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Aula 03 - Legislação sobre a ética profissional

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DESCRIÇÃO
O Código de Ética Profissional do Contador; Sigilo; Concorrência; Deveres e proibições;
Contrato de prestação de serviços; Honorários profissionais; Independência profissional; Atos
ilícitos; Processos administrativos e Critérios para aplicação de penalidades; Código Civil e
Código Penal.
PROPÓSITO
Compreender os deveres e os direitos do profissional de contabilidade no mundo globalizado e
o verdadeiro valor social da profissão, bem como as penalidades, os principais conflitos éticos
e os vários graus de responsabilidade.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos o código de ética profissional do Contador, que
poderá ser obtido no site do Conselho Federal de Contabilidade – NBC PG 01 – publicada em
14 de fevereiro de 2019.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os deveres do profissional contábil e suas vedações, de acordo com o código de
ética profissional, além dos principais tópicos em um contrato de prestação de serviços e em
uma proposta de honorários
MÓDULO 2
Identificar todas as penalidades a que o profissional contábil está sujeito, de acordo com o
código profissional
MÓDULO 3
Descrever as principais responsabilidades do profissional (civil, criminal, fiscal e social)
INTRODUÇÃO
Atualmente, a sociedade vem responsabilizando cada vez mais os “maus” profissionais por
condutas antiéticas e irresponsáveis, principalmente aqueles que trabalham diretamente com
as várias legislações existentes no país, como é o caso do contador.
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Os códigos de ética emanados pelos conselhos de classe representam um direcionamento
para um comportamento adequado, administrando conflitos e inibindo as pessoas de tomarem
atitudes contrárias às suas regras.
A conduta de ética inicia na faculdade, com a disciplina Ética Profissional. E, a partir daí, o
exercício deverá ser diário, tendo sempre como base o Código de Ética Profissional do
Contabilista (CEPC), que precisará ser utilizado durante toda a carreira do profissional, uma
vez que é ele o responsável por informar a verdadeira situação financeira das empresas.
MÓDULO 1
 Identificar os deveres do profissional contábil e de suas vedações, de acordo com o
código de ética profissional, além dos principais tópicos em um contrato de prestação
de serviços e em uma proposta de honorários
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO
CONTADOR (NBC PG 01)
Iniciamos este módulo detalhando o Código de Ética Profissional do Contador.
O primeiro Código de Ética do contador nasceu em 1950, em Belo Horizonte. Vinte anos
depois, atendendo à determinação do art. 10 do Decreto-lei 1.040, de 1969, o CFC aprovou,
em 1970, um novo Código de Ética do profissional do contabilista, através da resolução 290.
De lá para cá, importantes alterações foram realizadas para garantir o acompanhamento do
relacionamento do profissional da contabilidade com a sociedade e com os colegas de
profissão.
Em 2019, o Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) sofreu uma importante revisão —
NBC PG 01, tão necessária em vistas das constantes atualizações do setor em decorrência
das inovações tecnológicas, e que ainda se mantém em vigor. Importante ressaltar que CEPC
também se aplica ao técnico em contabilidade que exerce suas atividades profissionais.
Fixando a norma de conduta do contador, quando no exercício da sua atividade e nos assuntos
relacionados à profissão e à classe, o CEPC está dividido em:
1 - Deveres, vedações e permissibilidades;
2 - Valor e publicidade dos serviços profissionais;
3 - Deveres em relação aos colegas e à classe;
4 – Penalidades.
SIGILO
Analisando o capítulo Deveres, vedações e permissibilidades, encontramos as mesmas
necessidades: orientar e dar assistência ao cliente; fraternizar profissionalmente dentro dos
preceitos da moral e do direito; ética perante a classe e ao CFC/CRC, órgãos aos quais está
vinculado; ética e remuneração, respeitando a dignidade dos honorários; e a ética da resposta,
na qual o contador, diante de uma pergunta sobre algo sigiloso, só poderá informar aquilo que
o seu cliente autorizar, sob pena de trair sua confiança.
 
Foto: Shutterstock.com
Sobre esse assunto, o CEPC estabelece:
Como dever, em seu item “C”:
“Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional, inclusive no âmbito do
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades
competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade.”
Como vedações, em seu item “O”:
“Emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo profissional,
em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando
autorizado por eles”.
Na prática, esse dever esbarra em decisões éticas que tiram o sono dos contadores. Vejamos
dois exemplos.
EXEMPLO 1
Ao ser contratado para realizar serviços contábeis, um contador identifica que a empresa
realiza práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O que fazer? O CEPC
estabelece que o profissional deverá se declarar impedido de realizar o trabalho para o qual
está sendo contratado; entretanto, o sigilo profissional o impede de denunciar tal prática para
as autoridades competentes? Não. Devemos lembrar que o CEPC prevê o sigilo “ressalvados
os casos previstos em lei”, o que o autoriza a não fingir que nada observou.
EXEMPLO 2
Um cliente do escritório contábil está negociando com empresas citadas na Operação Lava-
Jato. Nesse caso, o contador está proibido de tecer comentários sobre tais fatos com outros
colegas de profissão, pois o CEPC prevê que ele não pode revelar negociação confidenciada
pelo cliente para acordo ou transação.
Quando um contador é contratado, seu cliente lhe entrega todos os documentos e informações
necessárias para o desenvolvimento do trabalho. Não há necessidade de pedir segredo
profissional, pois esse é um dever profissional que se embasa no princípio da confiança.
CONCORRÊNCIA
Ao analisarmos o CEPC, podemos observar o quão importante é a honestidade e a
responsabilidade perante a nossa profissão, perante os nossos clientes e colegas de classe.
A relação com os colegas deve ser a mais harmoniosa possível, com respeito, consideração e
solidariedade.
Apesar disso, alguns problemas éticos podem ser encontrados nessa relação.
Fazer referências prejudiciais ou desabonadoras aos colegas;
Aceitar um trabalho em substituição ao colega que dele declinou para preservar os
interesses da classe;
Apropriar-se de trabalhos dos colegas e apresentá-los como se fossem seus (aliás, o
nome disso é plágio e pode ser encontrado em qualquer esfera, inclusive a educacional);
Desentender-se com o colega que venha a substituí-lo num trabalho etc.
A concorrência nesse ambiente profissional é bastante saudável, desde que o respeito impere
na relação. Entretanto, quando ela se torna desleal, acaba ferindo a ética profissional.
Para facilitar essa relação, o CEPC enumera alguns itens essenciais, como:
1) O contador pode fazer publicidade do seu trabalho, desde que não pratique a
mercantilização e indique apenas seus serviços técnicos e científicos;
2) O contador deve manter dados técnicos e científicos que sustentem a mensagem que está
sendo divulgada na publicidade;
3) O contador deve respeitar a Lei de Propriedade Industrial, que dispõe sobre crimes de
concorrência desleal, sempre que informar sobre os serviços prestados.
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Foto: Shutterstock.com
PUBLICIDADE
A publicidade deve ser meramente informativa, moderada e discreta. Dizer que você é “o
melhor contador do bairro” ou que seus serviços “são os mais corretos da praça” não é
publicidade saudável.
ITEM 15 DO CEPC
O item 15 do CEPC estabelece ainda que:
É vedado efetuar ações publicitárias ou manifestações que denigram a reputação da ciência
contábil, da profissão ou dos colegas, entre as quais:
a) Fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços oferecem sua capacitação ou sobre a
experiência que possui;b) Fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de outros; e
c) Desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.
Entretanto, ao contador, é permitido publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua
responsabilidade; transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a
anuência do cliente, sempre por escrito; transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu
cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e indicar,
em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações, serviços
oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, quando autorizada por estes.
DEVERES E PROIBIÇÕES
De acordo com o CEPC:
SÃO DEVERES DO CONTADOR
(a) Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observando as
Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguardando o interesse público,
os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência
profissionais;
(b) Recusar sua indicação em trabalho quando reconheça não se achar capacitado para a
especialização requerida;
(c) Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional, inclusive no âmbito do
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades
competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade;
(d) Informar a quem de direito, obrigatoriamente, fatos que conheça e que considere em
condições de exercer efeito sobre o objeto do trabalho, respeitado o disposto na alínea (c)
deste item;
(e) Aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou por
organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de ameaças
mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte: (i) tomar
medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e (ii) quando não puder
eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses, adotar medidas de modo a não
perder a independência profissional;
(f) Abster-se de expressar argumentos ou dar conhecimento de sua convicção pessoal sobre
os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver
servindo, mantendo seu trabalho no âmbito técnico e limitando-se ao seu alcance;
(g) Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto do trabalho,
mantendo a independência profissional;
(h) Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo,
abstendo-se de emitir qualquer opinião em trabalho de outro contador, sem que tenha sido
contratado para tal;
(i) Comunicar, desde logo, ao cliente ou ao empregador, em documento reservado, eventual
circunstância adversa que possa gerar riscos e ameaças ou influir na decisão daqueles que
são usuários dos relatórios e serviços contábeis como um todo;
(j) Despender os esforços necessários e se munir de documentos e informações para inteirar-
se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;
(k) Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador, e vice-versa, a quem deve notificar por escrito, respeitando os prazos
estabelecidos em contrato;
(l) Quando substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar
ao conhecimento desse, a fim de contribuir para o bom desempenho das funções a serem
exercidas;
(m) Manifestar, imediatamente, em qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício da profissão;
(n) Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja defendendo
remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício
ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;
(o) Cumprir os Programas de Educação Profissional Continuada de acordo com o estabelecido
pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
(p) Comunicar imediatamente ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço, inclusive
eletrônico, e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como informar a ocorrência
de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;
(q) Atender à fiscalização do exercício profissional e disponibilizar papéis de trabalho, relatórios
e outros documentos solicitados; e
(r) Informar o número de registro, o nome e a categoria profissional após a assinatura em
trabalho de contabilidade, propostas comerciais, contratos de prestação de serviços e em todo
e qualquer anúncio, placas, cartões comerciais e outros.
É VEDADO AO CONTADOR
(a) Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou
desprestígio para a classe;
(b) Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra
exclusivamente de sua prática lícita;
(c) Assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação,
supervisão ou revisão;
(d) Exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente,
mesmo que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais;
(e) Facilitar, por qualquer meio, o exercício da profissão aos não habilitados ou impedidos;
(f) Explorar serviços contábeis, por si ou em organização contábil, sem registro regular em
Conselho Regional de Contabilidade;
(g) Concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à legislação ou
destinado a fraudá-la, quando da execução dos serviços para os quais foi expressamente
contratado;
(h) Solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;
(i) Prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado à sua responsabilidade profissional;
(j) Recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem comprovadamente confiadas;
(k) Apropriar-se indevidamente de valores, bens e qualquer tipo de crédito confiados à sua
guarda;
(l) Reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos,
comprovadamente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o contratante a
cumprir suas obrigações contratuais com o profissional da contabilidade, ou pelo não
atendimento de notificação do contratante;
(m) Orientar o cliente ou o empregador contra Normas Brasileiras de Contabilidade e contra
disposições expressas em lei;
(n) Exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
(o) Emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo
profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado,
salvo quando autorizado por eles;
(p) Iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou
deturpando o exato teor de documentos, inclusive eletrônicos, e fornecer falsas informações ou
elaborar peças contábeis inidôneas;
(q) Não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais de
Contabilidade;
(r) Intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;
(s) Executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo CFC;
(t) Renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que
possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;
(u) Publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha
participado;
(v) Revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação
que, comprovadamente, tenha tido conhecimento, ressalvados os casos previstos em lei ou
quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais
de Contabilidade; e
(w) Exercer a profissão contábil com negligência, imperícia ou imprudência, tendo violado
direitos ou causado prejuízos a outrem.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
O Contrato de Prestaçãode Serviços Contábeis é uma exigência do Código de Ética do
Profissional Contabilista, para fins de fixação do valor dos serviços e estabelecimento das
obrigações e responsabilidades na relação contratual. Podemos dizer que o contrato de
prestação de serviços pode evitar que seja injustamente imputada Responsabilidade Técnica,
Civil, Penal e pecuniária ao contabilista.
Uma vez aceita a proposta de serviços apresentada, deve ser celebrado, sempre por escrito,
um contrato onde deverá constar, explicitamente, todos os serviços cobrados individualmente,
o valor de cada serviço, a periodicidade e a forma de reajuste. Caso parte dos serviços tenha
que ser executada pelo próprio tomador dos serviços, isso deve estar explicitado na proposta e
no contrato.
Algumas informações devem ser claramente identificadas no contrato de prestação de
serviços, a fim de se evitar maiores problemas, tais como:
INFORMAÇÃO 1
Os serviços que estão sendo contratados, detalhadamente, com a indicação dos honorários
para cada um deles.
INFORMAÇÃO 2
Da remessa dos documentos hábeis e da responsabilidade e risco referente a omissões
documentais e os efeitos decorrentes delas no trabalho contábil. É importante ressaltar no
contrato que ao contador não cabe nenhuma responsabilidade sobre documentos não
enviados ou enviados fora do prazo. E que alguns documentos devem ser enviados
imediatamente, como aqueles em que haja retenção de tributos.
INFORMAÇÃO 3
Das obrigações acessórias e dos serviços extras ou eventuais, com a indicação detalhada da
previsão de honorários complementares em caso de solicitação pelo cliente.
INFORMAÇÃO 4
Do valor dos honorários mensais, com a indicação clara de quais são os serviços rotineiros. É
importante ressaltar que o valor dos honorários se refere às condições operacionais da
empresa naquele momento, assim como sua forma de tributação e quantidade de
funcionários registrados. Qualquer alteração ensejará em revisão de honorários.
INFORMAÇÃO 5
Vencimento dos honorários e penalidade, em caso de atraso no pagamento. Além disso, é
importante deixar claro que, em caso de inadimplência superior a 60 ou 90 dias, poderá haver
a paralização dos serviços contábeis até a normalização dos pagamentos. Em hipótese
nenhuma o contador poderá reter documentos da empresa sob essas condições. Esse é
o momento de se falar em 12 ou 13 mensalidades/ano e de que forma os honorários serão
reajustados.
INFORMAÇÃO 6
Prazo de duração e regras em caso de rescisão do contrato. É normal solicitar um aviso prévio
para que ambas as partes se organizem financeira e operacionalmente.
INFORMAÇÃO 7
Qualquer outra indicação necessária para que se deixe claro a forma de contratação, como: o
local onde o serviço será prestado, se haverá necessidade de cessão de mão de obra para
aquele serviço, indicação de sistema informatizado que deverá ser utilizado para a realização
do trabalho etc.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
E OS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Neste vídeo, a especialista Aurea Lopes da Silva Paes explicará sobre o contrato de prestação
de serviços e os honorários profissionais.
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Cobrar honorários justos nem sempre é tarefa fácil na área contábil. Uma empresa pode
manter em seus quadros uma grande quantidade de funcionários e não “dar trabalho” ao
contador. Em compensação, uma pequena empresa, com um faturamento bem reduzido, pode
exigir do contador intermináveis reuniões e orientações diversas, dificultando a relação.
 
Foto: Shutterstock.com
Como orientação, o CEPC estabelece que tais valores sejam estabelecidos após considerar os
seguintes elementos:
(a) A relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar;
(b) O tempo que será consumido para a realização do trabalho;
(c) A possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
(d) O resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado;
(e) A peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e
(f) O local em que o serviço será prestado.
Outras considerações merecem ser analisadas, tais como:

 
Imagem: Shutterstock.com
Analise o custo total do escritório antes de definir precificação dos serviços: mantenha uma
margem de segurança para cursos de capacitação, por exemplo;
Defina uma margem de lucro para o negócio: 15% sobre o capital;
 
Imagem: Shutterstock.com

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Imagem: Shutterstock.com
Avalie o tempo investido no atendimento ao cliente: como controlar o tempo utilizado pelos
profissionais? Existem diversas ferramentas on-line que podem ser incorporadas ao navegador
do Google e que envia relatórios semanais;
Considere o valor dos serviços oferecidos: valorize o suporte com ferramentas online
(WhatsApp, Skype, teleconferência etc.);
 
Imagem: Shutterstock.com

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Imagem: Shutterstock.com
Avalie as características do mercado: mapeie seus concorrentes e ofereça um preço justo.
INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL
O CEPC estabelece que o contador, ao exercer a sua profissão, deve resguardar o interesse
público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejudicar a sua dignidade e
independência profissionais.
Por deter o conhecimento técnico, o profissional não pode renunciar a sua convicção por
influência de interesses de clientes e empregadores. Esse dever vem como uma proteção
contra motivações equivocadas por parte das empresas e empresários.
 EXEMPLO
Retificar um balanço patrimonial para favorecer um cliente é antiético, além de ser considerado
uma fraude contábil. O contador que se dispõe a executar esse tipo de trabalho deve repensar
seu papel na sociedade.
Esse compromisso com a sua independência e objetividade garante ao contador uma
“imparcialidade técnica”, alicerce da responsabilidade profissional, levando-o a evitar qualquer
tipo de relacionamento com seu cliente que possa colocar em risco esse preceito.
Finalizamos o Módulo 1 esclarecendo sobre pontos importantes do Código de Ética
Profissional do Contador. No próximo módulo abordaremos o assunto responsabilidade civil,
criminal e profissional, além das punições que o contador pode sofrer no desempenho do seu
trabalho.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Os deveres do contabilista.
Os deveres do contabilista.
Casos de divisão de trabalho ou substituição de profissional.
Casos de divisão de trabalho ou substituição de profissional.
Escritórios de contabilidade e seus limites éticos para captação de clientes.
Escritórios de contabilidade e seus limites éticos para captação de clientes.
O sigilo no trabalho do contador.
O sigilo no trabalho do contador.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. UM CONTADOR RECEBEU PROPOSTA PARA EXECUTAR UMA PERÍCIA
E RECONHECE NÃO ESTAR DEVIDAMENTE CAPACITADO PARA
EXECUTÁ-LA. MAS OS HONORÁRIOS SÃO COMPENSADORES.
SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTABILISTA, O
CONTADOR DEVERÁ:
A) Recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da
especialização requerida.
B) Aceitar a proposta porque não se recusa trabalho.
C) Buscar o apoio necessário em algum colega que tenha a especialidade.
D) Aceitar a proposta, mas informar ao cliente da incapacidade.
E) Aceitar a proposta e passar para um outro colega realizar o trabalho.
2. (ADAPTADA ‒ 2013 ‒ CFC ‒ 2013 ‒ BACHAREL EM CIÊNCIAS
CONTÁBEIS ‒ 2º EXAME) 
DE ACORDO COM O QUE DETERMINA O CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO CONTADOR, JULGUE AS SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS
ABAIXO E, EM SEGUIDA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA. 
 
I. UM CONTADOR ADOTA COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING
PUBLICAR ANÚNCIOS EM JORNAL. NOS ANÚNCIOS, ELE FAZ
INDICAÇÃO DE TÍTULOS, ESPECIALIZAÇÕES, SERVIÇOS OFERECIDOS,
TRABALHOS REALIZADOS, ALÉM DA RELAÇÃO DOS CLIENTES QUE
AUTORIZARAM A PUBLICAÇÃO DE SEU NOME. 
II. UM AUDITOR, ATENTO AO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA,
MANTÉM-SE ATUALIZADO, PARTICIPANDO DE CURSOS DE EXTENSÃO,
SEMINÁRIOS E OUTROS EVENTOS. 
III. UM PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE QUE ATUA COMO
CONSULTOR TRIBUTÁRIO ORIENTA OS SEUS CLIENTESA MANTEREM
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL REGULAR, INDEPENDENTEMENTE DO
REGIME TRIBUTÁRIO ESCOLHIDO. 
 
OS PROFISSIONAIS CITADOS NAS SITUAÇÕES ACIMA AGIRAM EM
CONFORMIDADE COM O QUE DETERMINA O CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO CONTADOR NOS ITENS:
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) I, II e III.
D) II e III, apenas.
E) III, apenas.
GABARITO
1. Um contador recebeu proposta para executar uma perícia e reconhece não estar
devidamente capacitado para executá-la. Mas os honorários são compensadores.
Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista, o contador deverá:
A alternativa "A " está correta.
 
O CEPC deixa claro que, quando o profissional não se sentir capacitado para executar uma
tarefa, não deve executá-la.
2. (Adaptada ‒ 2013 ‒ CFC ‒ 2013 ‒ Bacharel em Ciências Contábeis ‒ 2º Exame) 
De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue as
situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta. 
 
I. Um contador adota como estratégia de marketing publicar anúncios em jornal. Nos
anúncios, ele faz indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos
realizados, além da relação dos clientes que autorizaram a publicação de seu nome. 
II. Um auditor, atento ao programa de educação continuada, mantém-se atualizado,
participando de cursos de extensão, seminários e outros eventos. 
III. Um profissional da Contabilidade que atua como consultor tributário orienta os seus
clientes a manterem escrituração contábil regular, independentemente do regime
tributário escolhido. 
 
Os profissionais citados nas situações acima agiram em conformidade com o que
determina o Código de Ética Profissional do Contador nos itens:
A alternativa "C " está correta.
 
De acordo com o CEPC, todos os comportamentos estão corretos.
MÓDULO 2
 Identificar todas as penalidades a que o profissional contábil está sujeito, de acordo
com o código profissional
PROCESSOS, INFRAÇÕES E PENALIDADES
Encerramos o módulo 1 abordando temas relacionados ao Código de Ética do Profissional
Contábil, como: direitos, deveres, contrato de prestação de serviços e proposta de honorários,
além de formas corretas de tratamento entre os colegas de profissão e de divulgação dos
serviços contábeis. No módulo 2, trataremos da responsabilidade do contador durante a
execução do seu trabalho, além de abordar as infrações e penalidades que ele pode sofrer.
ATOS ILÍCITOS
Ato ilícito é aquele que ocasiona prejuízo a outra pessoa, seja patrimonial, físico ou moral.
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
DE ACORDO COM O CÓDIGO CIVIL, ART. 186 A 188,
NÃO CONSTITUEM ATOS ILÍCITOS:
I - Os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo
iminente.
No caso do item II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem
absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do
perigo.
Já a responsabilidade é uma reação provocada pela infração a um dever que já existe. E a
obrigação de indenizar decorre da violação do direito e do dano, sendo requisitos
concomitantes.
No sentido ético, responsabilidade é situação daquele que, tendo violado uma norma qualquer
de conduta, encontra-se exposto às consequências que lhe possam advir do ato que praticou.
É o caso do contabilista. Ainda que não o seja moralmente, poderá tornar-se juridicamente
responsável por sua conduta, não só em relação ao CEPC, mas também na forma do que
dispõe o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor, o Código Penal, a Legislação
Falimentar, Tributária e Previdenciária.
 
Foto: Shutterstock.com
O CFC tem como compromisso fiscalizar o exercício da profissão contábil e proteger a
sociedade dos maus profissionais. As ações fiscalizatórias são desenvolvidas de acordo o
planejamento de cada Conselho Regional em ações proativas com base em cada realidade e
tem por objetivo verificar a regularidade cadastral e a execução de trabalhos técnicos privativos
dos profissionais da contabilidade, a fim de evitar os atos ilícitos.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E
CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DE
PENALIDADES
Quando a divulgação de informações, ou a sua omissão, afetar a integridade do profissional
contábil, há de se assumir suas responsabilidades civil, penal e profissional.
No processo de controle e fiscalização, os Conselhos Regionais podem receber comunicações
de irregularidades que poderão ser apresentadas:
I - por meio de formulário eletrônico específico no sítio do CRC;
II - por correio eletrônico (e-mail);
III - por documento protocolado no CRC, via Correios ou presencialmente.
 ATENÇÃO
Comunicações de irregularidades podem ser anônimas. No entanto, não é aceitável uma
denúncia ou uma representação de forma anônima.
O Conselho Regional de Contabilidade, no resguardo dos direitos e garantias individuais, dará
tratamento sigiloso para terceiros sobre as denúncias, representações e comunicações de
irregularidade formuladas, até decisão definitiva sobre a matéria.
Cabe ao vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina admitir a denúncia ou a
comunicação de irregularidade e encaminhar para apuração. Em caso de revelia ou de
alegações insuficientes para sanar as irregularidades denunciadas, será aberto Processo
Administrativo de Fiscalização, com o acatamento da denúncia, representação ou
comunicação de irregularidade e lavrado o auto de infração.
Caso os fundamentos e provas não demonstrem a irregularidade ou ilegalidade denunciada, a
denúncia será arquivada. A área técnica de Fiscalização informará à parte denunciante as
razões do arquivamento, bem como sobre a possibilidade de apresentação de nova denúncia.
As penalidades que incidem sobre as transgressões ao CEPC, segundo a gravidade:
(a) Advertência reservada;
(b) Censura reservada; ou
(c) Censura pública.
O CEPC considera alguns atenuantes na aplicação das penalidades, tais como: “I – ação
desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; II – ausência de punição ética anterior; III
– prestação de relevantes serviços à Contabilidade”. E menciona, por outro lado, os fatos
considerados agravantes, como: “I – ação cometida que resulte em ato que denigra
publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; II – punição ética anterior transitada
em julgado”.
 SAIBA MAIS
Em 2017 o CFC aprovou uma resolução, a CFC 1525/2017, que dispõe sobre a punição aos
profissionais de contabilidade envolvidos em irregularidades, como fraudes e escândalos de
corrupção, que estabelece que “a punibilidade dos autuados pelos Conselhos de Contabilidade
prescreve em cinco anos, contados da data de verificação do fato respectivo”. Isso significa
que o prazo de cinco anos só passará a ser contado a partir do momento que o Sistema
CFC/CRCs receber a denúncia ou comunicação oficial de órgãos da Justiça sobre o caso.
Antes o prazo de prescrição se encerrava em cinco anos contados da data de ocorrência do
fato.
FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
CONTÁBEIS
Neste vídeo, a especialista Aurea Lopes da Silva Paes falará sobre a fiscalização das
atividades contábeis.
Para conhecimento, apresentamos os dados apresentados pelas fiscalizações do sistema
CFC/CRCs do período de 1996 a 2020.
ANO DILIGÊNCIAS AUTOS DE INFRAÇÃO NOTIFICAÇÕES
1996 85.069 33.929 16.080
1997 147.159 19.526 19.520
1998 153.605 21.845 22.033
1999 184.936 20.215 19.985
2000 201.284 16.710 17.173
2001 239.721 13.930 20.122
2002 237.842 15.208 18.989
2003 281.945 13.018 18.002
2004 321.803 12.340 20.391
2005 357.371 14.255 15.707
2006 291.254 13.600 18.701
2007 478.963 15.978 21.122
2008 569.375 13.428 24.348
2009 528.645 12.195 33.596
2010 552.040 11.380 30.646
2011 455.705 12.523 25.856
2012 538.316 7.428 31.890
2013 696.904 8.530 41.0972014 642.636 10.310 31.263
2015* 52.564 11.986 36.707
2016 43.400 9.060 48.239
2017 56.190 10.985 18.272
2018 42.649 9.446 21.894
2019 40.866 9.448 29.246
2020 38.925 7.047 24.926
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Analisado a tabela anterior, percebe-se que a partir de 2015, as notificações e os autos de
infração continuaram bastantes elevados, apesar da redução nas diligências em função do
início da fiscalização eletrônica, sinal de alerta para os profissionais.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Penalidade e infrações previstas no Código de Ética Profissional do Contador.
Penalidade e infrações previstas no Código de Ética Profissional do Contador.
Entendendo o desagravo público.
Entendendo o desagravo público.
A postura do contador diante de condutas ilícitas.
A postura do contador diante de condutas ilícitas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (ADAPTADA ‒ 2017 ‒ CONSULPLAN ‒ TRF ‒ 2ª REGIÃO ‒
CONSULPLAN ‒ 2017 ‒ ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTADORIA) 
SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR, A TRANSGRESSÃO DE
PRECEITO DESTE CÓDIGO CONSTITUI INFRAÇÃO ÉTICA, SANCIONADA,
SEGUNDO A GRAVIDADE, COM A APLICAÇÃO DE UMA DAS SEGUINTES
PENALIDADES: ADVERTÊNCIA RESERVADA, CENSURA RESERVADA E
CENSURA PÚBLICA. NA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES ÉTICAS, PODEM
SER CONSIDERADAS COMO ATENUANTES: 
 
I. AÇÃO DESENVOLVIDA SEM PRERROGATIVA PROFISSIONAL; 
II. AUSÊNCIA DE PUNIÇÃO ÉTICA ANTERIOR; 
III. PRESTAÇÃO DE RELEVANTES SERVIÇOS À CONTABILIDADE. 
 
ESTÃO CORRETAS AS ALTERNATIVAS:
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) III, apenas.
2. (ADAPTADA ‒ CFC ‒ 2017 ‒ BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS ‒ 2º
EXAME) 
DE ACORDO COM O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR,
JULGUE OS ITENS A SEGUIR COMO VERDADEIROS (V) OU FALSOS (F)
E, EM SEGUIDA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA. 
 
I. A ADVERTÊNCIA RESERVADA É UMA DAS PENALIDADES PREVISTAS
PELO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR. 
II. NA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES ÉTICAS, PODE SER CONSIDERADA
COMO ATENUANTE A EXISTÊNCIA DE PUNIÇÃO ÉTICA ANTERIOR
TRANSITADA EM JULGADO. 
III. O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE PODERÁ REQUERER
DESAGRAVO PÚBLICO AO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE,
QUANDO ATINGIDO, PÚBLICA E INJUSTAMENTE, NO EXERCÍCIO DE SUA
PROFISSÃO. 
 
A SEQUÊNCIA CORRETA É:
A) F, F, F.
B) F, V, F.
C) V, F, V.
D) V, V, V.
E) V. F. F.
GABARITO
1. (Adaptada ‒ 2017 ‒ CONSULPLAN ‒ TRF ‒ 2ª REGIÃO ‒ CONSULPLAN ‒ 2017 ‒
Analista Judiciário – Contadoria) 
Segundo o Código de Ética do Contador, a transgressão de preceito deste Código
constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das
seguintes penalidades: advertência reservada, censura reservada e censura pública. Na
aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: 
 
I. Ação desenvolvida sem prerrogativa profissional; 
II. Ausência de punição ética anterior; 
III. Prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 
 
Estão corretas as alternativas:
A alternativa "D " está correta.
 
Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:
I – Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;
II – Ausência de punição ética anterior;
III – Prestação de relevantes serviços à Contabilidade.
2. (Adaptada ‒ CFC ‒ 2017 ‒ Bacharel em Ciências Contábeis ‒ 2º Exame) 
De acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens a seguir
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta. 
 
I. A advertência reservada é uma das penalidades previstas pelo Código de Ética
Profissional do Contador. 
II. Na aplicação das sanções éticas, pode ser considerada como atenuante a existência
de punição ética anterior transitada em julgado. 
III. O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho
Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua
profissão. 
 
A sequência correta é:
A alternativa "C " está correta.
 
Na aplicação das sanções éticas, pode ser considerada como atenuante a não existência de
punição ética anterior transitada em julgado.
MÓDULO 3
 Descrever as principais responsabilidades do profissional (civil, criminal, fiscal e
social)
RESPONSABILIDADE CIVIL, CRIMINAL,
FISCAL E SOCIAL
Além da responsabilidade técnica que foi tratada nos módulos 1 e 2, a prática de atos em
prejuízo do seu cliente ou de terceiros, sujeitará o contabilista às normas civis e penais
brasileiras, assuntos que trataremos no módulo 3.
Devemos nos lembrar de que o contrato de prestação de serviços devidamente
formalizado ainda é a melhor forma de o contador evitar que lhe seja imputada conduta
ilícita para a qual não contribuiu ou se responsabilizou pelo que não havia assumido ou
contratado.
CÓDIGO CIVIL
A responsabilidade contratual e civil do contabilista, por atos culposos ou dolosos, foi
estabelecida de forma clara no Código Civil em vigor.
Segundo o parágrafo único do artigo 1.177 do Código Civil:
“NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, OS PREPOSTOS
SÃO PESSOALMENTE RESPONSÁVEIS, PERANTE OS
PREPONENTES, PELOS ATOS CULPOSOS; E
PERANTE TERCEIROS, SOLIDARIAMENTE COM O
PREPONENTE, PELOS ATOS DOLOSOS”.
Em outras palavras:
 
Foto: Shutterstock.com
SÃO ATOS CULPOSOS:
A imprudência, a negligência ou a imperícia. Não há má-fé. O resultado é diferente do
esperado, prejudicando terceiros. O Contador (preposto) responde perante o Cliente
(preponente), e este perante terceiros.

 
Foto: Shutterstock.com
SÃO ATOS DOLOSOS:
Aqueles praticados propositalmente, esperando-se um resultado. O contador (preposto)
responde juntamente com o seu cliente (preponente) perante terceiros — Justiça e outras
entidades.
CÓDIGO PENAL
Pelo código penal — Decreto-lei 2848/1940 — o contador pode responder a partir dos artigos:
ART. 298
ART. 299
ART. 305
ART. 298
Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular
verdadeiro. Pena – reclusão, de 1 a 5 anos, e multa.
ART. 299
Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir
ou fazer declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito,
criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena – reclusão, de 1 a
5 anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 a 3 anos, e multa, se o documento
é particular.
ART. 305
Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio,
documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor. Pena – reclusão de 2 a 6
anos, e multa, se o documento é público, e, reclusão de 1 a 5 anos, e multa, se o documento é
particular.
Além da Responsabilidade estabelecida pelo Código Civil e Código Penal, o Código de Defesa
do Consumidor, a Legislação Falimentar e a Legislação Tributária também estabelecem penas
para os atos culposos ou dolosos dos contabilistas, como veremos a seguir.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR –
LEI 8.078/1990
O código de defesa do consumidor estabelece para os atos culposos e dolosos dos
contabilistas penas, segundo seus artigos:
ART. 14
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos.
ART. 23
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e
serviços não o exime de responsabilidade.
ART. 25
É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação
de indenizar nesta e nas Seções anteriores.
ART. 61
Constituem crimes contra as relações de consumo previstas neste Código, sem prejuízo do
disposto no Código Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes.
ART. 66
Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou emitir informação relevante sobre a natureza,
característica, qualidade,segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos
ou serviços. Pena – Detenção de 3 meses a 1 ano, e multa.
CRIMES FALIMENTARES ‒ LEI 11.101/2005
Art. 168 – Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a
recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte
ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida
para si ou para outrem. Pena – Reclusão de 3 a 6 anos, e multa.
§ 1º
A pena aumenta-se de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente:
I – elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos;
II – omite, na escrituração contábil ou no balanço, lançamento que deles deveria constar, ou
altera escrituração ou balanço verdadeiros;
III – destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em computador
ou sistema informatizado;
IV – simula a composição do capital social;
V – destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração contábil
obrigatórios.
§ 2º
A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até metade se o devedor manteve ou movimentou
recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.
§ 3º
Nas mesmas penas incidem os contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profissionais
que, de qualquer modo, concorrerem para as condutas criminosas descritas neste artigo, na
medida de sua culpabilidade.
CRIMES TRIBUTÁRIOS – LEI 8137/1990
Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição
social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I – omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de
qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou
inexato;
V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente,
relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la
em desacordo com a legislação. Pena ‒ reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
RESPONSABILIDADES DO CONTADOR
Neste vídeo, a especialista Aurea Lopes da Silva Paes falará sobre as responsabilidades do
contador.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
A responsabilidade ética do contabilista no trabalho.
A responsabilidade ética do contabilista no trabalho.
O Código de Ética Profissional.
O Código de Ética Profissional.
Lidando com a perda de confiança.
Lidando com a perda de confiança.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O EMPRESÁRIO A, ADMINISTRADOR DA EMPRESA Z, CONTRATOU O
CONTADOR B PARA REALIZAR UMA PERÍCIA NA CONTABILIDADE DE
SUA EMPRESA, BUSCANDO CERTIFICAR A EXISTÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO FIDEDIGNA PARA OS REGISTROS CONTÁBEIS DE
DETERMINADO PERÍODO. O PERITO APONTOU EM SEU LAUDO 2 (DOIS)
LANÇAMENTOS DESPROVIDOS DE ORIGEM, QUE PRODUZIRAM
SIGNIFICATIVA REDUÇÃO NO RESULTADO DA EMPRESA COM IMPACTO
NO CAIXA. O CONTADOR X, EMPREGADO E RESPONSÁVEL TÉCNICO
PELA ESCRITURAÇÃO DA EMPRESA, EXPLICOU QUE OS TAIS
REGISTROS FORAM EFETUADOS POR DETERMINAÇÃO EXPRESSA
RECEBIDA DO EMPRESÁRIO A. 
 
ANALISE A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA ACIMA, À LUZ DA LEI 10.406/2002
(CÓDIGO CIVIL), E EM SEGUIDA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA:
A) Constatada a irregularidade, o contador X está isento de qualquer responsabilidade porque,
na qualidade de empregado, apenas cumpriu determinação expressa de seu empregador.
B) Constatada a irregularidade, o empresário A está isento de responsabilidade perante
terceiros porque esperava que qualquer determinação equivocada deveria ser rejeitada pelo
contador.
C) O empresário A e o contador X são responsáveis perante terceiros.
D) O empresário A é o único responsável pelos atos e pelos registros da empresa perante
terceiros, pois partiu dele a determinação.
E) O contador é o único responsável pelos atos e registros da empresa.
2. DETERMINADA EMPRESA CONTRATOU OS SERVIÇOS DE UM
CONTADOR E ENTREGOU A ELE, REGULARMENTE, TODOS OS
CHEQUES PARA A QUITAÇÃO DOS IMPOSTOS DEVIDOS. CERTO DIA,
ESSA EMPRESA RECEBEU DO FISCO ESTADUAL E DO FEDERAL A
INFORMAÇÃO DE QUE ESTAVA DEVENDO IMPOSTOS AOS QUAIS SE
DESTINAVAM AQUELES CHEQUES, BEM COMO MULTAS. 
 
NESSA SITUAÇÃO, ACERCA DA RESPONSABILIDADE DE PAGAMENTO
PERANTE O FISCO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA:
A) O pagamento dos tributos estaduais é de responsabilidade do contador, e o dos tributos
federais, da própria empresa.
B) Em ambos os casos, a responsabilidade pelo pagamento dos tributos é do contador.
C) Em ambos os casos, a responsabilidade pelo pagamento dos tributos é da empresa, ao
passo que o pagamento das multas cabe ao contador.
D) A única responsabilidade do contador é o pagamento das multas incidentes sobre os
tributos federais.
E) Em ambos os casos, a responsabilidade pelo pagamento dos tributos e das multas é da
empresa.
GABARITO
1. O empresário A, administrador da empresa Z, contratou o contador B para realizar
uma perícia na contabilidade de sua empresa, buscando certificar a existência de
comprovação fidedigna para os registros contábeis de determinado período. O perito
apontou em seu laudo 2 (dois) lançamentos desprovidos de origem, que produziram
significativa redução no resultado da empresa com impacto no caixa. O contador X,
empregado e responsável técnico pela escrituração da empresa, explicou que os tais
registros foram efetuados por determinação expressa recebida do empresário A. 
 
Analise a situação hipotética acima, à luz da Lei 10.406/2002 (Código Civil), e em
seguida, assinale a opção correta:
A alternativa "C " está correta.
 
Art. 1.177 do Código Civil. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por
qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver
procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente
responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Art. 1.178 do Código Civil. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer
prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa,
ainda que não autorizados por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente
obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento
pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.
2. Determinada empresa contratou os serviços de um contador e entregou a ele,
regularmente, todos os cheques para a quitação dos impostos devidos. Certo dia, essa
empresa recebeu do fisco estadual e do federal a informação de que estava devendo
impostos aos quais se destinavam aqueles cheques, bem como multas. 
 
Nessa situação, acerca da responsabilidade de pagamento perante o fisco, assinale a
opção correta:
A alternativa "E " está correta.
 
Lei 5172/1966 (Código Tributário Nacional)
Artigo 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da
legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade,
natureza e extensão dos efeitos do ato.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluindo a abordagem teórico-conceitual do tema, a partir desse material de trabalho, fica
latente a necessidade de o profissional da contabilidade estar sempre atualizado com as
normas e leis vigentes, além de estar sempre alerta às mudanças nas Normas Brasileiras, em
especial ao CEPC.
A responsabilidade sobre todo o trabalho executado impõe ao contador, seja ele empregado de
um entidade, funcionário público ou profissional liberal, um grau de atenção extremamente
elevado, em funçãoda relevância das suas atividades que, quando elaboradas de forma
assertiva, contribui para o crescimento da organização.
Afinal, são inúmeros relatórios que precisam ser examinados e assinados pelo contador, desde
a abertura de uma nova empresa até o preenchimento dos vários livros obrigatórios (diário,
razão etc.). Além de elaborar as demonstrações contábeis, cabe a ele, também, a produção e o
envio das obrigações acessórias exigidas pelos órgãos públicos (algumas mensais, outras
anuais) tais como SPED, RAIS, CAGED etc. Fora isso, ele ainda tem que observar o
comportamento dos empresários para quem ele presta serviço, em função da sua
responsabilidade solidária sobre informações prestadas diariamente.
Exercitar os princípios contábeis com responsabilidade poderá ajudá-lo a conduzir sua vida
profissional com ética, retidão e caráter. É importante lembrar que o profissional não se destaca
no mercado por possuir uma excelente carteira de clientes, mas por seguir as normas
relacionadas à sua área de atuação e os princípios éticos profissionais.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALVES, F. J. S. Adesão do contabilista ao código de ética da sua profissão: um estudo
empírico sobre percepções. 2005. 265p. Tese (Doutorado em Contabilidade) ‒ Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil,
2005.
ALVES, F. J. S. et al. Um estudo empírico sobre a importância do código de ética
profissional para o contabilista. In: Revista Contabilidade & Finanças (USP), São Paulo, v.
18, p.58-68, Junho, 2007.
BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBCPG01, Aprova o código de
ética profissional do contabilista – CEPC. Brasília, 2019.
BRASIL. Decreto-lei n. 1.040/1969, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre os Conselhos
Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras
providências. Brasília, 1969.
BRASIL. Resolução CFC n. 1.370, de 8 de dezembro de 2011. Regulamento Geral dos
Conselhos de Contabilidade. Brasília, 2011.
BRASIL. Resolução CFC n. 989, de 11 de dezembro de 2003. Aprova a Norma sobre Exame
de Qualificação Técnica. Brasília, 2003.
BRASIL. Norma Brasileira de Contabilidade NBC PP 02, de 21 de outubro de 2016. Aprova a
NBC PP 02, que dispõe sobre o Exame de Qualificação Técnica para o perito contábil. Brasília,
2016.
BRASIL. Resolução CFC n. 1527, de 18 de agosto de 2017. Altera os incisos XVII e XIX do
Art. 6º, os §§ 1º, 2º e 3º do Art. 9º e o Art. 12 da Resolução CFC n. 1523/2017, que institui o
Código de Conduta para os conselheiros, colaboradores e funcionários dos Conselhos Federal
e Regionais de Contabilidade. Brasília, 2017.
BRASIL. Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Brasília, 1976.
BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Lei n. 2848, de 7 de dezembro de 1940. Institui o código penal. Brasília, 1940.
BRASIL. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o código civil. Brasília, 2002.
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e
dá outras providências. Brasília, 1990.
BRASIL. Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial e extrajudicial
do empresário e da sociedade empresária. Brasília, 2005.
BRASIL. Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990. Define crimes contra a ordem tributária,
econômica e contra as relações de consumo e dá outras providências. Brasília, 1990.
SÁ, A. L. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SANTOS, F. A. Ética empresarial. São Paulo: Atlas, 2015.
EXPLORE+
Conheça um pouco mais sobre a responsabilidade civil do Contador, acessando o site da
Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos.
CONTEUDISTA
Aurea Lopes da Silva Paes
 CURRÍCULO LATTES
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