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ETIOPATOGENIA E TRATAMENTOS ESTETICOS DA LIPODISTROFIA GINOIDE EM MULHERES

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ETIOPATOGENIA E TRATAMENTOS ESTETICOS DA LIPODISTROFIA GINOIDE
EM MULHERES
Luziânia
2021
ETIOPATOGENIA E TRATAMENTOS ESTETICOS DA LIPODISTROFIA GINOIDE
EM MULHERES
RESUMO
Introdução: Popularmente conhecida como celulite, a Lipodistrofia Ginóide está relacionada a
alterações na hipoderme, cuja etiopatogenia ainda é desconhecida, no entanto, existem vários fatores
mencionados pela literatura, que podem contribuir para esse surgimento. Objetivo: Analisar o
andamento da literatura quanto a etiopatogenia e tratamentos voltados a Lipodistrofia. Métodos:
Revisa sistemática. Resultado: A Lipodistrofia Ginóide apresenta características complexas, as quais
podem surgir de diversos fatores. Atividades físicas e bons hábitos alimentares podem prevenir e
combater esse quadro. Conclusão: É fundamental que estudos acerca do assunto continuem a
serem desenvolvidos.
Palavras-Chaves: lipodistrofia; celulite; ginóide.
ABSTRACT
Introduction: Popularly known as cellulitis, Gynoid Lipodystrophy is related to alterations in the
hypodermis, whose etiopathogenesis is still unknown, however, there are several factors mentioned in
the literature that may contribute to this appearance. Objective: To analyze the progress of the
literature regarding etiopathogenesis and treatments aimed at Lipodystrophy. Methods: Systematic
review. Result: Gynoid Lipodystrophy presents complex characteristics, which may arise from several
factors. Physical activities and good eating habits can prevent and combat this condition. Conclusion:
It is essential that studies on the subject continue to be developed.
Key words: lipodystrophy; cellulitis; gynoid.
INTRODUÇÃO
Em 1920 o termo “celulite” foi mencionado pela primeira vez no intuito de
caracterizar determinada alteração exposta na superfície da pele. Embora a palavra
ainda seja de bastante uso popular, o termo correto para descrever essa
hipodermodistrofia regional é Lipodistrofia Ginóide – LG –, cuja conceituação pode
ser relacionada, segundo Inocentini et al. (2018, p. 433), a uma dermatose comum,
fisiológica e indesejável.
A etiologia da Lipodistrofia Ginóide ainda é pouco conhecida, o que a torna
frequente objeto de estudos, pesquisas e discussões, além de ser uma preocupação
expressiva no que diz respeito a assuntos estéticos/cosméticos. No entanto, Navarro
et al. (2017, p. 4) descreve alguns fatores que podem estar associados ao seu
surgimento, tais como o excesso de peso, metabolismo, hábitos (como o fumo),
alterações hormonais, edema no tecido conjuntivo, dentre outros fatores.
As suas características estão relacionadas, em sua maioria, a modificação da
estrutura histológica da pele, como explica Navarro et al. (2017, p. 3). Essa
modificação, ainda segundo o estudo, faz com que haja uma alteração no tecido
conjuntivo, resultando em retenção líquida, sódio e potássio. Além do mais, há uma
elevação da pressão arterial intersticial, gerando a compreensão das veias, vasos
linfáticos e nervos. (NAVARRO et al. 2017, p. 3).
Além do mais, um fato observado é que essa realidade atinge de forma quase
que absoluta, as mulheres. Segundo Steiner (2012) e de acordo com Inocentini
(2018, p. 433), a Lipodistrofia atinge cerca de 85% a 98% das mulheres após o início
da puberdade.
Dessa forma, o presente trabalho tem por intuito analisar a relação existente
entre a Lipodistrofia Ginóide, a etiopatogenia e os possíveis tratamentos estéticos
voltados a mulheres, de modo que seja possível detectar ou não, a efetividade dos
tratamentos a serem mencionados no decorrer do texto.
JUSTIFICATIVA
No Brasil e no mundo a busca por uma beleza definida como padrão é cada
vez mais presente nos indivíduos da sociedade. Barros e Oliveira (2017, p.65)
expressam que em decorrência da mentalidade popular que hoje se configura
através da auto-realização, existe uma demanda maior no que diz respeito aos
tratamentos estéticos, o que contribui para o surgimento de novas técnicas e
procedimentos.
Ainda de acordo com os autores, a beleza é utilizada como parâmetro para
que seja definido o que é certo ou errado de acordo com aquilo que está diante da
nossa visão, diante disso as formas “perfeitas” são cada vez mais objetivadas, o que
induz o ser humana a realizar procedimentos estéticos. No entanto, esses
procedimentos não estão relacionados somente a beleza, como o caso de
tratamentos voltados a Lipodistrofia Genoide, que além de um aspecto físico, pode
ter também um aspecto voltado a saúde. Crippa (2016, p.199) relata que
procedimentos não invasivos têm sido fundamentais para determinado nível de
eficácia em casos que envolvem a celulite.
No mais, é sabido que a LG causa algumas “imperfeições” corporais, o que
leva a um aumento na busca por tratamentos que visem minimizar essas alterações
estéticas da hipoderme, por outro lado, embora exista uma discussão popular acerca
do assunto, ainda hoje os estudos que buscam encontrar respostas que sejam
capazes de sanar as dúvidas quanto ao surgimento, ainda são vagos. Porém,
atualmente é possível caracterizar a celulite através de fotografias, como expõe
Navarro et al. (2017, p. 3), demonstrando o seguinte quadro de “grau de celulite”:
Quadro 1: grau de celulite.
GRAU I
Caracterizado por ser assintomático e não ter alterações clínicas relevantes,
ocorrendo espessamento da camada aureolar e da permeabilidade do capilar
venoso, anisopoiquilocitose adipocitária, microhemorragias, diapedéticas, ectasia
dos capilares e microaneurismas fusiformes nas vênulas póscapilares.
GRAU II
Ocorre dificuldade de trocas metabólicas, alterações clínicas como a palidez, a
diminuição da elasticidade, hipotermia, alteração da cútis dando aspecto de auto-
relevo visível com a compressão ou contração muscular. Nos exames
histopatológicos observa-se a hipertrofia e a hiperplasia do segmento das fibrilas
argentafins peri adipocitárias pericapilares, dilatação capilar, micro-hemorragias e
espessamento basal dos capilares.
GRAU III
A pele começa a ter aspecto de "casca de laranja", com sensação palpatória de finas
granulações, podem ocorrer dores ao palpar, diminuição da elasticidade do tecido,
palidez e hipotermia. Histopatologicamente ocorre a dissociação e diminuição da
densidade do tecido adiposo por fibras de colágeno neoformadas, com o
envolvimento de pequenas regiões de adipócitos degenerados, levando a formação
de micro-nódulos, esclerose e o espessamento íntimo das pequenas artérias,
dilatação das vênulas e pequenas veias,o aumento de microaneurismas e
hemorragias no tecido adiposo, formação de novos capilares, aumento das papilas
adiposas que gera uma dissociação do limite dermo-hipodérmico e a inclusão de
adipócitos no conectivo dos estratos mais profundos da derme.
GRAU IV
Ocorre as mesmas características do Grau III e presença de nódulos palpáveis,
visíveis e dolorosos, ondulações na superfície cutânea. Além disso, desaparece a
estrutura lobular do tecido adiposo e surgem nódulos envoltos por tecido conjuntivo
denso, formação de macronódulos pela junção de vários micronódulos, lipoesclerose
difusa e importantes alterações da microcirculação, telangiectasias, microvarizes,
varizes e atrofia da epiderme.
1fonte: (NAVARRO et al., 2017)
Diante disso, é preciso que haja um incentivo cada vez mais presente quanto
ao termo supracitado, tendo em vista que o mesmo vem despertando preocupações
em diversos indivíduos da sociedade, principalmente as mulheres, além de ser um
assunto cada vez mais presente na estética cutânea.
Assim, busca-se compreender os estudos acerca da etiopatogenia da
Lipodistrofia Ginóide em mulheres, além de averiguar os tratamentos existentes, de
modo que seja possível verificar a presença ou ausência de eficácia nos mesmos.
Com isso, levantou-se as seguintes questões: 1) Andamento dos estudos em
relação a etiopatogenia da Lipodistrofia. 2) Tratamentos disponíveis e possível
eficácia.
METODOLOGIA
O presente trabalho procura desenvolver um estudo de revisão sistemática,
pois como demonstraSampaio e Mancini (2007, p. 83), esse tipo de estudo visa
agregar evidências de pesquisa, de modo que seja possível guiar determinadas
práticas clínicas, sendo este um dos maiores motivos para que a revisão citada seja
desenvolvida.
Para que o processo da revisão sistemática fosse eficaz, os procedimentos
seguidos foram: procura, investigação e apresentação dos estudos a serem
utilizados. Com esses estudos tornou-se possível identificar informações chaves que
se tornaram essenciais para que os objetivos do trabalho fossem alcançados.
Diante do objetivo central, propõe-se analisar através da pesquisa integrativa,
o surgimento da Lipodistrofia Ginóide em mulheres e os seus possíveis tratamentos.
Souza et al. (2010) explica que a revisão integrativa é de suma importância para que
sínteses de conhecimento possam ser proporcionadas, além da possibilidade de
incorporar a aplicabilidade dos resultados obtidos, na prática.
Isto posto, foram obtidos cerca de 1.000 artigos, onde 15 (quinze) foram
analisados, 5 (cinco) foram utilizados e o restante foi descartado.
ETIOPATOGENIA
Como expresso anteriormente, a Lipodistrofia Ginóide é popularmente
conhecida como celulite, termo considerado errôneo ou inapropriado, como explica
David et al. (2011, p. 203), ao afirmarem que uma das derivações da palavra celulite
está associada a inflamação das células, o que contradiz os estudos acerca do
assunto, que descrevem ausência de inflamação no referido tecido.
Assim, é possível visualizar que o uso inapropriado do termo celulite, além do
pouco conhecimento da população associado ao oportunismo de alguns
profissionais, contribuem para que maiores debates científicos sejam levantados.
Estudo desenvolvido por Lima et al. (2016, p. 265) expressa que esse debate já é
bastante presente dentre os indivíduos da sociedade e entre os profissionais que
exercem algum trabalho voltado a estética cutânea, no entanto, no sentido
fisiopatológico, ainda existem poucas informações a serem debatidas.
Logo, é possível afirmar que a etiologia do termo supracitado é desconhecida.
Navarro et al. (2017, p. 2) declara que a etiopatogenia da Lipodistrofia se caracteriza
por sua complexidade, além de ser “multifatorial e incompletamente conhecida”, o
que gera uma dificuldade no que concerne tratamentos efetivos e definitivos que
sejam comprovados cientificamente.
Porém, embora exista essa dificuldade da literatura em definir a etiopatogenia,
é possível definir alguns aspectos que possivelmente estão presentes no surgimento
da LG, tais como alterações ortostáticas, descalço e alterações da coluna lombar.
Queiroz et al. (2019, p. 325), menciona três tipos de fatores, sendo eles: fatores
desencadeantes, fatores predisponentes e fatores agravantes. O primeiro grupo,
segundo o estudo, está relacionado a alterações decorrentes da natureza hormonal
no período que compreende a adolescência, e o principal hormônio relacionado a
Lipodistrofia, é o estrogênio, hormônio presente principalmente em mulheres.
Quanto aos fatores predisponentes, é possível relaciona-los a hereditariedade.
Queiroz et al. (2019, p. 325), explica que esses fatores são múltiplos, logo, é
possível citar como exemplo, o sexo, biotipo corporal, etnia, distribuição do tecido
adiposo, dentre outros. Já os fatores agravantes são aqueles relacionados aos
hábitos, como o fumo, medicamentos, hábitos alimentares inadequados, patologias,
sedentarismo, etc.
TRATAMENTOS
Como visto em momentos anteriores, os tratamentos acerca da Lipodistrofia
ainda se encontram em fase de debates, assim como a sua etiopatogenia. No
entanto, é sabido que a busca pela satisfação do belo é cada vez mais crescente,
assim como é sabido também, que o mercado da estética cutânea tem cada vez
mais interesse no termo popularmente conhecido como “celulite”. Crippa (2016,
p.199) declara a LG é uma das maiores razões quando o assunto em questão é a
busca por tratamentos estéticos, de preferência por métodos que não interfiram
expressivamente na rotina diária.
No entanto, a procura por tratamentos não está relacionada somente a busca
pela satisfação corporal, pois como explica Crippa (206, p. 200), a lipodistrofia
localizada pode acarretar em diversos problemas para a saúde, tendo em vista que
o excesso de tecido adiposo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, além
dos níveis glicêmicos e da pressão arterial. (CRIPPA, 206, p. 200). Assim, torna-se
necessário o desenvolvimento de tratamentos que visem amenizar ou reduzir as LG.
Inocentini et al. (2018, p. 432) afirma que os tratamentos disponíveis devem basear-
se em métodos não invasivos ou minimamente invasivo.
Dessa forma, atualmente existem tratamentos voltados ao manejo nutricional,
e tratamentos fisioterápicos. Este primeiro está associado ao uso de alimentos que
auxiliem de forma eficaz no processo de emagrecimento. Querioz et al. (2019, p. 324)
explica que esses alimentos são utilizados pois contribuem para o aumento da
microcirculação periférica, o que facilita a drenagem linfática.
Os principais alimentos que ajudam na prevenção e/ou combate a LG, são
listados por Navarro et al. (2017, p. 6), sendo eles: a melancia e o abacaxi
(diuréticos). Além disso, alimentos que são fonte de potássio, como uva passa,
damasco, tâmara, verduras e legumes crus, também são de suma importância, pois
auxiliam a equilibrar os líquidos corporais.
Dentre outras fontes que podem auxiliar em um tratamento, como segue
explicando Navarro et al. (2017, p. 6), citando o ferro (carnes, vísceras, gema de ovo,
leguminosas) como um contribuinte, dado o seu favorecimento na oxigenação do
sangue. A Vitamina C, que atua como oxidante no organismo, o zinco, colágeno,
dentre outros alimentos.
Já os tratamentos fisioterápicos abrangem uma gama de procedimentos
(dermo-funcional), que auxiliam na promoção da atuação da integridade do sistema
tegumentar, utilizando recursos fisioterapêuticos. (MILANI et al., 2006 apud
QUEIROZ et al., 2019, p. 324). É importante frisar que uma grande parte dos
instrumentos fisioterapêuticos não possuem comprovação científica quanto a sua
eficácia, como demonstra a literatura.
As massagens modeladoras são um dos exemplos de tratamento, pois
segundo Inocentini et al. (2018, p. 433) elas auxiliam na perda de medidas e no
contorno corporal, o que pode resultar em melhorias nas lipodistrofias genoides.
Além do mais, esse instrumento pode favorecer na oxigenação e nutrição do tecido,
o que hidrata a pele, estimulando a circulação sanguínea. Outro ponto positivo
desse instrumento, está relacionado ao seu método não invasivo, que contribui em
uma alta procura na massoterapia.
Há ainda a Radiofrequência (RF), que é considerado um procedimento seguro
para a LG localizadas nas nádegas e coxas. Queiroz et al. (2019, p. 329) esclarece
que os resultados advêm com cerca de um mês após o tratamento, tornando-se
clinicamente visíveis e possuindo baixíssimos indicies de efeitos colaterais. O estudo
explica ainda que esse procedimento é realizado através de dois mecanismos:
aquecimento dérmico e vasodilatação.
No mais, ainda existem tratamentos como o ultrassom vacuoterapia,
eletrolipoforese e criolipólise, sendo este último a mais recente técnico de tratamento.
Ambos os procedimentos, como explica Crippa (2016), não são invasivos e a
procura por esses tratamentos tem cada vez mais alto no mercado da estética.
Diante das informações, é possível analisar que as mulheres têm optado por
procedimentos que não sejam invasivos, ou seja, que não as impeçam de realizar as
suas atividades diárias. Além do mais, com o aumento da procura, fica perceptível o
surgimento de novos procedimentos, mesmo que estes ainda não possuam
comprovação cientifica.
RESULTADO E DISCUSSÕES
Grande parte da literatura acredita que a Lipodistrofia Ginóide tem um grau de
complexidade expressivo, além de demonstrar que ao contrário do que o senso
comum levanta, o emagrecimento nem sempre é capaz de minimizar asalterações
que surgem na hipoderme. Além disso, Navarro et al. (2017, p.5) elucida que as
mulheres são mais propensas ao surgimento de celulites em decorrência de
diversos fatores.
Além do mais, é possível verificar que o consumo excessivo de determinados
alimentos pode contribuir para esse surgimento, o que irá resultar possivelmente, em
diferentes graus de celulites. Ainda segundo Navarro et al. (2017, p.5) a prática de
atividades físicas e o cultivar de bons hábitos, podem prevenir ou combater essas
alterações.
Com isso, é possível verificar abaixo, os resultados obtidos através dos
estudos mais analisados e utilizados:
Quadro 2: Respostas da Etiopatogenia e Tratamentos da Lipodistrofia.
AUTORES OBJETIVO MÉTODO RESULTADO
NAVARRO et al.
(2017)
Estudar uma
alimentação adequada
que associada com
tratamentos estéticos,
auxilie na prevenção e
tratamento da
Lipodistrofia Ginóide,
buscando através de
pesquisa bibliográfica
os melhores
resultados estudados.
Pesquisa bibliográfica,
baseado na utilização
de documentação
indireta como livros,
artigos especializados
sobre o tema, dentre
outros que permitem
dar suporte ao texto e
suas possíveis
conclusões.
A nutrição estética no
tratamento e
prevenção da
lipodistrofia ginóide é
um grande auxiliador.
Porém, a dieta deve
ser concomitante a
outras áreas para
obtenção de
resultados mais
satisfatórios, como
tratamentos
dermatológicos e
estéticos.
INOCENTINI et al.
(2018).
Apresentar e discutir
os achados da
literatura referentes às
perspectivas da
utilização da
massagem
modeladora na LG,
identificando,
selecionando,
avaliando e
sintetizando
evidências relevantes
disponíveis sobre sua
etiopatogenia.
levantamento
bibliográfico nas bases
de dados Medline,
Scielo, Lilacs, Portal
de Periódicos da
Coordenação de
Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível
Superior (CAPES) e a
busca de dados no
Google Acadêmico de
artigos científicos
publicados até 2019
utilizando como
descritores em
português e inglês,
isolados ou em
combinação.
foi possível perceber
que a técnica de
massagem
modeladora atua na
redução de medidas e
melhoram o aspecto
da LG, porém não
favorecem a redução
do peso corporal,
sendo caracterizada
como uma terapia
coadjuvante no
tratamento desse
quadro,
proporcionando
resultados satisfatórios
na prevenção e
controle, melhorando a
estrutura da pele.
QUEIROZ et al. (2019)
Trazer para o leitor um
norte sobre algumas
das técnicas utilizadas
no tratamento da LDG
que a muitos anos
vem assombrando um
número exorbitante de
pessoas no mundo, as
mulheres são as que
mais sofrem deste
mal.
Uma revisão
bibliográfica da
literatura. Para a
formulação dessa
revisão, foram
utilizadas as bases de
dados: Literatura
Latino Americana e do
Caribe de Informações
em Ciências da saúde
(LILACS), a Scientific
Eletronic Library
Online (SCIELO) e o
sítio Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS)
Após a apuração dos
resultados foi possível
concluir que a
Fisioterapia se
mostrou bastante
eficaz na redução de
medidas corporais, na
melhora no aspecto da
pele, bem como
diminuição no grau da
LDG. Enquanto a
nutrição apesar da
escassez de estudos,
comprovou melhora
significativa na
aparência da derme,
quando aplicada com
o auxílio de alimentos
que agem diminuindo
a reserva adiposa ou
auxiliam na formação
da pele dos portadores
de LDG.
LIMA et al. (2017)
Fazer uma revisão
acerca da Lipodistrofia
Ginóide, promovendo
uma descrição
detalhada desta
desordem metabólica,
sob o ponto de vista
histológico, patogênico
e clínico.
Revisão narrativa
tradicional e foi
realizado por meio de
pesquisa nos bancos
de dados PubMed,
Lilacs, Google
Acadêmico e
Cochrane Library.
A LDG é um
fenômeno fisiológico
que acomete
especialmente
mulheres (...)a qual
coexistem muitos
fatores que acionam,
perpetuam ou
exacerbam o
problema. Tem maior
relevância entre esses
diversos fatores a
ação dos
estrogênios, as
alterações
microvasculares,
modificações na
composição e
estrutura da
derme/hipoderme e
certas
características
hormonais.
CRIPPA, W.O (2016)
Abordar o conceito e
as principais
características da
lipodistrofia localizada
e apresentar esses
principais tratamentos
não invasivos para a
disfunção.
Para isso foi realizada
uma pesquisa
bibliográfica,
apontando as
evidências científicas
da utilização desses
recursos.
Os resultados
encontrados foram
significativos e
satisfatórios,
apontando a eficácia
desses tratamentos.
2 fonte: (SILVA, 2021)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As informações analisadas através dos estudos obtidos, demonstram que a
Lipodistrofia Ginóide é um assunto de bastante complexidade, que deve adentrar
cada vez mais nas discussões científicas, de modo que os tratamentos possam ter
eficácia comprovada.
Além do mais, os fatores mais comuns na literatura, estão relacionados a
fatores fisiológicos, além de hábitos nutridos pelas pessoas, principalmente por
mulheres. Em contrapartida, é possível analisar que a adoção de atividades físicas e
de hábitos saudáveis, são ferramentas indispensáveis quando o assunto a ser
tratado é a prevenção e o combate de celulites.
Quanto aos tratamentos, foi possível identificar que a nutrição e a fisioterapia
são fortes aliadas nesse processo, e no que concerne os tratamentos fisioterápicos,
é preciso salientar que a preferência está voltada a tratamentos que não sejam
invasivos, ou que sejam minimamente invasivos, de modo que o dia-a-dia de quem o
faz, não seja prejudicado.
REFERÊNCIAS
BARROS, M.D.; OLIVEIRA, R.P.A. Tratamento estético e conceito do belo. v. 3 n. 1
(2017). Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/facipesaude/article/view/4064. Acesso
em: 30 jun. 2021.
CRIPPA, V.A. Técnicas não invasivas para redução da lipodistrofia localizada:
evidências atuais. Ênfase no tratamento com Criolipólise. v. 28, n. 4 (2016). Disponível
em:
http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=1884&path
%5B%5D=pdf. Acesso em: 30 jun. 2021.
INOCENTINI, J. et al. Etiopatogenia da lipodistrofia ginoide e massagem modeladora
como forma de prevenção e controle. R e v i s t a F a c u l d a d e s d o S a b e r , 0 3
( 6 ) : 4 3 2 - 4 4 0 , 2 0 1 8. Disponível em:
https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/article/download/57/43/. Acesso em: 30 jun. 2021.
LIMA, H. O. et al. Lipodistrofia ginóide – etiopatogenia, avaliação e classificação
clínica Revista Movimenta 2017; 10(2):264 - 27. Disponível em:
https://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/5773/4237. Acesso em: 30 jun.
2021.
QUEIROZ, A.M.O et al. Lipodistrofia ginóide: tratamento nutricional e fisioterápico. Vol.
19, N. 2 ISSN 2447-2131 João Pessoa, 2019. Disponível em:
https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2019/05/19218.pdf. Acesso em: 30 jun. 2021.
SAMPAIO, R.F. Revisão sistemática. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbfis/a/79nG9Vk3syHhnSgY7VsB6jG/?format=pdf&lang=pt. Acesso
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SOUZA, M.T. et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo).
01/mar/2010;8(1):102-6. Disponível em: https://journal.einstein.br/pt-br/article/revisao-
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https://periodicos.set.edu.br/facipesaude/issue/view/237
https://periodicos.set.edu.br/facipesaude/issue/view/237
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http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=issue&op=view&path%5B%5D=249
http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=1884&path%5B%5D=pdf
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