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Histologi� -mo�03 Marin� Ferreir� Magalhãe� - 3P “APOPTOSE” É a lesão em que a célula é estimulada a acionar mecanismos que culminam com a sua morte. Diferentemente da necrose, a célula em apoptose não sofre autólise nem ruptura da membrana citoplasmática; a célula morta é fragmentada, e os seus fragmentos ficam envolvidos pela membrana citoplasmática e são endocitados por células vizinhas, sem provocar quimiotaxia nem ativar células fagocitárias (a apoptose não induz inflamação). A apoptose tem enorme importância em momentos funcionais e em inúmeras doenças. Além de ser lesão frequente em muitas enfermidades, a apoptose (ou a sua falta) está na base de alguns processos patológicos: (1) apoptose tem sido considerada a lesão básica de algumas doenças neurodegenerativas (p. ex., doença de Alzheimer, doença de Parkinson), pois é responsável pela perda de células suficiente para provocar danos funcionais; (2) redução da apoptose parece importante na progressão de neoplasias; em algumas, como o linfoma de células B, o mecanismo patogenético mais provável para o aumento da população celular é a falta de apoptose em células linfóides; (3) apoptose pode estar na base de doenças autoimunes. Apoptose é uma forma de morte celular muito frequente, tanto em estados fisiológicos (morte programada) quanto patológicos (morte acidental ou regulada). Como morte programada, ela é importante na remodelação de órgãos durante a embriogênese e na vida pós-natal. Um bom exemplo é o das glândulas mamárias: terminada a fase de lactação, as células dos ácinos que proliferaram e secretaram leite entram em apoptose, ficando apenas as células dos ductos mamários. No caso, a cessação dos estímulos hormonais que mantinham a secreção do leite desencadeia sinais para ativar a apoptose. De modo semelhante, os linfócitos que proliferam após estimulação antigênica tendem a entrar em apoptose cessado o estímulo ou quando o estímulo é inadequado. A apoptose que ocorre em condições patológicas é causada por inúmeros agentes, como vírus, hipóxia, radicais livres, substâncias químicas, agressão imunitária e radiações ionizantes. Além desses, a apoptose ocorre em muitas condições sem que se saiba ao certo o agente indutor. As principais condições em que acontece apoptose são: (1) falta de fatores de crescimento, como ocorre em células dependentes de hormônios quando estes não estão disponíveis ou em linfócitos que não recebem estímulo de citocinas; (2) lesão no DNA, por radiações, medicamentos antineoplásicos, radicais livres etc.; (3) estresse no retículo endoplasmático, por defeitos no dobramento de proteínas; (4) ação de linfócitos T citotóxicos; (5) ativação de receptores que têm o domínio de morte, como acontece na eliminação de linfócitos autorreatores. Redução da apoptose, por outro lado, pode estar envolvida no aparecimento de alguns cânceres. Como afeta células individualmente, a apoptose não é facilmente reconhecida em exames microscópicos rotineiros. A célula encolhe-se e o citoplasma fica mais denso; a cromatina torna-se condensada e forma grumos junto à membrana nuclear (núcleos em meia-lua, em pata de cavalo e em lança). Em seguida, o núcleo se fragmenta (cariorrexe) e a membrana citoplasmática forma brotamentos que contêm fragmentos do núcleo. Os múltiplos brotos constituem os corpos apoptóticos, que geralmente são endocitados por células vizinhas. Algumas vezes, a célula apoptótica sofre apenas encolhimento e condensação do citoplasma e do núcleo, sem fragmentar-se. Os corpos apoptóticos aparecem como pequenos corpúsculos basófilos, quando contêm grande fragmento nuclear, ou acidófilos, quando formados apenas por fragmento de citoplasma condensado. Em preparações de rotina, em geral não é fácil identificá-los; são facilmente vistos nos centros germinativos de linfonodos, onde são endocitados por macrófagos. Em hepatites virais, são vistos hepatócitos encarquilhados, com citoplasma muito condensado e acidófilo, conhecidos como corpúsculos de Councilman-Rocha Lima. A apoptose resulta da ativação sequencial de proteases (sobretudo, caspases), que são responsáveis pelas alterações morfológicas características da lesão. Caspases são enzimas que possuem cisteína no sítio ativo e que clivam proteínas em sítios com resíduos de ácido aspártico. Caspases são produzidas como pró-caspases e ativadas pelo desligamento de uma molécula inibidora ou por clivagem proteolítica em sítios com ácido aspártico. Em humanos, são conhecidas 12 caspases, nem todas associadas a apoptose: as caspases 1, 4 e 5, por exemplo, clivam a pró-IL-1 e a pró-IL-18 e são importantes na reação inflamatória. As caspases envolvidas na apoptose podem ser ativadoras (caspases 8, 9 e 10) ou efetuadoras (caspases 3, 6 e 7). As caspases ativadoras ativam as caspases 3, 6 e 7, que, por sua vez, ativam outras proteases que degradam diferentes substratos da célula, como DNA, laminas nucleares, PARP e proteínas do citoesqueleto. A ativação de caspases, que é o evento-chave no processo, pode ocorrer por: (a) mecanismos extrínsecos, dependentes de estímulos externos que são reconhecidos e propagados por receptores da membrana citoplasmática que possuem domínios de morte (apoptose extrínseca); (b) mecanismos intrínsecos, que aumentam a permeabilidade mitocondrial, com liberação no citosol de moléculas que induzem o processo (apoptose intrínseca); (c) agentes que atuam diretamente na membrana citoplasmática, mas sem envolver receptores com domínio de morte. As mitocôndrias têm papel essencial na apoptose. Quando agredidas por inúmeros agentes (lesões no DNA, Histologi� -mo�03 Marin� Ferreir� Magalhãe� - 3P “APOPTOSE” radicais livres, estresse no RE), ocorre aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial externa, com liberação de moléculas pró-apoptóticas no citosol: (1) citocromo c, que se associa no citosol à APAF 1 (apoptosis protease activating factor 1), formando o complexo denominado apoptossomo (este ativa a caspase 9, iniciando a apoptose); (2) proteína SMAC (também chamada Diablo). No citosol, existem inibidores naturais da apoptose da família IAP. No citosol, a SMAC inibe a IAP, permitindo a ativação de caspases; (3) AIF (apoptopsis inducing factor), que ativa a caspase 9 e algumas endonucleases; (4) OMI/HTRA2 (high temperature requirement protein A2), protease que induz apoptose por inibir a IAP; (5) endonuclease G, que ativa endonucleases e pode induzir apoptose independentemente da ativação de caspases (apoptose intrínseca independente de caspases). Muitas proteínas citosólicas atuam estimulando ou inibindo a apoptose: ● A família BCL (B cell lymphoma) inclui 23 proteínas, inibidoras (antiapoptóticas) ou ativadoras (pró-apoptóticas) da apoptose. As proteínas antiapoptóticas, como BCL-2 e BCL-XL, localizam-se especialmente na membrana mitocondrial externa, onde fazem parte dos poros de permeabilidade transicional; normalmente, tais poros são impermeáveis. As proteínas pró-apoptóticas, conhecidas em conjunto como proteínas BAX (BIM, BAD, BID, NOXA, entre outras), têm um domínio de dimerização BH3 que as liga a proteínas antiapoptóticas (BCL-2 e BCL-XL). Quando ocorre tal ligação, os poros da membrana mitocondrial externa se abrem, permitindo a saída de citocromo c, SMAC e AIF, que ativam caspases no citosol; ● As proteínas IAP (inhibitor of apoptosis proteins) inibem as caspases 3, 7 e 9. A caspase 9 fica normalmente inibida pela IAP; sem esta, a caspase é ativa e desencadeia os passos seguintes do processo. Algumas IAP são expressas em grande quantidade em células cancerosas, sendo esse um dos motivos que facilitam a sobrevivência dessas células; ● As proteínas BAD, BIM, BID, Puma e Noxa atuam como sensores de agressão celular; quando estimuladas, regulam a ação das proteínas pró ou antiapoptóticas; e ● A proteína p53 atua na manutenção da integridadedo genoma e na sobrevivência das células, esta mediante ação pró-apoptótica. Quando o genoma é agredido por agentes diversos, a célula aumenta a síntese de p53, a qual induz parada do ciclo celular. Se o defeito no DNA é reparado, a célula permanece viável; se não é corrigido, a p53 induz apoptose por meio de: (1) ativação de genes cujos produtos são pró-apoptóticos (p. ex., BAX); (2) inibição da expressão de proteínas antiapoptóticas (p. ex., BCL-2); (3) inibição de IAP. A p53, portanto, cumpre papel essencial na manutenção da integridade celular, mediante indução de mecanismos de reparo ou, quando necessário, de morte celular. Apoptose extrínseca por estímulos em receptores com domínios de morte: os receptores com domínio de morte pertencem à família do receptor do TNF, quando são ativados pelos agonistas expõem domínios de morte recrutando proteínas para formar uma plataforma ativadora de caspase 8 ou 10. A caspase 8 a atividade de proteases e consequentemente a permeabilidade mitocondrial. O receptor para o TNF-α tem comportamento intrigante; dependendo da proteína de adaptação e das proteínas disponíveis no citosol para formar a plataforma molecular, pode induzir apoptose, estimular rotas pró-inflamatórias, de proliferação celular e de sobrevivência das células (antiapoptose) ou causar necrose regulada. Apoptose extrínseca por falta de estímulo de receptores de dependência: quando estimulados por seus agonistas, tais receptores (p. ex., receptor Patched, DCC) induzem vias de sobrevivência; na falta do agonista, os receptores ativam vias que induzem apoptose: recrutam proteínas que formam plataformas ativadoras da caspase 9. A apoptose induzida pela perda de ancoragem (anoiquia), descrita a seguir, pode ser incluída neste grupo. As moléculas que ligam as células à MEC (integrinas) ou a outras células (caderinas) associam-se a proteínas do citoesqueleto e a outras proteínas do citosol para formar os focos de adesão celular. Nesses focos, existem cinases (FAK) que ativam vias de sobrevivência. Algumas proteínas associadas a integrinas nos focos de adesão, como a anquirina, têm domínio de morte. Quando a integrina se solta de moléculas da matriz extracelular: (1) a proteína do citoesqueleto com domínio de morte torna-se ativada e inicia a ativação de caspases; (2) as FAK tornam-se desativadas, reduzindo os estímulos antiapoptóticos. Esse tipo de apoptose, induzida pela perda de ligação de células à matriz extracelular ou a outra célula é denominada, em inglês, anoikis, palavra cujo radical grego significa sem casa, sem localização. Apoptose intrínseca por agressão à membrana mitocondrial: em inúmeras situações, a membrana mitocondrial torna-se permeável a moléculas pró-apoptóticas existentes no espaço intermembranoso, permitindo sua saída para o citosol. Tal ocorre por: (1) ação de substâncias que interferem na integridade da camada lipídica (p. ex., hipóxia, radicais Histologi� -mo�03 Marin� Ferreir� Magalhãe� - 3P “APOPTOSE” livres, aumento de Ca++, ácidos biliares apolares, ésteres de etanol com ácidos graxos e alguns medicamentos quimioterápicos); (2) agressão ao DNA (p. ex., radiações ionizantes, luz ultravioleta, radicais livres, agentes genotóxicos etc.); (3) estresse do retículo endoplasmático. Apoptose intrínseca independente de caspase: alteração na permeabilidade da membrana mitocondrial externa libera OMI, EndoG e AIF. AIF induz condensação da cromatina, enquanto EndoG promove fragmentação do DNA, mas sem fragmentação do núcleo. A célula morre, com volume reduzido, núcleo condensado e cromatina agrupada na membrana nuclear, mas sem cariorrexe; trata-se de morte celular em parte semelhante a apoptose, mas feita sem ativação de caspases. Tal processo ocorre em algumas infecções virais em que os vírus inibem as caspases. Apoptose por outros estímulos na membrana citoplasmática: radicais livres e radiações também provocam apoptose quando atuam na membrana citoplasmática e ativam a esfingomielinase, liberando ceramida. Esta induz apoptose por: (a) inativação de inibidores das caspases 8 e 9, ativando-as; (b) ativação de p38 e JNK, que ativam fatores de transcrição de genes BCL pró-apoptóticos. Apoptose induzida por granzimas de linfócitos citotóxico: linfócitos T citotóxicos (que reconhecem antígenos na superfície de células infectadas) matam-nas mediante liberação de perfurinas e granzimas; perfurinas permeabilizam a membrana da célula-alvo, o que permite a entrada de granzimas. As granzimas B induzem apoptose porque: (a) ativam a caspase 10; (b) clivam a molécula BID, que promove permeabilização de mitocôndrias e liberação de fatores apoptóticos; (c) ativam diretamente a caspase 3. Como descrito nas diferentes vias patogenéticas da apoptose, muitas vezes elas estão inter-relacionadas e atuam simultaneamente. O aumento da permeabilidade mitocondrial, por exemplo, com a saída de moléculas que iniciam a apoptose, é evento frequente após agressões muito distintas. Mecanismos das alterações morfológicas: na apoptose, ocorrem alterações em membranas, no citoplasma e no núcleo. A formação de brotamentos na membrana citoplasmática depende de alterações no citoesqueleto e em proteínas que formam a sustentação da face interna da membrana citoplasmática (espectrinas e anquirinas). O descolamento da célula da matriz extracelular ou de células vizinhas deve-se em parte à desorganização do citoesqueleto, com desarranjo nos pontos de adesão. A retração do citoplasma, que se torna mais denso, deve-se à eliminação de água e à reorganização do citoesqueleto. As alterações nucleares, incluindo picnose e cariorrexe, dependem das caspases 3 e 7, que ativam proteases que degradam proteínas nucleares. A atividade proteolítica no núcleo leva a: (1) degradação de proteínas que formam o citoesqueleto nuclear; (2) fosforilação e acetilação de histonas, favorecendo a desorganização da cromatina, que se desloca para a periferia e sofre condensação (picnose); (3) proteólise parcial de lâminas, que desorganiza a sustentação do envelope, favorecendo a fragmentação do núcleo (cariorrexe); (4) proteólise de proteínas inibidoras de DNAses (ICAD), que resulta na ativação de endonucleases que clivam o DNA internucleossomal (CAD), gerando fragmentos com 200 pares de bases ou seus múltiplos. Autoimunidade: uma hipótese de autoimunidade admite que material intracelular liberado por células mortas comporta-se como autoantígenos. Como na apoptose a morte celular ocorre sem autólise (sem desintegração molecular), os potenciais autoantígenos ficam mais preservados, podendo os corpos apoptóticos livres ser fonte de sensibilização. Redução na endocitose de corpos apoptóticos é descrita no lúpus eritematoso sistêmico, admitindo-se ser esse um mecanismo que favorece maior exposição de autoantígenos. Além disso, corpos apoptóticos endocitados por células dendríticas são processados e apresentados via MHC II, o que libera citocinas pró-inflamatórias (p. ex., IL-1 e TNF-α) capazes de ativar linfóticos T CD4+. Ademais, algumas proteínas nucleares antigênicas (p. ex., SNURP) sofrem modificações na apoptose, o que poderia facilitar a exposição de antígenos crípticos e a quebra de tolerância. Por outro lado, deficiência de apoptose pode reduzir a eliminação de linfócitos autorreatores. Por tudo isso, anormalidades na apoptose podem estar associadas a doenças autoimunes: pela possibilidade de expor autoantígenos ou por defeito na eliminação de linfócitos autorreatores. Apoptose X Necrose: apoptose e necrose são duas lesões com margens que se tocam e se confundem. Muitas agressões podem induzir tanto apoptose quanto necrose, e, muitas vezes, os dois processos coexistem. Após uma agressão, a decisão da célula de entrar em apoptose ou de sobreviver depende da intensidade e da qualidade da agressão e dos receptores acionados. A produção de mensageiros a partir de lipídeos de membrana parece ser um fator crucial na determinação de rotasde ativação de sobrevivência ou de apoptose: a ativação de esfingomielinase gera ceramida, que induz apoptose. A ativação de outras fosfolipases (p. ex., fosfolipase C) gera diacilglicerol, ativador da proteinocinase C, grande indutora de rotas de sobrevivência. Como a apoptose depende de ATP, as agressões que a provocam não podem bloquear completamente a produção de energia. Se o ATP se reduz muito, surge necrose. Nesta, há aumento da permeabilidade de lisossomos, elemento fundamental na autólise. Admite-se que uma agressão pode, Histologi� -mo�03 Marin� Ferreir� Magalhãe� - 3P “APOPTOSE” inicialmente, induzir apoptose; se esta é interrompida ou não se completa, pode evoluir para necrose. Na necrose caseosa da tuberculose, esse fato é bem evidente: há aumento da expressão de proteínas pró-apoptóticas, e, morfologicamente, a cariorrexe é fenômeno dominante (poeira nuclear na periferia da necrose). Por outro lado, na necrose caseosa também existe cariólise abundante (típico fenômeno de autólise, portanto de necrose). É possível que a “necrose” caseosa compacta das lesões ainda fechadas seja, predominantemente, um processo de apoptose que depois evolui para liquefação, com os achados típicos de necrose (autólise). Necrose regulada (necroptose): é uma forma de morte celular que tem características tanto de necrose como de apoptose: tem aspecto morfológico de necrose, mas não se associa a ativação de caspases e pode ser bloqueada por fármacos ou por inibição gênica. Necroptose ocorre em situações fisiológicas ou patológicas; nestas, em esteato-hepatites, pancreatite aguda e doenças neurodegenerativas. A lesão é encontrada em certas infecções virais, por ativação de receptores com domínio da morte (família TNFR), após agressão por radicais livres, substâncias tóxicas, hipóxia ou por sobrecarga de Ca++. Necroptose pode ser induzida ainda por vias que ativam a ciclofilina D, proteína que atua na formação de poro de permeabilidade mitocondrial que leva a necrose (essa necrose pode ser inibida por fármacos, como a ciclofilina A, que inibem a ciclofilina D). Necroptose associa-se também a ativação de receptores com domínio de morte, mas sem ativar caspases. Autofagia: estudos in vitro mostram que células em autofagia podem morrer, sem ativar caspases e sem sofrer autólise. Os aspectos morfológicos são diferentes da apoptose e da necrose, não havendo condensação nem fragmentação da cromatina. Autofagia é encontrada em neurônios e pode associar-se à progressão de doenças neurodegenerativas. Piroptose: é a morte celular inicialmente descrita em macrófagos infectados com salmonelas, mas encontrada também em infecções por diferentes bactérias. Caracteriza-se por vacuolização mitocondrial e do retículo endoplasmático e formação de bolhas e rupturas na membrana citoplasmática. Piroptose associa-se à ativação da caspase 1 por inflamassomos, embora os mecanismos de morte celular sejam pouco conhecidos.
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