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Anatomia do olho

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O olho é um órgão altamente receptor altamente especializado do 
sistema nervoso. Tem forma basicamente esférica e mede, no 
seu diâmetro anteroposterior, aproximadamente 24 mm. 
Os principais componentes da visão são: os olhos, o mecanismo 
encefálico para interpretação dos sinais visuais e o mecanismo 
encefálico para o controle das funções motoras dos olhos. 
 
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS 
Essas estruturas são: pálpebras, cílios, sobrancelhas, aparelho 
lacrimal e os músculos extrínsecos do bulbo do olho. 
 
Pálpebras: 
× Cobrem os olhos durante o sono; 
× Protegem os olhos da luz excessiva e de objetos estranhos; 
× Espalham as secreções lubrificantes pelo bulbo do olho; 
× PÁLPEBRA SUPERIOR – mais móvel do que a inferior e 
contém em sua região superior o músculo levantador da 
pálpebra superior. 
× Espaço entre as pálpebras superior e inferior e que expõe o 
bulbo do olho se chama FISSURA PALPEBRAL. 
× Seus ângulos são conhecidos como COMISSURA LATERAL, 
mais estreita e próxima ao temporal, e COMISSURA MEDIAL, 
mais larga e próxima ao osso nasal. 
× Na comissura medial, encontra-se uma elevação pequena e 
avermelhada, a CARÚNCULA LACRIMAL, que contém glândulas 
sebáceas e sudoríparas. 
× TARSO = prega espessa de tecido conjuntivo que dá forma e 
sustentação às pálpebras. Em cada tarso encontra-se uma 
fileira de glândulas sebáceas alongadas modificadas, 
conhecidas como GLÂNDULAS TARSAIS ou glândulas de 
meibomio, que secretam um líquido que ajuda a manter as 
pálpebras aderidas uma à outra. 
× Infecção nas glândulas tarsais: tumor ou cisto na pálpebra 
chamado calázio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÍLIOS E SOBRANCELHAS: 
× Protegem o olho de poeiras suspensas no ar (cílios) e 
impedem que o suor da testa entre nos olhos (sobrancelhas). 
× Glândulas sebáceas na base dos folículos pilosos dos cílios, 
chamadas de GLÂNDULAS CILIARES SEBÁCEAS, liberam um 
líquido lubrificante para os folículos. 
× Infecção nas glândulas ciliares sebáceas: em geral, é causada 
por bactéria, causa um inchaço doloroso e repleto de pus 
chamado terçol. 
 
APARELHO LACRIMAL: 
Grupo de estruturas que produzem e drenam o líquido lacrima ou 
as lágrimas em um processo chamado LACRIMAÇÃO. 
× As glândulas lacrimais secretam o líquido lacrimal, que é 
drenado em 6 a 12 ductos excretores, que removem as 
lágrimas para a superfície da conjuntiva da pálpebra superior. 
× A partir disso, as lágrimas passam medialmente sobre a face 
anterior do bulbo do olho e entram em duas aberturas 
pequenas chamadas PONTOS LACRIMAIS. 
× As lágrimas passam em dois ductos, os CANALÍCULOS 
LACRIMAIS SUPERIOR E INFERIOR, que levam para o SACO 
LACRIMAL (dentro da fossa lacrimal) e então, para o ducto 
LACRIMONASAL. Esse ducto, conduz o líquido lacrimal para a 
cavidade nasal inferiormente à concha nasal inferior, onde ele 
se mistura com o muco. 
× As glândulas lacrimais são inervadas por fibras 
parassimpáticas dos nervos faciais (VII). 
× Infecção nos sacos lacrimais: dacriocistite, causada 
geralmente por infecção bacteriana e resulta no bloqueio dos 
ductos lacrimonasais. 
× Líquido lacrimal = solução aquosa, contém sais, um pouco de 
muco e lisozima, enzima bactericida e protetora. Esse líquido 
protege, limpa, lubrifica e umedece o bulbo do olho. 
× Após ser secretado pela glândula lacrimal, o líquido lacrimal é 
espalhado medialmente pela superfície do bulbo do olho pelo 
ato de piscar. 
× Cada glândula produz cerca de 1 ml de líquido lacrimal por dia. 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO OLHO 
https://www.youtube.com/watch?v=tIZj_WmbjGQ 
 
*Em resposta a um estímulo parassimpático, as glândulas 
lacrimais produzem líquido lacrimal excessivo que pode 
transbordar pelos limites das pálpebras e, até mesmo, preencher 
a cavidade nasal com líquido. É assim que o choro produz a coriza. 
 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO BULBO DO OLHO: 
× Os olhos se encontram em depressões ósseas do crânio 
chamadas de ÓRBITAS. 
× Os músculos extrínsecos do bulbo do olho se estendem das 
paredes da órbita até a esclera ocular e são circundados na 
órbita por volume significativo de gordura do corpo adiposo da 
órbita. 
× Esses músculos são capazes de mover os olhos em quase 
todas as direções. 
São seis os músculos responsáveis por mover cada olho: 
1. Reto superior 
2. Reto inferior 
3. Reto lateral 
4. Reto medial 
5. Oblíquo superior 
6. Oblíquo inferior 
 
× Eles são inervados pelos nervos óculomotor (III), troclear (IV), 
ou abducente (VI). Em geral, as unidades motoras desses 
músculos são pequenas. 
× Alguns neurônios motores inervam apenas duas ou três 
fibras musculares – menos do que qualquer outra parte do 
corpo, exceto a laringe. Essas pequenas unidades motoras, 
permitem o movimento suave, preciso e rápido dos olhos. 
× Os músculos extrínsecos do bulbo do olho movem o bulbo do 
olho lateralmente, medialmente, superiormente e 
inferiormente. 
× Por exemplo, olhar para a direita requer a contração 
simultânea do músculo reto lateral direito e do músculo reto 
medial esquerdo do bulbo do olho e o relaxamento dos 
músculos reto lateral esquerdo e reto medial direito. 
× Os músculos oblíquos preservam a estabilidade rotacional do 
bulbo do olho. 
× Circuitos neurais no tronco encefálico e no cerebelo 
coordenam e sincronizam os movimentos dos olhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=tIZj_WmbjGQ
BULBO DO OLHO 
Apresenta três túnicas: 
1. Túnica fibrosa (camada externa): formada pela esclera e córnea, 
garante formato e resistência. 
 
ESCLERA: parte opaca resistente, mais posterior e avascular. 
Nela se inserem os músculos extraoculares e é a passagem de 
elementos vasculonervosos; 
 
Córnea: parte transparente, mais anterior, altamente 
vascularizada, sensível ao toque, sua nutrição é feita pelo humor 
aquoso e líquido lacrimal. Apresenta tecido conjuntivo. 
É o mais importante meio refrativo do olho, caracterizando-se 
pelo seu alto grau de transparência. 
*Limbo da córnea: ângulo formado pela intersecção das 
curvaturas da esclera e da córnea na junção corneoescleral. 
 
2. Túnica vascular (camada intermediária - úvea): formada pela 
coroide, corpo ciliar e íris. 
COROIDE: tecido vascular pigmentado que se localiza entre a retina 
e a esclera, sendo sua função mais importante, a de suprimento 
sanguíneo, especialmente para a retina. Responsável pelo reflexo 
do olho vermelho. 
 
Corpo ciliar: une a coroide à circunferência da íris, local de fixação 
da lente. Formado por epitélio ciliar e pelo músculo ciliar. O epitélio 
ciliar produz o humor aquoso. O músculo ciliar é um músculo liso, 
tendo importante papel na acomodação (permite focar para 
perto e para longe – controla o foco da lente). 
*Processos ciliares secretam humor aquoso. 
 
ÍRIS: componente mais anterior da úvea e forma o diafragma 
pupilar do olho. A dilatação da pupila (midríase) ocorre por 
estimulação do músculo dilatador da pupila, que tem inervação 
simpática. A contrição (miose) ocorre por ação do músculo 
esfíncter da pupila que tem inervação parassimpática carreada 
pelo nervo oculomotor. 
 
3. TÚNICA INTERNA (CAMADA INTERNA): formada pela retina, que tem 
partes ópticas e não visuais. 
Retina: tecido fino, delicado e transparente, derivado do 
neuroectoderma. Sua função é transformar a luz em impulsos 
nervosos. As células respondem aos estímulos visuais através de 
reações fotoquímicas. 
É formada por 10 camadas quando avaliada pela microscopia 
óptica. A luz deve atravessar essas camadas até atingir os 
fotorreceptores (cones e bastonetes). 
 
Cones: funcionam melhor com luz intensa e são responsáveis pela 
visão central e pela visão de cores. 
Bastonetes: são mais sensíveis à luz e funcionam melhor com 
baixa luminosidade. 
 
Na área central da retina, os cones são mais numerosos que os 
bastonetes. Na fóvea, área responsável pela máxima acuidade 
visual, somente os cones estão presentes.Os vasos da retina são derivados da artéria e da veia central da 
retina. Após penetrar na retina, próximo ao disco óptico, a 
artéria perde sua lâmina elástica interna e sua camada muscular, 
transformando-se em arteríola. Entre a arteríola e a vênula, há 
uma rica rede capilar. Na região da fóvea não há vasos capilares 
e sua nutrição faz-se inteiramente através da coroide. 
As camadas internas da retina se nutrem a partir dos vasos 
retinianos. Os vasos nascidos da artéria central da retina vão se 
dicotomizando até se deterem na retina periférica, 
aproximadamente 1 mm adiante da ora serrata. A este nível 
podem aparecer anastomoses capilares. As camadas externas se 
nutrem a partir da artéria coriocapilar. 
Câmara anterior: limita-se anteriormente pela face posterior da 
córnea, ou seja, pelo endotélio corneano, e, posteriormente, pela 
face anterior da íris e parte do cristalino que corresponde ao 
orifício pupilar. O seio iridocorneano ou seio camerular é a parte 
mais periférica da câmara anterior. 
*Espaço entre a córnea anteriormente e a íris/pupila 
posteriormente. 
 
Câmara posterior: limita-se anteriormente pela face posterior da 
íris, posteriormente pelo cristalino e para fora do ligamento 
suspensor da lente. 
*Entre a íris/pupila anteriormente e a lente e o corpo ciliar 
posteriormente. 
 
Humor aquoso: preenche as câmaras anterior e posterior do olho. 
Sua formação ocorre no epitélio do corpo ciliar por processo 
passivo (difusão, osmose, diálise e ultrafiltração) e ativo 
(transporte ativo). 
As principais funções do humor aquoso são: óptica, estática, 
dinâmica, trófica, amortizadora e protetora. 
 
Lente: posteriormente à íris e anteriormente ao humor vítreo, 
biconvexa e transparente. Focalização fina de objetos próximos 
ou distantes da retina. Espessura da lente aumenta com a idade, 
limitando a acomodação (processo ativo de modificação do 
formato da lente para visão de perto) depois dos 40 anos de 
idade. 
 
Humor vítreo: substância gelatinosa transparente, posterior à 
lente, dá passagem à luz, mantém a retina no lugar e sustenta a 
lente.

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