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CIÊNCIA DO AMBIENTE Prof. Me. EDSON CATELAN 001 004 Aula 1: Práticas Tecnológicas Sustentáveis 013 Aula 2: Utilizando Recursos Naturais de forma Racional 021 Aula 3: Mudanças Climáticas e o Lançamento de CO2 na Atmosfera 026 Aula 4: Maneiras de Sequestrar e Capturar o CO2 da Atmosfera 035 Aula 5: Tecnologias Inovadoras para Minimizar o Desprendimento de CO2 nas Indústriais 044 Aula 6: A Importância da Preservação dos Recursos Naturais 052 Aula 7: O Uso dos Recursos Renováveis e Esgotáveis 065 Aula 8: O cotidiano do Profissional e os conceitos de sustentabilidade 074 Aula 9: O Constante Aumento Populacional e Consequente desenvolvimento de Tecnologias Industriais 083 Aula 10: O Maior Consumo e Maior Demanda de Recursos e como Preservar os Ecossistemas 092 Aula 11: O Sistema de Gestão da Qualidade segundo a série ISO 14000 103 Aula 12: A Importância do Sistema de Gestão Ambiental 110 Aula 13: A Implementação do Sistema de Gestão Ambiental nas Organizações 119 Aula 14: Norma ISO 14001: Modelo Padrão Internacional de Gerenciamento Ambiental 127 Aula 15: A Importância da Legislação Ambiental 133 Aula 16: O Profissional como Gestor Ambiental de uma Organização 002 Introdução Olá, alunos(as)! Vamos dar início à disciplina Ciência do Ambiente, e gostaria de começar apontando os objetivos que serão abordados ao longo das aulas: Analisar as tendências da gestão ambiental nas organizações, estimular a consciência inovadora sobre o gerenciamento dos recursos naturais do planeta na busca do equilíbrio entre as novas tecnologias, entender a ne- cessidade da realização de negócios para gerar emprego para a sociedade e fomentar a recuperação dos recursos ambientais do planeta, além de de- senvolver a compreensão sobre o papel estratégico do profi ssional gestor ambiental nas organizações. Na busca em motivá-los no caminho da inovação, nos conceitos e nas práticas da preservação ambiental, vamos estudar que as novas tecnologias aqui apre- sentadas dependem muito da mudança de paradigma que a sociedade precisa entender com relação à preservação do nosso planeta. E você, futuro profi s- sional da área, terá um papel importante nessa conscientização da sociedade. A preservação ambiental não só contempla somente os fatores do meio ambiente, mas também infl uencia a saúde ou mesmo a sobrevivência da vida dos seres do nosso planeta. Portanto, o engajamento do profi ssional de engenharia é fundamental na busca das soluções mais adequadas, ino- vadoras e estratégicas para atingirmos os objetivos estabelecidos na busca da preservação ambiental. Vamos abordar temas que estão ligados à tendência da sociedade para o con- sumo, à mecanização, conforto e comodismo do ser humano que consegue transformar as matérias-primas que encontra no planeta de modo a torná-las úteis para si, seja como objetos de consumo ou de lazer, sem perceber que durante a confecção destes, formam-se quantidades extraordinárias de re- síduos que comprometem o meio ambiente e a saúde dos seres do planeta. A sociedade já mostrou exemplos trágicos da destruição e perda de elemen- tos naturais do planeta na fl ora e a fauna, bem como dos elementos água, minérios, petróleo e outros. Logo, temos que reverter esse quadro de per- das em que planeta se encontra. Surge, então, uma nova linguagem entre os 003 01 Práticas Tecnológicas Sustentáveis 004 Nesta aula, vamos abordar algumas tecnologias sustentáveis que podem ser implementadas nas organizações e que irão possibilitar o atendimento dos objetivos traçados: gerenciamento dos recursos naturais do planeta na busca do equilíbrio entre as novas tecnologias, a necessidade de realização de negócios com geração de emprego para a sociedade e a recuperação dos recursos ambientais do planeta, além de desenvolver a compreensão sobre o papel estratégico do pro�ssional gestor ambiental nas organizações. Essas práticas sustentáveis devem ser idealizadas pelo pro�ssional tendo sempre em mente ideias inovadoras cuja origem pode ser a observação e o conhecimento adquirido nos estudos dos aspectos ambientais com o objetivo de preservação. Nesse caminho, observamos que nem sempre essas práticas devem ter elementos de característica de alta tecnologia eletrônica ou de computação, ou ainda de TI (tecnologia da informação). Muitas vezes, no que se refere aos aspectos ambientais, essas práticas podem ter origem na própria natureza, por meio do conhecimento adquirido pela sociedade no manejo dos elementos da natureza com pesquisas cientí�cas em física, química, biologia e outras ciências básicas. O pro�ssional da área da gestão ambiental deve usar como referência para inovação os conhecimentos adquiridos no estudo das ciências básicas adaptadas à realidade ambiental e sociocultural. É inegável que a era em que vivemos, conhecida como “indústria 4.0” ou “inteligência arti�cial”, traz para o planeta novas tecnologias e recursos e�cazes para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, mas também devemos observar que esses novos elementos tecnológicos provocaram muitas perdas para a diversidade e o ecossistema do planeta. Portanto, a sociedade e o pro�ssional da área de Gestão Ambiental deve se utiliza de práticas Tecnológicas Sustentáveis, aproveitar-se de todos os elementos do conhecimento e adotar uma abordagem de melhoria, aprimoramento e principalmente de preservação dos fatores naturais de nosso planeta. 005 Sustentabilidade Ambiental O crescimento exponencial da população, a utilização irracional e excessiva dos recursos e a gravidade da contaminação e degradação ambiental mostram como as sociedades têm plenas condições de alterar e destruir os sistemas de sustentação da vida na Terra. A maior evidência disso é que em diversas partes do planeta se ultrapassou em muito a sua capacidade de sustentação, ou seja, a possibilidade de atender, dentro de limites aceitáveis, o bem-estar e as necessidades das gerações atuais e futuras. Claramente, sustentabilidade é uma ideia complexa que requer algum conhecimento da vida socioambiental, de questões econômicas e de como esses temas estão interligados. Sustentabilidade desa�a a prioridade das pessoas, seus hábitos, suas crenças e seus valores. Como espécie, os seres humanos chegaram a um ponto no qual devem admitir que nem tudo é possível (ou tudo que é possível nem sempre é o melhor). Pode haver limites. Por outro lado, também têm razões para acreditar que possuem a obrigação e os recursos (tecnológicos, sociais e éticos) para tornar possível a sustentabilidade. Aqueles que querem fazer algo em relação à sustentabilidade geralmente pensam sobre as formas como se deve abordar algumas questões ao nosso redor. Mudar o comportamento e as atitudes do dia a dia é uma preocupação de quem quer fazer a diferença e quer agir, pois as práticas de sustentabilidade estão ligadas as nossas crenças sobre sustentabilidade e de como isso afeta nossos hábitos de consumo. São questões que atingem diretamente nosso estilo de vida. Por exemplo: a reciclagem de lixo. Muitas pessoas acham que a administração municipal não faz adequadamente o recolhimento seletivo para reciclagem, mas é pouco provável que estejam dispostas a investir tempo e esforço na separação do lixo. A ideia de envolvimento pessoal tem a ver com o grau em que percebemos a relação entre a nossa vida e o conceito de sustentabilidade. Para o Gestor Ambiental, as questões de sustentabilidade são um desa�o permanente à informação e à educação das pessoas sobre como os problemas da sustentabilidade no âmbito econômico, ambiental e social estão relacionados com fatores da vida pessoal. É o senso de responsabilidade social que demonstra como as pessoas sentem que têm uma 006 responsabilidade compartilhada em relação a determinados problemas socioeconômicos e ambientais, bem como sua disposição em chegar a uma resposta coletiva para solucioná-los. Vamos entender melhor como o pro�ssional de gestão ambiental poderá contribuir para a sustentabilidade ambiental no casoapresentado no vídeo “Manejo da Terra de Forma Sustentável”. Observe as ações e identi�que os elementos da natureza utilizados e pesquise para cada elemento qual a importância e a função deles no equilíbrio desse ecossistema. Fonte: Disponível aqui No vídeo “Manejo da Terra de forma Sustentável”, observe como a prática nativa do manejo da terra permite a perfeita preservação ambiental e contribui para o aprimoramento das técnicas e práticas sustentáveis. O Consumo na Sociedade Sustentável A Revolução Industrial impulsionou avanços tecnológicos e o surgimento de um estilo de vida particular dos países ocidentais desenvolvidos. O consumismo é visto como a força por trás da demanda e aumento da produção de bens de consumo, além da transição para uma sociedade do desperdício. Já o consumismo se converteu na base da atividade produtiva das sociedades atuais. 007 https://www.facebook.com/VTRND/videos/230093071202050/ Desperdício é a palavra-chave para de�nir a sustentabilidade, ou seja, aquilo que devemos eliminar de nossa prática diária. Isso pode ocorrer de diversas formas: Superprodução – Trata-se de produzir mais do que é necessário para o próximo processo ou para o mercado consumidor. É a maior das fontes de desperdício. Processo – Algumas atividades ou operações existem em função de projetos ou procedimentos errados sem uma visão mais profunda e, neste sentido, que podem ser eliminados, reduzindo o uso de operações e materiais e consequentemente reduzindo o desperdício. Estoque – Dentro da �loso�a JIT, ou just-in-time, o estoque é o alvo para redução, ou seja, sem excesso. Ao usar essa prática os custos acabam também sendo reduzidos. Produtos defeituosos – Os indicadores de refugo mostram todos os custos envolvidos na produção. Essa qualidade ruim do produto provocam perdas e desperdícios, devendo, assim, os defeitos eliminados. As grandes empresas incentivam o consumo de produtos elaborados para serem utilizados e descartados, e com um agravante, a maioria dos consumidores não se preocupa com o destino desses bens após o uso. É assim que o consumismo está baseado, na produção em quantidade e na exploração irracional dos recursos naturais. Devemos então agir na raiz do problema, que são nossos hábitos de consumo. Você como futuro pro�ssional da área deverá buscar soluções para o consumo de produtos e serviços que tenham a característica de sustentabilidade. Fonte: Disponível aqui No vídeo “Demolição de Edifícios Tokyo, Japão”, veja como as novas tecnologias apresentadas que vão ao encontro dos princípios e práticas de desenvolvimento sustentável. 008 https://www.dropbox.com/s/sl3oc9kn8mk7ls6/demolicao%20Jap%C3%A3o%20.mp4?dl=0 Faça uma análise do vídeo da demolição do edifício em Tóquio e identi�que os diversos elementos que podem ser reutilizados e reciclados de forma sustentável. É importante fazer essa análise para que você possa responder às questões de avaliação da disciplina, ok? Sustentabilidade e Desenvolvimento Alguns de�nem a sustentabilidade como a capacidade de assegurar que as gerações futuras tenham as mesmas oportunidades de acesso aos recursos que o planeta oferece. Outros argumentam que ela se refere às formas de desenvolvimento economicamente viáveis, que não agridam o meio ambiente e que sejam socialmente justas. Mas todos concordam que o desenvolvimento econômico social é o que move os habitantes do planeta. Desta maneira devemos prover o sustento e as necessidades de todos, e saber que há uma relação de dependência entre o meio urbano e o meio rural. A dependência da maioria das cidades em relação ao meio rural é que ela produz pouco ou nenhum alimento, além de contribuir para a poluição do ar, e quanto ao uso da água, recicla pouco ou quase nada. Isso é devido como são administradas pelo poder público e a falta de iniciativa da população urbana. 009 No Brasil, o rápido crescimento das cidades causou uma série de problemas visíveis, como na utilização do solo, dos recursos hídricos, degradação do patrimônio cultural, da ine�ciência da gestão de resíduos, entre outros problemas que causam uma série de impactos que in�uenciam no meio ambiente e na saúde pública. De modo geral, o que acontece no meio urbano brasileiro, devido um processo de industrialização tardia e acelerada, que não foi capaz de organizar a expansão urbana e com isso, induziu a uma grande arti�cialização das terras agrícolas (constituídas por áreas seminaturais e naturais), portanto, aumentando a pressão sobre o ambiente natural e a poluição do ar, bem como aumento as emissões de GEE (gases do efeito estufa). Além de uma maior demanda de trânsito e de um questionamento da coesão social. Todas as cidades utilizam recursos produzidos em territórios que estão fora de suas áreas construídas, como produtos agropecuários, �orestais, combustíveis, entre outros. O impacto que a cidade provoca no ambiente natural são ampliados pelo processo de globalização econômica que se acentuou nas últimas décadas e continua em rápida expansão. Para você entender essa globalização, a madeira consumida em Nova York, Londres, Paris, por exemplo, pode vir da Floresta Amazônica. Por outro lado, os resíduos descartados dessas cidades (países desenvolvidos) podem ser depositados nos países em desenvolvimento, como o Brasil. A gestão urbana não é mais uma questão que diz respeito somente ao setor público, deve envolver cada vez mais o setor privado e as organizações do terceiro setor, pois os problemas que esse ecossistema complexo apresenta exigem criatividade e inovação para superá-los, incluindo uma revalorização desses espaços, que devem deixar de ser exclusivamente “parasitários” em relação a outros ecossistemas. Os problemas das grandes e megacidades, deve-se acrescentar o de outros aglomerados urbanos, como os das regiões metropolitanas e áreas de conurbação, como aquelas existentes no entorno das rodovias que ligam grandes cidades como São Paulo-Rio de Janeiro (Via Dutra); Campinas-São Paulo (Via Anhanguera e Bandeirantes), entre muitas outras. Essas cidades e regiões de alta densidade de urbanização apresentam um conjunto único de desa�os. Mas, se estrategicamente planejados podem oferecer oportunidades extraordinárias. E é neste contexto que o pro�ssional de Gestão Ambiental se enquadra, pois inovação e visão sustentável podem guiar o pro�ssional para as oportunidades que o mercado oferece. Você pode observar essas oportunidades no caso da demolição do edifício em Tóquio, no Japão, visto no vídeo indicado no Conecte-se desta aula. São 010 desenvolvidas novas práticas de tecnológicas sustentáveis para realizar a demolição do edifício; técnicas essas que no passado se resumiam à explosão do edifício e posterior recolhimento do entulho gerado. Ainda nesta análise da demolição do edifício em Tóquio, identi�que os diversos elementos que podem ser reutilizados, reciclados de forma sustentável. É importante esta análise, não deixe de fazer, ela vai te ajudar na resolução das questões da avaliação da disciplina. As organizações estão em busca de pro�ssionais que possam ajudá-las a cumprir as novas determinações que estão por vir nos aspectos da sustentabilidade e preservação ambiental, e o Gestor Ambiental deve estar atento em como as pessoas usam e compartilham os recursos da Terra e como isso pode afetar a saúde do planeta. Nós vivemos em um mundo interconectado em que as decisões tomadas em um lugar podem afetar pessoas que vivem do outro lado do planeta. Mesmo os países mais ricos depende bastante da riqueza de outros países – desde mercadorias físicas, tais como alimentos e minerais, até cultura e conhecimento. É importante para você futuro pro�ssional da área de Gestão Ambiental, rever os objetivos educacionais da sociedade dos diversos países. Vamos destacar dois pontos: Informação, conhecimento e conscientização: ajudar os estudantes a se tornarem profundamente conscientes das questões contemporâneas complexas, como a degradação ambiental, produção não sustentável, consumo excessivo,etc. Comportamento, atitudes e valores: ajudar os estudantes a adquirir experiências, adotar valores para o meio ambiente e a sociedade, entendendo a sua interdependência, bem como incentivos necessários e seguros para a sua participação ativa na proteção ambiental e na melhoria da qualidade do meio ambiente e da vida na Terra. 011 Vamos entender na prática como o pro�ssional em Gestão Ambiental deve in�uir nas questões de sustentabilidade. Observe o vídeo “Manejo da Terra”, identi�que quais são os elementos da natureza que são trabalhados de forma sustentável? Por exemplo, o carvão (Elemento Carbono C), é gerado pela queima de restos de folhas e galhos secos recolhidos da limpeza do terreno. Identi�cado o Elemento pesquise sobre ele, no caso o Carbono. A participação dele é muito importante na preservação ambiental e na sustentabilidade. Agora identi�que outros elementos e pesquise da mesma forma. O seu aprendizado nesta prática é importante para questões de avaliação na disciplina. É possível entender como o pro�ssional de Gestão Ambiental pode contribuir para a sustentabilidade ambiental. No caso apresentado no vídeo “Manejo da Terra de Forma Sustentável”, observe as ações e identi�que os elementos da natureza utilizados e e faça uma pesquisa. Para cada elemento da natureza, determine qual a importância e a função no equilíbrio desse ecossistema. 012 02 Utilizando Recursos Naturais de forma Racional 013 Vamos iniciar a aula com uma pergunta: Quais são os componentes físicos e químicos que formam o nosso planeta? Resumidamente, a biosfera é dividida em três regiões físicas: Litosfera: camada super�cial sólida da Terra, que é constituída de rochas e solos. Hidrosfera: representada pelo ambiente líquido no planeta com os rios, lagos e oceanos. Atmosfera: é a camada gasosa que circunda toda a superfície da Terra e que envolve a litosfera. Não é exagero a�rmar que todos os componentes naturais que formam esse gigantesco ser vivo, nosso Planeta, estão sempre em modi�cação e têm um dinamismo quase independente, como se tivessem vida própria; quase, porque as alterações que lhe são inseridas são similares às dos organismos celulares - os seres vivos. Em outras palavras, as espécies presentes em seu meio agem para que os processos de desenvolvimento biológico se estabeleçam para a sua manutenção, modi�cando as suas características, como a estrutura do solo, as alterações químicas nas águas e na atmosfera e a recomposição de sua vida biológica, dentre outros fatores. Além da água, outro recurso natural essencial para a preservação da vida é o Sol; dos 47% de energia solar que chegam à superfície, menos de 1% é utilizado para a produção de alimentos, já a sua totalidade é indispensável para o aquecimento do planeta e para o fornecimento de vitamina D aos seres vivos, além de ser responsável pelos fenômenos climáticos e pelas reações químicas do solo. O meio ambiente é constituído de vários fatores ambientais, que abrangem aspectos físicos, químicos e biológicos e proporcionam condições especí�cas para que cada espécie possa reproduzir, desenvolver, viver e dar continuidade à sua perpetuação. Os organismos devem possuir um local que possa suprir suas necessidades mais básicas (nutrição, proteção, reprodução, etc.), e essas condições são desenvolvidas em seus habitats naturais, onde, além de viverem, os seres vivos podem desempenhar o seu papel de preservação do ambiente e de continuação da espécie. 014 Basicamente, a organização geográ�ca dos seres vivos tem como principais níveis de estudo: População: conjunto de indivíduos de uma mesma espécie e que ocupam a mesma área; Comunidade: conjunto de populações que interagem, vivendo numa mesma área; Ecossistemas: conjunto resultante da interação da comunidade com o ambiente inerte; Biosfera: sistema que inclui todos os organismos vivos da Terra. Com essas de�nições, pretendemos objetivar ao Gestor Ambiental quais fatores, ações e atividades possibilitam o uso dos recursos naturais de forma racional. Usar de forma racional signi�ca mantê-los como nos foi disponibilizado pelos diversos ecossistemas apresentados. Assim, o Gestor Ambiental deve desenvolver estudos na busca do aproveitamento dos recursos naturais aplicando os princípios da sustentabilidade. Essas aplicações voltadas para as organizações que objetivam o atendimento das necessidades da sociedade de consumo, ampliando o engajamento de toda a sociedade na prática dos novos hábitos de consumo e de vida saudável para o ser humano e para os ecossistemas do Planeta, garantindo a sobrevivência dos seres vivos das gerações futuras. Recursos Naturais Devemos nos concentrar na preservação dos recursos naturais que se encontram em estágio de degradação, de escassez e sendo desperdiçado de forma não sustentável. Assim, as ações do Gestor Ambiental devem ser voltadas para orientar as organizações no caminho da preservação, criando soluções adequadas ao ecossistema, para o desenvolvimento sustentável. Os recursos naturais são essenciais para o equilíbrio ecológico, o desenvolvimento econômico e o bene�ciamento das gerações futuras. Então o foco principal do gestor ambiental é na preservação ambiental e a racionalização dos recursos naturais para que as reservas do planeta sejam utilizadas de forma sustentável no setor produtivo e no meio social. 015 Os recursos naturais são todos os materiais físicos ou biológicos, orgânicos ou inorgânicos, in natura ou alterados em algum processo de transformação, cujo critério de sua classi�cação é a sua capacidade de recomposição, podendo ser divididos em dois grupos: os recursos renováveis e os recursos não renováveis. Os recursos naturais renováveis são aqueles que se regeneram na natureza em um tempo compatível com a existência humana, por isso, são considerados inesgotáveis. Esses recursos estão disponíveis na natureza em abundância, no entanto, alguns fatores como a poluição e a super exploração podem inviabilizar a sua reposição natural. Já os recursos naturais não renováveis são recursos que não podem ser regenerados. Muitas vezes esses recursos existem em determinada quantidade. Acesse: Disponível aqui Hidroponagem Este método de produção demonstra de forma clara o conceito de produção sustentável com o adequado e racional uso dos elementos e recursos da natureza. Assista! 016 https://www.dropbox.com/s/3oz1cm4l9kseyl6/Produ%C3%A7%C3%A3o%20hidroponagem%20.mp4?dl=0 Faça a análise do vídeo sobre hidroponagem e comente de que forma foram aplicados os conceitos relativos ao uso racional e sustentável das diversas etapas do processo de produção de verduras. Exemplo: a água utilizada não é desperdiçada, pelo contrário: ela tem o seu papel ampliado no processo de cultivo, pois, além de ela ser um elemento de hidratação e alimento da planta, a água também faz o papel da terra. Assim, observe os outros elementos (sol, ventos, o ar atmosférico e outros) do processo e comente seus fatores de preservação e uso racional e sustentável. Recuperação e Preservação dos Recursos Naturais Os exemplos de exploração dos recursos naturais podem ser: Recursos hídricos: além de essenciais para o abastecimento público de água e para os serviços de saneamento básico, as reservas hídricas têm importante papel estratégico na geração de energia elétrica no país; Ocupação do solo: importante para o bene�ciamento nas atividades industriais e agroindustriais, além da demanda cada vez maior para a construção de habitações, na expansão imobiliária; Combustíveis fósseis: essenciais para a produção de petróleo, gás natural e seus derivados, para a alimentação do parque industrial, o transporte e o consumo, além de servir como recurso energético nas usinas termoelétricas; 017 Recursos minerais: neste caso e nos combustíveis fósseis, são considerados não renováveis, e se encontram em estágio de esgotamento e escassez na natureza. São nesses recursos não renováveis que o gestor ambiental deve concentrar pesquisa e no desenvolvimento de alternativas parasubstituí-los por elementos sustentáveis. A pesquisa e projetos de novos produtos viabiliza principalmente o desenvolvimento econômico, pois estará ampliando o mercado de trabalho. Além de melhorar de forma mais adequada à saúde da sociedade, das organizações e do ecossistema do planeta. Em relação ao Brasil cabe citar a imensa exploração de madeira, grande motivo de divergências entre ambientalistas, produtores e Poder Público em razão das grandes consequências que representam esse impacto ambiental. Independentemente do recurso natural explorado e da sua �nalidade, a racionalização do seu uso deve estar embasada em estudos técnicos multidisciplinares, na �scalização do Poder Público e na punição dos infratores. Fonte: Disponível aqui Assista ao vídeo e observe como a sustentabilidade pode ser praticada quando substituímos o recurso terra no cultivo de alimentos e utilização de elementos plásticos de forma sustentável. As organizações necessitam de ideias e inovação no caminho da sustentabilidade dos seus processos produtivos, bem como para seus produtos e serviços. O gestor ambiental é o elo como executor dessas atividades, para isso é importante se preparar, ampliando seus conhecimentos nas ciências exatas, humanas e biológicas, que lhe darão as bases teóricas para praticar as técnicas de sustentabilidade. 018 https://www.dropbox.com/s/vwuebc202z3tzyf/JapaoprodutosVIDEO-2019-03-25-07-52-13.mp4?dl=0 Analise o uso dos plásticos de forma sustentável para o cultivo de alimentos. Neste caso, e utilizando um recurso não renovável (petróleo) para fabricar plástico, usado para produzir alimentos naturais (verduras). Com esta visão, o gestor ambiental pode corrigir um erro no desenvolvimento de produtos não sustentáveis, no caso, o plástico, que atualmente é um elemento que provoca a poluição do solo. Assim, o gestor ambiental pode rever inúmeros produtos e adaptá-los aos novos conceitos de sustentabilidade, o raciocínio sustentável. Aplique esse exemplo em outros elementos que poderiam ser ajustados aos princípios de sustentabilidade, por exemplo: papelão, latas e outros elementos de embalagem. As organizações necessitam de ideias e inovação no caminho da sustentabilidade dos seus processos produtivos, bem como para seus produtos e serviços. O gestor ambiental é o elo como executor dessas atividades, para isso é importante se preparar, ampliando seus conhecimentos nas ciências exatas, humanas e biológicas, que lhe darão as bases teóricas para praticar as técnicas de sustentabilidade. Veja na seção de Complemente seus Estudos, na seção WEB, um vídeo com exemplos práticos de equipamentos, ideias e inovações que foram desenvolvidos na prática de atividades de trabalho no dia a dia e contemplados com conceitos de sustentabilidade. Observe que muitas vezes podemos resgatar a prática da sustentabilidade em soluções simples, sem a necessidade de tecnologias modernas, digitais ou do uso de máquinas eletrônicas. 019 A �m de garantir a sustentabilidade do planeta, novas tecnologias surgem e nos surpreendem. Na seção Complemente seus Estudos, no link da seção WEB, podemos perceber como a sociedade moderna vem trabalhando para manter os recursos naturais de forma racional: leia o artigo “Dinossauros e Drones”, que aborda que empresas públicas e privadas investem continuamente em inovação na área dos recursos renováveis, com insumos menos agressivos ao meio ambiente e equipamentos que consomem menos combustíveis ou utilizam combustíveis renováveis (como sol, vento), bem como utilizando so�sticados instrumentos ligados a satélites. Nesse sentido, o Gestor Ambiental deve caminhar rumo à pesquisa e inovação de soluções que venham contribuir para a preservação dos recursos naturais renováveis e principalmente para os não renováveis, que já estão em adiantada fase de degradação. 020 03 Mudanças Climáticas e o Lançamento de CO2 na Atmosfera 021 O clima é uma característica fundamental do meio ambiente terrestre. Mais do que isso, o clima é a força dinâmica que transforma muitos aspectos desse ambiente, podendo, por exemplo, in�uenciar a con�guração de regiões da Terra, a estrutura do solo e a produção agrícola, as formas de vida que habitam determinada área, etc. A Organização Meteorológica Mundial (World Meteorological Organization - WMO) de�niu o conceito de clima, em 1959, da seguinte forma: “conjunto �utuante das condições atmosféricas, caracterizado pelos estados e evolução do tempo durante um período su�cientemente longo para um domínio espacial determinado” (1959), ou seja, o clima é uma descrição média das condições de tempo e suas variações. Efeitos climáticos extremos (enchentes, tempestades, furacões e secas) e alterações na variabilidade de eventos hidrológicos (aumento do nível do mar, mudanças no regime das chuvas, avanço do mar sobre os rios, escassez de água potável), que colocam em risco a vida na Terra (ameaça à biodiversidade, à agricultura, à saúde e bem-estar da população humana) são alguns exemplos de possíveis mudanças. A ação dos gestores ambientais deve ser especí�ca nos estudos e pesquisas de práticas sustentáveis no caminho para a solução de problemas climáticos causados pela ação do homem e de suas organizações. Esse termo, mudança climática, tem sido usado com muita frequência em vários meios de comunicação e artigos cientí�cos acadêmicos. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC) de�ne como uma variação estatisticamente signi�cativa em um parâmetro climático médio ou sua variabilidade, persistindo por um período extenso (tipicamente décadas ou mais). Essas mudanças climáticas acontecem devido a processos naturais ou forças externas ou mudanças persistentes causadas pela ação do homem na composição da atmosfera ou do uso da terra. E nesse contexto que devemos estudar as questões relativas ao lançamento de Carbono na atmosfera do planeta. Fica a dica! As mudanças climáticas podem ser fruto das atividades humanas e, paradoxalmente, ter o próprio homem como um dos alvos preferenciais dos impactos dos desequilíbrios ambientais por elas causados. Enredados na trama de vilões e vítimas, os homens, notadamente aqueles que vivem nas cidades, sofrerão as consequências das inundações, dos deslizamentos de terra, do recrudescimento de doenças veiculadas por insetos, da carência de água e alimentos e dos deslocamentos de grande número de pessoas. 022 A vulnerabilidade ambiental dos grandes centros urbanos é mais acentuada nas megacidades dos países em desenvolvimento, que experimentaram crescimento muitas vezes caótico, criando cinturões de pobreza. Ilhas de calor, moradias situadas em áreas críticas, com declividade acentuada ou de enchentes, transporte e saneamento básico precário são comuns, aumentando os problemas dos mais desfavorecidos em decorrência das mudanças climáticas e criando as bases da desigualdade socioeconômica e ambiental. A dimensão e a intensidade dos impactos à saúde humana, possivelmente decorrente das mudanças climáticas, tornam necessárias medidas de mitigação e adaptação. Essas medidas envolvem investimentos e mudanças do comportamento humano. Continuar com o atual padrão de consumo energético, ou seja, excessivo e insustentável, a humanidade estará sujeita a grandes riscos a saúde. Alguns exemplos: o acúmulo de poluentes primários emitidos a partir de termoelétricas e escapamentos de veículos aumentará a taxa de mortalidade por câncer e por doenças dos sistemas cardiovascular e respiratório. O aumento do ozônio troposférico causará danos aos pulmões. Maior dose de radiação ultravioleta elevará o risco para tumores de pele. Outros problemas, a escassez de recursos hídricos e a deserti�cação de algumas áreas do planeta poderão trazer fome e grandes migrações. O consumo de água de péssima qualidade elevará a taxa de doenças, como a diarreia ou a intoxicação por metais pesados. Os mosquitos transmissores de doenças infecciosas como a malária e a dengue proliferarão mais rapidamentee invadirão áreas hoje de clima temperado, aumentando o número de vítimas. Desastres naturais causados por eventos climáticos extremos, como inundações e furacões, cobrarão um pedágio doloroso. Evitar esse conjunto de situações é um dever e o momento de fazê‐lo é agora. Enquanto esses impactos são vivenciados, tem-se a consciência da gravidade do problema e ainda resta tempo para resolvê-lo. Os impactos à saúde humana promovidos pelas mudanças climáticas têm sido objeto de várias análises, mas menos conhecidos são os benefícios locais para a saúde que podem ocorrer da implementação de políticas de redução de GEE (Gases do Efeito Estufa), com abrangência global (Inter Academy Medical Panel, 2010). O conjunto de evidências indica claramente que os pro�ssionais de saúde têm um papel fundamental na 023 construção de uma economia de baixo carbono, especialmente em razão das evidências dos benefícios para a saúde pública das medidas de mitigação e a adaptação ao GEE. O aquecimento global causado pelo aumento da concentração de GEE in�uencia temperaturas e circulações atmosféricas e oceânicas, que por sua vez atuam para modi�car o regime hidrológico, ocasionando um impacto na chuva em várias regiões do globo. Afetando também o manejo da água de forma geral e, com isso, a agricultura, a produção de energia e as atividades socioeconômicas nas grandes cidades. Toda essa interação tem um custo, que pode ser avaliado e posteriormente associado à vulnerabilidade das populações. Os cientistas observaram a importância dos GEE para o aumento da temperatura na atmosfera e, como a ciência das mudanças climáticas evoluiu. Com base em dados de variação da temperatura e da precipitação globais, além de indicações do aumento do nível do mar, podemos observar as mudanças que o clima vem sofrendo ao longo do último século e do início deste. Variações regionais e mesmo locais, estão de acordo com as mudanças globais médias do clima, sendo mais preocupante quando vistas em termos de extremos e de seus possíveis impactos na sociedade. Ao analisar a composição dos gases na atmosfera, nota-se que o Nitrogênio e o Oxigênio juntos correspondem à aproximadamente 99% dessa composição, e nenhum absorve nem emite radiação térmica. Já o vapor d’água, o Dióxido de Carbono (CO₂) e alguns outros gases com menor porcentagem na concentração total são responsáveis por absorver a radiação térmica emitida pela superfície, agindo como um “cobertor” no alto da atmosfera e mantendo a temperatura média da Terra em torno de 15ºC. O efeito do aquecimento decorrente do GEE foi identi�cado pela primeira vez em 1827 pelo cientista francês Jean-Baptiste Fourier, conhecido por suas contribuições na matemática. Fourier demonstrou que há similaridade entre o que acontece na atmosfera e dentro de uma caixa de vidro conhecida como estufa, o que levou posteriormente ao nome efeito estufa. Anos mais tarde, em torno de 1860, o cientista britânico John Tyndall mediu a absorção da radiação infravermelha pelo CO₂ e pelo vapor d’água, além de sugerir que as eras de gelo poderiam estar associadas a um declínio dos GEE (WEART, 2008). 024 Nesse sentido, as pesquisas e ações globais em curso na sociedade cientí�ca atual estão canalizadas para o que se condicionou chamar de “sequestro de CO₂” ou “sequestro de Carbono”, fenômeno que evita que o Dióxido de Carbono CO₂ chegue às camadas da atmosfera e absorvam a radiação solar, provocando a elevação da temperatura do planeta. Fonte: Disponível aqui Assista ao vídeo com informações complementares sobre gases do efeito estufa (GEE), Mudanças Climáticas, Preservação Ambiental, Energia Renovável e Reciclagem. 025 https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho&feature=youtu.be 04 Maneiras de Sequestrar e Capturar o CO2da Atmosfera 026 As nações participantes da Convenção de Mudança Climática, que ocorreu em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, comprometeram-se a rati�car uma convenção a �m de criar mecanismos que diminuíssem as emissões dos gases causadores do efeito estufa (GEE). Esses mecanismos dizem respeito à capacidade de as fontes de energia emitir baixos níveis dos gases causadores do efeito estufa e também às alternativas para absorção de CO₂ por meio dos projetos de sequestro de carbono. Desta forma, os países desenvolvidos e as indústrias criaram uma nova utilidade e um novo mercado para o carbono, que consiste no carbono capturado e mantido pela vegetação. O interesse e o investimento no sequestro de carbono e a comercialização de créditos de carbono são a forma por meio da qual essas indústrias e países industrializados podem equilibrar suas emissões e mantê-las em níveis seguros. As normas e regras de comercialização e as quantidades de carbono retidas pela vegetação ainda não são totalmente conhecidas e estabelecidas, ressaltando assim a importância dos projetos de pesquisa desenvolvidos nesta área. O conceito de sequestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto, em 1997, com a �nalidade de conter e/ou reverter o acúmulo de CO₂ na atmosfera. Para isso conta com a conservação de estoques de carbono nos solos, nas �orestas e de outros tipos de vegetação, nas �orestas nativas preservadas ou implantação de �orestas e sistemas agro�orestais e recuperar áreas degradadas. Essas ações contribuem para a redução da concentração do CO₂ na atmosfera. Como já foi visto na aula 03, no tópico 3.1 Os efeitos do CO₂? Sequestro de Carbono, esses resultados podem ser quanti�cados da biomassa da planta, que se encontra acima e abaixo do solo, carbono estocado nos produtos madeireiros e pela quantidade de CO₂ absorvido na fotossíntese. Essas avaliações dos teores de carbono 027 dos componentes da vegetação (aérea, raízes, decomposição sobre o solo, etc.) e, contribui para estudos de balanço energético e do ciclo de carbono na atmosfera, ou seja, quanti�car a biomassa de cada componente da vegetação. O Ciclo do Carbono consiste na transferência do carbono na natureza, através das várias reservas naturais existentes, sob a forma de Dióxido de Carbono. Para equilibrar o processo de respiração, o Carbono é transformado em Dióxido de Carbono. Outras formas de produção de Dióxido de Carbono são através das queimadas e da decomposição de material orgânico no solo. Os processos envolvendo fotossíntese nas plantas e árvores funcionam de forma contrária. Na presença da luz, elas retiram o Dióxido de Carbono, usam o Carbono para crescer e retornam o Oxigênio para atmosfera. Durante a noite, na transpiração, este processo inverte, e a planta libera CO₂ excedente do processo de fotossíntese. Os reservatórios de CO₂ na terra e nos oceanos são maiores que o total de CO₂ na atmosfera. Pequenas mudanças nestes reservatórios podem causar grandes efeitos na concentração atmosférica. O Carbono emitido para atmosfera não é destruído, mas sim redistribuído entre diversos reservatórios de Carbono, ao contrário de outros gases causadores do efeito estufa, que normalmente são destruídos por ações químicas na atmosfera. A escala de tempo de troca de reservas de Carbono pode variar de menos de um ano a décadas, ou até mesmo milênios. Este fato indica que a perturbação atmosférica causada pela concentração do CO₂, para que possa voltar ao equilíbrio, não pode ser de�nido ou descrito através de uma simples escala de tempo constante. Vamos ver alguns parâmetros cientí�cos, a estimativa de vida para o Dióxido de Carbono atmosférico é de�nida em aproximadamente cem anos. A utilização de uma escala simples pode criar interpretações errôneas. A redução do desmatamento poderá contribuir muito para a redução do ritmo de aumento dos gases causadores do efeito estufa, possibilitando outros benefícios, como a conservação dos solos e da biodiversidade. Esta redução do desmatamento deve estar associada a alternativas econômicas, para garantir a qualidade de vida das populações das regiões �orestais. As metas de redução de emissões de CO₂ deverão ser alcançadas principalmente por meio de políticas públicas e regulamentaçõesque limitem emissões diretamente, ou que criem incentivos para melhor e�ciência dos setores energético, industrial e de transporte, e que promovam maior uso de fontes renováveis de energia. 028 Os países desenvolvidos poderão abater uma porção de suas metas por meio dos seus sumidouros, especi�camente as �orestas. Além das ações de caráter nacional, os países poderão cumprir parte de suas metas de redução através dos três mecanismos de �exibilização estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto e que estão descritos a seguir: Comércio de emissões: este mecanismo permite que dois países sujeitos a metas de redução de emissões (países desenvolvidos) façam um acordo pelo qual o país A, que tenha diminuído suas emissões para níveis abaixo da sua meta, possa vender o excesso das suas reduções para o país B, que não tenha alcançado tal condição. Implementação conjunta: permitido entre os países desenvolvidos, em que um país A implementa projetos que levem à redução de emissões em um país B, no qual os custos com a redução sejam mais baixos. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): os países poderão desenvolver projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável de países em desenvolvimento a �m de ajudar na redução de emissões. Essas iniciativas gerariam créditos de redução para os países, e ao mesmo tempo ajudariam os países em desenvolvimento, que se bene�ciariam de recursos �nanceiros e tecnológicos adicionais para �nanciamento de atividades sustentáveis e da redução de emissões globais. As reduções obtidas deverão ser adicionais a quaisquer outras que aconteceriam sem a implementação das atividades do projeto, e os projetos também devem oferecer benefícios reais, mensuráveis e em longo prazo para mitigação do aquecimento global. Onde Capturar Carbono Quais são as maneiras de sequestrar o Carbono que atenda às questões de sustentabilidade do planeta? Essa é uma das áreas de estudo e pesquisa em que o Gestor Ambiental deve concentrar suas ideias e inovações. Uma alternativa é a substituição de combustíveis altamente poluentes (carvão mineral ou diesel) por outros menos ricos em Carbono. E considerar também a absorção de CO₂ pela vegetação como um método para compensar as emissões, é um ponto interessante para países com aptidão �orestal, pois pode gerar outros recursos do setor �orestal, trazendo consequências de ordem econômica, ambiental e social. Outros exemplos de projetos para capturar Carbono para o setor energético são: 029 implementar o sistema de energia solar, eólica, cogeração e de aproveitamento de biomassa. setor �orestal, projetos de “�orestamento” e re�orestamento, os quais permitem que o Carbono, pelo crescimento das árvores, seja removido da atmosfera. A �oresta acaba sendo um sumidouro de Carbono e promoveria o “Sequestro de Carbono”. Esse sequestro é possível porque a vegetação realiza a fotossíntese, processo pelo qual as plantas retiram Carbono da atmosfera, em forma de CO₂, e o incorporam a sua biomassa (troncos, galhos e raízes). Exemplos de projetos são o re�orestamento, a silvicultura e o enriquecimento de �orestas degradadas. No Brasil a maior parte das emissões de CO₂ provém de desmatamentos ou queimadas, para que o país contribua para a redução de emissões seria por meio da mitigação e do controle do desmatamento e queimadas. Outro ponto para a captura de Carbono, aqui no Brasil, é cumprir com as metas de redução da emissão de CO₂ e atender aos preceitos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), isso devido o potencial �orestal, elevada extensão de terra, mão de obra abundante, clima favorável, tecnologia de silvicultura avançada e administração �orestal competente. Para diminuir o aquecimento global, uma variedade de meios arti�ciais de captura e de sequestro do Carbono, assim com processos naturais, está sendo estudada e explorada. 030 O advento desse mercado é aguardado com muita expectativa por parte dos responsáveis pela política �orestal brasileira, pois há muito tempo vem se preocupando com meios de combater os principais problemas �orestais, como os desmatamentos e os baixos valores dos produtos �orestais. Ambos carecem de mecanismos que visem aumentar a viabilidade da atividade �orestal e garantir a sua sustentabilidade, através da criação de novos produtos e mercados. Por isso deposita-se tanta esperança neste mercado. Mesmo em um cenário de mercado inde�nido, alguns projetos �orestais já estão sendo implementados no país, visando vender créditos de carbono para os países industrializados. Esse mercado de Créditos de Carbono é o caminho para que os países atendam às exigências dos acordos internacionais e efetivar as políticas internacionais para a sustentabilidade do planeta. O Gestor Ambiental deve se atualizar constantemente e se inteirar dessas áreas do conhecimento das sociedades organizadas, garantindo sua participação no desenvolvimento da sociedade sustentável e seu próprio desenvolvimento cientí�co e pro�ssional. 031 Fonte: Disponível aqui Analise este artigo que indica exemplos de como atender às necessidades de cumprir as exigências de sustentabilidade no que se refere ao Sequestro de Carbono, bem como ajudar a aplicar e praticar o conceito de sustentabilidade. Analise esse texto elaborado pelo agrônomo Fernando Penteado Cardoso: Está na moda o termo Sequestro de Carbono – C. Não há escrito sobre ecologia e mesmo conservação do solo que não o mencione. Vem substituindo até o conceito tradicional de matéria orgânica – MO. Uma questão de modismo até certo ponto. Admite-se que o aumento da concentração de Dióxido de Carbono – CO₂ na atmosfera, ao reter o calor recebido do Sol, seja responsável pela fase atual de aquecimento de nosso planeta. Lembre-se que ao longo da história geológica da Terra, já tivemos outros períodos de extremo calor, alternando-se com épocas muito frias chamadas de eras glaciais. No decorrer das eras, o chamado Gás Carbônico – CO₂, foi sempre retirado da atmosfera pelos organismos vivos e �xado na forma de matéria orgânica, seja animal ou vegetal. Em tempos pré-históricos esse material carbônico se mineralizou principalmente na forma de carvão de pedra e de petróleo, considerados como fósseis. Ao queimar carvão e destilados de petróleo, estamos devolvendo à atmosfera carbono que dela foi retirado milhões de anos atrás. Em era mais recente, outra retenção ocorreu pelo crescimento das �orestas, formando-se um estoque de Carbono que, do mesmo modo e em muito menor escala, é devolvido à atmosfera seja pela queima após corte, para eliminar a sombra que inibe as plantações, seja pela decomposição de folhas, galhos e outras partes. 032 https://wribrasil.org.br/pt/blog/2018/09/6-maneiras-de-remover-poluicao-do-gas-carbonico-do-ar Acesse: Disponível aqui Cientistas, ambientalistas e ecologistas recomendam que se queimem menos combustíveis fósseis oriundos do carvão e do petróleo e igualmente menos vegetação (matas, cerrados, etc), embora esta tenha um signi�cado comparativamente muito menor. Os especialistas admitem uma reciclagem contemporânea do Carbono, o que acontece quando se queima álcool ou óleos vegetais, além do lenho de re�orestamentos, liberando Gás Carbônico absorvido da atmosfera pouco tempo antes. É uma reciclagem aceitável por ser de curto prazo, sem acrescentar à atmosfera Carbono de origem fóssil. O fogo é sempre um espetáculo pirotécnico que chama a atenção, sendo assim condenado de uma maneira geral, muito embora possa representar uma reciclagem de curto prazo do Carbono retido poucos meses antes. Quando se queimam as folhas secas da cana para facilitar a colheita, por exemplo, há uma devolução à atmosfera de menos de 10% do total de Carbono absorvido por essa cultura no decorrer de seu ciclo vegetativo anual. Recomendam �nalmente que se procure reter ou �xar Carbono atmosférico através da fotossíntese, ainda que temporariamente, na forma de plantas em crescimento, lenho dos re�orestamentos e culturas permanentes, etc., cujos detritos, ao se decomporem, dão origem ao húmus. A estaretirada de Carbono da atmosfera deram o nome de “sequestro”. O sequestro é temporário, com prazos variáveis, pois o Carbono acaba retornando à atmosfera pela decomposição ou queima. O aumento do teor de húmus no solo talvez seja a retenção de ciclo mais longo, quase permanente, daí advindo sua importância. Cumpre salientar que o sistema de plantio direto sobre solo recoberto de resíduos, bem como as pastagens permanentes, proporciona ambientes altamente favoráveis à formação de húmus, com aumento do seu teor no solo, sendo assim recursos inigualáveis para o almejado “Sequestro de Carbono”. 033 https://www.beefpoint.com.br/sequestro-de-carbono-23813/ Desenvolva uma pesquisa, sobre o tema “biomassa vegetal”: O que é? Como pode ser calculada? Utilize o Google Acadêmico para efetuar sua pesquisa. 034 05 Tecnologias Inovadoras para Minimizar o Desprendimento de CO2 nas Indústriais 035 Para as indústrias, o relatório da ONU, desenvolvido por cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), aponta que é necessário aumentar as ações para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, que poderão provocar aumento da temperatura do planeta entre 3,7°C e 4,8°C antes de 2100 - um nível catastró�co. Para cumprir o objetivo de limitar o aumento médio de temperatura da Terra a 2°C até o �nal de 2100, países desenvolvidos, como os Estados Unidos, se comprometem em reduzir 50% de suas emissões de gases de efeito estufa até 2030. Segundo dados da 6ª edição dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 2015, do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), o Brasil está a caminho de atingir a meta de redução da emissão de gases do efeito estufa, �rmado há seis anos. Porém, ainda há muito que ser feito. Apesar de o governo federal não normatizar o uso de tecnologias que reduzam o consumo de energia e consequentemente a redução de emissão de CO₂ nas empresas, cabe a nós, as empresas e os gestores ambientais ter a conscientização do nosso papel na manutenção do meio ambiente. Atividades industriais como produção de aço e ferro, re�no de petróleo e fabricação de cimento, celulose e papel usam intensivamente a energia e são responsáveis por, aproximadamente, 85% do total das emissões de CO₂ do segmento. O relatório do IPCC aponta que um grande aliado para a redução de emissões de CO₂ é a inovação tecnológica. Cada vez mais é essencial à adoção de soluções focadas em e�ciência energética, que poupam ou substituem os combustíveis fósseis e proporcionam a redução no consumo da energia elétrica. Atualmente, existem diversas tecnologias energéticas e�cientes e que reduzem as emissões de CO₂ para áreas como refrigeração de alimentos, ar condicionado, aquecimento de edifícios e controle de motores elétricos. Os sistemas de controle de refrigeração, por exemplo, garantem que o consumo de energia seja, automaticamente, correspondente à necessidade real. Outro exemplo de tecnologia em prol da e�ciência energética são os conversores de frequência, que controlam o fornecimento de energia para motores elétricos e podem poupar de 15% a 40% de energia, dependendo de sua aplicação. Não são apenas os líderes de países que devem se envolver com os objetivos da COP (Conferência das Partes), mas as corporações também podem ter papel atuante nessas discussões. O objetivo do Gestor Ambiental é inovar e gerenciar de maneira 036 planejada as estratégias de redução da emissão de CO₂ das companhias e ter consciência que é possível combater as mudanças climáticas por meio de tecnologias já disponíveis. A busca por alternativas e�cazes de produção e distribuição de energia é um elemento essencial para o ser humano, principalmente na atual sociedade, em que os modos de consumo se intensi�cam cada vez mais. Diante dessa dependência de recursos energéticos, surge a necessidade de diversi�car a utilização das fontes energéticas. Ou seja, se investirem em novas tecnologias de geração de energias alternativas, as organizações trarão benefícios a elas mesmas na redução de custos operacionais, bem como permitindo ao atendimento das obrigações na sustentabilidade ambiental do planeta. Fonte: Disponível aqui “Maneiras de remover o CO₂ da atmosfera” é o conteúdo desta web, que apresenta 6 estratégias para as ações de minimização da emissão dos gases do efeito estufa (GEE). Tecnologias para redução de emissão de CO₂ com uso da Eficiência Energética 037 https://www.dropbox.com/s/9pahkfgd3s7w6mx/6%20maneiras%20de%20remover%20a%20polui%C3%A7%C3%A3o%20do%20g%C3%A1s%20carb%C3%B4nico%20do%20ar%20%20WRI%20Brasil.pdf?dl=0 Para as indústrias, as questões relacionadas à energia são as grandes causadoras das emissões de CO₂, bem como responsáveis pelo elevado custo operacional de seus negócios. Assim, devemos buscar sempre o equilíbrio com ações sustentáveis associadas a resultados e produtividade dos processos de produção das organizações. É possível notar os resultados com a utilização da energia fotovoltaica. O estudo feito para uma residência, por exemplo, pode ser aplicado para indústrias que consomem energia da rede elétrica, contribuindo com a redução da emissão de Gás Carbônico, que é conhecido pelos seus efeitos nocivos ao meio ambiente. O Brasil é um país privilegiado porque conta com uma matriz energética composta majoritariamente por usinas hidrelétricas. Ainda assim, a energia gerada por essas usinas não pode ser considerada 100% limpa, já que a decomposição da matéria orgânica nas áreas alagadas produz gases Metano e CO₂. Pior ainda é quando falta chuva e temos que acionar as termelétricas, mais caras e altamente poluentes. A energia solar fotovoltaica aparece como uma das melhores alternativas para esse problema, já que utiliza uma fonte limpa de energia: a luz do sol. Você sabe o quanto um sistema fotovoltaico contribui para o meio ambiente? Vamos lá, para calcular a redução de emissões, é necessário primeiro saber qual é o fator de CO₂ da matriz energética brasileira. O fator de CO₂ representa a quantidade de Gás Carbônico emitida para a produção de 1 kWh, que é medido em kgCO₂/kWh. Quanto mais combustíveis fósseis forem queimados para gerar energia para um determinado país, maior será a quantidade de CO₂ produzida, aumentando seu fator de CO₂. O Ministério de Minas e Energia indica que, em 2016, o valor médio do fator de CO₂ no Brasil foi de 0,08t CO₂/MWh. Como exemplo, pode-se indicar que a cada 500 MWh produzidos, foram gerados em média 40 toneladas de Gás Carbônico. Em função da segmentação da matriz energética brasileira, composta principalmente por hidrelétricas, o fator nacional de CO₂ é mais baixo que de outros países dependentes de um número maior de usinas termelétricas. No entanto, períodos de longas secas implicam a necessidade de ativar usinas termelétricas que aumentam a emissão de poluentes, além, é claro, de implicar em aumentos na tarifa. 038 A partir do fator de CO₂, é possível indicar tanto a quantidade de poluentes emitida pela geração de energia quanto à quantidade que deixa de ser emitida ao se utilizar um sistema de geração fotovoltaica baseada em fonte limpa e renovável. É possível veri�car quanto CO₂ um sistema fotovoltaico deixa de emitir na atmosfera. Considere um sistema que gera em média 500 kWh/mês: 500 kWh/mês x 0,08 kg/kWh = 40 kgCO₂/mês Neste exemplo, 40 kg de Gás Carbônico deixam de ser emitidos para a atmosfera mensalmente, colaborando para o bem estar de todos. E ao longo de uma vida útil de no mínimo de 25 anos. Um sistema fotovoltaico irá evitar a emissão de 1.000kg de CO₂ (1 tonelada), que é o equivalente a mais de 8 mil quilômetros rodados com um carro. Além de ser uma ótima opção de investimento, com resultados expressivos já a partir do primeiro mês após a instalação, você passa a colaborar todos os dias com o meio ambiente. Uma alternativa para as indústrias atenderem aos objetivos de redução de emissão de CO₂ na atmosfera é o uso da biomassa. Atualmente, o petróleo é a principal substância empregada na geração de energia,porém, a biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. O homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização. Portanto, a biomassa faz parte da história da humanidade como fonte de energia. A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida pela combustão de lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos �orestais, resíduos agrícolas, casca de arroz e excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas. Tal fonte energética é renovável, uma vez que sua decomposição libera CO₂ na atmosfera, que, durante seu ciclo, é transformado em Hidratos de Carbono por meio da fotossíntese realizada pelas plantas. Nesse sentido, a utilização da biomassa, desde que controlada, não agride o meio ambiente, visto que a composição da atmosfera não é alterada de forma signi�cativa. As principais vantagens da biomassa, estão: Baixo custo de operação; Facilidade de armazenamento e transporte; 039 Proporciona o reaproveitamento dos resíduos; Alta e�ciência energética; É uma fonte energética renovável e limpa; Emite menos gases poluentes. Todavia, seu uso sem o devido planejamento pode levar à formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, pela perda dos nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases. A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, o bioleo, BTL, biodiesel, biogás, etc. Fonte: Disponível aqui Analise a aplicação prática de geração de energia através da utilização de biomassa. Para a obtenção da e�ciência energética nas indústrias, é indicado alguns fatores, equipamentos e sistemas elétricos que podem minimizar as perdas nas instalações elétricas. O sistema elétrico de uma indústria pode ser distribuído de diversas maneiras, de modo que seja escolhido e organizado em função de uma série de questões, como que evita fugas de corrente e com emendas feitas corretamente, além de respeitar o equilíbrio de fases. Motores elétricos 040 https://www.dropbox.com/s/0qf5mfou9uuby7l/biodigestor%20.mp4?dl=0 No mercado, existem motores com alto rendimento, que reduzem as perdas de energia, e são mais caros que os modelos antigos. Entretanto, em longo prazo, o uso desse tipo de motor pode se tornar rentável, uma vez que a massa do material ativo, o cobre e chapas metálicas principalmente, foi aumentada, reduzindo as perdas, por exemplo. Transformadores Caso os transformadores não estiverem funcionando em uma faixa desejável de sua potência nominal, um rendimento útil não é obtido. Além disso, entre outras questões ligadas aos transformadores, é importante ressaltar que, quando estão mantidos sob tensão, não fornecem potência, de modo que as perdas no cobre tendem a ser nulas. Entretanto, nessas situações, acabam ocorrendo perdas no ferro, na maioria das vezes. Sistemas de Iluminação Abrange todos os componentes necessários para atender a demanda da iluminação. Posto isso, o bom desempenho de tal sistema está associado aos cuidados no início do projeto elétrico, por exemplo, de forma que envolva informações relevantes sobre luminárias e per�l de utilização, assim garantindo a e�ciência energética para indústrias. Fornos Elétricos e Estufas São equipamentos que consomem uma quantidade expressiva de energia durante o processo de aquecimento nas instalações industriais. Por mais que sejam consideradas máquinas e�cientes, algumas perdas signi�cativas costumam ser observadas no carregamento e transporte do material aquecido, além das operações de aquecimento e fusão. Ar-Condicionado e Ventilação O uso indevido do ar-condicionado é extremamente relevante na perda de energia elétrica. Sendo assim, utilizar nas faixas de temperaturas apropriadas para o ambiente e instalar cortinas de ar são algumas medidas importante para evitar o desperdício no dia a dia. Além disso, é válido ressaltar que, na operação de compressores e chilres, por exemplo, a utilização à plena carga é indicada, em vez duas ou mais máquinas com carga parcial. Sistema de Ar Comprimido 041 Vazamentos internos de compressores são frequentes, e isso acontece devido ao desgaste excessivo em anéis de segmento ou nas válvulas, o que consome mais energia e produz menores quantidades de ar que a capacidade nominal do próprio compressor. Além disso, no que diz respeito à distribuição e à utilização do gás, é importante veri�car se há perda de pressão entre os reservatórios e os pontos de uso dos �uídos. Esses são apenas alguns exemplos dentre as inúmeras ações para aprimorar a e�ciência do sistema de ar comprimido. Sistema de Refrigeração Manter o isolamento térmico das tubulações de líquido e gás é importante para evitar a troca de calor entre o meio interno com o externo, principalmente em câmaras frigorí�cas e chilres, a �m de reduzir o gasto indevido de energia nesse tipo de atividade. Bombeamento de Água É primordial que o conjunto motor-bomba presente no ambiente industrial seja adequado, ou seja, ter a altura manométrica e a vazão requeridas. Essa relação é muito importante, pois essas variáveis estão diretamente relacionadas entre si e consequentemente com a potência da bomba. Elevadores e Escadas Rolantes Nos horários de pico, não é necessário que todos os elevadores sejam utilizados simultaneamente e, além disso, controladores de tráfego são essenciais para evitar que dois elevadores sejam deslocados após uma chamada. Também é válido destacar a necessidade de evitar sobrecargas, de modo que não haja risco de uso desnecessário de energia e riscos para a estrutura. Fator de Potência (FP) Caracterizado como a medida de e�ciência de uma determinada instalação elétrica, o fator de potência mostra qual é a porcentagem da potência total que está sendo aproveitada no sistema elétrico. De acordo com a legislação brasileira, o FP mínimo admitido é 0,92, e assim, caso o fator do consumidor esteja menor, a concessionária da região �ca responsável por aplicar multas. Algumas maneiras de corrigir o fator de potência, ou a chamada energia reativa excedente, são: instalações de capacitores em pontos primordiais dos circuitos alimentadores. Dentre as principais causas de um Fator de Potência baixo, destacam-se: 042 Lâmpadas de descarga (�uorescentes, vapor de mercúrio e vapor de sódio) ao utilizar reatores de forma inadequada, ou seja, que são de baixo fator de potência; Transformadores que operam sem carga ou com carga muito baixa; Grande quantidade de motores de pequena potência Por isso, �ca claro que os projetos voltados para a E�ciência Energética para Indústrias tendem a aumentar gradativamente no Brasil, principalmente devido aos gastos crescentes com energia, que �ca mais cara a cada dia, ao mesmo tempo em que representa grande parte do valor de custo de um produto. Utilizar um projeto de E�ciência Energética para Indústrias é uma opção a qual pode oferecer um ótimo custo-benefício, otimizando os processos da indústria. O uso racional de energia, ou como é chamado E�ciência Energética, consiste em utilizar com e�ciência a energia e obter um resultado satisfatório. A E�ciência Energética é uma atividade que procura melhorar o uso das fontes de energia. Adaptado de: http://blog.safetycontrol.ind.br/controle/gerenciador-energia/ Acesse: Disponível aqui Leia este excelente estudo a �m de complementar o conteúdo desta aula: Tecnologias Inovadoras para Minimizar o Desprendimento de CO₂ nas Industriais. 043 http://www.do.ufgd.edu.br/gersonhomem/images/TAA/texto2.pdf 06 A Importância da Preservação dos Recursos Naturais 044 Preservar os recursos naturais é compromisso individual de cada um, entretanto, é preciso também o envolvimento das sociedades organizadas e dos governos para estabelecer regras e parâmetros para que todos possam se envolver na busca do objetivo comum de preservação dosrecursos naturais. Assim, no caso do Brasil, nossa Constituição determina, em seu artigo 225, o direito de todos os cidadãos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Garantir esse direito requer aspectos legais para tratar de diferentes tipos de UCs (Unidades de Conservação) a serem criadas conforme os objetivos e os tipos de recursos a serem protegidos. O Poder Público deve assegurar a efetividade desse direito e ser responsável por: I.preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II.preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e �scalizar as entidades dedicadas à pesquisa e à manipulação de material genético; III.de�nir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justi�quem sua proteção; IV.exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de signi�cativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V.controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI.promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII. proteger a fauna e a �ora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (BRASIL, 1988). 045 A Constituição ressalta ainda a importância de alguns biomas brasileiros especialmente ameaçados, explicitando que a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônios nacionais e que o uso dos recursos naturais presentes nessas áreas deverá ser regulado e gerenciado pelo Poder Público. Existe uma diferença entre os termos conservação e preservação. Enquanto a preservação considera a proteção integral da biodiversidade, sem que haja nenhuma interação ou interferência do homem no meio ambiente, a conservação consiste na proteção dos recursos naturais de forma sustentável, permitindo determinados usos, desde que seja garantido o acesso das futuras gerações a um meio ambiente de qualidade. A principal lei que trata da conservação e da preservação de espaços territoriais protegidos, conforme previsto na Constituição Federal (artigo 225, § 1o, inciso III), é a Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, também conhecida como Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC e regulamentada pelo Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002. Outro aspecto que envolve regulamentação e leis são os chamados acordos internacionais, em que grandes questões econômicas, políticas, sociais e ambientais que extrapolam os limites territoriais de um país são regulamentadas em tratados, protocolos e convenções internacionais. Nesses acordos entre países, são de�nidos critérios e procedimentos a serem seguidos por todas as nações que os assinam. Os países assumem o compromisso de respeitar e cumprir o que for determinado. As discussões realizadas na ECO-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio de Janeiro em junho de 1992, resultou em diversos acordos internacionais voltados para a questão ambiental. Para atender à necessidade de preservar e conservar a biodiversidade dos diversos biomas e ecossistemas espalhados pelos cincos continentes do planeta foi criado a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), convenção regulamentada no Brasil pelo Decreto Legislativo nº 2 de 1994 e que já conta com mais de 160 países signatários. Seus principais objetivos são a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos. 046 Fica clara a importância da preservação e conservação dos recursos naturais, e certamente envolve as ações do Gestor Ambiental principalmente nos temas que envolvem a Conservação e recuperação dos recursos naturais, como estabelece o item V do artigo 225: controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. Práticas para Conservação e Recuperação de Recursos Naturais. Método da Pegada Ecológica As atividades humanas consomem recursos e produzem resíduos, e como as populações crescem e aumentam o consumo global, é essencial medir a capacidade da natureza para atender a essas demandas. O conceito de pegada ecológica surgiu como uma das medidas mais importantes do mundo quanto à demanda humana sobre a natureza. Simpli�cando, a pegada ecológica avalia se o planeta é grande o su�ciente para que as exigências da humanidade sejam mantidas e estabelece que práticas de conservação sejam mais e�cientes e sustentáveis. A questão que deve �car clara para todos é que precisamos chegar a um acordo sobre a capacidade de suporte da Terra e como medir o impacto do consumo sobre os recursos do planeta. O canadense William Rees e o suíço Mathis Wackernagel, em 1996, publicaram um livro Nossa Pegada Ecológica, que delineou o conceito e que possibilitou identi�car a capacidade de suporte de qualquer espaço ocupado por seres humanos. 047 Pegada Ecológica é um indicador ambiental de caráter integrador do impacto que exerce certa comunidade humana – país, região ou cidade – sobre o seu entorno, considerando tanto os recursos necessários como os resíduos gerados para a manutenção do modelo produtivo e do consumo da comunidade. Trata-se da área de terreno necessária para produzir os recursos consumidos e assimilar os resíduos gerados por uma população determinada com um modo de vida especí�co, onde quer que se encontre essa área. Constitui uma ferramenta de contabilidade de recursos naturais para medir a sustentabilidade e que mostra quem está consumindo quais recursos e em quais quantidades. Ou seja, até que ponto estamos consumindo nossos recursos naturais mais rapidamente do que a sua capacidade de regeneração? Em linhas gerais, o método traça uma comparação entre o consumo humano e a capacidade da natureza de suportá-lo. O resultado dessa conta é o indicador do impacto ambiental que exercemos sobre o planeta. A �loso�a de cálculo da pegada ecológica leva em consideração os seguintes aspectos: Para produzir qualquer produto, independentemente do tipo de tecnologia utilizada, necessitamos de um �uxo de materiais e energia, produzidos em última instância por sistemas ecológicos. Necessitamos de sistemas ecológicos para reabsorver os resíduos gerados durante o processo de produção e o uso dos produtos �nais. Ocupamos espaço com infraestruturas, moradias, equipamentos, etc., reduzindo assim a superfície dos ecossistemas produtivos. Com o cálculo em mãos, é possível planejar o uso dos recursos naturais de forma mais consciente e menos predadora. A pegada ecológica é um instrumento útil na tomada de decisões, pois deixa clara a relação entre o comportamento humano e as 048 exigências ecológicas. A sua aplicação pode alcançar decisões estratégicas e políticas mais equitativas e justas. Através da medição das pegadas ecológicas, pode-se aprender a utilizar os recursos com maior cuidado e adotar ações pessoais e coletivas para reduzir os impactos. A análise da pegada ecológica compara a demanda humana sobre os recursos naturais com a capacidade do planeta para regenerar esses recursos e, assim, proporcionar os serviços necessários para garantir a nossa sobrevivência. Isso é feito através da avaliação da área biologicamente produtiva marinha e terrestre necessária para produzir os recursos que a população consome e absorver os resíduos correspondentes gerados, utilizando a tecnologia existente.Basicamente, uma pegada ecológica pode fornecer um meio de comparar o consumo humano em relação à capacidade do planeta de fornecer os produtos que serão consumidos. Essa análise pode ser usada para educar as pessoas sobre o excesso de consumo e a capacidade de suporte da Terra. Avaliar o consumo de um país, e medir se utilizam mais ou menos os recursos disponíveis em seu território. Esse tipo de análise também pode auxiliar a tomada de decisão no nível governamental. A biocapacidade pode ser comparada com a demanda da humanidade sobre a natureza: a nossa pegada ecológica. A pegada ecológica representa área produtiva necessária para fornecer à humanidade os recursos renováveis que utiliza e absorver seus resíduos. Essa área atualmente ocupada por infraestrutura humana também está incluída neste cálculo, uma vez que a terra urbana não está disponível para a regeneração dos recursos. CARBONO – Representa a extensão de áreas �orestais capaz de sequestrar emissões de CO₂ derivados da queima de combustíveis fósseis, excluindo-se a parcela absorvida pelos oceanos que provoca a acidi�cação. ÁREAS DE CULTIVO – Representa a extensão de áreas de cultivo usadas para a produção de alimentos e �bras para consumo humano, bem como para a produção de ração para o gado. PASTAGENS – Representa a extensão de áreas de pastagem utilizadas para a criação de gado de corte e leiteiro e para a produção de couro e produtos de lã. 049 FLORESTAS – Representa a extensão de áreas �orestais necessárias para o fornecimento de produtos madeireiros, celulose e lenha. ESTOQUES PESQUEIROS – Calculada a partir da estimativa de produção primária necessária para sustentar os peixes e mariscos capturados, com base em dados de captura relativos a espécies marinhas e de água doce. ÁREAS CONSTRUÍDAS – Representa a extensão de áreas cobertas por infraestrutura humana, inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e reservatórios para a geração de energia. Acesse: Disponível aqui Entenda o processo de fabricação de pasta dental. Portanto, o Gestor Ambiental possui vários caminhos a trilhar para conservar, proteger e recuperar os recursos naturais. E não esquecer da importância dessas ações no sentido da sustentabilidade ambiental do planeta e que garantirão às gerações futuras a sobrevivência dos ecossistemas da Terra. 050 https://youtu.be/JhbodmU-10s Fonte: Disponível aqui Analisando o vídeo de fabricação de pasta dental, identi�que elementos, produtos que são extraídos da natureza e que contenham aspectos de conservação ambiental: controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. 051 https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/giria-e-jargao-a-lingua-mudaconforme-situacao.htm 07 O Uso dos Recursos Renováveis e Esgotáveis 052 Várias práticas permitem o uso dos recursos renováveis e esgotáveis que são possíveis de serem estudadas, pesquisadas e aplicadas atualmente pelo Gestor Ambiental para atender às questões de sustentabilidade. A principal delas refere-se à conservação e geração de energia. Há muitas fontes de energia renováveis consideradas ambientalmente amigáveis e que aproveitam os processos naturais. Essas fontes fornecem uma alternativa “mais limpa” de energia e ajudam a anular os efeitos de certas formas de poluição. Todas essas técnicas de geração de energia podem ser descritas como renováveis, uma vez que não estão esgotando nenhum recurso para criar a energia. Embora existam muitos projetos de produção de energia renovável em grande escala, tecnologias renováveis também são adequadas para pequenas aplicações, às vezes em áreas rurais e remotas, onde a energia é crucial para o desenvolvimento humano. Podemos indicar algumas delas em plena aplicação e desenvolvimento: Energia solar A energia solar utiliza o calor irradiado pelo sol para: Aquecimento e iluminação de casas e outros edifícios Geração de eletricidade para uso doméstico, comercial e �ns industriais. A energia solar fotovoltaica é o aproveitamento da energia do sol para produzir eletricidade. É uma das fontes de energia que mais cresce em todo o mundo, e as novas tecnologias estão se desenvolvendo em ritmo acelerado. As células solares são cada vez mais e�cientes, transportáveis com facilidade e mais �exíveis, permitindo uma fácil instalação. Tem sido utilizada, principalmente, para pequenas e médias aplicações, desde a calculadora alimentada com uma única célula solar, até casas fora da rede normal, alimentadas por um conjunto de placas solares. As instalações solares, nos últimos anos, têm se expandido nas áreas residenciais, com os governos oferecendo programas de incentivo para a produção de energia verde como opção economicamente viável. 053 Fonte: Disponível aqui Assista a um vídeo explicativo sobre energia fotovoltaica. Energia Eólica Turbinas eólicas são colocadas em áreas de vento intenso para gerar eletricidade a partir da energia do vento e realimentar a rede elétrica principal. A energia eólica é a conversão de energia dos ventos por turbinas num formato útil gerando eletricidade. Parques eólicos de grande escala são normalmente conectados à rede de transmissão de energia elétrica local com pequenas turbinas usadas para fornecer energia elétrica para áreas isoladas. Unidades residenciais estão utilizando esse meio e são capazes de alimentar aparelhos de grandes dimensões para casas inteiras, dependendo do tamanho. Os parques eólicos instalados em áreas de terra ou de pastagem agrícola têm um dos menores impactos ambientais de todas as fontes de energia. A energia eólica tem sido historicamente usada diretamente para impulsionar barcos a vela ou convertida em energia mecânica para bombeamento de água ou moagem de grãos, mas o principal aplicativo da energia do vento hoje é a geração de eletricidade. 054 https://youtu.be/S7XuLW1QZew Fonte: Disponível aqui Assista a um vídeo com informações sobre o funcionamento da geração de energia eólica. Energia geotérmica A energia geotérmica é uma forma e�ciente de extrair a energia renovável a partir da terra por meio de processos naturais, o que pode ser realizado em pequena escala para fornecer calor para uma unidade residencial (uma bomba de calor geotérmica), ou em grande escala para a produção de energia em uma central de energia geotérmica. Esse tipo de energia tem sido usado para aquecimento e banho desde os tempos romanos antigos, mas agora é mais conhecida para a geração de eletricidade. A energia geotérmica é rentável, con�ável e ambientalmente amigável, mas está geogra�camente limitada a determinadas áreas próximas onde ocorrem fenômenos geotérmicos. O maior grupo de usinas de energia geotérmica do mundo está localizado em um campo na Califórnia, Estados Unidos, onde a energia é gerada pelos gêiseres, que são fontes de água quente que jorram do solo. Desde 2004, cinco países (El Salvador, Quênia, Filipinas, Islândia e Costa Rica) geram mais de 15% de sua eletricidade a partir de fontes geotérmicas. A energia geotérmica não requer nenhum combustível é, portanto, imune a �utuações no custo de combustível, mas os custos de capital tendem a ser elevados. A perfuração é responsável pela maior parte dos custos das plantas elétricas de base geotérmica, e a exploração implica riscos �nanceiros muito elevados. 055 https://youtu.be/6Fc3V0-ZA7k Uma usina geotérmica de grande porte pode alimentar cidades inteiras, enquanto usinas menores podem fornecer eletricidade a aldeias rurais ou calor para casas individuais. Fonte: Disponível aqui O vídeo explica o princípio de funcionamento da energia geotérmica e dá detalhes de reservas dessa energia na América do Sul (Chile). Energia de Biomassa O material biológico, incluindo plantas e animais, é usado para: a) Produzir combustível, �bras, produtos químicos e calor. b) Gerar eletricidade para a produção de combustíveis de biomassa. Os resíduos biodegradáveis podem ser queimados para
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