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Aula 01 - Características das Demonstrações Contábeis

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DESCRIÇÃO
Estrutura das demonstrações contábeis como mecanismo de divulgação das informações e
dados contábeis. Prestação de contas, transparência e eficiência econômica para investidores
e credores.
PROPÓSITO
Compreender a obrigatoriedade das demonstrações contábeis com base na legislação e nos
pronunciamentos técnicos, assim como as metodologias de apresentação e os pressupostos
necessários para sua utilidade na tomada de decisões de investidores e credores existentes ou
potenciais.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura deste conteúdo, tenha à mão recursos computacionais com acesso a
um editor de textos e a uma planilha eletrônica para a análise das demonstrações contábeis.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever as demonstrações contábeis obrigatórias com base na legislação e em
pronunciamentos técnicos
MÓDULO 2
Descrever a metodologia de apresentações das demonstrações contábeis
MÓDULO 3
Listar os aspectos gerais dos demonstrativos contábeis com base no CPC 26 (R1)
INTRODUÇÃO
Inúmeros são os usuários da informação contábil – e eles necessitam de informações para
ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou se desfazer de investimentos. Tendo isso em
vista, falaremos, neste conteúdo, sobre a obrigatoriedade das demonstrações contábeis
conforme a Lei das Sociedades Anônimas, o Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) e as
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Elaboradas após o registro dos fatos contábeis, essas demonstrações apresentam informações
úteis e compreensíveis para os tomadores de decisão. Em seguida, abordaremos a finalidade e
a apresentação das demonstrações contábeis com base nas estruturas contidas em
pronunciamentos técnicos, que são fundamentações norteadoras para a elaboração dos
demonstrativos.
Após compreendermos a obrigatoriedade, a finalidade e a apresentação dessas
demonstrações, exploraremos o conceito da continuidade e a mecânica do regime de
competência. Essas características são importantes para o entendimento das demonstrações
contábeis, pois permitem a investidores e credores avaliarem a capacidade de uma entidade
continuar em operação e prever seus futuros fluxos de caixa.
Por fim, estudaremos os aspectos da materialidade, a consistência e as características
qualitativas de informações financeiras úteis baseadas no CPC 00 (R2) e no CPC 26 (R1).
Nosso objetivo, com tal estudo, é avaliar quais informações do ambiente empresarial devem
estar contidas nas demonstrações contábeis, uma vez que elas influenciam a tomada de
decisão.
MÓDULO 1
 Descrever as demonstrações contábeis obrigatórias com base na legislação e em
pronunciamentos técnicos
OBRIGATORIEDADE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PELA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS (LEI Nº
6.404/1976 E SUAS ALTERAÇÕES)
Demonstrações contábeis são relatórios que apresentam o desempenho financeiro, econômico
e patrimonial de uma empresa.
Seu principal objetivo é transparecer as informações contidas na relação entre empresas,
acionistas, sócios e credores, proporcionando, com isso, o diagnóstico da posição passada e
atual, além de permitir uma previsão de tendências.
As demonstrações de cada exercício são publicadas com a indicação dos valores
correspondentes ao exercício anterior. Elas ainda são complementadas por notas explicativas e
outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e dos
resultados do exercício.
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do desempenho da entidade.
O objetivo dessas demonstrações é proporcionar informação acerca da posição patrimonial e
financeira, assim como do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade, que seja útil a um
grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. Elas
também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração em face de seus
deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados.
Segundo o artigo 176 da Lei nº 6.404/1976, as demonstrações contábeis exigidas são:
Balanço patrimonial
Ele relata a situação patrimonial e financeira da empresa na data-base de encerramento do
exercício social. Para isso, o balanço patrimonial apresenta uma situação estática do
patrimônio por meio de bens (tangíveis e intangíveis), direitos e obrigações da empresa, bem
como a situação líquida.
A chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no fim de cada ano ou em qualquer
data prefixada, pode ser feita na demonstração financeira denominada balanço patrimonial.
Nessa demonstração, as contas são classificadas conforme os elementos do patrimônio e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
No ativo, as contas ficam dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados. Para isso, elas são organizadas nos seguintes grupos:
ATIVO CIRCULANTE
Quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-se que seja realizado, ou
pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da
entidade; (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; (c) espera-se
que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou (d) é caixa ou equivalente de
caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante
pelo menos doze meses após a data do balanço (todos os demais ativos devem ser
classificados como não circulantes).
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Ele é composto por:
Ativo realizável em longo prazo: direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte.
Investimentos: participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer
natureza não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa.
Imobilizado: direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive
os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o
controle desses bens.
Intangível: direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 
Já no passivo, as contas são classificadas nos seguintes grupos:
Passivo circulante: quando vencerem no exercício seguinte.
Passivo não circulante.
Patrimônio líquido: dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
Ela tem como finalidade demonstrar as mudanças que ocorreram no patrimônio líquido no
período e onde ele foi aplicado. A estrutura da demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados discriminará:
1
Saldo do início do período, ajustes de exercícios anteriores e correção monetária do saldo
inicial.
2
Reversões de reservas e lucro líquido do exercício.
3
Transferências para reservas, dividendos, parcela dos lucros incorporada ao capital e saldo ao
fim do período.
AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil ou
da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser
atribuídos a fatos subsequentes.
Essa demonstração deve indicar o montante do dividendo por ação do capital social. Se for
elaborada e publicada pela companhia, ela poderá ser incluída na demonstração das mutações
do patrimônio líquido.
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
A DRE é um relatório contábil que evidencia se as operações de uma empresa estão gerando
lucro ou prejuízo em determinado período. Ela, portanto, apresenta quanto uma empresa
javascript:void(0)
ganhou (lucrou) ou perdeu (prejuízo) durante o exercício social.
A DRE discrimina os seguintes itens:
A receita bruta das vendas e dos serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e osimpostos.
A receita líquida das vendas e dos serviços, o custo das mercadorias e dos serviços
vendidos e o lucro bruto.
As despesas com as vendas e as financeiras, deduzidas das receitas, as gerais e as
administrativas, além de outras despesas operacionais.
O lucro ou o prejuízo operacional, além de outras receitas e despesas.
O resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a provisão para o imposto.
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência
ou previdência de empregados que não se caracterizem como despesa.
O lucro ou o prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na DRE, são computados:
Receitas e rendimentos ganhos no período independentemente de sua realização em moeda.

Custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos correspondentes a essas receitas e
ao rendimento.
Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)
A DFC apresenta as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e em
equivalentes de caixa.
Essas alterações são segregadas em, no mínimo, três fluxos:
OPERACIONAL
FINANCIAMENTO
INVESTIMENTO
Diante do contexto acima, podemos concluir que a DFC relata os pagamentos e os
recebimentos ocorridos ao longo do exercício social – classificados em atividades operacionais,
de investimentos e de financiamento da empresa – mediante a variação do saldo de caixa e
dos equivalentes de caixa em uma comparação com o período inicial e final do exercício.
Demonstração do valor adicionado
Ela divulga:
1
Valor da riqueza gerada pela companhia.
2
Sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza:
empregados, financiadores, acionistas e governo são alguns dos exemplos.
3
Parcela da riqueza não distribuída.
PELO CPC 26
Conforme pronunciamento técnico do CPC 26 (R1), as demonstrações contábeis buscam
apresentar os resultados da atuação da administração. Para satisfazer a esse objetivo, essas
demonstrações proporcionam uma informação da entidade acerca dos seguintes pontos:
Ativos.
Passivos.
Patrimônio líquido.
Receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas.
Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e das
distribuições a eles.
Fluxos de caixa.
Somados às informações constantes das notas explicativas, os itens mencionados contribuem
para que os usuários das demonstrações contábeis possam prever os futuros fluxos de caixa
da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.
Com essas informações, portanto, ela pode prever quando receberá os recursos e o período
em que precisará desembolsá-los a fim de garantir a operacionalização e o funcionamento da
empresa.
A divulgação das informações contábeis e financeiras é apresentada pelo conjunto completo de
demonstrações contábeis. Isso inclui:
1
Balanço patrimonial ao final do período.
Demonstração do resultado do período e do resultado abrangente dele.
2
3
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período.
DFC do período.
4
5
Balanço patrimonial do início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a
entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis (ou quando proceder à reclassificação de
itens de suas demonstrações contábeis).
Demonstração do valor adicionado do período, conforme pronunciamento técnico do CPC 09,
se isso for exigido legalmente por algum órgão regulador ou se for apresentada
voluntariamente.
6
As Notas explicativas não são demonstrações contábeis, mas sim partes integrantes e
compreendem as políticas contábeis significativas e outras informações relevantes para a
tomada de decisões, além das informações comparativas com o período anterior.
PARA MEI, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
(NBC TG 1000)
Neste tópico, conheceremos a apresentação das demonstrações contábeis em conformidade
com a NBC TG 1000 – contabilidade para pequenas e médias empresas. Explanaremos, ainda,
um conjunto completo dessas demonstrações.
As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente:
A posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial)
O desempenho (demonstração do resultado e do resultado abrangente)
Os fluxos de caixa da entidade
A apresentação adequada disso exige a representação confiável dos efeitos das transações,
de outros eventos e das condições de acordo com as definições e os critérios de
reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.
A aplicação dessa norma pelas entidades de pequeno e médio porte – com uma divulgação
adicional quando necessário – resulta na adequada apresentação da posição financeira e
patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade contribuinte para a tomada de
decisões dos usuários que ofertam crédito e dos sócios que estão investindo.
O conjunto completo de demonstrações contábeis, segundo a NBC TG 1000, precisa incluir as
seguintes demonstrações:
1
Balanço patrimonial ao final do período.
2
Demonstração do resultado do período de divulgação e do abrangente do período de
divulgação.
3
Demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação.
4
DFC para o período de divulgação.
5
Notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.
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ABRANGENTE DO PERÍODO DE
DIVULGAÇÃO
A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro
demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. Quando
apresentada separadamente, ela tem início com o resultado do período e se completa
com os itens dos outros resultados abrangentes.
PARA ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
Devendo ser elaboradas por entidade sem fins lucrativos, as demonstrações contábeis
incluem:
 
Imagem: Shutterstock.com
BALANÇO PATRIMONIAL
A denominação da conta “capital” deve ser substituída por “patrimônio social”, que é integrante
do grupo “patrimônio líquido”.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO
As informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos precisam ser
destacadas e divulgadas em notas explicativas por tipo de atividade.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
É um documento utilizado para apresentar as alterações no patrimônio líquido da empresa.
DFC
As doações devem ser classificadas nos fluxos das atividades operacionais.
NOTAS EXPLICATIVAS
Como preveem a NBC TG 26 e a seção 3 da NBC TG 1000 (quando aplicável).
 ATENÇÃO
As palavras “lucro” ou “prejuízo” têm de ser substituídas por superavit ou deficit do período no
balanço patrimonial e nas demonstrações do resultado do período, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa.
A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Neste vídeo, o especialista Sidmar Roberto Vieira Almeida falará sobre a obrigatoriedade das
demonstrações contábeis e as suas finalidades para as empresas de grande porte, as
pequenas empresas e as entidades do terceiro setor gerando confiabilidade aos usuários da
informação e avaliando a especificidade de cada empresa/entidade.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. FAZEM PARTE DO CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PREVISTAS PELO CPC 26 (R1) PARA A CONTABILIZAÇÃO DAS
EMPRESAS:
A) Demonstração do valor adicionado; balanço patrimonial; balanço orçamentário
B) Balanço patrimonial; demonstração do valor adicionado; demonstração do resultado
econômico
C) Balanço patrimonial; demonstração do resultado do exercício; demonstração de fluxo de
caixa
D) Balanço patrimonial; demonstração das variações patrimoniais; balanço orçamentário
E) Balanço orçamentário; balanço financeiro; demonstração do resultado econômico
2. DE ACORDO COM A NBC TG 1000, O CONJUNTO COMPLETO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA AS EMPRESAS NÃO REGULADAS
COMPREENDE:
A) Balanço patrimonial; demonstração do resultado do exercício (DRE); demonstraçãodo
resultado abrangente; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos
fluxos de caixa (DFC); e notas explicativas
B) Balanço patrimonial; DRE; demonstração do resultado abrangente; demonstração das
mutações do patrimônio líquido; DFC; demonstração do valor adicionado; e notas explicativas
C) Balanço patrimonial; DRE; demonstração do resultado abrangente; demonstração das
mutações do patrimônio líquido; DFC; demonstração do valor adicionado do período; notas
explicativas; e relatório da administração
D) Balanço patrimonial; DRE; demonstração do resultado abrangente; demonstração das
mutações do patrimônio líquido; DFC; notas explicativas; relatório da administração e relatório
dos auditores independentes
E) Balanço patrimonial; DRE com a demonstração do resultado abrangente; demonstração das
origens e aplicações de recursos; DFC; notas explicativas
GABARITO
1. Fazem parte do conjunto das demonstrações contábeis previstas pelo
CPC 26 (R1) para a contabilização das empresas:
A alternativa "C " está correta.
O CPC 26 (R1) apresenta a base e as demonstrações contábeis que as empresas precisam
apresentar para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de
períodos anteriores da mesma entidade quanto com as de outras entidades. Essas
demonstrações são as seguintes: balanço patrimonial, DRE e demonstração de fluxo de caixa.
2. De acordo com a NBC TG 1000, o conjunto completo das
demonstrações contábeis para as empresas não reguladas compreende:
A alternativa "A " está correta.
A NBC TG 1000 (R1) apresenta as principais informações a serem divulgadas pelas empresas
contempladas nessa norma e os requisitos de contabilidade e divulgação apropriados para
determinada classe de empresas, orientando as autoridades legislativas e regulatórias, os
preparadores e as organizações que emitem demonstrações contábeis, assim como seus
auditores, para que eles estejam cientes do alcance da aplicabilidade.
MÓDULO 2
 Descrever a metodologia de apresentações das demonstrações contábeis
PRIMEIRAS PALAVRAS
As informações divulgadas nas demonstrações contábeis impactam diretamente no processo
de tomada de decisões dos stakeholders. Por isso, conheceremos neste módulo a finalidade
de cada relatório contábil, bem como os seus pressupostos.
FINALIDADE, ALCANCE E RESPONSÁVEIS
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: A
RESPONSABILIDADE DO CONTADOR E DO
EMPRESÁRIO OU ADMINISTRADOR
A finalidade das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial
e financeira e sobre o desempenho da entidade que sejam úteis para investidores, credores
por empréstimos e outros credores, sejam eles existentes ou potenciais, na tomada de
decisões.
Tomar decisões envolve uma destas ações:
 
Imagem: Shutterstock.com
Comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida.
 
Imagem: Shutterstock.com
Conceder ou liquidar empréstimos (ou outras formas de créditos).
 
Imagem: Shutterstock.com
Exercer direitos de votar ou, de outro modo, influenciar os atos da administração que afetam o
uso dos recursos econômicos da entidade.
Para satisfazer a esses requisitos, as demonstrações contábeis proporcionam informações às
entidades acerca dos seguintes itens:
Ativos.
Passivos.
Patrimônio líquido.
Receitas e despesa, incluindo ganhos e perdas;
Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a
eles;
Fluxos de caixa.
Tais demonstrações e as respectivas notas explicativas precisam ser identificadas claramente e
divulgadas de forma destacada, inclusive repetindo suas informações quando for necessário,
para a compreensão destes dados:
1
Nome da entidade.
Se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de
entidades.
2
3
Data-base das demonstrações contábeis e notas explicativas e o respectivo período abrangido.
Moeda de apresentação.
4
5
Nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis.
Cada usuário extrai as informações das demonstrações conforme a sua demanda.
Enquanto os investidores se interessam em dados relativos a risco, retorno e capacidade de
pagamento de dividendos, os credores e os fornecedores buscam aqueles ligados à
capacidade de pagamento. Já os sindicatos e os empregados querem saber sobre
estabilidade, lucratividade, capacidade de pagamento de salários e oportunidades de
empregos.
Por fim, os clientes preferem estar cientes acerca da capacidade operacional, enquanto o
governo possui interesse em informações relativas às atividades empresariais da entidade.
 ATENÇÃO
A legislação societária determina que as demonstrações contábeis sejam assinadas por
administradores da empresa e contabilistas legalmente habilitados.
EXERCÍCIO SOCIAL, PERÍODOS DE
ENCERRAMENTO CONTÁBIL E
FREQUÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Conforme o artigo 175 da Lei nº 6.404/1976, o exercício social tem duração de um ano, sendo
a data do término fixada no estatuto. Na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária, esse exercício social pode ter uma duração diversa.
Preparadas para um período de tempo específico (período do relatório), as demonstrações
contábeis fornecem informações sobre:
Ativos e passivos: isso inclui ativos e passivos não reconhecidos e o patrimônio líquido
que existia no final do relatório ou durante seu período.
Receitas e despesas para o período de relatório.
O conjunto completo das demonstrações contábeis tem de ser apresentado pelo menos
anualmente (inclusive com informações comparativas). Todavia, devido a exigências de órgãos
reguladores, uma apresentação também pode ser requerida para períodos menores.
Quando se altera a data do encerramento das demonstrações contábeis para um período mais
longo ou mais curto que um ano, a empresa precisa divulgar:
1
2
3
O período abrangido.
A razão para usar um período mais longo ou mais curto.
O fato de que os montantes comparativos apresentados nessas demonstrações contábeis não
são inteiramente comparáveis.
Para ajudar os usuários das demonstrações contábeis a identificar e avaliar mudanças e
tendências, elas fornecem informações comparativas de, pelo menos, um período de relatório
anterior. O artigo 16, inciso VIII, da Instrução CVM nº 202/1993 prevê a entrega dos formulários
referentes a informações trimestrais (ITR).
O prazo para a entrega da ITR é de até 45 (quarenta e cinco) dias após o término de cada
trimestre do exercício social, excetuando o último, ou quando a empresa divulgar as
informações para acionistas, ou para terceiros, caso ocorra em data anterior. As informações
do último trimestre estão incluídas no formulário DFP (inciso II do mesmo antigo), que inclui
todo o exercício social.
Nos termos da Instrução CVM nº 245/1996, as companhias abertas com registro para a
negociação de seus títulos e valores mobiliários em Bolsa de Valores ou mercado de balcão
organizado, e cujo faturamento bruto anual consolidado, no exercício imediatamente anterior,
tenha sido inferior a R$100.000.000,00, estão dispensadas da apresentação do relatório de
revisão especial da ITR (artigo 1º, inciso I, alínea “b”). Para tais companhias, o prazo de
entrega estabelecido no inciso VIII do artigo 16 da Instrução CVM nº 202/93 foi aumentado em
15 dias, ou seja, 60 dias (artigo 1º, inciso V).
Já no artigo 8 da Instrução CVM n° 202/1993 consta que as companhias têm de informar sobre
as projeções de crescimento e que tais projeções serão acompanhadas por intermédio do
formulário ITR. Dessa maneira, os acionistas podem acompanhar o desenvolvimento das
companhias durante o ano, assim como o resultado dos projetos apresentados.
A ITR, entre outras informações, contém:
1
Relatos do CEO da empresa sobre o período de exercício apresentado.
2
Comparativo dos resultados do trimestre anterior e o atual.
3
Visão sobre vendas, custos e despesas (balanço) da empresa.
4
Demonstrações do fluxo de caixa.
DEMONSTRAÇÕESCOMPARATIVAS:
CONTEÚDO E CONJUNTO COMPLETO
A entidade precisa divulgar informações comparativas com respeito ao período anterior para
todos os montantes apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente. Também
deverá ser divulgada de forma comparativa a informação narrativa e descritiva que vier a ser
apresentada quando ela for relevante para a compreensão do conjunto das demonstrações
contábeis.
Ela ainda deve apresentar, no mínimo, dois balanços patrimoniais e duas de cada uma das
demais demonstrações contábeis, bem como as respectivas notas explicativas. Quando a
entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou faz a divulgação retrospectiva de
itens de suas demonstrações contábeis, ou quando reclassifica os itens de suas
demonstrações, ela tem que apresentar, no mínimo, três balanços e duas de cada uma das
demais demonstrações, além das respectivas notas.
Os balanços patrimoniais a serem apresentados nesse caso devem ser aqueles relativos a:
Término do período corrente
Término do período anterior (que corresponde ao início do período corrente)
Início do mais antigo período comparativo apresentado
A informação narrativa apresentada nas demonstrações contábeis relativa a um período
anterior continua a ser relevante no período corrente. Os usuários, portanto, se beneficiam ao
serem informados acerca da incerteza existente na data do último balanço e das medidas
adotadas durante o período para resolver tal incerteza.
 EXEMPLO
Os pormenores de uma disputa legal, cujo desfecho era incerto até a data do último balanço e
ainda está para ser resolvida, são divulgados no período corrente.
Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis for
modificada, os montantes apresentados para fins comparativos deverão ser reclassificados – a
menos que tal reclassificação seja impraticável.
QUANDO OS MONTANTES APRESENTADOS PARA
FINS COMPARATIVOS SÃO RECLASSIFICADOS
A entidade deve divulgar:
A natureza da reclassificação.
O montante de cada item ou classe de itens que foi reclassificado.
A razão para a reclassificação.
QUANDO FOR IMPRATICÁVEL RECLASSIFICÁ-LOS
A entidade deve divulgar:
A razão para não reclassificar os montantes.
A natureza dos ajustes que teriam sido feitos se os montantes tivessem sido
reclassificados.
Aperfeiçoar a comparabilidade de informação entre períodos ajuda os usuários a tomarem
decisões econômicas, sobretudo porque lhes permite avaliar as tendências na informação
financeira para finalidades de previsão. Em algumas circunstâncias, torna-se impraticável
reclassificar a informação comparativa para um período anterior a fim de obter a
comparabilidade com o período corrente.
Os dados necessários para uma apresentação comparativa do período corrente com um
anterior podem não ter sido coletados. Consequentemente, reconstruir essa informação se
torna impraticável.
MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO:
AGRUPAMENTO DE CONTAS
SEMELHANTES E DE PEQUENOS SALDOS
Cada classe relevante de itens semelhantes deve ser apresentada separadamente nas
demonstrações contábeis.
Os itens de natureza ou função distinta precisam, salvo se forem imateriais, ser destacados de
maneira individual.
As demonstrações contábeis resultam do processamento de grandes números de transações
ou de outros eventos agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase
final do processo de agregação e classificação é a apresentação dos dados condensados e
classificados, os quais, aliás, formam itens dessas demonstrações. Se um item não for
individualmente material, ele deverá ser agregado a outros itens nas demonstrações contábeis
ou nas notas explicativas.
Apesar da possibilidade de não ser suficientemente material para justificar sua apresentação
individualizada nas demonstrações contábeis, um item pode ser suficientemente material para
ser apresentado de forma individualizada nas notas explicativas.
De acordo com o inciso I do artigo 176 da Lei nº 6.404/1976, ao fim de cada exercício social a
diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, entre outras
demonstrações contábeis, o balanço patrimonial. Posteriormente, ela deve publicá-lo com as
demonstrações contábeis.
Segundo o §2º do mesmo artigo, nas demonstrações, as contas semelhantes podem ser
agrupadas e os pequenos saldos, agregados, desde que indicada a natureza e que elas não
ultrapassem um décimo do valor do respectivo grupo de contas.
 ATENÇÃO
É vedada a utilização de designações genéricas, como, por exemplo, "diversas contas" ou
"contas-correntes".
A empresa também pode, em suas demonstrações, eliminar os três últimos dígitos dos valores
e os centavos, incluindo, no cabeçalho de cada demonstração, a expressão “em R$ milhares”.
PRESSUPOSTOS DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Precisamos entender os pressupostos das demonstrações contábeis para a tomada de
decisões pelos investidores e credores. Por isso, versaremos a seguir sobre dois aspectos
desses pressupostos:
CONTINUIDADE
De acordo com o artigo 5º da Resolução CFC nº 750/1993, “o princípio da continuidade
pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta essa circunstância”.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração deve avaliar a capacidade de a
entidade continuar em operação no futuro previsível.
As demonstrações contábeis precisam ser elaboradas no pressuposto dessa continuidade.
Isso só deixa de valer se administração tem a intenção de liquidar a entidade ou de cessar
seus negócios – ou se não possuir uma alternativa realista senão a descontinuidade de suas
atividades.
Quando a administração tiver ciência, ao fazer a sua avaliação, de incertezas relevantes
relacionadas com eventos ou condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da
capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível, essas incertezas devem
ser divulgadas.
Quando as demonstrações contábeis não forem elaboradas no pressuposto da continuidade,
esse fato deve ser divulgado, juntamente com as bases sobre as quais as demonstrações
contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe a continuidade da entidade.
A entidade continuará em operação no futuro (por um longo período). A mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta essa circunstância.
Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, a administração tem de considerar
toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período mínimo – mas não limitado a ele –
de 12 meses a partir da data do balanço. O grau de consideração depende dos fatos de cada
caso.
Quando a entidade tiver um histórico de operações lucrativas e pronto acesso a recursos
financeiros, a conclusão acerca da adequação do pressuposto da continuidade poderá ser
atingida sem uma análise pormenorizada. Em outros casos, a administração pode precisar da
análise de um vasto conjunto de fatores relacionados com a rentabilidade corrente e esperada
e os cronogramas de liquidação de dívidas e potenciais fontes alternativas de financiamentos
para poder suportar sua conclusão de que o pressuposto de continuidade no futuro previsível é
adequado para essa entidade.
 DICA
A situação-limite na aplicação do princípio da continuidade é aquela em que há a completa
cessação das atividades da entidade.
REGIME DE COMPETÊNCIA, MATERIALIDADE E
AGREGAÇÃO
A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos
fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência.
Quando o regime de competência é utilizado, os itens devem ser reconhecidos como ativos,
passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (elementos das demonstrações contábeis)
quando satisfazem às definições e aos critérios de reconhecimento para esses elementos
contidos no CPC 00.
O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias
sobrereivindicações e recursos econômicos da entidade, a qual, aliás, deve reportá-los nos
períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e os recebimentos à vista
resultantes ocorram em período diferente.
As informações sobre os recursos econômicos e as reivindicações da entidade que reporta,
assim como sobre as mudanças em seus recursos econômicos e as reivindicações durante o
período, fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da
entidade que as informações que versam exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à
vista no período.
O regime de competência considera as receitas realizadas e despesas incorridas no período da
ocorrência de seus fatos geradores independentemente do recebimento (receitas) ou do
pagamento (custos ou despesas) delas.
São úteis na avaliação da capacidade passada e futura da entidade de gerar fluxos de entrada
de caixa líquidos as informações sobre o desempenho financeiro da entidade – que reporta
durante o período – refletidas por mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações, à
exceção daquelas resultantes da obtenção de recursos adicionais diretamente de investidores
e credores.
Essas informações indicam em que medida a entidade que reporta aumentou seus recursos
econômicos disponíveis e, desse modo, sua capacidade de gerar fluxos de entrada de caixa
líquidos por meio de suas operações, e não pela obtenção de recursos adicionais diretamente
de investidores e credores.
Informações sobre o desempenho financeiro da entidade que reporta durante o período
também podem ajudar os usuários a avaliarem a gestão de recursos da administração sobre os
recursos econômicos da entidade. Elas ainda podem indicar em que medida certos eventos,
como, por exemplo, alterações nos preços de mercado ou nas taxas de juros, aumentaram ou
diminuíram os recursos econômicos e as reivindicações da entidade, afetando, assim, a
capacidade da entidade de gerar fluxos de entrada de caixa líquidos.
Nas demonstrações contábeis, a entidade deve apresentar separadamente cada classe
material de itens semelhantes e os itens de natureza ou função distinta (a menos que
eles sejam imateriais).
As demonstrações contábeis resultam do processamento de um grande número de transações
ou de outros eventos agregados em classes de acordo com sua natureza ou função.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Neste vídeo, o especialista Sidmar Roberto Vieira Almeida falará sobre os tópicos que
compõem a estrutura das notas explicativas conforme a Lei nº 6.404/1976 e o CPC 26 (R2),
demonstrando a uniformidade das informações divulgadas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA – CONTABILIDADE –
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – 2010 – CESGRANRIO) O
CONTADOR DE UMA EMPRESA FEZ A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: “AS
RECEITAS E AS DESPESAS DEVEM SER INCLUÍDAS NA APURAÇÃO DO
RESULTADO DO PERÍODO EM QUE OCORREREM
INDEPENDENTEMENTE DE PAGAMENTO OU RECEBIMENTO”. DE
ACORDO COM OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE,
ELE FEZ UMA REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA:
A) Prudência
B) Continuidade
C) Entidade
D) Relevância
E) Competência
2. (CONTADOR JÚNIOR – PETROBRAS – 2006 – CESGRANRIO) A LEI Nº
6.404/1976 (LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS) ESTABELECE QUE O
EXERCÍCIO SOCIAL DEVERÁ TER A DURAÇÃO DE UM ANO E QUE SERÁ
FIXADA NO ESTATUTO A DATA DO:
A) Início do exercício social
B) Início e do término do exercício social
C) Início do ano civil
D) Início e do término do ano civil
E) Término do exercício social
GABARITO
1. (Analista de gestão corporativa – contabilidade – Empresa de Pesquisa
Energética – 2010 – Cesgranrio) O contador de uma empresa fez a
seguinte afirmação: “As receitas e as despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorrerem independentemente
de pagamento ou recebimento”. De acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade, ele fez uma referência ao princípio da:
A alternativa "E " está correta.
O princípio da competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem independentemente de recebimento ou
pagamento.
2. (Contador júnior – Petrobras – 2006 – Cesgranrio) A Lei nº 6.404/1976
(Lei das Sociedades Anônimas) estabelece que o exercício social deverá
ter a duração de um ano e que será fixada no estatuto a data do:
A alternativa "E " está correta.
O artigo 175 da Lei nº 6.404/1976 define que o tempo de duração do exercício social será de
um ano e que a data de término será fixada no estatuto da companhia. Essa lei fixou a duração
do exercício social para poder fazer uma comparação, de modo que todas as empresas
demonstrassem seus resultados em um período de tempo igual.
MÓDULO 3
 Listar os aspectos gerais dos demonstrativos contábeis com base no CPC 26 (R1)
PRIMEIRAS PALAVRAS
Neste módulo, veremos como as informações do patrimônio das entidades devem ser
apresentadas nas demonstrações contábeis e quais informações precisam ser divulgadas a fim
de contribuir para a tomada de decisões pelos investidores e credores.
ESTRUTURA
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
FUNDAMENTAIS
Os relatórios contábil-financeiros fornecem informações sobre:
Os recursos econômicos da entidade que reporta a informação
As reinvindicações contra a própria entidade
Os efeitos de transações
Outros eventos e condições que modificam esses recursos e reivindicações
Se a informação contábil-financeira precisa ser útil para tomada de decisões, ela então deve
ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. Sua utilidade
será melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil têm o objetivo de identificar
os tipos de informações que serão mais úteis aos usuários primários no processo de tomada
de decisão.
Falaremos a seguir sobre duas dessas características fundamentais:
Relevância
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. As informações são relevantes quando podem influenciar
as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados,
presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.
Uma informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns
usuários decidirem não a levar em consideração ou se eles já tiverem tomado ciência de sua
existência por outras fontes.
A informação contábil-financeira poderá influenciar nas decisões em três casos:
VALOR PREDITIVO
VALOR CONFIRMATÓRIO
JUNÇÃO DOS DOIS VALORES
Os valores preditivo e confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-relacionados.
A informação com valor preditivo muitas vezes também tem o confirmatório.
 EXEMPLO
A informação sobre a receita para o ano corrente pode ser utilizada como base para predizer
as receitas de anos futuros ou comparada com as predições de receita para o ano corrente
feitas nos anos anteriores.
Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os
processos utilizados para fazer tais predições.
Representação fidedigna
Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só de representar um
fenômeno relevante, mas também precisa representar com fidedignidade o fenômeno que se
propõe representar.
Para ser uma representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada deve possuir três
atributos:
COMPLETA
Deve possuir toda informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno
retratado e, quando necessário, até explicações sobre a forma como se chegou a ela.
NEUTRA
Precisa ser desprovida de viés na seleção ou na apresentação da informação. Essa
representação não deve ser distorcida com maior ou menor peso nem com uma ênfase maior
ou menor – ou qualquer outro tipode manipulação.
LIVRE DE ERRO
A representação fidedigna não significa uma exatidão em todos os aspectos. Um retrato livre
de erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno retratado e que o processo
utilizado para produzir a informação foi aplicado sem a presença deles.
O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que
o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e
explicações necessárias.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE
MELHORIA
A comparabilidade, a capacidade de verificação, a tempestividade e a compreensibilidade são
características qualitativas que melhoram a utilidade de informações relevantes ou daquelas
que fornecem uma representação fidedigna do que pretendem representar. Analisaremos cada
uma delas adiante.
Essas características podem ser utilizadas para escolher entre duas alternativas consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade. Elas também podem ajudar a
determinar qual das duas formas deve ser utilizada para representar os fenômenos
patrimoniais caso se considere que ambas fornecem informações igualmente relevantes e uma
representação igualmente fidedigna desse fenômeno.
 ATENÇÃO
A aplicação das características qualitativas de melhoria é um processo iterativo que não segue
uma ordem prescrita.
COMPARABILIDADE
As decisões dos usuários envolvem escolhas entre mais de uma alternativa. Como, por
exemplo, vender, manter o investimento ou investir em uma ou outra entidade que reporta.
Consequentemente, as informações sobre a entidade que reporta serão mais úteis se puderem
ser comparadas às similares sobre outras entidades, assim como às similares sobre a mesma
entidade referentes a outros períodos.
A comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificarem e
compreenderem similaridades e diferenças entre os itens. Diferentemente das outras
características qualitativas, ela não se refere a um único item.
A comparação exige, no mínimo, dois itens.
A informação contábil-financeira será mais útil se puder ser comparada com a informação
similar de outras entidades ou com a similar da mesma entidade de outros períodos.
CAPACIDADE DE VERIFICAÇÃO – VERIFICABILIDADE
A capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de
forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Ela significa que
diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso –
embora não a um acordo necessariamente completo – de que a representação específica se
trata de uma fidedigna.
A verificação pode ser:
Direta: permite que o usuário da informação verifique se a informação é fidedigna de
forma direta.
Indireta: por meio desse tipo de verificação, o usuário utiliza os dados de entrada do
modelo, fórmula ou outra técnica utilizada pela entidade e recalcula o resultado utilizando
a mesma metodologia.
TEMPESTIVIDADE
Significa a disponibilização de informações aos tomadores de decisões a tempo para que elas
sejam capazes de influenciar suas decisões. Uma informação será tempestiva se ficar
disponível para os usuários a tempo para poder influenciá-los. Por conta disso, as informações
mais antigas normalmente são menos úteis aos usuários.
COMPREENSIBILIDADE
Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna
compreensíveis. Para que sejam compreensíveis, é necessário que elas se mostrem de forma
clara e concisa. A informação, portanto, deve ser classificada, caracterizada e apresentada
dessa maneira.
APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Em demonstrações contábeis
A empresa apresenta dados sobre seus ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e
despesas, divulgando as informações em suas demonstrações contábeis.
A comunicação efetiva de informações nas demonstrações contábeis torna essas informações
mais relevantes e contribui para uma representação fidedigna desses itens. Ela também
aprimora a compreensibilidade e a comparabilidade das informações nas demonstrações
contábeis.
A comunicação efetiva de informações nas demonstrações contábeis requer:
Concentrar-se em princípios e objetivos de divulgação e apresentação em vez de ater-se às
regras
Classificar as informações para agrupar os itens similares e separar os diferentes
Agregá-las de tal modo que elas não sejam obscurecidas por detalhes desnecessários ou
agregação excessiva
Assim como o custo restringe outras decisões de relatório financeiro, ela faz o mesmo sobre as
decisões acerca da apresentação e da divulgação. Desse modo, ao tomar decisões sobre
ambas, é importante ponderar se os benefícios fornecidos aos usuários das demonstrações
contábeis na apresentação ou na divulgação de informações específicas justificam os custos
do fornecimento e da utilização delas.
Para facilitar a comunicação efetiva de informações nas demonstrações contábeis, é preciso,
ao desenvolver os requisitos de apresentação e divulgação nos pronunciamentos, um equilíbrio
entre as seguintes ações:
Permitir às entidades a flexibilidade para fornecer informações relevantes que
representem fidedignamente ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas da
entidade.
Solicitar as informações comparáveis tanto de período a período para a entidade que
reporta quanto de um único período de relatório para diferentes entidades.
Informações por segmentos
Inicialmente, é importante entender o que significa um segmento operacional. Ele é um
componente de entidade que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e
incorrer em despesas. Seus resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal
gestor das operações da entidade para:
A tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento
A avaliação do seu desempenho
Que haja informação financeira individualizada disponível
Nem todas as partes da entidade, entretanto, constituem necessariamente um segmento
operacional ou parte dele.
 EXEMPLO
A sede corporativa ou alguns departamentos funcionais podem não obter receitas ou podem ter
aquelas que sejam apenas ocasionais em relação às atividades da entidade, não sendo, assim,
segmentos operacionais.
Geralmente, um segmento operacional tem um gestor do segmento que se reporta diretamente
ao principal gestor das operações, mantendo com ele um contato regular para discutir sobre as
atividades operacionais, os resultados financeiros, as previsões ou os planos para o segmento.
A expressão “gestor de segmento” identifica uma função, e não necessariamente um gestor
com título específico.
O principal gestor das operações também pode ser quem faz a gestão do segmento de alguns
segmentos operacionais. Um único gestor pode realizar a gestão de segmento para mais de
um segmento operacional.
 COMENTÁRIO
As informações relacionadas a informações por segmento estão presentes no Pronunciamento
Técnico nº 22, que possui relação com o IFRS 8. Estabelecido pelas Normas Internacionais de
Contabilidade (IAS), ele será utilizado como suporte a este módulo.
Critério de agregação
Os segmentos operacionais apresentarão muitas vezes um desempenho financeiro de longo
prazo semelhante se possuírem características econômicas similares.
Caso as características econômicas de dois segmentos operacionais sejam semelhantes,
seriam esperadas margens brutas médias similares em longo prazo.
Dois ou mais segmentos operacionais poderão ser agregados em um único segmento
operacional se os segmentos tiverem características econômicas semelhantes e se forem
similares em relação a cada um destes aspectos:
Natureza dos produtos ou serviços.
Natureza dos processos de produção.
Tipo ou categoria de clientes dos seus produtos e serviços.
Métodos usados para distribuir os seus produtos ou prestar os serviços.
Se a natureza do ambiente regulatório for aplicável, como, por exemplo, bancos, seguros
ou serviços de utilidade pública.
Parâmetros mínimos quantitativosA entidade deverá divulgar separadamente as informações sobre o segmento operacional que
atender a qualquer um destes parâmetros:
PARÂMETRO 1
Sua receita reconhecida, incluindo tanto as vendas para clientes externos quanto as vendas ou
as transferências intersegmentos, é igual ou superior a 10% da receita combinada interna e
externa de todos os segmentos operacionais.
PARÂMETRO 2
O montante em termos absolutos do lucro ou do prejuízo apurado é igual ou superior a 10% do
maior, nos mesmos termos, dos seguintes montantes: lucro apurado combinado de todos os
segmentos operacionais que não apresentaram prejuízos e prejuízo apurado combinado de
todos aqueles que os apresentaram. Os ativos são iguais ou superiores a 10% dos ativos
combinados de todos os segmentos operacionais.
Os segmentos operacionais que não atingirem qualquer um dos parâmetros mínimos
quantitativos poderão ser considerados divulgáveis e apresentados separadamente se a
administração entender que essa informação sobre o segmento possa ser útil para os usuários
das demonstrações contábeis.
Se o total de receitas externas reconhecido pelos segmentos operacionais representar menos
de 75% da receita da entidade, os segmentos operacionais adicionais deverão ser
identificados. As informações sobre outras atividades de negócio e demais segmentos
operacionais não divulgáveis precisam ser combinadas e apresentadas separadamente de
outros itens na conciliação numa categoria denominada “outros segmentos”.
DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
A entidade deve divulgar as informações que permitam aos usuários das demonstrações
contábeis avaliar a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio em que estão
envolvidos e os ambientes econômicos em que operam.
Elencaremos a seguir os tipos de informação divulgados:
Informações gerais
A entidade tem de divulgar as seguintes informações gerais:
1
Fatores utilizados para identificar os segmentos divulgados da entidade, incluindo a base da
organização (por exemplo, se a administração optou por organizar a entidade em torno das
diferenças entre produtos e serviços, das áreas geográficas, do ambiente regulatório ou de
uma combinação de fatores e se os segmentos operacionais foram agregados).
2
Julgamentos feitos pela administração na aplicação dos critérios de agregação. Isso inclui
breve descrição dos segmentos operacionais que tenham sido agregados dessa forma e os
indicadores econômicos avaliados na determinação de que os segmentos operacionais
agregados tenham características econômicas semelhantes.
3
Tipos de produtos e serviços a partir dos quais cada segmento divulgável obtém suas receitas.
Informações sobre lucro ou prejuízo, ativo e passivo
A entidade terá de divulgar o valor:
Do lucro ou do prejuízo de cada segmento divulgável.
Total dos ativos e passivos de cada segmento divulgável se esse valor for apresentado
regularmente ao principal gestor das operações.
Quanto a cada segmento, ela também precisará divulgar – se os montantes especificados
neles estiverem incluídos no valor do lucro ou do prejuízo do segmento revisado pelo principal
gestor das operações, ou se ele for regularmente apresentado a esse gestor, ainda que não
incluído no valor do lucro ou prejuízo do segmento – as seguintes informações:
1
Receitas provenientes de clientes externos.
Receitas de transações com outros segmentos operacionais da mesma entidade.
2
3
Receitas financeiras.
Despesas financeiras.
4
5
Depreciações e amortizações.
Itens materiais de receita e despesa.
6
7
Participação da entidade nos lucros ou nos prejuízos de coligadas e de empreendimentos sob
controle conjunto (joint ventures) contabilizados de acordo com o método da equivalência
patrimonial.
Despesa ou receita com imposto de renda e contribuição social.
8
9
Itens não caixa considerados materiais, exceto as depreciações e as amortizações.
A entidade deve divulgar as receitas financeiras separadamente das despesas financeiras para
cada segmento divulgável, salvo se a maioria das receitas do segmento for proveniente de
juros e o principal gestor das operações se basear principalmente nas receitas financeiras
líquidas para avaliar o desempenho do segmento e tomar decisões sobre os recursos a serem
alocados ao segmento.
Nessa situação, ela pode fazer a divulgação das receitas financeiras líquidas de suas despesas
financeiras em relação ao segmento e anunciar que ela o fez desse modo.
Reapresentação de informação previamente divulgada
Se a entidade alterar a estrutura da sua organização interna a fim de alterar a composição dos
seus segmentos divulgáveis, as informações correspondentes de períodos anteriores, incluindo
os intermediários, deverão ser reapresentadas, salvo se elas não estiverem disponíveis e o
custo da sua elaboração for excessivo.
A determinação da disponibilidade das informações e do caráter excessivo do custo da sua
elaboração tem de ser efetuada para cada item de evidenciação. Após a mudança na
composição dos seus segmentos divulgáveis, a entidade precisa divulgar se reapresentou os
itens correspondentes da informação por segmentos de períodos anteriores.
Se tiver alterado a estrutura da sua organização interna de modo que mude a composição dos
seus segmentos divulgáveis.
Se a informação por segmentos de períodos anteriores, incluindo os períodos intermediários,
não for reapresentada de modo a refletir essa alteração.
A entidade terá de divulgar no ano em que ocorreu a alteração a informação por segmentos
para o período corrente tanto na base antiga quanto na nova base de segmentação.
Salvo se as informações necessárias não se encontrarem disponíveis e o custo da sua
elaboração for excessivo.
Informação sobre área geográfica
A entidade terá de evidenciar – salvo se as informações necessárias não se encontrarem
disponíveis e o custo da sua elaboração for excessivo – as seguintes informações geográficas:
RECEITAS PROVENIENTES DE CLIENTES EXTERNOS
Elas podem ser atribuídas a:
País-sede da entidade.
Todos os países estrangeiros de onde a entidade obtém receitas.
Se as receitas provenientes de clientes externos atribuídas a determinado país estrangeiro
forem materiais, elas deverão ser divulgadas separadamente. A entidade tem de divulgar a
base de atribuição das receitas provenientes de clientes externos aos diferentes países.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Exceto instrumentos financeiros, imposto de renda e contribuição social de diferidos ativos,
assim como benefícios de pós-emprego e direitos provenientes de contratos de seguro
localizados em:
País-sede da entidade.
Todos os países estrangeiros em que a entidade mantém ativos. Se os ativos em
determinado país estrangeiro forem materiais, eles deverão ser divulgados
separadamente.
Os montantes divulgados precisam basear-se nas informações utilizadas para elaborar as
demonstrações contábeis da entidade. Se as informações necessárias não se encontrarem
disponíveis e o custo da sua elaboração for excessivo, tal fato deverá ser divulgado.
A entidade pode divulgar, além das informações exigidas pelo presente item, subtotais de
informações geográficas sobre grupos de países. Se forem relevantes as informações por
região geográfica dentro do Brasil, e se elas forem utilizadas gerencialmente, as mesmas
regras de evidenciação terão de ser observadas.
Informação sobre os principais clientes
A entidade deve fornecer informações sobre seu grau de dependência de seus principais
clientes. Se as receitas provenientes das transações com um único cliente externo
representarem 10% ou mais das receitas totais da entidade, ela terá de divulgar tal fato, bem
como o montante total das receitas provenientes de cada um desses clientes e a identidade do
segmento ou dos segmentos em que as receitas são divulgadas.
A entidade não está obrigada a divulgar a identidade de grande cliente nem o montante
divulgado de receitas provenientes desse cliente em cada segmento. Para fins deste
Pronunciamento,um conjunto de entidades, que a entidade divulgadora sabe que está sob
controle comum, deve ser considerado um único cliente, assim como o governo (nacional,
estadual, provincial, territorial, local ou estrangeiro).
Atenção:
A entidade deve divulgar informações que permitam aos usuários das demonstrações
contábeis avaliarem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio em que ela
está envolvida e os ambientes econômicos em que opera.
Um segmento operacional é um componente de entidade que desenvolve atividades de
negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas
relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade). Os resultados
operacionais desse segmento, que conta com informação financeira individualizada disponível,
são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de
decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu
desempenho.
EVENTOS SUBSEQUENTES
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele
evento que, favorável ou desfavorável, ocorre entre a data final do período a que se referem
essas demonstrações e a data na qual é autorizada a emissão delas.
As informações relacionadas aos eventos subsequentes estão presentes no CPC nº 24. Ele
está correlacionado com a IAS 10, que dará suporte a esta seção.
Dois tipos de eventos podem ser identificados. Trata-se daqueles que:
1
Evidenciam condições já existentes na data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil ao qual se referem as
demonstrações que originaram ajustes).
2
São indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil ao qual se
referem as demonstrações que não originaram ajustes).
O processo envolvido na autorização da emissão das demonstrações contábeis varia conforme
a estrutura da administração, as exigências legais e estatutárias, bem como os procedimentos
seguidos na preparação e na finalização dessas demonstrações.
Em algumas circunstâncias, as entidades têm de submeter suas demonstrações contábeis à
aprovação de seus acionistas após sua emissão. Em tais casos, consideram-se essas
demonstrações autorizadas para a emissão na data da emissão – e não na data em que os
acionistas aprovam as demonstrações.
Veremos dois exemplos disso extraídos do CPC 24,2009, p. 2-3:
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
A administração da entidade conclui, em 28 de fevereiro de 20x2, a sua minuta das
demonstrações contábeis referentes ao período contábil encerrado em 31 de dezembro de
20x1. Em 18 de março de 20x2, a diretoria examina as demonstrações e autoriza a sua
emissão.
A entidade anuncia, em 19 de março de 20x2, o seu lucro e outras informações financeiras
selecionadas. As demonstrações contábeis são disponibilizadas aos acionistas e a outras
partes interessadas em 31 de março de 20x2. Os acionistas aprovam as demonstrações
contábeis na sua reunião anual em 30 de abril de 20x2, e as demonstrações contábeis
aprovadas são em seguida encaminhadas para registro no órgão competente em 17 de maio
de 20x2.
As demonstrações contábeis são autorizadas para emissão em 18 de março de 20x2 (data da
autorização da diretoria para emissão). Em alguns casos, exige-se que a administração da
entidade submeta suas demonstrações contábeis à aprovação do conselho de administração
e/ou conselho fiscal e/ou comitê de auditoria (formados apenas por não executivos), se houver.
Em tais casos, consideram-se as demonstrações contábeis autorizadas para emissão quando
a administração autoriza sua apresentação a esse conselho e/ou comitê. [...]
Em 18 de março de 20x2, a diretoria executiva da entidade autoriza a emissão de
demonstrações contábeis para o seu conselho. O conselho é constituído exclusivamente por
não executivos e pode incluir representantes de empregados e de outros interessados.
O conselho aprova as demonstrações contábeis em 26 de março de 20x2. As demonstrações
contábeis são disponibilizadas aos acionistas e a outras partes interessadas em 31 de março
de 20x2. Os acionistas aprovam as demonstrações contábeis na sua reunião anual em 30 de
abril de 20x2, e as demonstrações contábeis são encaminhadas para registro no órgão
competente em 17 de maio de 20x2.
As demonstrações contábeis são autorizadas para emissão em 18 de março de 20x2 (data da
autorização da administração para submissão das demonstrações à apreciação do conselho).
Eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis
incluem todos os eventos ocorridos até a data em que é concedida a autorização para a
emissão das demonstrações contábeis, mesmo que esses acontecimentos ocorram após o
anúncio público de lucros ou de outra informação financeira selecionada.
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que
originam ajustes. A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações
para que eles reflitam os eventos subsequentes que evidenciam as condições já existentes na
data final do período contábil a que elas se referem.
O CPC 24 destaca exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis a exigir que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas
demonstrações ou que reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos.
Veremos tais exemplos a seguir:
DECISÃO OU PAGAMENTO EM PROCESSO JUDICIAL
APÓS O FINAL DO PERÍODO CONTÁBIL A QUE SE
REFEREM AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Isso confirma que a entidade já tinha a obrigação presente no final daquele período contábil.
Ela deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo que seja anteriormente
reconhecida de acordo com o CPC 25 ou registrar nova provisão.
OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO APÓS O PERÍODO
CONTÁBIL A QUE SE REFEREM AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Isso indica que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil ou que o
montante da perda por desvalorização previamente reconhecido em relação àquele ativo
precisa ser ajustado. Eis dois exemplos disso:
A falência de cliente, ocorrida após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis, normalmente confirma que houve perda por redução do valor
recuperável no crédito no final do período de relatório.
A venda de estoque após o período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis pode proporcionar uma evidência sobre o valor de realização líquido desses
estoques no final daquele período.
DESCOBERTA DE FRAUDE OU DE ERROS A
MOSTRAR QUE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
ESTAVAM INCORRETAS
Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que
não originam ajustes. A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas
demonstrações por eventos subsequentes que sejam indicadores de condições surgidas após
o período contábil a que se referem as demonstrações.
O CPC 24 destaca o declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido
entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de
emissão dessas demonstrações.
O declínio do valor justo não se relaciona normalmente com a condição dos investimentos no
final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, mas reflete
circunstâncias que surgiram no período seguinte. Dessa maneira, a entidade não precisa
ajustar os valores reconhecidos para os investimentos em suas demonstrações.
DIVULGAÇÃO
Data de autorização para emissão
A entidade deve divulgar a data em que foi concedida a autorização para a emissão das
demonstrações contábeis e quem forneceu tal autorização. Se os sócios dela ou outros tiverem
o poder de alterar essas demonstrações após sua emissão, a entidade terá de divulgar esse
fato.
É importanteque os usuários saibam quando foi autorizada a emissão das demonstrações
contábeis, já que elas não refletem eventos posteriores a essa data.
Atualização da divulgação sobre as condições existentes no final do período a que se referem
as demonstrações contábeis
Se a entidade, após o período a que elas se referem, receber informações sobre as condições
que existiam até aquela data, ela deverá atualizar a divulgação que se relaciona a tais
condições à luz das novas informações.
Em alguns casos, ela também precisará atualizar a divulgação de suas demonstrações de
modo que elas reflitam as informações recebidas após o período contábil a que elas se
referem, mesmo quando tais informações não afetarem os valores reconhecidos nelas.
 EXEMPLO
Ficar disponível, após o período contábil a que se referem as demonstrações, a evidência de
contingência passiva que existia no final desse período contábil.
Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que
não originam ajustes
Se esses eventos forem significativos, mas não originarem ajustes, sua não divulgação poderá
influenciar as decisões econômicas a serem tomadas pelos usuários com base nessas
demonstrações.
Consequentemente, a entidade deve divulgar as seguintes informações para cada categoria
significativa de eventos subsequentes a tal período contábil:
A natureza do evento.
A estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode
ser feita.
O CPC 24 destaca exemplos de eventos subsequentes a esse período contábil. Normalmente,
eles resultam em divulgação. Apresentaremos alguns deles:
1
2
3
4
5
Combinação de negócios importantes após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis (o CPC 15 exige a divulgação específica em tais casos) ou a
alienação de uma subsidiária importante.
Anúncio de plano para descontinuar uma operação.
Destruição por incêndio de instalação de produção importante após o período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis.
Anúncio ou início da implementação de reestruturação importante.
Transações importantes, efetivas e potenciais envolvendo ações ordinárias subsequentes a
esse período contábil.
Para saber mais:
Um evento subsequente é o evento favorável ou desfavorável que ocorre entre a data final do
período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão
dessas demonstrações. É importante entender tanto essa data final quanto a data de
autorização para a emissão de tais demonstrações.
Data final do período a que se referem as demonstrações contábeis: corresponde ao
último dia do período cujas informações serão divulgadas. Normalmente, ele ocorre em
31 de dezembro de cada ano.
Data de autorização para a emissão dessas demonstrações: representa a data em
que as demonstrações são apresentadas pela primeira vez a órgão(s) em que haja
pessoa(s) externa(s) à diretoria e ao corpo funcional da entidade.
Faremos agora uma distinção entre o evento subsequente ao período contábil a que se
referem às demonstrações que:
Originam ajustes: evidenciam condições que já existiam na data final do período a que
se referem as demonstrações contábeis.
Não originam ajustes: evidenciam aquelas que surgiram após a data final do período a
que essas demonstrações se referem.
O CPC 23 define os critérios para a seleção e a mudança de políticas contábeis, que, em
conjunto com o tratamento contábil e a divulgação de mudança nas políticas contábeis, é
responsável pela mudança nas estimativas contábeis e pela retificação de erro.

Já o pronunciamento tem como objetivo melhorar a relevância e a confiabilidade das
demonstrações contábeis da entidade, bem como permitir sua comparabilidade ao longo do
tempo com as demonstrações de outras entidades.

Políticas contábeis, por sua vez, são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as
práticas específicas aplicadas pela entidade na elaboração e na apresentação de
demonstrações contábeis.
Considera-se uma aplicação retrospectiva a aplicação de nova política contábil como se essa
política tivesse sido sempre aplicada. Ela refere-se, portanto, a ajustes de transações e
eventos passados, como ocorre, por exemplo, se a empresa muda o método de avaliação de
estoques de UEPS (último a entrar, primeiro a sair) para PEPS (primeiro a entrar, primeiro a
sair). Nesse caso, ela terá de ajustar o estoque inicial como se já utilizasse o custo médio
ponderado no final do exercício anterior.
A aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de
mudança em estimativa contábil representam respectivamente:
A aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que
ocorram após a data em que a política é alterada.
O reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos corrente e
futuro afetados pela mudança.
Por fim, ainda queremos destacar três pontos importantes:
As alterações nas políticas contábeis devem ter aplicação retrospectiva, a não ser que isso
seja impraticável
As alterações nas estimativas contábeis precisam ser aplicadas de forma prospectiva
Erros materiais e os decorrentes de fraudes têm de ser ajustados de forma retrospectiva
ESTRUTURA QUALITATIVA DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Neste vídeo, o especialista Sidmar Roberto Vieira Almeida falará sobre as características
qualitativas da informação contábil e o seu impacto na tomada de decisão com ênfase na
comparabilidade e relevância.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (CONTADOR JÚNIOR – PETROBRAS – 2011.2 – CESGRANRIO) EVENTO
SUBSEQUENTE É A SITUAÇÃO FAVORÁVEL OU DESFAVORÁVEL QUE
OCORRE ENTRE A DATA FINAL DO PERÍODO A QUE SE REFEREM AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA E A DATA DA:
A) Aprovação das demonstrações pela assembleia geral pertinente.
B) Assinatura das demonstrações contábeis por quem de direito.
C) Autorização para emissão das demonstrações contábeis.
D) Proposta da administração para a distribuição do resultado.
E) Publicação das demonstrações contábeis.
2. (CONSULPLAN – EXAME – CFC – 2019.1 – ADAPTADA) DE ACORDO
COM A NBC TG 22 (R2) – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO, UM
SEGMENTO OPERACIONAL É UM COMPONENTE DE ENTIDADE:
I. PARA O QUAL HAJA INFORMAÇÃO FINANCEIRA INDIVIDUALIZADA
DISPONÍVEL.
II. QUE DESENVOLVE ATIVIDADES DE NEGÓCIO DAS QUAIS PODE
OBTER RECEITAS E INCORRER EM DESPESAS (INCLUINDO RECEITAS E
DESPESAS RELACIONADAS COM TRANSAÇÕES COM OUTROS
COMPONENTES DA MESMA ENTIDADE).
III. CUJOS RESULTADOS OPERACIONAIS SÃO REGULARMENTE
REVISTOS PELO PRINCIPAL GESTOR DAS OPERAÇÕES DA ENTIDADE
PARA A TOMADA DE DECISÕES SOBRE RECURSOS A SEREM
ALOCADOS AO SEGMENTO E A AVALIAÇÃO DO SEU DESEMPENHO.
COMPLETAM CORRETAMENTE AS INFORMAÇÕES DO ENUNCIADO O
DISPOSTO EM:
A) I, II e III
B) I e II
C) I e III
D) II e III
E) I
GABARITO
1. (Contador júnior – Petrobras – 2011.2 – Cesgranrio) Evento
subsequente é a situação favorável ou desfavorável que ocorre entre a
data final do período a que se referem as demonstrações contábeis da
empresa e a data da:
A alternativa "C " está correta.
Um evento subsequente ocorre entre a data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
2. (Consulplan – exame – CFC – 2019.1 – adaptada) De acordo com a NBC
TG 22 (R2) – informações por segmento, um segmento operacional é um
componente de entidade:
I. Para o qual haja informação financeira individualizada disponível.
II. Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e
incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com
transações com outros componentes da mesma entidade).
III. Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo
principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões
sobre recursos a serem alocados ao segmento e a avaliação do seu
desempenho.
Completam corretamente as informações do enunciado o disposto em:
A alternativa"A " está correta.
Todos os itens estão de acordo com o a NBC TG 22 (R2). A entidade deve divulgar
informações que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem a natureza e
os efeitos financeiros das atividades de negócio nos quais ela está envolvida e os ambientes
econômicos em que opera.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A finalidade das demonstrações contábeis é fornecer informações tanto sobre a posição
patrimonial e financeira da entidade quanto sobre o desempenho dela que sejam úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros credores. Vimos, neste conteúdo, as
metodologias de apresentação e os pressupostos necessários para que a divulgação consiga
ser útil para a tomada de decisões.
Destacamos que a utilidade da informação contábil-financeira será melhorada se ela for
comparável, verificável, tempestiva e compreensível. Além disso, demonstramos que as
informações são relevantes quando influenciam as decisões econômicas dos usuários.
Salientamos, por fim, que a informação pode ser capaz de fazer a diferença em uma decisão –
mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração ou já terem tomado
ciência de sua existência por outras fontes.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações.
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às
sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações
financeiras.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 00. Estrutura Conceitual para relatório
financeiro. Publicado em: 10 dez. 2019. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 03. Demonstração dos fluxos de caixa.
Publicado em: 7 out. 2010. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 09. Demonstração do valor adicionado
(DVA). Publicado em: 12 nov. 2008. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 22. Informações por segmento. Publicado
em: 31 jul. 2009. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 23. Políticas contábeis, mudança de
estimativa e retificação de erro. Publicado em: 16 set. 2009. Consultado na Internet em: 15 jun.
2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 24. Evento subsequente. Publicado em:
16 set. 2009. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. CPC 26. Apresentação das demonstrações
contábeis. Publicado em: 15 dez. 2011. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG 26 (R5). Apresentação das
demonstrações contábeis. Publicado em: 22 dez. 2017. Consultado na Internet em: 15 jun.
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG 1000 (R1). Contabilidade para
pequenas e médias empresas. Publicado em: 1 nov. 2016. Consultado na Internet em: 15 jun.
2021.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas simplificadas para PMEs. Consultado
na Internet em: 15 jun. 2021.
EXATUS CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 750/93. In: Princípios contábeis: definição e
tipos. Publicado em: 18 maio 2018. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. dos S.; IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E. Manual de
contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas
internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
EXPLORE+
Para um aprofundamento sobre o tema das características das informações contábeis e sua
utilização para a tomada de decisão em pequenas empresas, recomendamos a leitura deste
artigo:
STROEHER, A. M.; FREITAS, H. O uso das informações contábeis na tomada de
decisão em pequenas empresas. Revista RAUSP-e. v. 1. n. 1. Publicado em: jan.-jun.
2008. Consultado na Internet em: 15 jun. 2021.
Quanto às características qualitativas da informação contábil, assista a este vídeo no YouTube:
PAPIRO CONTÁBIL. #06 Papirando bem cedinho ‒ características qualitativas da
informação contábil. Publicado em: 21 mar. 2020. Consultado na Internet em: 15 jun.
2021.
CONTEUDISTA
Sidmar Roberto Vieira Almeida
 CURRÍCULO LATTES
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