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1 - (Mackenzie) Sobre a participação dos militares na Proclamação da República, é correto afirmar que: a) o Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do exército. b) a proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das ideias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império. c) o descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso por meio da imprensa, levou os "casacas" a proclamarem a República. d) o Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal. e) a aliança dos militares com a Igreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando na Questão Militar. 2 - (Unespar 2016) “A República, todavia, foi fruto muito mais da insatisfação gerada pela incapacidade do Estado Imperial de articular as velhas e novas demandas – de sua crise de legitimidade – do que da crença geral e efetiva nas vantagens do regime republicano”. (BASILE, Marcello. O Império Brasileiro: Panorama Político. In: LINHARES, Maria Y. (org.). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 294) O trecho acima se refere à Proclamação da República, ocorrida em 1889, no Brasil. Sobre este acontecimento e os eventos que a antecedem e lhe são subsequentes, assinale a alternativa INCORRETA. A) A Proclamação da República não contou com a participação massiva da população. Longe disso, foi promovida pela elite militar com o apoio de grupos econômica e politicamente importantes de setores agrários e urbanos; B) A Questão Religiosa, que retirou do Imperador a prerrogativa de nomear cargos eclesiásticos e de submeter as bulas papais ao seu parecer (Padroado e o Beneplácito, respectivamente), efetivou a separação entre Estado e religião, tornando-o, imediatamente, laico; C) Preceitos do Positivismo, como ordem, hierarquia, progresso, tecnicismo, subordinação da política à moral, entre outros, influenciaram o movimento republicano e a tomada do poder pelos militares; D) Uma das preocupações imediatas do governo republicano foi criar um sentimento de nacionalismo e de aproximação da população com o novo regime político, que se materializou, por exemplo, no desenvolvimento de símbolos e heróis nacionais; E) Pouco antes da abolição da escravidão (1888), a causa abolicionista recebeu a adesão de importantes setores sociais e políticos, como o Partido Liberal, o Partido Republicano e de muitos estudantes e profissionais liberais, o que aumentou o desgaste político do governo imperial. 3 - (PUC-Campinas 2017/1 Direito) Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224) O poder local exercido por um reduzido número de famílias abastadas, não apenas nas províncias nordestinas, como o texto indica, mas em todo o território brasileiro, manteve-se após a proclamação da República e contribuiu para que alguns historiadores denominassem de “oligárquica” essa fase do período republicano. Em nível nacional, o favorecimento do poder das oligarquias se evidenciava, nessa época, A) no formato das eleições, que prescindiam do voto secreto e admitiam a participação e a candidatura de cidadãos analfabetos. B) no combate a movimentos populares como o cangaço, que vinham causando o fim do coronelismo no interior do país. C) na existência de uma Comissão de Verificação de Poderes, que, a cada eleição, redistribuía os poderes do Legislativo, Executivo e Judiciário. D) na nomeação de interventores junto aos governos estaduais, pelo presidente, a fim de garantir que os interesses das principais oligarquias fossem atendidos. E) na política dos governadores, baseada em acordos de colaboração política entre a presidência e os governos estaduais, localmente amparados pela ação de “coronéis”. 4 - (Uerj) Um dos documentos mais curiosos para a história da grande data de 15 de novembro consiste, a nosso ver, no aspecto inalterável da rua do Ouvidor, nos dias 15, 16 e 17, onde, a não ser a passagem das forças e a maior animação das pessoas, dir-se-ia nada ter acontecido. Tão preparado estava o nosso país para a República, tão geral foi o consenso do povo a essa reforma, tão unânimes as adesões que ela obteve, que a rua do Ouvidor, onde toda a nossa vida, todas as nossas perturbações se refletem com intensidade, não perdeu absolutamente o seu caráter de ponto de reunião da moda. (Adaptado de THOME,J. "Crônica do chic". 1889. Apud PRIORE,M.D.et alli. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997.) "Em frase que se tornou famosa, Aristides Lobo, o propagandista da República, manifestou seu desapontamento com a maneira pela qual foi proclamado o novo regime. Segundo ele, o povo, que pelo ideário republicano deveria ter sido protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver uma parada militar." (CARVALHO, J.M. "Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.) Nos textos apresentados, encontram-se as opiniões de dois observadores do fim do século XIX - José Thome e Aristides Lobo - a respeito da Proclamação da República. A divergência entre as posições dos autores sobre o evento refere-se ao seguinte aspecto: a) ideário republicano. b) reação da população. c) caráter elitista do movimento. d) caracterização política do regime. 5 - (Uftm) A República brasileira começou com um Governo Provisório, encabeçado pelo marechal Deodoro da Fonseca. Marque o único item que não faz parte desse período. a) Transformação das províncias em Estados. b) Convocação de uma Assembleia Constituinte. c) Criação da bandeira republicana. d) Restrições à concessão da cidadania brasileira aos estrangeiros. e) Administração pública estruturada em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. 6 - (Puccamp) Pode-se considerar o Exército como força política influente no movimento Republicano porque a) seus integrantes, tendo origens, predominantemente na classe média, o indispunham à vigência de um Estado monárquico identificado com as camadas populares da sociedade. b) seus oficiais, quase todos pertencentes à Maçonaria, solidarizaram-se com os bispos envolvidos na chamada Questão Religiosa, agudizando a crise política deflagrada contra o Imperador. c) o declínio do prestígio dos militares após a Guerra do Paraguai, tornava seus oficiais críticos inexpressivos dos privilégios concedidos à Guarda Nacional. d) seus oficiais mostraram-se descontentes com a recusa do Imperador em incorporá-los ao processo de repressão organizada contra a rebeldia negra. e) a influência do Positivismo entre os jovens oficiais imprimiu o ideal de uma República militar como base do progresso nacional, em oposição ao governo corrupto dos "casacas". 7 - (Fuvest) O lema "Ordem e Progresso" inscrito na bandeira do Brasil, associa-se aos: a) monarquistas. b) abolicionistas. c) positivistas. d) regressistas. e) socialistas. 8 - (Pucpr) A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889. Contudo, sua consolidação se fez pela violência de duas revoluções. Sobre o tema, assinale a alternativa correta: a) No plano ideológico, defendiam os federalistas a necessidade de um poder central forte e limitada autonomia aos Estados. b) Floriano Peixoto assumiu o cargo de Presidente da República na condição de vice-presidente eleito indiretamente pelo Congresso Nacional e se posicionou favoravelmente aos federalistas. c) Desde o início, os rebeldes federalistas lutaram ao lado da Revolta da Armada, que se desenvolvia na Baía da Guanabara. d) Esquadras estrangeiras penetraramna Baía da Guanabara, buscando tardiamente apoiar a marinha de guerra do Brasil. e) Embora Floriano Peixoto tenha sido alcunhado de "Consolidador da República", os choques armados continuaram na Presidência de Prudente de Morais e somente terminaram no Governo de Campos Sales. 9 - (Uem) Dentre os fatores que concorreram diretamente para a queda da Monarquia Brasileira, citamos: a) a falta de trabalho para os negros libertos. b) a abdicação de D. Pedro I. c) a abolição da escravatura. d) a posição anômala (defeituosa) do exército. e) A Guerra dos Farrapos. 10 - (Ufscar) A questão religiosa iniciada em 1872, considerada um dos fatores da proclamação da República, opôs os bispos de Olinda e do Pará à monarquia de Pedro II. Confrontado à determinação do Estado brasileiro, o bispo Dom Vital manteve-se intransigente, afirmando que o governo imperial, em lugar de "conformar-se com o juízo do Vigário de Jesus Cristo, como cumpria ao governo de um país católico, pretende que, rejeitando este juízo irrefragável, eu reconheça o dele, nesta questão religiosa, e o considere acima do juízo infalível do Romano Pontífice..." (Citado por Brasil Gerson, "O regalismo brasileiro". RJ: Cátedra, 1978, p. 196.) Esta posição do bispo de Olinda, D. Vital Maria de Oliveira, exprime a) a concepção de que o poder temporal emana de Deus e de que deve ser absoluto. b) o dogma da infalibilidade do papa e o esforço de romanização do clero brasileiro. c) a proibição papal de participação dos católicos nas questões políticas e sociais. d) a noção de que o poder da Igreja é político e de que o papa deve ser obedecido. e) o dogma segundo o qual a salvação depende dos decretos infalíveis do papa. 11 - (Uerj) A febre especulativa começou ainda sob o Império (...). A libertação dos escravos provocara o súbito aumento da necessidade de pagar salários e os fazendeiros sentiam carência de dinheiro (...). [O] primeiro governo republicano, (...) convicto de que a circulação monetária era insuficiente e, ademais, aberto a ideias de industrialização, (...) estabeleceu um mecanismo de bancos privados emissores, o que incitou ainda mais a especulação (...). (GORENDER, Jacob. A burguesia brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986.) O processo descrito acima ilustra a seguinte política econômica desenvolvida no governo provisório de Deodoro da Fonseca, de 1889 a 1891: a) creditismo b) federalismo c) naturalização d) encilhamento 12 - (Fgv) A cidade do Rio de Janeiro foi bombardeada em setembro de 1893. O acontecimento refere-se à: a) Revolta da Vacina b) Reação Republicana c) Revolta da Armada d) Derrubada de Floriano Peixoto e) Revolta da Chibata 13 - (UEG GO/2013) Leia o excerto abaixo. O almirante, também, tinha grande confiança nos talentos guerreiros e de estadista de Floriano. A sua causa não ia lá muito bem. Perdera-a em primeira instância, estava gastando muito dinheiro... O governo precisava de oficiais de Marinha, quase todos estavam na revolta. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 152. O trecho citado tem como pano de fundo um importante episódio da História do Brasil, conhecido como: a) Revolta da Armada, quando oficiais da Marinha Brasileira deram ordem para que o Rio de Janeiro fosse alvejado com tiros de canhões de navios de guerra. b) Revolta da Chibata, quando marinheiros, liderados pelo Almirante Negro, se revoltaram contra os maus- tratos sofridos dentro dos navios. c) Revolta de Canudos, quando a recém-fundada República brasileira teve de enfrentar os sertanejos liderados por Antônio Conselheiro. d) Revolta do Contestado, quando o Exército Brasileiro usou o recém-inventado avião para enfrentar os camponeses da região de fronteira entre Santa Catarina e Paraná. 4. (PUC-PR) O clima de crise permanente que caracterizou o mandato de Floriano Peixoto, segundo presidente do Brasil, foi provocado: a) pelo problema da sucessão entre "civilistas" e "militaristas", tendo como foco principal a figura de Rui Barbosa. b) pelo desencadeamento do problema de Canudos, que envolveu grande parte do Exército brasileiro. c) pela contestação da legalidade da sucessão do vice-presidente e da necessidade de novas eleições após a renúncia de Deodoro da Fonseca. d) pela manutenção da política de Deodoro, sobretudo quanto à dissolução do Congresso e à permanência do estado de sítio. 2 Super Turma Curso Preparatório Ltda - CNPJ: 30.058.859/0001-12 UNIDADE AUSTIN – Av. Felipe Salomão, 223 3º andar – Telefone: (21) 2763-1539 / 98163-7400 / 98039-2898 UNIDADE C. SOARES – Rua Leonel Gouveia 110, 2º andar – Telefones: (21) 2881-0215 / 98163-7400 / 97683-9711
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