativo de comunicação adaptado ás possibilidades do aluno: sistema Braille, tipos escritos ampliados, Maquinas Braille, reglete, sorobã, bengala longa, livro falado etc. Material didático e de avaliação em tipo ampliado para os alunos com baixa visão em Braille e relevo para os cegos; Braille para alunos e professores videntes que desejarem conhecer o referido sistema. (PCNS, 1998, p. 45).
Vale ressalta que o método braile é bem flexível, ou seja, pode ser usado em diferentes ambientes e situações, facilitando a vida do aluno com necessidades visuais, como por exemplo, em menus de restaurantes, em medicamentos, em elevadores, caixas eletrônicos de bancos, mapas entre outras. Sendo assim, percebesse que o braile é de fundamental importância nas escolas para a educação desses alunos.
O sistema Braille permitiu que indivíduos cegos saíssem do seu mundo especifico, para compartilharem de forma mais abrangente, esferas comuns de realidade com os outros indivíduos da cultura [...]. Os indivíduos cegos encontraram no Braille a ferramenta que lhes permitiu construir uma nova individualidade histórica, todo um mundo amplo a se descortinar na ponta dos seus dedos, numa resolução semiótica levada a cabo por apenas seis pontos em relevo. (BELARMINO, 2004, p. 5).
Nesse sentido, a leitura por meio do braile proporciona uma visão mais ampliada de mundo aos deficientes visuais assim.o braile é uma importante ferramenta para os deficientes, pois através desse método de leitura, eles passarão a depender o mínimo possível da ajuda dos olhos de outras pessoas. E isso ira gerar mais autonomia e confiança em seu cotidiano 
Os deficientes visuais precisam do braile para dominar a norma padrão da língua portuguesa, principalmente no que diz respeito às normas de ortografia, já que o conhecimento dessas regras exige muita dedicação e habilidade tátil. 
A tatilidade sempre foi, ao lado dos códigos sonoro-verbais, a estratégia por excelência para a apreensão do mundo pelos indivíduos privados da visão. O braille, ao nosso entender, qualifica ainda mais a percepção tátil, tornando complexo o diálogo entre o cérebro e a mão nos processos de conhecimento do mundo. (SOUSA,2014, p. 95)
E ainda, 
Tal como a leitura visual, a leitura braille leva os conhecimentos ao espírito através de mecanismos que facilitam a meditação e assimilação pessoal daquilo que se lê. [...] a perfeição na escrita está relacionada com a leitura braille que cada um faz, pois é através dela que entra em contacto com a estrutura dos textos, a ortografia das palavras e a pontuação. (BAPTISTA, 2000, p. 08).
Assim como o alfabeto visual o sistema Braile exige uma certa dedicação por parte do educando haja vista que ele é formado por 64 símbolos em alto relevo, resultado da combinação de seis pontos colocados em duas colunas de três pontos cada sendo representada tanto de letras, como de algarismos e sinais de pontuação. De acordo com Bruno (2006). A leitura do braile é realizada da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Sendo assim, é preciso ter certa habilidade tátil na ponta dos dedos à posição da mesa e da cadeira deve ser confortável à criança e as mãos devem estar um pouco abaixo dos cotovelos, proporcionado assim um maior conforto e a seguir os padrões ergonômicos e, ritmo e velocidade de escrita. 
Para a leitura do Braille são necessárias as seguintes ferramentas: a reglete e o punção, esses foram os primeiros instrumentos utilizados por pessoas com deficiência visual para escrever o braile. Eles eram uma espécie de lápis, mas eram muito lentos e exigiam uma ótima coordenação motora; coisa que as crianças pequenas naturalmente ainda não têm. Assim destaca o autor:
A reglete é uma régua de madeira, metal ou plástico com um conjunto de celas braille dispostas em linhas horizontais sobre uma base plana. O punção é um instrumento em madeira ou plástico no formato de pêra ou anatômico, com ponta metálica, utilizado para a perfuração dos pontos na cela braille. O movimento de perfuração deve ser realizado da direita para a esquerda para produzir a escrita em relevo de forma não espelhada. Já a leitura é realizada da esquerda para a direita. Esse processo de escrita tem a desvantagem de ser lento devido à perfuração de cada ponto, exige boa coordenação motora e dificulta a correção de erros (SÁ e CAMPOS, 2007, p. 24).
A seguir apresentaremos as imagens e formas dos objetos ora descritos:
2.1 INSTRUMENTOS BRAILLE
Figura1:punçãoFonte:https://www.google.com.br/search?q=reglete&hl=ptBR&biw=1350&bih=650&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwik9ueZoNPLAhVIfZAKHf2MBzMQ_AUIBigB#
Temos ainda a Máquina Perkins Brailler, porem, devido ao custo mais elevado, não está disponível e de amplo uso como a reglete, mas já é fabricada no Brasil e é um instrumento que existe nas instituições especializadas, em algumas Salas de Recursos Multifuncionais e em algumas escolas regulares onde têm alunos com deficiência visual a máquina de datilografia, é formada de seis teclas, três do lado direito e três do lado esquerdo, que correspondem aos pontos da cela braile. O toque concomitante das teclas produz a combinação dos pontos em relevo, correspondendo ao símbolo elaborado. Foi criada em 1939, nos Estados unidos, pela escola Perkins Scholl for the Blind, em Massachussets (BRUNO, 2006).
.
2.2 INSTRUMENTOS BRAILLE MAQUINAS
Figura2:punçãoFonte:https://www.google.com.br/search?q=reglete&hl=ptBR&biw=1350&bih=650&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwik9ueZoNPLAhVIfZAKHf2MBzMQ_AUIBigB
Devido à praticidade e dinamismo que há na máquina de datilografia Perkins Brailler, muitas vezes as pessoas cegas preferem utilizá-la com mais frequencia. Contudo, pela sua onerosidade, a reglete se torna mais acessível ao uso diário.
Outra forma de acesso à escrita por parte das pessoas cegas é por meio da utilização do computador com síntese de voz o DOSVOX. Inicialmente, são realizados exercícios para o domínio da localização dos caracteres no teclado. Alguns utilizam os teclados adaptados em Braille, outros, preferem não usar, haja vista que, após o domínio do mesmo, ele se torna dispensável. As estratégias para identificação dos caracteres no teclado partem da criatividade do professor e da própria experiência da pessoa com deficiência visual. Algumas teclas têm formatos e tamanhos diferentes, como por exemplo, as das extremidades do computador.
As tecnologias da informática têm contribuído com o processo de inclusão social e educacional das pessoas com deficiência em geral. Contudo, não devem ser substitutivas do Sistema Braille, e sim, devem ser somadas a esse sistema como relevantes alternativas de acesso ao conhecimento.
Apesar de toda essa evolução que vem ocorrendo aos portadores de necessidades especiais, e ao deficiente visual, ainda hoje, infelizmente, esses ainda são vítima de preconceito; talvez seja porque, o Braille é um sistema ainda pouco conhecido pelos não usuários, assim, acabam gerando uma desconfiançasobre a sua capacidade enquanto linguagem. Não devemos subestimar as possibilidades de um deficiente, nem superestime suas dificuldades, pois ele pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, porém, por outro lado, poderão ter habilidade para realizar outras, assim como todo mundo. O preconceito, e a falta de informação e as dificuldade em como lidar com pessoas que têm algum tipo de deficiência ainda são barreiras contra as quais milhões de pessoas ainda precisam lutar.
3 METODOLOGIA 
Trata-se de uma revisão bibliográfica, que visa explicar um determinado questionamento de acordo com referencial teórico indexado, podendo ser feita de forma independente. Para elaboração deste tipo de pesquisa, é necessário consultar trabalhos publicados em livro e ou artigos científicos de acordo com a proposta previamente escolhida. Vale salientar que a pesquisa estruturou-se com base na abordagem qualitativa, de natureza aplicada, do tipo observação sistemática não participante, cujo objetivo foi apresentar a importância do Braille como método de ensino ao deficiente visual. Foi possível realizá-la, mediante embasamento teórico por meio de pesquisas bibliográficas e documental, utilizando-se de fontes secundárias para obtenção do trabalho. 
A abordagem qualitativa utilizada baseia-se no caráter subjetivo, ou seja, no resultado, por meio de narrativas, idéias e experiências individuais dos autores usados no decorrer do estudo. Nela o pesquisador deve iniciar sua investigação, apoiado numa fundamentação teórica geral, numa revisão aprofundada da literatura em torno do tópico em discussão mediante observação (LARA e MOLINA, 2020).
Para melhor compreensão vale salientar que a observação é uma técnica de coleta de dados que consiste em ver, ouvir e também permite examinar fatos ou fenômenos que se desejam analisar. A técnica de observação obriga o pesquisador a ter um contato mais direto com o objeto de estudo. No entanto na observação não participante, que estamos utilizando, o pesquisador não se integra ao grupo, presenciando o fato sem participar, ou seja, o pesquisador faz papel de espectador, já que não se deixa envolver pelas situações (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
A pesquisa foi realizada por via eletrônica, por meio de consulta de bibliografias e documentos científicos, veiculados nacionalmente na base de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO-Brasil) e Google Scholar, no período de 2020 a 2021. Os artigos científicos selecionados atenderam aos seguintes critérios de seleção: artigos indexados no banco de dados em concordância com os descritores previamente selecionados: O Braille como método de ensino ao deficiente visual entre os principais autores e artigos lidos temos: BELARMINO 2004, BIRCH 1990, BRASIL 2005, BRUNO 2006, COSTA 2005, GARCIA2001, LEITÃO 20011, LOMÔNACO 2008, NUNES 2010, SANTOS 2008, SÁ 2007. Dentre outros, a procura dos artigos deu-se entre os meses de Janeiro de 2020 a Maio de 2021.
Após a seleção dos artigos indexados, utilizou-se a análise temática de conteúdo, obedecendo às etapas de pré-análise e organização sistemática da literatura encontrada, de acordo com a técnica utilizada. Logo após, foi realizada uma leitura superficial do material obtido, para selecionar o que era de interesse para a pesquisa, em seguida realizou-se uma leitura mais minuciosa, para estabelecer um contato com os elementos a serem analisados, a fim de não serem perdidos aspectos importantes para o enriquecimento do estudo e confecção da redação final da pesquisa.
1. CONCLUSÃO
Por meio dessa pesquisa foi possível perceber que a inclusão de crianças com deficiência visual é um processo contínuo, sendo dever da escola e dos educadores proporcionar a elas o direito de conviver com as diferenças, pois isso trará benefícios ao seu desenvolvimento. Sendo assim, o educador deve estar atento ao seu aluno com necessidades visuais,buscando orientar-se conforme a sua excepcionalidade e especificidade buscando recursos necessários que orientem e o capacitem a agir de maneira correspondente à sua deficiência. 
A inclusão é antes de qualquer coisa, uma questão de ética, onde educadores devem estar atentos à sua volta e perceber que há, hoje em dia, várias diversidades, culturas, habilidades, religiões. Assim, perceber essas diferenças já é um primeiro passo para a inclusão, pois esse misto de diversidades constitui-se no ato inclusivo, sendo que ninguém é igual a ninguém.
Podemos evidenciar ainda nesse trabalho, que houve avanços nos meios de acesso à leitura e escrita por parte das pessoas cegas, e que, para a efetivação da aprendizagem, os sentidos remanescentes são considerados importantes. Notadamente, a somatória dessas alternativas de leitura e escrita contribuem em muito para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, possibilitando a autonomia e a igualdade de oportunidades para todos. Os desafios atuais, diante das novas tecnologias, é o aproveitamento de todos os recursos que facilitem esse processo de aprendizagem.
Também é preciso enfatizar que o uso do Sistema Braille nesse processo deve ser ressignificando e incentivado para que não se efetive a desbraillização, ou seja, a substituição desse relevante meio de aquisição da aprendizagem por outros meios.
Faz-se necessário ainda, que haja uma maior difusão do Sistema Braille por meio da realização de cursos e oficinas para professores e comunidade escolar para que eles possam ter mais subsídio no tocante ao trabalho com alunos cegos. As pessoas cegas, desde cedo, precisam também, conhecer os grandes benefícios desse sistema para que possam usá-lo no seu quotidiano 
E finalmente foi possível perceber que para que a inclusão das pessoas cegas ocorra devidamente, torna-se necessário que todas as pessoas, sejam conscientizadas sobre a cegueira e o Braille, garantindo assim o fim da discriminação ao uso do sistema de leitura e escrita Braille, garantindo o acesso e permanência dos deficientes visuais na escola.
REFERÊNCIAS
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BIRCH, B. Louise Braille personagens que mudaram o mundo os grandes humanistas. Rio de Janeiro: Globo, 1990. 64 p. 
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