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PRÁTICAS INCLUSIVAS EM EDUCAÇÃO FISICA
Daniela Heinrich Kopsch
Eduarda dos Santos
Tutor: Rafael Francisco Ramos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física (LEF0251)
02/12/2018
Resumo
 
 Tendo como tema central Atividades Inclusivas na Educação Física Escolar, apresentamos como objetivo de estudo a importância e os desafios da inclusão, no contexto de um ensino regular, onde pessoas com necessidades educativas especiais estão inseridas. Inicialmente refletimos sobre a questão da deficiência, seus tipos, suas características e possibilidades. Afirmamos que não basta apenas incluir esse aluno, mas sim fazer com que ele faça parte desse meio. Ressaltamos que, para isso se tornar realidade é necessário o profissional ligados a escola regular, inclusive o profissional de Educação Física busque conhecimentos, adaptando as atividades de acordo com a necessidade de cada aluno.
1 Introdução
Existem muitas discussões sobre a importância da inclusão e integração do aluno com necessidades educativas especiais, no âmbito da escola regular e nas aulas de Educação Física. Hoje no contexto social em que vivemos as pessoas com necessidades educativas especiais, são considerados incapazes e ineficientes.
	
Olhando em um novo paradigma, a pessoa com necessidades educativas especiais tem que ser vista e aceita pelas suas possibilidades e não pelas suas incapacidades. Depois da família a escola é o espaço fundamental para o processo de socialização da criança. No caso específico da Educação Física é necessário que os profissionais envolvidos com a Educação Física adaptada produzam conhecimentos que tragam contribuições para modificar o contexto social que vive as pessoas com deficiência. 
Para Carmo (2002), cada vez menos pessoas estão sendo envolvidas nas aulas de Educação Física, isto é, tendo oportunidades somente aqueles que são mais aptos, os melhores e os mais próximos do mundo dos iguais.
2 DESENVOLVIMENTO
Pensar sobre as possibilidades do corpo é refletir sobre o ser humano e sua condição de se comunicar por meio do movimento, expressão, gestos, da fala, do olhar, do toque, é tratar de todas as posses que ele nos oferece. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).
 Para Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) o que diferencia os seres humanos dos outros seres que habitam este planeta é o fato de termos um corpo com tantas possibilidades. Pensar, sentir, agir, criar, dialogar, relacionar-se e entre tantas outras particularidades, sendo capaz de se adaptar as mais diversas situações da vida.
 Meneghetti (2004, p. 105 apud GAIO e PORTO in MARCO, 2006 p. 11), refletindo sobre a constituição do ser humano diz: "o corpo é o todo. É no corpo que somos o que somos. É nele que nossa individualidade se apresenta e, ao mesmo tempo, é na sua integralidade que nos apresentamos inteiro".
Esses corpos deficientes apresentam ausência de membros, olhos e ouvidos com funcionalidade baixa, medulas lesionadas, capacidade intelectual bem pequena. São corpos que nasceram ou adquiriram incapacidades para andar, falar, ouvir, enxergar e raciocinar. Deve ser foco da nossa atenção não somente discutir sobre esses corpos, mas como melhor entendê-los e atendê-los. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).
 Acredita-se que ser um corpo deficiente em um novo paradigma é ser visto, aceito admirado e aplaudido pelas suas possibilidades e não pelas suas ausências e incapacidades. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).
 Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) nos traz a ideia de que as diferenças devem ser encaradas hoje como positivas e de fundamental importância na construção da identidade social dos seres humanos, pois contribui para uma vida de respeito, aceitação, acolhimento, companheirismo e reconhecimento.
Zacharias (2007) diz que, existem vários tipos de deficiência, abaixo temos o modelo clínico combinado ao educacional:
Intelectuais: Superdotados; deficientes mentais: educáveis, treináveis, dependentes. 
Desvios físicos: Deficientes físicos não sensoriais; deficientes físicos sensoriais: deficientes auditivos, deficientes visuais. 
Psicossociais: Alunos com distúrbios emocionais, alunos com desajustes sociais. 
Deficiência múltipla: Alunos com mais de um tipo de desvio.
Stainback (1999, p. 404) relata sobre o benefício da inclusão dizendo:
A sala de aula que consegue adaptar-se às necessidades óbvias de um aluno invariavelmente beneficia pessoas cujas necessidades não são tão óbvias. Se não houver outra utilidade, adaptar as escolas e as turmas para incluir todos significa dizer, implicitamente, "a escola pertence a todos". Qualquer cultura que diga "você é importante" aumenta a probabilidade de seus membros serem capazes de dizer o mesmo uns para os outros e para si mesmos.
 Afirmando a citação acima Jover (1999) diz que segundo relatório da ONU, todo mundo se beneficia com a educação inclusiva. Para os estudantes com deficiência, eles aprendem a gostar da diversidade, adquirem experiência direta com a variedade das capacidades humanas, se tornam pessoas mais preparadas para a vida adulta em uma sociedade diversificada. 
Já o estudante sem deficiência tem acesso a uma série de ideias bem mais amplas de papéis sociais, perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente, são melhores preparados para a vida adulta porque desde cedo assimilam que as pessoas são diferentes, e que essas diferenças são enriquecedoras para o ser humano.
3 MATERIAL E MÉTODO
 Segue abaixo propostas de atividades inclusivas e simulações de algumas deficiências. Muitas destas atividades são aplicadas para crianças consideradas normais, que foram adaptadas para incluir o aluno com necessidades educativas especiais nas aulas de Educação Física.
3.1 Deficiência Física
 Passa 10
Número de participantes: livre 
Material: coletes coloridos, 1 bola. 
Descrição do Jogo: Todos os alunos deverão estar sentados na quadra, independentemente de ter ou não comprometimento motor. A turma deverá se dividir em dois grupos, onde cada grupo deverá usar coletes de cores diferentes para se distinguir melhor. A delimitação do espaço será de acordo com o número de participantes. O grupo que tiver com a posse de bola deverá tentar realizar 10 passes jogando com as mãos, conseguindo, marcará ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, interceptada pelo grupo adversário, a contagem será zerada. Vence o grupo que fizer mais pontos. O tempo do jogo será determinado pelo professor. 
Adaptação: Se houver um cadeirante, o grupo adversário deverá ter um participante de sua equipe sentado em uma cadeira. Caso tenha mais de um cadeirante, o número de participantes em cadeiras deverá ser aumentado. No decorrer do jogo, todos os alunos deverão ficar pelo menos uma vez sentados na cadeira. 
Variação: O professor poderá aumentar ou diminuir o espaço do jogo e o número de passes para realizar um ponto.
 Pega ajuda com passes
Número de participantes: livre 
Material: 1 bola 
Descrição do jogo: Um dos alunos será designado a ser o pegador, os demais serão os fugitivos, todos deverão estar sentados de forma dispersa pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos não poderão se levantar, deverá se locomover sentados. O pegador terá uma bola na mão, onde tentará arremessar nos colegas. Aquele que for atingido pela bola passará a ser pegador, aumentando o número de caçadores.
3.2 Surdos
Pegue o rabo
Número de participantes: Livre 
Material sugestivo: jornal (ou material da escolha do professor). 
Descrição do jogo: A turma será dividida em duas equipes, tendo o mesmo número de participantes. Cada participante receberá um jornal, que deverá ser preso na roupa próximo da cintura, que simbolizará o "rabo". O objetivo de cada equipe é roubar o "rabo" dos participantes da equipe adversária. Vence a equipe que conseguir roubar todos os rabos da equipe adversária primeiro.
Jogo dos Cartões
Números de participantes: livre. 
Material: Cartões coloridos e bola. 
Descrição do jogo: Os alunos ficarão em círculo passando a bola atendo aos cartões queserão mostrados pelo professor. Estes cartões terão códigos previamente combinados: Amarelo significa o arremesso da bola para qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola e passá-la; o Azul significa arremesso da bola para um menino; o cartão rosa indica posse de bola para uma menina. 
Adaptação: Pode-se também utilizar outros cartões com outros códigos. Por exemplo, verde para mudar o sentido da bola.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Através desta pesquisa bibliográfica podemos concluir que nem todas as escolas estão em qualidades de receber os alunos com deficiência e, um dos motivos, é exatamente porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades desses alunos, e os escolares que não têm deficiência não recebem informações acerca de seus colegas com deficiência.
É necessário que haja uma preparação de todos os profissionais da escola regular, para receber o aluno com necessidades educativas especiais. Já o professor de Educação Física deverá estar sempre atento às mudanças, que deverão ser feitas, para melhor atender aos alunos com necessidades educativas especiais, evitando que eles sejam isolados de seus colegas e das atividades propostas pelo professor.
Não é necessário um conteúdo diferente para trabalhar a inclusão em sala de aula, o professor pode trabalhar atividades que são usadas no dia-a-dia da Educação Física Escolar. Mas é necessária que essas atividades sejam adaptadas à realidade de todos os alunos, sejam eles com necessidades educativas especiais ou não.
5 REFERÊNCIAS 
GAIO, ROBERTO; PORTO, ELINE in MARCO, ADEMIR De et al. Educação Física: cultura e sociedade. Cap. Educação física e pedagogia do movimento: possibilidades do corpo em diálogo com as diferenças. Campinas, SP: Papirus, 2006.
CARMO, APOLÔNIO ABADIO DO. Inclusão Escolar e a Educação Física: que movimentos
STAINBACK, SUSAN, WILLIAN STAINBACK. Inclusão: Um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: ARTIMED, 1999. 451p.
JOVER, ANA. Inclusão: qualidade para todos. Revista Nova escola. São Paulo, Editora COC, ano XIV, nº 123, junho/1999.
ZACHARIAS, VERA LÚCIA CAMARA. A Educação Pré-Escolar para Crianças com Necessidades	Especiais. http://www.centrorefeducacional.com.br/edunespc.html

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